quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Uso da capacidade na indústria atinge 82,2%, aponta CNI

Após cinco meses seguidos de redução, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou em outubro para 82,2%, depois de ter chegado a 82% em setembro, de acordo com os Indicadores Industriais divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com o resultado, segundo a CNI, o uso da capacidade retornou a um patamar similar ao de março deste ano. Na comparação com outubro de 2009, a UCI aumentou 1,4 ponto porcentual.


Depois de três meses seguidos de crescimento, no entanto, o faturamento real (descontada a inflação) na indústria recuou 0,7% em outubro, na comparação com setembro deste ano, com dados dessazonalizados. Ainda assim, na comparação com outubro do ano passado, as vendas da indústria no período foram 4,7% superiores. Após ajuste nos meses anteriores, as horas trabalhadas na produção, em outubro, ficaram praticamente estáveis em relação ao mês anterior, com crescimento de 0,1%. Em relação a outubro de 2009, a expansão do indicador é de 4,7%.


Da mesma forma, o emprego industrial se manteve estável em outubro, na comparação com setembro. Como esse indicador não apresenta queda há 16 meses, o crescimento acumulado em relação a outubro do ano passado é de 6,5%. Além disso, como essa variável ficou estável no mês, o crescimento de 4,5% da massa salarial real, em outubro ante setembro (dados originais)está diretamente ligado ao rendimento médio dos trabalhadores, que cresceu 4,4% no mês. Em relação a outubro do ano passado, a massa salarial real apresenta aumento de 10%,
 
Da Agência Estado

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como usar as redes?

Uma estratégia inteligente para conquistar quem frequenta mídias sociais passa pela identificação precisa dos formadores de opinião

Nas redes sociais, tempo também é dinheiro. Como fazer para que o conteúdo da empresa seja comentado e permaneça em alta? Cofundador do Social Media Club, membro do Media 2.0 Workgroup e autor do livro Engage (Engaje-se), Brian Solis afirma ser preciso conhecer as "redes-nicho", as minirredes dentro das principais.

Qual o primeiro passo para quem pretende lidar com redes sociais?


Primeiro, você precisa identificar a linguagem utilizada em todas as áreas da empresa, do marketing ao atendimento ao cliente. É preciso representar a sua marca no universo virtual de um jeito que o usuário a reconheça da mesma forma que a conhece no mundo real.


Contexto é mais importante que conteúdo?


A atenção das pessoas hoje é focada. Elas se conectam baseadas nos interesses em comum. A socialização não se dá apenas com conhecidos, mas com quem elas querem conhecer. Nesse processo, várias redes de assuntos em comum se formam. Um conteúdo não fará efeito se não for importante para um grupo específico. O contexto de cada um desses grupos dentro de sua rede social é o que dará forma ao conteúdo oferecido por uma empresa.


Qual a importância do mapeamento das "redes-nicho"?


É importante para entender e descobrir quem defende seu mercado e como a informação se propaga. O mapeamento também o ajuda a descobrir quem são as pessoas mais importantes desses grupos.


Como identificar essas pessoas influentes?


Existem sites como o Kloud Score, que analisa a influência e o alcance das pessoas no Twitter. Outra forma de localizar essas pessoas por interesse é fazer pesquisas simples, por palavras-chave, e descobrir o que elas procuram, quais seus interesses. Eu uso o Google Ad Words para encontrar as palavras mais pesquisadas e os sinônimos. A partir disso, pesquiso quem realmente está falando, comentando e influenciando pessoas em cada assunto.


Qual a maior dificuldade das empresas?


Muitas fazem esse tipo de engajamento apenas uma vez e não dão continuidade ao trabalho. As empresas identificam pessoas influentes, as presenteiam de alguma forma, mas depois as abandonam. Essa estratégia foi usada pela Starbucks, sem sucesso. Os usuários acabam se tornando embaixadores temporários da marca. Mas você tem de se colocar no lugar dele e se perguntar: "O que você tem feito por mim ultimamente?".


Como manter o relacionamento?

Não há resposta exata. Os resultados são diferentes em cada empresa. Você precisa fazer testes com cada interação, medir o sucesso em cada uma.


O que o sr. chama de "caráter de residência" nas redes sociais?


Essa é a habilidade de manter algo vivo na rede, que seja comentado ou visto. Isso é crítico. Você precisa pensar em todas as formas de manter seu conteúdo vivo. "Residence design" é novo para o mundo da web, mas não para quem já trabalhou no mercado do boca a boca. Esse é o trabalho deles, descobrir como fazer as pessoas continuarem falando sobre algo.


Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por Rafael Farias Teixeira

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Locadoras do Brasil todas reunidas em um único lugar

Em 26 e 27 de novembro, a ALEC realizará o ALUGAR BRASIL e a FELOC 2010 reunindo no Quality Resort & Convention Center, em frente ao Hopi Hari, mais de 250 locadoras de equipamentos para construção civil de todo o Brasil.

Muitas palestras, workshop e exposição de mais de 26 fabricantes de equipamentos e prestadores de serviços para o segmento.

Vale a pena acessar www.alugarbrasil.com.br

Indústrias estimam crescimento de vendas para novembro

Para o ano todo de 2010, 82% das empresas pesquisadas têm perspectiva de crescimento e 10% de estabilidade


Sondagem conjuntural da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) aponta que 73% das empresas pesquisadas estão projetando crescimento de vendas e encomendas para este mês de novembro em relação a novembro/2009, período em que o setor sofria com a crise econômica. No comparativo com outubro deste ano, o percentual de incremento cai para 45%. Para o ano todo de 2010, 82% das empresas pesquisadas têm perspectiva de crescimento e 10% de estabilidade. E, para 2011, as perspectivas são favoráveis: 79% das empresas indicam crescimento e 21%, estabilidade.


Fonte: Revista P&S
24/11/10

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dicas para não desperdiçar tempo com as redes sociais, sem deixar de usá-las

Acabamos de sair de uma oficina com Sérgio Ludke, editor da Época Online, sobre mídias e redes sociais. Sérgio abordou diversos canais como Facebook, Orkut, Twitter, Fousquare e You Tube e apontou inúmeras possibilidades, recursos e formas de interação que essas redes oferecem para o usuário. Admito que saí da oficina bastante impressionada, apesar de ser usuária de diversas dessas redes, não conheço e não utilizo boa parte dos recursos disponíveis. Além de tudo que aprendi admito, também, que saí da oficina e rapidamente me cadastrei no Foursquare.


Descartar ou proibir o uso das redes e mídias sociais em ambientes de trabalho pode ser um grande erro, a percepção de que interagir por meio desses canais é somente uma questão de diversão já foi descartada, na opinião de Christian Barbosa, consultor especialista em administração de tempo e produtividade “o acesso às redes sociais em uma empresa deve ser proibido apenas se a empresa revista os funcionários e proíbe a entrada de celular. Caso contrário, tem de estar liberado! Rede social é parte da vida e do tempo de todo mundo, ajuda a impulsionar muitos negócios, gera networking, contrata pessoas, busca informações, ajuda a pessoa a relaxar, a se comunicar”.


Uma prova disso é o surgimento e crescimento constante de redes sociais específicas para relações profissionais, como o Linkedin. Mas, em meio a tantas possibilidades de interação, a pergunta é: como manter o foco e a produtividade no ambiente de trabalho?


Confira quatro dicas do consultor para otimizar o tempo de trabalho na sua empresa e continuar utilizando as redes sociais:


· Escolha redes sociais relevantes: não é preciso estar em 10 redes sociais, selecione as mais relevantes e que tenham o maior número de pessoas conectadas a seus objetivos.


· Desabilite os avisos de recados e mensagens: configure suas redes para não ficar te avisando, apitando ou enviando e-mails a cada nova mensagem que você receber. Se você visualizar todos os avisos, vai perder um tempo que você nem imagina.

· Tenha horários: assim como no e-mail, nada de ficar com a rede aberta toda hora. Defina horário ou dias para atualizar e olhar suas redes.


· Utilize Softwares: existem milhares de programas que ajudam a atualizar suas redes sociais de forma simples e integrada, como o Tweetdeck, que integra todas as redes, ou o Echofon para Firefox.


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Escrito por Camila Hungria em 11.11.2010 Categorias: Bastidores da Revista








terça-feira, 9 de novembro de 2010

Use o Facebook a seu favor

O Facebook tem mais de 500 milhões de usuários, sendo que os brasileiros são 5,3 milhões. Assim como aconteceu com o Orkut, a tendência é o site se popularizar por aqui. Por isso, saber usar corretamente a ferramenta pode ajudar a divulgar novas estratégias de marketing, conquistar novos clientes e impulsionar vendas. No site da revista Entrepreneur, encontrei uma lista bem interessante com dicas sobre o que fazer e o que não fazer na rede social.


Use o Facebook para dar suporte ao consumidor. Manter fóruns on-line e serviços de chat custa caro. O Facebook permite se comunicar facilmente e de graça com seus fãs no site. Mural, fóruns e atualização de status permitem responder dúvidas, postar novos produtos e conversar com consumidores.


Interaja com administradores de grupos. Descubra quem são os administradores de grupos de clientes em potencial. Ofereça a eles cupons e promoções que possam ser distribuídos entre os integrantes da comunidade. Geralmente, mensagens vindas do administrador causam maior impacto entre os membros dos grupos.


Tire vantagem do Foursquare. O serviço de geolocalização diz onde o cliente está, e assim é possível oferecer uma promoção-relâmpago, divulgar novidades e incentivar o cliente a visitar o seu negócio.

Não desative a ferramenta de comentários. Ao promover a sua marca na internet, é normal receber alguns feedbacks negativos. Procure sempre respondê-los de maneira educada e explicativa. Isso mostra comprometimento com o consumidor.


Não lote a caixa de e-mail dos seus fãs. A maioria não irá nem abrir a mensagem e você ainda corre o risco de ser excluído da lista de contatos. Quando for disparar um e-mail, tenha certeza de que oferece algo que seja realmente interessante do ponto de vista do cliente.


Não use o Facebook para confirmação de presença em eventos. Se os usuários se cadastram para eventos pelo Facebook, não é possível obter seus dados principais como telefone, e-mail e ramo de atuação nem armazená-los em um mailing. Sempre peça para que a confirmação seja feita no seu site, após o preenchimento de um cadastro.

Confira, no link abaixo, um vídeo com mais estratégias eficazes para a participação de empresas em redes sociais: Redes Sociais, Inovação e Empreendedorismo na Era Digital - http://revistapegn.isat.com.br/Videos/424

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Escrito por Ana Cristina Chaer Dib Netto em 08.11.2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Internet é maior fonte de inovação nas empresas, afirma IBGE

Pesquisa revelou que o uso da internet como "fonte do processo inovativo" foi citado por 68,8% dos estabelecimentos no setor industrial entrevistados


A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o uso da internet como "fonte do processo inovativo" foi citado por 68,8% dos estabelecimentos no setor industrial entrevistados, "caracterizando-se como o principal instrumento de inovação". Nos serviços, o porcentual foi ainda maior, de 78,7%.


Os técnicos da pesquisa destacam que a internet não havia sido apontada como principal fonte de inovação em nenhuma das três edições anteriores da Pintec, ocupando no máximo a quinta posição em 2005. A pesquisa mostrou ainda o crescimento do porcentual de empresas inovadoras que utilizaram pelo menos um instrumento de apoio governamental. O índice passou de 18,8% em 2005 para 22,3% em 2008.


Ainda segundo a Pintec, o crescimento da taxa de inovação não evitou que o número de empresas com dificuldades ou obstáculos tenha aumentado de 35,2% do total de empresas investigadas em 2005 para 49,8% em 2008. A falta de pessoal qualificado é apontada por 57,8% das empresas como um dos principais obstáculos à inovação.

Em 2008, as oito atividades que apresentaram maiores taxas de inovação foram automóveis, camionetas, utilitários, caminhões e ônibus (83,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (63,7%), outros produtos eletrônicos e ópticos (63,5%), produtos químicos (58,1%), equipamentos de comunicação (54,6%), equipamentos de informática e periféricos (53,8%), máquinas e equipamentos (51,0%) e componentes eletrônicos (49,0%).

Segundo a pesquisa, as taxas de inovação alcançadas pelos serviços entre 2006 e 2008 "estão entre as mais elevadas", incluindo desenvolvimento e licenciamento de programas de computador (58,2%), telecomunicações (46,6%), outros serviços de tecnologia da informação (46,1%), edição e gravação e edição de música (40,3%) e tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas (40,3%).



Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Empresários industriais continuam otimistas

Os empresários brasileiros continuam otimistas com o desempenho da economia e das empresas. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de outubro ficou em 62,8 pontos, 0,6 ponto abaixo do observado em setembro, que foi de 63,4 pontos. Mesmo assim, as perspectivas são positivas, porque o índice está acima 50 pontos e é 3,3 pontos superior à média histórica, informa a pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice varia de zero a cem e valores acima de 50 indicam empresários confiantes.


A trajetória de queda do Icei começou em fevereiro, depois que o indicador registrou recorde em janeiro deste ano. O indicador de janeiro foi o maior de toda a série histórica iniciada em 2000, ficando em 68,7 pontos. Somente entre julho e agosto, o ICE registrou alta, passando de 63,4 pontos para 64 pontos.


Com essas retrações consecutivas, o Icei se aproxima dos níveis pré-crise econômica internacional, em torno dos 62 pontos. Conforme o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a trajetória de queda observada desde fevereiro deste ano é natural depois do recorde registrado em janeiro. “Geralmente os empresários estão mais otimistas no início do ano, e janeiro último coincidiu ainda com o setor industrial saindo da crise”, acrescenta Fonseca.


Segundo ele, o otimismo dos empresários foi influenciado positivamente com o final da crise financeira mundial, mas voltou a se ajustar na medida em que as turbulências foram superadas. O ICEI de outubro de 2010 registrou queda de 3,1 pontos em relação ao do mesmo mês do ano passado. “O empresário olhava para trás e via a crise, portanto, o otimismo era elevado. Mas hoje ele olha para trás e vê que já houve melhoras e, portanto, o cenário não deverá melhorar tanto”, compara Fonseca.


O índice de confiança das indústrias extrativa e de construção civil registrou queda de 1,9 pontos em outubro em relação a setembro. O índice da indústria extrativa caiu de 64,1 para 62,2 pontos e o da construção civil passou de 64,8 para 62,9 pontos no período. Na indústria de transformação, o Icei manteve-se estável, com um recuo de 0,1 ponto, passando de 62,1 para 62,0 pontos entre setembro e outubro.


“Os indicadores por segmento se aproximam mostrando que há uma convergência na percepção dos empresários”, comenta Fonseca. Apesar das quedas nos índices dos diferentes segmentos, todos permanecem acima de 60 pontos.


O indicador de expectativa para os próximos seis meses permaneceu estável. O índice oscilou de 65,8 pontos em setembro para 65,9 em outubro. A redução do Icei deve-se à queda do índice de situação atual, que aponta a percepção dos empresários sobre o momento. Esse índice passou de 58,4 em setembro para 56,8 em outubro. Mesmo com a queda de 1,6 pontos, o indicador permanece acima de 50 pontos, ou seja, na percepção dos empresários as condições atuais dos negócios melhoraram na comparação com os últimos seis meses.


“Os empresários continuam confiantes para os próximos seis meses. Eles apenas notaram que vão continuar crescendo menos em relação ao passado recente”, acrescenta Renato da Fonseca. A pesquisa foi feita entre 4 e 19 de outubro com 1.922 empresas. Dessas, 1.106 são pequenas, 577 médias e 239 de grande porte.


Fonte: IPESI
Data: 21/10/2010















segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Marketing digital e crédito são temas de congresso da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Especialistas mostraram a importância das redes sociais para as pequenas empresas e os entraves no acesso a financiamentos e empréstimos


A promoção do negócio nas redes sociais pode trazer boas oportunidades de posicionamento no mercado para as pequenas e as médias empresas. Esse foi um dos temas debatidos no V Congresso da Micro e Pequena Indústria, promovido ontem (14/10) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. Para Marcelo Fernandes, gerente de marketing corporativo da Intel, “o usuário vê a exposição da marca na internet, e não quantos funcionários a empresa têm”.


Como mais de 80% das pequenas e médias empresas não possuem cadastro em nenhuma rede social, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo realizada neste ano, ampliar o uso desses meios de comunicação é um dos principais desafios dos empreendimentos desses portes. Para Sérgio Tauhata Ynemine, editor-assistente da Pequenas Empresas & Grandes Negócios e um dos debatedores do evento, o melhor uso dessas ferramentas não é apenas divulgação de produtos e serviços. “É também a busca por um canal de conversa com o cliente, que deseja ser menos passivo e cada vez mais ativo”, afirmou.

Wagner Fountoura, estrategista de redes sociais, ressaltou que alguns cuidados são necessários para o desenvolvimento de estratégias em relação às redes sociais. Um erro muito comum entre as empresas é pensar que esse tipo de recurso é mais barato do que a divulgação em outras mídias tradicionais. “Se essas ferramentas on-line não são bem utilizadas, o preço pode sair alto para o empreendedor”, disse. A administração das campanhas e ações na internet deve ser feita por funcionários treinados para isso, levando até à criação de equipes ou departamentos com foco exclusivo nas mídias sociais.


O evento na Fiesp abordou também o acesso ao crédito para as pequenas empresas. Clênio Teribele, diretor de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil, destacou a dificuldade que esses negócios enfrentam para apresentar garantias na contratação de empréstimos ou financiamentos, impasse que atrapalha o crescimento das empresas. Teribele enfatizou a importância do uso de um fundo garantidor, como o Fundo de Garantia de Operações (FGO), para diminuir o risco desses empreendimentos e, assim, baixar os juros.


Na análise de Octávio de Lazari Júnior, diretor departamental de empréstimos e financiamentos do Bradesco, os produtos de crédito e financiamento são, atualmente, semelhantes às commodities: quase todos os bancos oferecem as mesmas opções. “O que diferencia um do outro é eficiência na tecnologia da informação, como liberação rápida da operação, e gestão de pessoas, com atendimento ágil, rápido e cortez”.


No encerramento do congresso, Paulo Francini, diretor titular do Departamento de Economia da Fiesp, destacou a importância dos negócios de micro, pequeno e médio portes, que representam 40% dos empregos de toda a indústria paulista. Em 2010, o desempenho do setor foi considerado positivo, principalmente em razão do aquecimento do mercado. Esse é um dos motivos para uma boa expectativa em 2011. Porém, destacou Francini, o setor externo ainda é uma preocupação, com a situação desfavorável do câmbio, com a desvalorização do real, e o baixo volume de exportações, que precisa aumentar.
 
Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por Andressa Trindade

sábado, 16 de outubro de 2010

Somente 49% da empresas da AL utilizam mídias sociais

Um estudo realizado pela Burson-Marsteller aponta que apenas 49% das empresas da América Latina estão usando pelo menos uma das plataformas digitais mais populares: Twitter, Facebook, YouTube e blog corporativo, número muito inferior aos 75% da média global. A maior proporção foi encontrada no México (80%) e Venezuela (75%), e a menor em Porto Rico (5%) e Argentina (25%).


O estudo “Latin America Corporate Social Media Study 2010” mapeou a presença das 160 maiores companhias da América Latina, distribuídas em oito países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Porto Rico, México e Venezuela. Os resultados foram comparados aos obtidos em “The Global Social Media Check-up”, lançado pela Burson-Marsteller em fevereiro de 2010, o qual analisou a presença nas mídias sociais das empresas listadas pela Fortune 100.


O estudo latino-americano constatou que o Facebook é a ferramenta de mídia social mais utilizada na região, com 39% das empresas mantendo uma ou mais páginas nessa rede de relacionamento. Além disso, 55% das contas possuem posts dos fãs. México e Venezuela são os países pesquisados com o maior número de empresas com perfis nessa mídia social.


O Twitter vem logo em seguida, sendo utilizado por 32% das organizações latino-americanas. Apesar disso, mais da metade delas são comentadas no microblog. A Colômbia é o país com a proporção mais discrepante: Apenas 29% das empresas possuem uma conta, mas 86% são mencionadas.


Mesmo com menor número contas no Twitter, as empresas latino-americanas possuem em média o dobro de seguidores quando comparadas ao resultado global. Elas também têm uma presença mais ativa, com atualizações mais frequentes. Isso demonstra que os consumidores na América Latina estão querendo participar e interagir cada vez mais.


Já a presença no YouTube é mais tímida, apenas 25% das empresas da América Latina possuem uma conta. Chile, Brasil e México são os países com maior índice. Em geral, as marcas mais conhecidas da região hospedam em seus canais vídeos publicitários. As empresas brasileiras ganham em audiência, com média impulsionada pela Petrobras (25.1195 views), que tem vídeos sociais, ambientais e sobre trabalhos comunitários.


Os blogs corporativos são os menos populares tanto na América Latina (11% de incidência), quanto nas empresas globais (33% de incidência). Somente Brasil (37%) e Chile (29%) têm uma proporção significativa das empresas com blogs patrocinados pela marca.


Outros resultados do estudo:


- Na América Latina, o Brasil é o terceiro país com mais empresas presentes em pelo menos uma mídia social (63%). Ficando atrás de México e Venezuela.


- 53% das empresas brasileiras estudadas estão presentes no Twitter. A média latino-americana é de 32%.


- Em média, uma empresa brasileira possui 4.206 seguidores. A média global é de 1.489 e a latino-americana é de 2.626.


- Além de serem as mais seguidas, as empresas brasileiras também são as que mais seguem os consumidores na América Latina. Seguindo, em média, 1147 perfis.


- 16% das empresas brasileiras estão presentes no Facebook. Na América Latina, o país só tem mais empresas nessa rede que Porto Rico (5%)


- Mesmo assim, as empresas brasileiras que estão no Facebook também são umas das mais ativas da rede, com 5,7 posts por semana, somente atrás de Porto Rico, que tem média de 18 posts por semana.


- No YouTube, as empresas brasileiras lideram na visualização dos vídeos de empresas latino-americanas, com 45,259 visualizações.


- Na América Latina, apenas Brasil e México possuem uma média significativa de blogs corporativos (37% e 29% respectivamente).


A reputação das empresas está em risco quando elas são discutidas nas mídias sociais e não fazem parte do diálogo. Monitorar o que está sendo dito sobre uma marca e/ou produto é um bom começo para planejar uma estratégia de mídia social. Depois, criar uma conta, postar atualizações e responder aos interessados que estão postando sobre a empresa são etapas de acompanhamento necessárias.



Fonte: IPESI Digital


Data: 15/10/2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Redes sociais aproximam empresas e clientes

Que tal uma torta de frango que acabou de sair do forno? E um bolo de chocolate de sobremesa? Quer concorrer a uma caixa de brigadeiros? É só postar uma foto de criança lambuzada de doce. É assim, com sugestões para o cliente se deliciar e também por meio de promoções que a Brigadeiro Doceria & Café marca presença em redes sociais como Twitter e Facebook e, dessa maneira, consegue estabelecer um contato mais claro e próximo com o consumidor.


A estratégia adotada pela doceria, porém, ainda não é uma tendência entre as pequenas empresas. Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que apenas 16% das micro e pequenas empresas da capital estão cadastradas em redes sociais.


Esse porcentual, no entanto, deve crescer nos próximos anos. Isso porque 40% das empresas, mesmo sem criar seu perfil na rede, monitoram as ferramentas de comunicação virtual para saber o que é comentado sobre elas. “Isso mostra uma preocupação e uma compreensão a respeito do funcionamento desse universo 2.0”, comenta a superintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi. A web 2.0 é composta, por exemplo, pelo Facebook e Twitter e sua principal característica é a troca de informação e conteúdo colaborativo entre seus usuários.


Com cinco anos no mercado, a Brigadeiro Doceria resolveu aderir às novas ferramentas há seis meses. “Essa é a onda do momento”, destaca Bel Forte, uma das sócias do comércio. No Facebook, a empresa informa sobre suas novidades. Já no Twitter, são postadas seis mensagens por dia com promoções, sugestões para o almoço e para sobremesas.

Jornal da Tarde
12 de outubro de 2010

Gisele Tamamar

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

87% das empresas projetam crescimento em 2011, afirma pesquisa da Amcham com Ibope

Levantamento também indica que o número de empresas que ampliarão investimentos aumentou de 55% para 63% em 2011


Pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) e do Ibope Inteligência com 500 empresas mostra que 87% delas projetam crescimento de vendas para 2011, contra 79% que esperavam aumentar o faturamento em 2010. Outro dado importante do levantamento indica que o número de empresas que ampliarão investimentos aumentou de 55% para 63% em 2011.

Segundo pesquisa preparada para o evento Business Round Up, que ocorreu hoje (7/10), o foco do investimento de 65% das empresas será nas estratégias comerciais, mesmo índice que havia sido indicado para este ano. Haverá um aumento dos investimentos em contratações, benefícios, capacitação e treinamento (47% em 2011, ante 40% neste ano). Há diminuição na intenção de investimento em campanhas em marketing: 39% no próximo ano, contra 46% em 2010. Um direcionador importante dos investimentos em 2011 deve ser a inovação: 46% elegem pesquisa e desenvolvimento como um grande foco para aportar recursos (contra 42% em 2010).

Em relação à expectativa das empresas para o crescimento do PIB, a pesquisa mostra que a maioria delas espera mais crescimento em 2010 do que em 2011. Entre os empresários consultados, 75% acreditam que a inflação terminará o ano estável ou em queda. Sobre 2011, 67% fazem a mesma previsão.

Para os entrevistados, as principais preocupações em relação a 2011 são relativas a impostos e carga tributária, cenário político brasileiro com o novo governo, desaceleração da economia nacional e disponibilidade e qualificação da mão de obra.


O estudo foi realizado entre os dias 16 e 29 de setembro, envolvendo uma amostra de 500 associadas da Amcham de grande (34%), médio (34%) e pequeno (32%) portes. As companhias participantes são na sua maioria de capital nacional (76%), e os respondentes foram altos executivos: CEOs, diretores, gerentes, chefes ou supervisores.
 
Pequenas Empresas Grandes Negócios

Siga quem sabe seguir

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI168309-17156,00-SIGA%20QUEM%20SABE%20SEGUIR.html


O que tem Roberto Carlos a ver com empreendedorismo? Artur Hipólito, dono da rede de franquias de baixo investimento Zaiom, considera o endereço do cantor referência em como interagir com os fanáticos pela rede de 140 caracteres. Confira as fontes de inspiração para os negócios de Hipólito e outros cinco bem-sucedidos empreendedores

@gustavocaetano

Gustavo Caetano é fundador da Samba Tech, empresa especializada em armazenagem e distribuição de vídeos on-line.
COMO USA O TWITTER: Acompanha tendências, lançamentos e os passos dos concorrentes. “O miniblog é uma ferramenta de análise e inteligência de mercado.”
 #following @empreendemia @leoxavier @mlemos
@EMPREENDEMIA “O Empreendemia promove debate entre grandes empreendedores e oferece informações para quem quer montar seu negócio.”
@LEOXAVIER Leo Xavier é diretor-presidente da desenvolvedora de aplicativos PontoMobi. “Sabe tudo de marketing e de produção de conteúdo para celulares.”
@MLEMOS Manoel Lemos é fundador da WebCo Internet, portal sobre empreendedorismo na internet. “Já criou diversas start-ups e tem bom faro para assuntos de gestão e tecnologia.”


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@jcsemenzato
José Carlos Semenzato é fundador da Microlins e presidente da SMZTO Participações, que possui oito franquias.
COMO USA O TWITTER: Monitora, em tempo real, os comentários feitos sobre o seu negócio. “Todo empresário que se lança nessa rede social deve ter um programa para isso.” A interação visa atrair os clientes mais satisfeitos e pode minimizar os efeitos negativos de reclamações feitas via Twitter.
#following @joaodoriajr @mandic @gugakuerten
@JOAODORIAJR “Gosto de como João Dória Jr. conta os bastidores do mundo dos negócios.”
@MANDIC Alexander Mandic é um dos empresários pioneiros da internet no Brasil. “Além de ser um dos maiores empreendedores que conheço, é muito confiável para apontar o que há de mais moderno em tecnologias.”
@GUGAKUERTEN “Gosto de tênis e do nosso grande campeão Gustavo Kuerten, sempre muito espirituoso.”


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@crisarcangeli
Cristiana Arcangeli é fundadora das marcas de cosméticos Phytoervas, Éh e Beauty’In.
COMO USA O TWITTER: Dialoga com seus seguidores e contrata funcionários. Costuma seguir quem interage com ela. Quando precisa de gente para trabalhar, solta um tweet para anunciar a vaga. “Está dando certo, são pessoas que gostam do que eu faço e têm o pensamento alinhado ao meu.”
#following @eikebatista @abílio_diniz @paulocoelho
@EIKEBATISTA “Eike Batista tem momentos de surtos e de euforia. Passa um pouco das experiências vividas por um grande empreendedor.”
@ABÍLIO_DINIZ “Abílio Diniz mostra seu modo de pensar sobre negócios de forma emotiva e humorada.”
@PAULOCOELHO “Uso as reflexões de Paulo Coelho para me inspirar no dia a dia e me fazer seguir em frente.”

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@arturhipolito
Artur Hipólito é fundador do Zaiom, grupo especializado em franquias de baixo investimento.
COMO USA O TWITTER: Tenta se inspirar no Twitter do Roberto Carlos. Usa a microrrede como ferramenta de pesquisa de opinião sobre seus negócios. Montou uma estratégia de interpelar seus seguidores mais ativos e obter informações sobre como melhorar os serviços prestados.
 #following @marcelocherto @marcusrizzo @siteoficialrc
@MARCELOCHERTO Marcelo Cherto é consultor em franchising e varejo.
“É uma das pessoas que melhor conseguem passar informações sobre franquias em apenas 140 caracteres”.
@MARCUSRIZZO “Marcus Rizzo é outro especialista em franchising e pequenos negócios que consegue dar conselhos úteis pelo Twitter.”
@SITEOFICIALRC “O cantor Roberto Carlos e sua equipe descobriram meios de fazer com que seus seguidores interajam com cada tweet.”


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@rafaelcordeiro
Rafael Cordeiro é fundador da Enox, agência especializada em mídia indoor, incubada pela ONG de empreendedorismo Endeavor.
COMO USA O TWITTER: Acredita que a microrrede é um dos melhores filtros de informação. “Tenho interesse em saber de tudo que pode beneficiar o meu negócio, mas são muitas as fontes de informação. Com o Twitter eu posso selecionar apenas as sumidades para cada assunto e não perco tempo com os medianos.”
 #following @mashable @cmerigo @ideafixa
@MASHABLE “O Mashable é uma das melhores fontes de tendências, lançamentos, marketing e tudo relativo ao mundo digital.”
@CMERIGO Carlos Merigo é editor do blog Brainstorm 9. “Ele tem um dos melhores repertórios sobre publicidade que conheço.”
@IDEAFIXA “O IdeaFixa é um dos melhores canais para quem quer saber mais sobre design, artes gráficas e comunicação visual.”


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@rafaelsiqueira
Rafael Siqueira é fundador do Apontador, site com guia de mapas e serviços.
COMO USA O TWITTER: Quer usar o Twitter para formar uma rede de trabalho colaborativo. Para isso, pretende abrir as informações do seu banco de dados e jogá-las no microblog, atraindo talentos para sua empresa.
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por Thiago Cid - Pequenas Empregas Grandes Negócios

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Brasil deve crescer 7,5% em 2010 e 4,5% em 2011, diz Fundo Monetário Internacional

Em relatório divulgado FMI elogia economias de Brasil, Chile, Colômbia e Peru


Agência Sebrae


As economias da América Latina e do Caribe continuam desafiando as expectativas e o crescimento da região deverá ser de 5,7% neste ano e de 4% em 2011, informou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório World Economic Outlook. O FMI elogiou especialmente o Brasil, o Chile, a Colômbia e o Peru - grupo que a instituição chamou de "LA-4". A instituição espera que o Brasil cresça à taxa de 7,5% neste ano e de 4,5% em 2011.


A estrutura política dos quatro países é geralmente descrita como mais orientada pelo mercado do que as de países como Argentina e Venezuela. "Impressionantes melhoras nas estruturas de política macroeconômica durante as últimas duas décadas, combinadas com políticas acomodatícias, condições de financiamento externo fáceis e forte preços das commodities, estão guiando uma robusta recuperação no LA-4", afirmou o FMI.


No Chile, a estimativa é de expansão de 5,0% em 2010 e 6,0% em 2011, enquanto a economia do Peru deverá crescer 8,3% e 6%, respectivamente. Para a Colômbia, a previsão é de expansão de 4,7% e 4,6%. O crescimento na Argentina deverá ser de 7,5% neste ano e de 4% em 2011, enquanto na Venezuela a recessão deverá prosseguir, com contração de 1,3% neste ano e expansão de apenas 0,5% em 2011. Para o México, que é separado desses países por causa de sua grande dependência do mercado norte-americano, a previsão é de crescimento de 5% em 2010 e 3,9% em 2011.


Segundo o FMI, a prioridade para a região agora é desfazer as medidas de estímulo econômico implementadas durante a recente crise financeira global, com primeiro foco na retirada dos estímulos fiscais e com os estímulos monetários sendo desativados mais lentamente. O FMI também aprovou o uso seletivo de controles de capital para limitar o fluxo de dinheiro.

No entanto, destacou que isso deveria ser acompanhado de "continuada flexibilidade de duas mãos na taxa de câmbio para desencorajar fluxos de entrada de capital, consolidação fiscal (...) e uma melhor supervisão e monitoração do setor financeiro".


EUA

A lenta recuperação econômica dos EUA poderá ser ainda mais fraca do que o esperado nos próximos trimestres, disse o FMI, no relatório. O fundo prevê agora que o PIB do país crescerá 2,6% em 2010 e 2,3% em 2011, ante a projeção anunciada em junho, de altas de 3,3% e 2,9%, respectivamente.

No documento, o FMI ofereceu um panorama sombrio para a economia norte-americana, prevendo que o desemprego permanecerá "obstinadamente elevado" e o consumo continuará a ser pressionado. "A perspectiva mais provável para a economia dos EUA é de uma recuperação contínua, mas lenta, com um crescimento muito mais fraco do que em recuperações anteriores, considerando a profundidade da recessão", disse o FMI.

Além disso, o relatório destaca que os riscos para as projeções do fundo "continuam elevados e estão inclinados para o lado negativo". "Os mercados imobiliários residencial e comercial ainda estão frágeis. Novas baixas contábeis de empréstimos em bancos de pequeno e médio porte poderiam inibir a recuperação das condições normais de crédito", destacou o FMI. As informações são Dow Jones.
 
Pequenas Empresas Grandes Negócios

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Como usar as redes sociais a favor da empresa

Os negócios precisam implantar estratégias alinhadas com suas culturas e processos, estabelecendo uma relação de fidelização e engajamento de seus clientes


Por Sandra Turchi*

É fato que as mídias sociais vieram para ficar, o que fez com que profissionais de marketing e agências de propaganda de grandes empresas se adequassem para entender essa nova realidade, criando ações capazes de encontrar e encantar seus consumidores na rede. Agora, é a vez das pequenas e médias empresas também utilizarem essas ferramentas a seu favor.


Segundo pesquisa realizada em 2009 nos Estados Unidos, 92% das empresas utilizavam mídias sociais ou estavam planejando iniciativas nesse sentido, e mais de 70% das empresas tinham menos de dois anos de experiência com essa atividade.


Isso demonstra a grande preocupação das empresas com o que acontece nas redes sociais, mas não quer dizer ainda que estejam conseguindo implantar estratégias efetivamente alinhadas com suas culturas e processos, estabelecendo, assim, uma relação de fidelização e de engajamento de seus clientes.

Aproximadamente 65% das empresas pesquisadas utilizavam as mídias sociais no seu dia a dia para realizar pesquisas, buscar informações relevantes e fazer benchmarking. As dez atividades mais comuns são: manter sites de mídia social da companhia, com 70% dos casos; monitorar o que é dito sobre a empresa, com 60%; participar no Twitter, com 56%; monitorar ratings, com 54%; acompanhar o que é dito sobre os concorrentes, com 53%; participar de discussões em sites de terceiros, com 51%; divulgação e propaganda, com 50% dos casos; gerir uma comunidade on-line para os consumidores, com 50% das citações, e participar de sessões de perguntas e respostas em sites de terceiros, com 50%. As redes mais usadas pelas empresas são Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube.

No Brasil, essa realidade é bem diferente, principalmente quando falamos de PMEs. Segundo estudo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), apenas 17% das empresas têm suas empresas cadastradas em redes sociais, embora 51% monitorem o que é dito sobre elas na web. Esse monitoramento, em geral, é feito por equipes próprias, ainda com pouca ou nenhuma utilização de recursos mais profissionais.

Isso reflete que há preocupação com o mundo das redes sociais, embora não haja ainda muitas ações relacionadas a isso, principalmente porque, como se sabe, as PMEs não dispõem nem de equipes focadas no assunto nem de investimentos exclusivos.


De qualquer forma, há muitas companhias que saíram na frente e têm utilizado esses mecanismos, principalmente para executar as seguintes atividades: relacionamento com seus clientes; levantamento de críticas e sugestões - o que funciona como uma “pesquisa” on-line e gratuita; e divulgação de promoções de produtos e divulgação gratuita de vagas para contratação de novos funcionários, principalmente para as áreas de comunicação e marketing, pois a vinda do candidato por esse meio já é uma forma de pré-seleção.

É importante ressaltar que o uso das mídias sociais pode favorecer a empresa em diversos aspectos, mas é extremamente importante que a empresa entenda como isso funciona, para iniciar suas atividades sem cometer falhas.


* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP - Associação Comercial de SP - e do SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito, Coordenadora do curso “Estratégias de Marketing Digital” da ESPM e VP de Marketing da ABRAREC

Pequenas Empresas Grandes Negócios

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O trabalho é uma forma de se realizar. Se isso não acontece com você, tem algo errado. Pare e pense.

Para que servem as feiras setoriais afinal?

Descubra o que as empresas esperam quando resolvem participar de eventos de vendas e como fazem para conquistar os visitantes

A cidade de Gramado (RS) ainda não mostrava todo o seu frio quando expositores de diversas marcas de confecção começaram a montar seus estandes para a 3ª edição da Fenim, Feira Nacional de Indústria da Moda Primavera/Verão 2010/2011, que aconteceu em junho passado.

O evento, que abrigou mais de 600 marcas e acontece 2 vezes por ano – uma edição outono/inverno e uma primavera/verão-, tem foco nas vendas e no lançamento das tendências da próxima estação. Caminhando pelos corredores era possível ver diversos atendentes tentando chamar a atenção dos visitantes e vendedores com seus inseparáveis blocos anotando os pedidos de cada cliente.


Mas não é só de acordos, peças vendidas e lucros que vive uma feira como essa. Continuando o passeio, encontramos pequenos desfiles com modelos de lingerie, roupa de baixo e moda praia – sofrendo com o termômetro próximo de 10ºC -, brindes, sacolas e outros chamarizes. “Se eu fosse fabricante, eu não viria vender em feiras. Eu viria para conferir tendências, preços, possíveis parcerias”, afirma Júlio Viana, presidente do evento.

Nesse passeio de três dias pela Fenim, fomos buscar os motivos para uma marca gastar tanto dinheiro num bom espaço dentro do pavilhão de exposições, saber como essas empresas estão inovando na hora de vender – se é que estão inovando – e a razão para a sobrevivência desse tipo de evento em plena era da internet. “Nas feiras é possível fortalecer e lançar novas marcas e também fazer negócios”, afirma Fernando Lucena, presidente do Grupo Friedman, empresa de consultoria em varejo. “Para grandes nomes, criar uma tradição e fortalecer sua marca se torna o essencial, enquanto para pequenas e médias empresas é preciso sair com algum tipo de retorno em termo de negócios.”




Por Rafael Farias Teixeira
Pequenas Empresas Grandes Negócios

LinkedIn se mostra uma ferramenta eficaz para empresários

Por meio dessa rede de contatos profissionais, pequenas empresas contatam clientes, divulgam seus serviços e captam investimentos para seus negócios


Há aproximadamente um ano, o português Fernando de Freitas trocou seu cargo de diretor numa empresa do ramo de plásticos para empreender em um negócio próprio. Trouxe para o Brasil um braço da Harco, empresa europeia que comercializa insumos químicos. Um dos maiores desafios de Freitas e, talvez, da maioria dos pequenos e médios empresários, vem sendo entrar no mercado, estabelecer contato com potenciais clientes e conseguir vender o seu produto. No caso da empresa de Freitas, a Harco, o mercado para seu produto é muito restrito, e seus principais clientes são grandes companhias, como a Petrobras.


A solução encontrada pelo empresário para chegar até essas empresas foi utilizar o LinkedIn, uma rede social mundial, lançada em 2003 nos Estados Unidos, voltada exclusivamente para contatos profissionais. Basicamente, Freitas criou um perfil, alimentou o espaço com vasto material de divulgação do produto que sua empresa oferece e enviou mensagens para diretores, presidentes e gerentes de grandes empresas - como a Petrobrás - que poderiam abrir portas para ele. A princípio, a tática parece um tanto quanto simples, entretanto, para a empresa de Freitas os resultados foram mais do que satisfatórios: ele recebeu respostas positivas de cerca de 70% das mensagens que enviou.


Participação brasileira no LinkedIn


O LinkedIn atualmente reúne mais de 75 milhões de usuários cadastrados em todo o mundo. O grupo detentor da rede detectou no Brasil uma grande oportunidade de ampliar esse número e lançou, em abril deste ano, a versão em português do site, que já conta com quase 2 milhões de usuários. “Acreditamos muito no mercado brasileiro. Muitos empresários estavam nos perguntando sobre esse país, queriam fazer negócios com o Brasil e entrar em contato com empresas e profissionais daqui”, comenta Arvind Rajan, vice-presidente de operações internacionais do LinkedIn.


Esse portal de relacionamentos pode ser uma importante ferramenta para esses empresários, uma vez que disponibiliza uma série de recursos de grande utilidade para esse público. Além do seu perfil profissional, o usuário tem acesso a grupos de discussões, pode buscar pessoas específicas cadastradas na rede usando diferentes filtros, entre outras coisas. “Apostamos no LinkedIn pois é uma ferramenta que possibilita aos pequenos empresários entrar diretamente em contato com pessoas-chave de outras empresas, que, talvez, eles demorassem muito para conseguir contatar”, explica Rajan. Esse foi o caso de Freitas. “Eu consegui entrevistas, marquei reuniões e até já fechei contratos. Tudo por intermédio dessa rede”, conta.

Entretanto, facilitar o contato direto com grandes companhias não é a única oportunidade que essa rede pode proporcionar ao pequeno empresário. No LinkedIn há um espaço destinado a rodadas de debates e discussões de temas relacionados ao mundo empresarial. “As empresas estão buscando sempre experts nas mais variadas áreas. Mostrar as suas qualificações e participar dos debates de forma séria, com respostas que agreguem, é um excelente passo para o sucesso”, diz Rajan. Esse tipo de interação realmente funciona. Freitas conta que, por meio da participação em debates e rodadas de discussão via LinkedIn, foi contatado por uma empresa americana e agora, além de gerir a Harco, também presta serviços de consultoria para essa companhia.

Recentemente, um caso chamou a atenção dos membros da rede. Por meio do LinkedIn, Frank Hannigan, um empresário escocês, enviou 700 mensagens para possíveis investidores. Em uma semana recebeu 200 respostas, e após 8 dias já tinha conseguido uma quantia de US$ 230 mil (aproximadamente R$ 400 mil) para tocar o seu negócio. O brasileiro Alberto Blanco, diretor da Grudaemmim, uma agência de comunicação e relacionamento digital, passou por uma situação semelhante. Ele foi contatado, via LinkedIn, por duas empresas de venture capital querendo investir em seu negócio. “Esses investidores são focados em empresas de redes sociais e, por meio do meu perfil, chegaram até o meu negócio”, conta. O contrato ainda está em fase de negociação, mas a ponte que o LinkedIn fez entre a empresa de Blanco e os investidores, sem dúvida, contribuiu muito para que o processo fosse mais ágil.


Em tempos de globalização e da explosão dos contatos via internet, ferramentas como essa podem funcionar como verdadeiros catalisadores de negócios. Abordar uma pessoa que você ainda não conhece pelo LinkedIn é uma boa ideia quando você está abordando a pessoa certa. “Basicamente, tudo o que uma rede de contatos como essa faz é aumentar o potencial e o alcance das pequenos e médias empresas”, finaliza Rajan.
Por Camila Hungria
Pequenas Empresas Grandes Negócios

Confiança do pequeno e médio empresário segue em alta e bate recorde

Indicador, elaborado pelo Insper e pelo Santander, registrou 75,5 pontos, em uma escala de 0 a 100; empresários da região Nordeste são os mais confiantes

As expectativas dos empresários de pequenos e médios negócios para o quarto trimestre de 2010 indicam que o otimismo continua alto, segundo o Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), elaborado em parceria pelo Insper e pelo Santander. O indicador registrou 75,5 pontos, em uma escala de 0 a 100, ligeiramente acima dos 75,4 da última edição. Esse é o valor mais alto já alcançado desde o lançamento do índice, no último trimestre de 2008.


Entre os dados que compõem o índice, a confiança em relação ao faturamento obteve a pontuação mais alta (79,8), seguida pela confiança no ramo de atividade (78,3) e no lucro (77,9). Foi observada pequena queda apenas na questão relativa às perspectivas de investimento (-1,75%) para 72,6 pontos. Os demais componentes permaneceram estáveis em relação à pesquisa anterior.


De acordo com a avaliação de Ramon Camino, diretor-executivo do segmento Business do Santander, a conjuntura é positiva para todos os setores da economia, inclusive o de pequenas e médias empresas, cujo crédito deve continuar em expansão.


Na segmentação por setor da economia, o comércio registrou a maior pontuação para o quarto trimestre, com 75,9 pontos, seguido por serviços (75,1) e pela indústria (74,8). Apesar de ter o menor nível, a confiança da indústria obteve o maior crescimento em relação à última divulgação, com uma alta de 0,63%. Para o professor do Insper Danny Claro, o movimento de expansão da confiança do segmento da indústria reflete o aquecimento do setor ao se preparar para abastecer os estoques do comércio no quarto trimestre.


Entre as regiões do país, os empresários do Nordeste são os mais otimistas. O IC-PMN na região foi de 77,5 pontos. A confiança na região Norte, que na última edição foi a mais alta, teve queda de 3,37%, para 75,9 pontos. Já as regiões Sul e Centro-Oeste foram as que tiveram maior avanço no indicador, com aumento de 1,51% e 1,28%, respectivamente.


Para o final do ano, a maior parte dos pequenos e médios empresários planeja realizar ações voltadas para o incremento das vendas: 26% deles pretendem aumentar o estoque em relação ao ano passado e 16% pretendem vender novos tipos de produtos. Entre os comerciantes, a principal ação será aumentar os estoques, enquanto a indústria e o setor de serviços a preferem investir em divulgação.


O levantamento do IC-PMN foi feito a partir das respostas de 1.200 empresários das cinco regiões do País e de três ramos de atividade (comércio, serviços e indústria). Fazem parte da amostra empresas que faturam até R$ 30 milhões/ano.

Pequenas Empresas Grandes Negócios - 04/10/10

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Abimaq: faturamento das indústrias sobe 1,92% em agosto

O faturamento da indústria de bens de capital somou R$ 6,245 bilhões em agosto, alta de 1,92% na comparação com julho e de 0,87% ante agosto de 2009, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o faturamento do setor subiu 12,8% ante o mesmo período de 2009, para R$ 46,878 bilhões.

Em agosto, as exportações do setor somaram US$ 827 milhões, um crescimento de 4,2% na comparação com julho e de 41,3% ante agosto do ano passado. Já as importações atingiram US$ 2,627 bilhões, um crescimento de 16,6% em relação a julho e de 88,8% ante agosto de 2009. No acumulado deste ano, as importações atingiram US$ 15,5 bilhões; as exportações, US$ 5,6 bilhões, e o déficit da balança comercial, US$ 9,8 bilhões.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de bens de capital atingiu 83,7% em agosto, em comparação com 83,6% em julho. O nível de emprego do setor subiu 0,5% em agosto na comparação com julho e de 7,7%, ante agosto de 2009, com 248.843 pessoas empregadas em todo o País.

AE - Agência Estado

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Emoção, marketing e sustentabilidade

O crescimento das comunidades on-line abre um espaço novo para as empresas que forem capazes de absorver a genialidade do coletivo e transformá-la em crescimento para seus negócios


Por Claudio Tieghi*


Uma marca é muito mais do que um nome e seu design. Ela representa as atitudes e as características de uma organização, construídas por meio das experiências que as pessoas têm com seus produtos e serviços. E, nos dias de hoje, essa relação passa pelas emoções que tais experiências despertam e pela capacidade de a marca abrir canais para a participação efetiva de seus públicos.

Esta é uma era caracterizada pela colaboração. Enquanto bilhões de pessoas passam a ter acesso ao mercado de consumo, a tecnologia permite a colaboração em massa. O crescimento das comunidades on-line abre um espaço novo e gigantesco para as empresas que forem capazes de absorver a genialidade do coletivo, transformá-la em inovação e crescimento para seus negócios. Nesse contexto, uma atitude ética e transparente com todos os públicos se faz necessária, principalmente nas pequenas empresas, pela proximidade que estabelecem com seus clientes no cotidiano.

Mais democrático, pois não exige cifras vultosas como as mídias tradicionais, o universo digital configura-se em uma grande oportunidade para as pequenas empresas que necessitam de formas diversificadas de exposição da marca em um contexto extremamente competitivo, dominado pelos grandes grupos, que concentram investimentos em veículos de massa.


A comunicação tradicional, como a publicidade, dá lugar a ferramentas que permitem construir uma relação baseada na colaboração, na participação e no vínculo emocional entre o negócio, seus clientes e demais públicos. Por outro lado, as pessoas buscam, cada vez mais, se identificar com as marcas que consomem. Na base dessa identificação está a ligação emocional que cada indivíduo estabelece a partir das suas experiências com a empresa. O grande desafio de uma empresa é criar experiências que tenham o poder de estabelecer conexões emocionais duradoras com seus consumidores. Permitir a colaboração se apresenta como uma alternativa poderosa para a criação de um verdadeiro vínculo emocional entre o consumidor e a marca. Quanto mais forte e positiva for esta conexão, mais adesão a empresa terá de seus públicos.


Pode parecer extremamente complexo construir e cultivar essas relações no universo digital, mas, na verdade, as empresas inteligentes estão estimulando o crescimento de comunidades on-line e atraindo cada vez mais participantes para colaborar com a construção de seus produtos e serviços. E, para isso, há alguns passos importantes a seguir:


• Ser verdadeiro, afinal os consumidores percebem a falsidade à distância.
• Envolver os clientes em decisões importantes, como o aprimoramento e o desenvolvimento de produtos ou serviços.
• Mostrar empatia: ouvir e compreender o que os públicos desejam e ser criativo para responder às suas demandas.
• Recompensar a fidelidade, fazendo alguns gestos espontâneos pelas pessoas que apoiam a sua marca.
• Assumir responsabilidades, não somente em relação aos clientes e colaboradores, mas também em relação à comunidade e ao meio ambiente, afinal, a empresa é parte desse complexo ecossistema econômico e social no qual vivemos.

Portanto, cabe ao pequeno empresário orquestrar as iniciativas que poderão abrir espaço para a participação, a colaboração e a construção de relações verdadeiras e duradoras, contribuindo assim para obter resultados sustentáveis em seus negócios.


Pequenas Empresas Grandes Negócios

*Claudio Tieghi é presidente da Associação Franquia Sustentável (Afras) e gerente nacional de responsabilidade social da rede de escolas de idiomasYázigi Internexus

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Confiança do consumidor é a melhor desde 2005, afirma FGV


Os resultados positivos do mercado de trabalho ajudaram a formar o cenário
Da Agência Estado

Pela segunda vez seguida, a confiança do consumidor atingiu em setembro o maior patamar da série histórica do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), iniciada em setembro de 2005, segundo informou hoje o coordenador de Sondagens Conjunturais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloísio Campelo. "O consumidor tem avaliado muito bem a economia. Sobre mercado de trabalho e sobre a situação da economia em geral, o consumidor nunca teve uma avaliação tão favorável desde 2005", comentou.

Mais cedo, a FGV informou que o ICC subiu 0,7% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre zero e 200 pontos foi de 120,8 para 121,7 pontos, de agosto para setembro. Quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor.

Um dos fatores que mais ajudaram a formar o cenário é a avaliação do brasileiro quanto ao mercado de trabalho. Campelo observou que o mercado de trabalho tem apresentado resultados favoráveis nos últimos meses. No entanto, 2010 também contou com mais uma influência benéfica: o período eleitoral, que gerou mais empregos temporários. Isso eleva a renda do consumidor, de uma maneira geral, o que conduz a uma melhora no humor do brasileiro.

Além disso, o economista destacou que a inflação, de maneira geral, não assusta tanto o consumidor como no passado, com exceção do brasileiro de baixa renda, que agora sofre mais com a alta nos preços dos alimentos. Mas mesmo isso não influenciou muito o resultado geral do ICC, pois a inflação há meses mostra trajetória comportada e os preços dos alimentos só começaram a subir recentemente. Tanto que a projeção de inflação do consumidor para os próximos 12 meses, pesquisada pela Sondagem das Expectativas do Consumidor (usada para cálculo do ICC) caiu de 6,2% para 6,0% de agosto para setembro, a menor estimativa desde março de 2008 (5,9%).

Expectativas
Na prática, a conjuntura econômica atual ajudou a formar uma mentalidade de confiança na cabeça do consumidor quanto ao cenário da economia local. Com isso, a avaliação sobre o momento presente da economia, no âmbito do ICC, está melhorando por seis meses consecutivos. Porém, as expectativas do consumidor brasileiro caíram em setembro. Campelo afirmou que as eleições não tiveram nenhuma influência no resultado.

"É natural que as expectativas, que estavam em um patamar muito elevado, comecem a decair um pouco. É mais uma acomodação. O patamar da confiança quanto ao futuro da economia arrefeceu nos últimos meses, mas continua acima da média histórica", avaliou. Ele acrescentou que as expectativas para as finanças familiares continuam positivas para os próximos meses.

Campelo comentou também que as expectativas de compras de bens duráveis ficaram relativamente estáveis em setembro. Embora a fatia de consumidores entrevistados que pretendem comprar mais bens duráveis nos próximos meses tenha caído de 16,5% para 15,0% de agosto para setembro, a parcela de pesquisados que informaram intenção de comprar menos também caiu, de 26,5% para 25,5%, no mesmo período.

O economista observou que as famílias estão, no momento, saindo de um ciclo de endividamento provocado pela antecipação de compras iniciada no ano passado, devido às promoções geradas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em automóveis e geladeiras, entre outros produtos. "Mas parece que o consumidor começa agora a recuperar o fôlego por compras de (bens) duráveis", afirmou. "Podemos apostar em um cenário gradual de retomada das compras", afirmou.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A empresa que não for encontrada na internet não existe.

Cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras.
Por Sandra Turchi*

Hoje em dia, você compraria um carro sem consultar a internet? E um apartamento? Um instrumento musical? Enfim, qualquer coisa. Se você respondeu que sim, lamento, pois você está perdendo a chance de fazer um negócio ainda melhor.

As ofertas na web vão de automóveis a medicamentos, de roupas de grife a descontos em bares, passando pelos leilões de arte, filmes, flores, quer dizer, tudo. Isso mesmo. Podemos encontrar praticamente tudo na internet. São milhares de lojas vendendo uma infinidade de produtos. É um shopping gigantesco, com o que você imaginar.

Porém, como fazer para localizar o que se deseja? E como ter certeza de que estamos fazendo realmente um bom negócio? As ferramentas de busca estão aí para isso. Seja por meio do grande campeão de audiência, o Google, ou pelo Yahoo!, ou utilizando buscadores de preços como Buscapé e Mercado Livre - entre muitas outras opções -, o importante mesmo para o consumidor é pesquisar antes, e a web oferece vantagens significativas, pois acelera essa procura. Sem esquecer dos clubes de compras, sites privativos para sócios, clubes de descontos, entre outros.

Cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras. Dos que adquirem imóveis, por exemplo, são mais de 90%, pois isso facilita a seleção prévia daqueles que serão visitados, de acordo com faixa de preço, localização, tamanho e todas as especificações que o interessado buscar.

O varejo on-line no Brasil tende a realizar mais de R$ 24 bilhões em 2010, se forem somadas as transações de bens de consumo, automóveis e turismo, sendo esse último um dos setores que mais cresce, pois cerca de 90% das passagens aéreas são compradas pela web.

Com tudo isso, torna-se imprescindível conhecer as metodologias para se fazer presente e ser encontrado nessas ferramentas de busca. As empresas não podem mais se dar ao luxo de depender apenas da sua comunicação tradicional, ou de e-mail marketing, por exemplo. Devem investir na inteligência necessária para serem localizadas, pois, como costumamos dizer, o melhor não é ir atrás dos clientes, e sim, ser encontrado por ele.

Deve-se procurar conhecer, profundamente, os mecanismos utilizados por esses sites. Assim, o seu negócio aparecerá com destaque e credibilidade para aqueles que desejam o seu produto ou serviço. Entre diversos aspectos, destaca-se a importância de se ter um site com conteúdo relevante desenvolvido com foco no seu público-alvo, ter um site ou blog desenvolvido dentro de padrões que permitem a identificação pelos buscadores das palavras-chave que você definir, links para outros sites importantes, bem como tê-los também em outros sites, remetendo para o seu e demonstrando a importância que ele tem.

Enfim, não se esgotam aqui as sugestões. Muito pelo contrário: isso é só o mínimo que você deve se preocupar em fazer, se ainda não fez. Se for o caso, lembre-se somente de uma coisa: “A empresa que não for encontrada, simplesmente não existe!”

Pequenas Empresas Grandes Negócios


* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP – Associação Comercial de São Paulo e SCPC; Coordenadora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM e VP de Marketing da ABRAREC