Daniel Cardoso, diretor executivo de markerting da Telefônica | Vivo, relata as novidades do Mobile World Congress 2012, direto de Barcelona (*)
Fevereiro tem Carnaval – e também tem Barcelona. É tempo da peregrinação anual da indústria ao Mobile World Congress. Em uma demonstração da relevância dos temas de conexão e mobilidade, a cidade é tomada por mais de 60 mil participantes de todas as partes do mundo - e, cada vez mais, de diferentes setores: de fabricantes e operadores a desenvolvedores de apps e montadoras de carros. Aqui, entre reuniões, palestras, demonstrações e mais reuniões, vemos a cada ano
modas que são
passageiras e tendências que vão
revolucionar a indústria. E o que
salta aos olhos é que estaremos cada vez mais conectados, com a
capacidade de fazer coisas que nem imaginávamos antes.
No meio da
sopa de letrinhas do MWC, HSPA+, 4G, LTE, M2M, etc. e tal, dá para ver
que temos tecnologia para conexões cada vez mais rápidas - e não só
para telefones que estão cada vez mais poderosos, como também para
tablets, câmeras, carros e todos os outros devices que podem funcionar
de uma forma muito mais interligada. Começamos a ver a criação de uma
"internet das coisas", que vai nos permitir solucionar melhor nossos
problemas do dia a dia, tomar conta de casa remotamente, usar energia de
forma mais eficiente e até mesmo evitar o trânsito das grandes cidades
(essa eu quero ver!).
E os telefones? Estão cada vez mais
"smart". Com processadores poderosos, telas fantásticas, cheios de
recursos e aplicativos para tudo, acabam se tornando a nossa identidade
digital: consolidam todas as nossas redes sociais, levam (ou acessam na
nuvem) nossa música e vídeos, fazem pagamentos e alguns até funcionam
como bafômetro! Com tudo isso, o maior problema hoje é conseguir que as
baterias durem o suficiente. A boa notícia é que estes novos celulares
também prometem menor consumo de energia e até recarregar as baterias de
forma mais rápida
E como o nome do jogo cada vez mais é o
ecossistema, vemos os aparelhos mais integrados não só com os nossos
computadores e redes sociais, como também com a nossa TV, o que pode
mudar a forma como consumimos e interagimos com a mídia. Além disso,
trazem cada vez mais ferramentas de produção de conteúdo, com câmeras
poderosas e capacidades de edição de foto e vídeo. Esta combinação entre
“conexão em todo lugar” com “smartphones poderosos” tem o potencial de
mudar o próprio modelo de fazer negócios. Muitos novos players estão
dispostos a dar seu serviço de graça, confiando em receitas de
publicidade. Com tanta gente oferecendo, surgem muitas novas opções de
inovar e interagir com os clientes.
Talvez o melhor resumo seja a
evolução das mensagens dadas por Eric Schmidt, chefão do Google, nos
últimos três anos: se, na sua primeira vez em Barcelona, ele falava de
"mobile first" e no ano passado dizia "mobile only", este ano reforçou a
ideia de levar o poder dos smartphones a todos os móveis. E esta é a
grande oportunidade que temos: estarmos próximos dos nossos clientes
para entender como tiramos essas tecnologias e capacidades dos
laboratórios e oferecemos em produtos e serviços de qualidade.
E
agora, com todas essas novidades na bagagem, é hora de fazer as malas e
voltar. Temos muito o que fazer para continuar construindo esse mundo
novo.
(*) Daniel Cardoso é diretor executivo de Marketing
da Telefônica | Vivo e escreveu este artigo sobre o maior evento de
telefonia móvel do mundo a pedido do Meio & Mensagem. O Mobile World
Congress 2012 aconteceu entre os dias 27/02 e 01/03 em Barcelona,
Espanha.
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