Washington Post e Miami Herald divulgaram balanço do 1º trimestre e aporte publicitário continua caindo
Whashington Post perdeu 8% de receita publicitária na comparação entre períodos
Crédito: Daniel X. O'Neil/Wikimedia
Dicas para você melhorar sua capacidade de pensar diferente e gerar inovações | |
Hoje é inquestionável a busca das empresas por
profissionais que, além de bem qualificados para executar suas funções,
sejam também criativos. Todos nós nascemos criativos, mas a vida acaba
nos impondo restrições que nos obrigam a aprender a pensar sempre de um
mesmo jeito, sempre alinhado com o que as pessoas pensam. Isso é
extremamente normal, pois caso contrário nem sequer seriamos aceitos
socialmente. O problema é que quando nos acostumamos a pensar sempre do
mesmo jeito e sempre buscando a concordância dos outros, acabamos
matando nossa capacidade de pensar diferente e, consequentemente, nossa
capacidade criativa. Dá para mudar isso? Com certeza, mas exige um certo
esforço cujos resultados não vêm de uma hora para outra e nem de uma
vez só. A seguir passo algumas dicas para você melhorar sua capacidade
de pensar diferente e gerar inovações.
Desafie as regras - Todos nós, sem exceção, somos doutrinados a seguir regras desde a infância. ‘Não faça isso', ‘Não suba aí', ‘Isso é errado', ‘As pessoas não fazem assim'. Cada ‘não' que ouvimos é um tijolo que colocamos em paredes que formam ‘caixas' que nos cercam, nos protegem e permitem que sejamos aceitos socialmente. Ao chegarmos à idade adulta, o fato de estarmos encerrados nestas caixas do pensamento impedem que visualizemos uma realidade fora deste mundo de regras. Existe um jargão típico entre os consultores de criatividade que é ‘Pensar fora da caixa', que na verdade, nada mais é que desafiar estas mesmas regras que nos podam o pensamento inovador e imaginar como ficaria cada situação se não houvesse regras, se não estivessemos presos aos paradigmas sociais e legais que formam os paradigmas do que é ‘certo fazer', do que é correto e aceito pelas pessoas. Pensar fora da caixa é criar situações em que você possa se desvencilhar das convenções e normas e elevar o pensamento para encontrar soluções inovadoras e criativas. Dê um ‘toc' na cuca - Muitas vezes precisamos que alguma coisa aconteça em nossas vidas para que saiamos do marasmo da rotina e impulsionemos nossa mente para explorar todas as possibilidades para lidar com situações adversas. Um ‘toc' na cuca pode ser dado por uma demissão, a perda de um parente próximo, uma viagem inesperada, um assalto, ou uma coisa positiva também, como uma promoção, um elogio vindo de alguém que você não esperava, regando o jardim. A revista Você S.A. publicou uma vez uma parábola que contava como dois monges foram bem recebidos por uma humilde família que repartiu o pouco que tinha para recebê-los e ofereceu sua casa para o pernoite. Ao saber que tudo que eles tinham era graças a uma vaca que lhes dava leite para beber e vender, o monge mais idoso ordenou seu colega que empurrasse a vaca penhasco abaixo no meio da madrugada. Sem entender, o jovem monge obedeceu. Na manhã seguinte, bem cedo, antes de todos acordarem, eles se foram. Depois de alguns anos, o jovem monge fez o caminho novamente e quis matar a curiosidade sobre o fim que levou aquela família. Qual não foi a sua surpresa ao descobrir que no lugar do casebre havia uma boa casa, crianças saudáveis brincavam no jardim e tudo estava bem cuidado e com sinais de prosperidade. Ao indagar o dono da casa, ele descobriu que sua vida mudou depois que sua vaca morreu. Ele e a família foram obrigados a buscar outro meio de sobreviver e então descobriram tudo o que eles poderiam fazer e assim reverteram suas vidas miseráveis. Tudo graças à morte da vaca que os sustentava. Você se lembra da frase: ‘A necessidade é a mãe da invenção'? Divirta-se - Bem, se a necessidade é a mãe da invenção, o divertimento é o pai dela. Minhas melhores idéias surgem quando estou brincando com meus filhos, ou a partir da segunda cerveja com os amigos. Os momentos de descontração aliviam a mente para navegar solta, com as defesas abaixadas, sem bloqueios e sem a preocupação com as exigências e normas a serem seguidas. Na verdade, você não precisa necessariamente se divertir, basta se distrair. O importante é sair do contexto da situação que você está precisando resolver. Se alguém te perguntar qual é o momento em que você mais precisa ser criativo, com certeza, as principais respostas seriam algo como: ‘Quando tenho um problema para resolver', ‘Quando tenho uma necessidade para atender' ou ‘Quando o prazo está se esgotando'. Mas, se te perguntarem qual é o momento que as respostas vêm com mais facilidade, as respostas passam para algo como: ‘Quando estou fazendo alguma coisa não relacionada com o problema', ‘Quando estou só me distraindo' ou ‘Quando estou relaxado'. Anote tudo - Talvez você não se dê conta, mas nossa mente trabalha o tempo todo, nunca tira folga, e, justamente nos momentos de descontração ou que se está fora do problema é que ele pode encontrar uma grande solução. Se você estiver focado no problema, com certeza se lembrará da solução depois de algum tempo. Só que nestes momentos, idéias espontâneas surgem, aparentemente do nada, e lamentavelmente a maioria é descartada antes de tomar forma, simplesmente porque forçamos a mente a focar no que é preciso pensar naquele momento. Como o lado direito do cérebro não sabe respeitar regras, ele insiste em levar seu dono para viajar nos momentos mais impróprios. Não restrinja sua mente de dar as suas viajadas ocasionalmente. Tenha sempre em mão papel e caneta para anotar qualquer coisa nova que surja. Depois, ao reler, pode ser que você simplesmente dê algumas risadas e jogue o papel fora, mas pode ser que ela venha a se tornar uma grande sacada para o seu negócio, sua vida ou seu trabalho. |
FONTE: CidadeMarketing |
Uma empresa que parece ter desaprendido que marketing e branding são indissociáveis é a Brastemp. |
Chega a ser tétrico o pseudo intelectualismo
marquetólogo moleque que quer reinventar a roda diariamente nas redes
sociais e em grupinhos de mercado. Pergunto-me, por exemplo, qual o
motivo de ainda existirem tantos equívocos sobre as diferenças entre
marketing e branding. Num dia desses, após uma prazerosa oratória que
proferi para grandes empreendedores, me deparei com um colega (não vem
ao caso o nome dele mas também era palestrante no evento) que disparou o
seguinte oximoro: "Gostei da sua palestra mas homens como Peter Drucker
estão ultrapassados e os gestores das marcas precisam esquecer essas
figuras que estão mortas." Sempre fiquei em dúvida, caro leitor, se
esse mundo realmente acabaria um dia, mas quando ouvi isso, tive certeza
que sim.
No mínimo um cidadão míope que não sabe nada do que está falando e
pior ainda, ensinando (minhas sinceras condolências para aqueles que
pagaram para assistir alguma palestra com esse apocalíptico ‘expert').
Tive que conter qualquer reação mais exacerbada de minha parte - até por
questão de elegância - mas difícil entender tal débil afirmação. Afinal
de contas, Drucker mostrou ao mundo em The practice of management
(1954) que o marketing é tudo que uma empresa faz e sua força se mostra
em, principalmente, construir uma marca de fora (mercado) para dentro,
caso contrário o processo se torna esquizofrênico. Esse documento
culminado com sua ida para a General Motors como consultor, representou a
fusão total e inegociável das duas disciplinas.
Francisco Alberto Madia de Souza, a quem todo mundo, incluindo seus alunos (também fui) e familiares, chamam simplesmente de Madia, escreveu um excelente artigo deixando bem claro que branding e marketing são "duas faces de uma mesma moeda"(1). John Jantasch , autor dos livros Marketing de Baixo Custo e Alto Impacto (2007) e The Commitment Engine (2012) , foi igualmente feliz em sua observação enfatizando que "marketing é a arte de convencer alguém que tenha um desejo, a conhecer, gostar e confiar em você"; e "branding é a arte de se fazer conhecido, querido e confiável"(2). Em outras palavras, se o marketing estuda e entende, o branding encanta. É uma relação simbiótica e também saudável, oras. Inclusive, do meu ponto de vista, a fase atual da internet, que é essencialmente social, funciona como uma "cola" intensificando ainda mais a convivência harmoniosa. E, mais do que isso, ajudam na elaboração de estratégias fundamentais para conquistar e encantar o cliente (sei que isso soa clichê). Isso prova que um não vive sem o outro. Um pouco desse teatro intelectualmente nefasto e ao mesmo tempo cômico se dá porque, muita gente que se diz entendida do assunto, não consegue realmente simplificar o sentido do marketing. Refiro - me, por exemplo, a toda canaille primitiva dos pseudo experts super valorizados que aparecem diariamente com o ego inflado nas redes sociais e ambientes afins. Enfim: Marketing nada mais é que se organizar na perspectiva do mercado e do cliente3. Inocentes aqueles que acreditam que marketing é apenas divulgar promoção ou fazer campanhas publicitárias caríssimas. Por falar nisso, sonho com um dia que a disciplina da empresa moderna deixe de ser a fluoxetina diária de certos publicitários pavões ególatras com todo o glamour jeca e cafona que carregam (sem generalizações, pois conheço profissionais de qualidade nesse ramo). Nossa profissão é séria demais para se resumir a apenas sacadinhas criativas. Uma empresa que parece ter desaprendido que marketing e branding são indissociáveis é a Brastemp. Depois de conquistar e dominar por anos o mercado com seu belíssimo posicionamento "Não é assim uma Brastemp", Narcisos irresponsáveis recebem o poder em mãos e começam, alguns anos atrás, a mexer em time que está ganhando. Como políticos de oposição que rechaçam as obras do mandato anterior. Não importando o quão boas foram suas ações. Ironicamente o novo conceito foi batizado de Lado B. Nada mais justo. O Lado B do marketing criando uma campanha Lado B. O critério é simples: se não fui eu que fiz, não é bom. Realmente, esse case Brastemp é um dos cinco maiores fiascos do marketing moderno. Simplesmente bestial. Parecem ter esquecido que nenhuma marca nasce, resiste e se fortalece sem a validação do mercado! E o consumidor? Ah... o consumidor é apenas um penduricalho dispensável. Independente dos meus furibundos protestos, não acredito, mesmo que gostaria, que essa bolha de ignorância e juniorização que ronda o marketing brasileiro possa acabar tão cedo. Talvez eu seja só um apaixonado pelo marketing (sentimentalismo a parte) que está cada vez mais assustado com a nivelação rasteira que estamos passando. Falta, entre outras coisas, vigor intelectual de parte dos atores. Mas quem, com o mínimo de conhecimento e paixão não estaria assustado e até mesmo indignado? Eu, com certeza, não estou sozinho. FONTE: AdOnline |
1. Comece por pensar profundamente no tipo de pessoa que você gostaria de ter como seu consumidor.Que coisas (características pessoais) você gostaria que tivesse aquele “alguém especial”, aquele “alguém pra chamar de seu”?
2. Descubra o que realmente importa para o outro.Você precisa olhar e entender francamente o que está acontecendo entre vocês. Quem é o outro e o que ele está buscando em você. Precisa pensar se você tem – ao natural - as características exatas que o outro procura ou vai precisar “mostrar” que você pode atender a esta(s) necessidade(s)? O objetivo do Branding é atrair quem você escolheu para o que você tem a oferecer. E isso começa por conhecer o outro. E adaptar a sua oferta aos desejos do seu consumidor-alvo.
3. Entenda que não basta você ser diferente, tem que ser relevante.Isso precisaficar claro: apenas ter um diferencial é insuficiente. Você tem que importar, tem que fazer falta em algum campo específico da vida desta pessoa. Se você descobriu ( item2) o que ela procura, entenda também a relevância que a pessoa percebe em você e invista em ampliar as margens desta relevância. Fazer diferença é mais do que “ser diferente”. Sua ausência precisa ou criar um "buraco", um desconforto na vida dela ou então, enchê-la de orgulho, de satisfação ou emprestar-lhe, de algum modo, PODER.
4. Esteja pronto para ser comparado (a) com outras “marcas” igualmente atraentes e interessadas no seu amor.É preciso entender que assim como uma brand, pessoas interagem com outras marcas, com outras pessoas, com outras situações de consumo nas quais você não tem qualquer controle. Os relacionamentos de qualquer tipo – entre marcas e seus consumidores ou entre pessoas que se gostam esta sendo permanentemente testado. Todos os dias, nas ruas, na televisão, no rádio, no trabalho ou no metrô. Não há como fugir disso. O risco da experimentação é inerente. Ou seja, a única garantia de fieldade é se você construir um relacionamento sólido. RELACIONAMENTO É CONSTRUÇÃO DE LONGO PRAZO.
5. Construa o caminho da fidelidade.Construir um relacionamento é entregar as coisas que um espera do outro de modo constante e sem stress. Não pode parecer um favor ou um sacrifício. A Coca Cola promete um determinado sabor, uma determinada aparência, um padrão e higiene e uma exata textura. Ela promete e entrega. A dica é: se você acertou o caminho do coração dele, repita. As pessoas sabem o que esperam de cada marca e do seu produto. É o cumprimento destas expectativas que garantem a longevidade e o frescor da relação.
6. Só faça promessas que você possa cumprir.É fundamental saber no que basear a sua proposta de valor. Se você tiver que falhar em alguma coisa, e você vai falhar, tenha bem definida que coisa você não pode falhar de maneira alguma. Se tudo o mais desse errado, que característica você gostaria de ver associada à sua imagem pessoal? Isto precisa ser tão relevante no campo afetivo para que esta pessoa perceba você, como a única solução para o que ele busca.
7. Comunique, ao outro, como você quer ser lembrado.Fale, repita. Diga a mesma coisa de modos diferentes. Associe novas ideias a sua ideia-básica. Não deixe de dizer inúmeras vezes o que você está prometendo para aquela pessoa. Dê publicidade ao seu posicionamento. Posicionamento é o lugar que você vai ocupar no cérebro desta pessoa. Um bom posicionamento não pode ser genérico ou demasiadamente subjetivo: tem que ser específico e pontual; e como já falamos tem que ser relevante para o seu “consumidor”. Tem que, de fato, fazer diferença pra quem importa. Este conceito precisa ser fixado, tem que estar associado a você, umbilicalmente colado em você. Diga, por exemplo, eu quero ser lembrado por sempre acordar com um sorriso no rosto.
8. Talvez eu tenha omitido uma palavra fundamental: VERDADE.Branding se baseia nisso. Amor se alimenta disso. Não tem como fazer de conta. O que você escolher como a sua ”promessa de valor” precisa ser alicerçada em valores verdadeiros. Se você prometer: que vai estar ao lado da pessoa nas horas difíceis é bom que você não seja um viajante. Você não vai cumprir esta promessa. Você não vai conseguir – no longo prazo – atender a esta expectativa. Se você disser “vamos rir juntos” é bom que você seja engraçado, bem humorado e que seja um otimista por natureza. Se você prometer que será “a rede” da outra pessoa, tenha segurança financeira para segurar as broncas que virão. Se você se posicionar como justo e ponderado. Seja Zen.
9. Pós-venda é perguntar "foi bom pra você?Uma marca, como eu já disse, se constrói no dia a dia, se consolida e fideliza pela entrega constante de um determinado “standard” de valor. Uma expectativa recíproca e permanente que precisa ser atendida e revalidada diuturnamente. Branding é construção. É constância.
As pessoas se sentem respeitadas e valorizadas não quando uma marca demonstra conhecer o consumidor agindo em seu processo de compra, mas quando a corporação demonstra um entendimento legítimo da pessoa travestida de consumidor. Sugestões são sempre construtivas.Há pessoas que se ofendem com o que deveria ser o seu indicativo de acerto. Uma crítica nada mais é do que uma expectativa que não foi atendida. Uma reclamação pode ser apenas “um momento fora do normal” ou uma falha na sua proposta de valor. Numa relação, enfurecer-se diante da crítica é como quebrar o termômetro por ele indicar febre. Esteja pronto para escutar, se desculpar, esclarecer e -principalmente – corrigir-se.
10. Empresas de sucesso, pessoas infelizes.O consultor Clemente Nóbrega escreveu um livro muito elucidativo sobre a quase impossibilidade de se ser feliz e construir uma empresa de sucesso na mesma encarnação. Ele mostra (e prova) em seu livro que as duas coisas são quase incompatíveis. Trabalho duro e felicidade pessoal não são naturais ao ser humano. Sucesso em branding, na minha opinião, por sua vez pode ser, sim, construído sobre alicerces de felicidade.
Branding, em resumo, é ser percebido por alguém como a sendo a única solução viável para que ela própria se sinta feliz.Então, você será um sucesso na aplicação dos conceitos de branding se o conjunto das suas ações, ao longo do tempo, fizerem de você uma pessoa inesquecível para alguém, e esta “inesquecibilidade” se construiu exatamente pelo fato de ela acreditar que ela própria é inesquecível pra você.