terça-feira, 24 de agosto de 2010

Especialista em Facebook diz como as pequenas empresas podem tirar proveito da rede social

Clara Shih, autora do livro “The Facebook Era”, conversou com participantes do Digital Age 2.0 sobre novas tendências na rede social, o seu futuro e explica porque algumas empresas deveriam ficar de fora de todo esse burburinho

Por Rafael Farias Teixeira - Pequenas Empresas Grandes Negócios

Clara Shih, CEO da Hearsay Labs e autora do livro “The Facebook Era”, é uma grande entusiasta do Facebook e toda sua gama de utilidades. Escolhida como uma das mulheres mais influentes em tecnologia em 2010 pela revista americana Fast Company, Clara participou hoje (18) do Digital Age 2.0, conferência internacional sobre comunicação e marketing na era digital, e falou sobre algumas tendências verificadas nos Estados Unidos. Uma delas é o uso, por parte das pequenas empresas, de páginas do Facebook como seus próprios websites , o que acaba acontecendo por escassez de recursos financeiros e humanos dos empreendimentos. Dentre os benefícios dessa tendência, a facilidade na interação com os consumidores e uma maior eficiência na divulgação da empresa, em detrimento de uma home page pouco atualizada.

A palestrante ressaltou também os benefícios de anunciar no Facebook, que oferece ferramentas para identificar exatamente o público-alvo de cada produto ou serviço, o que ela chamou de hypertargeted social marketing, em que basta selecionar as características de seu consumidor (sexo, idade, etc) para alcançá-lo.

Clara também comentou como algumas empresas acabam se apressando e, por fim, fracassando nas redes sociais. “Negócios de todos os tamanhos pulam etapas de organização de estratégias e vão direto para as redes sociais e depois acabam desistindo por falta de planejamento”, afirma.

E, por último, fez às vezes de oráculo, prevendo uma nova funcionalidade para o Facebook. “Isso ainda não aconteceu, mas quando o Facebook estender sua camada de identidade para sites de busca será algo muito poderoso. Nós iremos fazer pesquisas e nossos resultados serão hierarquizados pelas nossas redes de contatos. Poderemos saber o que nossos amigos andaram comprando, por exemplo, e tomar decisões a partir disso. Pra mim este será o futuro”.

Abaixo, a entrevista que Clara concedeu a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Você comentou que pequenas empresas americanas utilizam as páginas do Facebook como seus próprios websites. Mas como usar essa página como complemento de um site?
As empresas usam essas páginas para fazer o que normalmente não faziam com seus clientes. Primeiro, se relacionar e interagir com eles, enviando, por exemplo, mensagens de “feliz aniversário”, cultivando esse relacionamento. Outra possibilidade é atrair visitas para o seu site, já que a página tem um ótimo posicionamento nos sistemas de busca, além de muitos usuários. E, por último, é uma ótima ferramenta para testar novas campanhas publicitárias, saber como seu público vai reagir e, assim, receber feedbacks.

É possível fazer networking por meio do Facebook e interagir com pessoas que podem ser importantes para o seu empreendimento?
Depende muito da cultura do país e de como as pessoas vão aceitar o convite de um completo estranho. A melhor forma é fazer pesquisas por meio de páginas de empresas, talvez conhecidos de conhecidos. Mas melhor do que tentar fazer conexões aleatórias, é complementar o networking pessoal com o Facebook.

Há diferenças em como pequenas e grandes empresas devem interagir no Facebook?
Há muitas diferenças e semelhanças. Uma semelhança é que os dois tipos de negócio devem usar o marketing hupertargeted, usando as ferramentas da rede social para escolher exatamente o público que quer atingir e se comunicar com ele. Uma grande diferença é a disparidade de recursos investidos nessa área. Uma grande empresa provavelmente poderá ter uma equipe trabalhando nesse sentido, enquanto nas pequenas empresas, muitas vezes é o próprio dono que faz esse papel.

Como saber quais recursos usar no Facebook para divulgar sua marca? A melhor forma é contratar alguém?
Mesmo que você acabe contratando alguém, você ainda precisa aprender sobre a rede navegando por conta própria. Muitas pessoas estão se intitulando como “especialistas em redes sociais” e você pode investir muito dinheiro nesse tipo de serviço sem ver qualquer resultado. Se você utilizar o Facebook como consumidor entenderá melhor sua realidade e poderá exigir algum resultado.

Toda empresa precisa participar de todas as redes sociais?
Antes você precisa analisar em qual, ou quais delas, seu público-alvo está presente. Invista naquelas onde seus possíveis consumidores estão, em vez de se desgastar com muitas sem nenhum retorno. E para algumas empresas não vale a pena estar presente em nenhuma delas. É o caso de negócios relacionados à saúde. Ninguém vai querer saber se você está se tratando de uma doença em um determinado local.

Ou saber que você frequenta uma determinada clínica de desintoxicação...
Exatamente. Ninguém vai se tornar fã de uma doença. Não faz sentido.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma comunicação interna eficiente ajuda a evitar problemas com as redes sociais

Escrito por Heloiza Camargo em 13.05.2010 Categorias: Recursos Humanos
Pequenas Empresas Grandes Negócios

Num universo de mídias sociais tão presentes, mais do que permitir ou não o seu uso durante o expediente, o empreendedor precisa se preparar para problemas mais graves, como o colaborador escrever algo negativo sobre a empresa no Twitter. O que fazer?

Uma saída pode ser antecipar-se ao problema, investindo, por exemplo, num plano de comunicação interna eficiente. Não apenas as grandes empresas podem lançar mão de manuais de conduta na internet. Os pequenos e médios empreendedores também deveriam fazê-lo.
Numa agência de comunicação paulistana de pequeno porte, logo no primeiro dia de trabalho os estagiários recebem um livrinho com as normas da casa e os cuidados necessários em relação ao uso da internet. Ali está escrito, entre outras coisas, que os e-mails da empresa são monitorados - então é melhor não usá-lo para conversas pessoais. Soube recentemente que agora a equipe busca uma maneira de deixar claro no manual quais serão as implicações para quem twittar algum processo interno da agência.

Fazendo com o que o colaborador saiba exatamente quais serão as consequências de seus atos virtuais – entenda-se aí a publicação de scraps e tweets -, o empresário não terá maiores dores de cabeça na hora de explicar o porquê da advertência. Afinal, está tudo previsto no manual.

Implementar esse método na empresa requer alguns cuidados. É importante que as regras sejam escritas de forma clara, para não deixar dúvidas pendentes, e abranjam o maior número possível de questões.

Levantamento aponta que 55% dos usuários do Facebook “curtem” alguma empresa

Pequenas Empresas Grandes Negócios

Segundo análise da agência PictureWeb, quase 62% dos entrevistados afirmaram que deixam de seguir empresas quando se irritam com ações de comunicação mal elaboradas
Da Redação

Perguntas respondidas por 270 usuários do Facebook em uma análise realizada pela agência de comunicação digital PictureWeb revelou que 54,81% deles “curtem” alguma empresa na rede social. Dentre os entrevistados, quase 27% disseram que a “relevância de conteúdo” é a principal razão para seguir uma empresa nessa rede. “Interesse por produtos ou serviços” foi a segunda justificativa apontada (22,78%), à frente de “admiração pela marca” (17,72%) e “acompanhar lançamentos e tendências” (15,61%). O “interesse por promoções” foi o motivo apontado por apenas 3,8% dos participantes.

O levantamento foi realizado entre seguidores da agência e seus respectivos amigos. Deles, 4,44% são presidentes de empresas, 24,81%, diretores e 20,74%, gerentes. “O Facebook tem se mostrado uma ferramenta de comunicação extremamente eficiente para ações corporativas, especialmente por ter um público mais qualificado em relação às redes mais populares”, afirma Marcelo Abdo, diretor executivo da agência. Segundo ele, o objetivo deste levantamento é apontar a relevância do Facebook para a realização de ações digitais corporativas.

Entre as ações que mais irritam os seguidores de empresas no Facebook, foram apontadas a repetição e a grande quantidade de posts, além da falta de atualização, o que leva 61,73% deles a deixarem de seguir a marca. “De nada adianta uma empresa conquistar seguidores para perdê-los pouco tempo depois. Por isso, é preciso manter uma comunicação adequada e periódica”, diz Abdo.

Questionados sobre participações em outras redes sociais, mais de 85% das pessoas afirmaram utilizar diferentes sites: Twitter (34,46%), Orkut (26,40%) e LinkedIn (25,28%). MySpace, Sonico e outras somaram 13,87% das respostas.

Especialista dá dicas de como fazer com que os usuários das redes sociais ajudem a melhorar o marketing de sua empresa

Andrea Harrison, responsável pela divisão de social influence marketing da agência Razorfish, deu palestra sobre como utilizar e medir as reações e interações com usuários de redes sociais para melhorar o marketing da empresa
Por Rafael Farias Teixeira de Pequenas Empresas Grandes Negócios
Em tempos de internet ao alcance de (quase) todos, impossível controlar - e mais ainda impedir - que qualquer um fale o que bem entende de uma marca - seja para o bem ou para o mal. Sem falar dos vídeos postados na rede. "Os vídeos tornaram tudo ainda pior”, disse Andrea Harrison, vice-presidente da agência de marketing Razorfish, logo no começo da sua apresentação sobre social influence marketing (SIM) no segundo e último dia (19) da Digital Age 2.0, conferência internacional sobre comunicação e marketing na era digital.


Leia MaisEvento discute desafios do marketing e da comunicação na era digital

Especialista em Facebook diz como as pequenas empresas podem tirar proveito da rede social

Levantamento aponta que 55% dos usuários do Facebook “curtem” alguma empresa O SIM é um conceito relativamente recente e significa empregar mídias sociais e seus membros influentes para alcançar os objetivos de marketing de uma empresa. Segundo definição do relatório Fluent sobre o tema, elaborado pela própria Razorfish, “SIM é reconhecer que seu consumidor em potencial, ao fazer uma compra, está fazendo isso influenciado por diferentes círculos de pessoas, por conversas com elas, tanto on-line quanto no mundo real. Não é suficiente fazer marketing apenas com o consumidor; é preciso também fazê-lo com todos os influenciadores sociais desse indivíduo.” Isso significa que a empresa precisa participar ativamente das redes sociais, interagindo não só com seus consumidores, mas com os amigos desses consumidores e os amigos deles também. E mais importante que isso, é necessário mensurar todas as ações, campanhas e atividades feitas nas redes sociais, para saber quais delas são mais efetivas. “Eu tenho uma birra forte com quem acha que não podemos mensurar o que se faz nas redes sociais”, afirma Andrea.

Para verificar os resultados das ações 2.0 é preciso considerar todos os comentários dos usuários, número de cliques, tempo de permanência, entre outros. Todos esses dados, quando analisados, podem gerar novas campanhas com maior chance de sucesso. “Hoje em dia você precisa ‘tagear’ todos os seus links, enquetes e vídeos, para saber exatamente o que o seu consumidor está pensando ou querendo de sua marca.” Por "tagear" entende-se usar códigos de HTML que monitoram essas atividades.

Em sua palestra, Andrea ainda comentou sobre a importância de ouvir o que o cliente tem a dizer nas redes sociais e usar isso para ter novas ideias. Na evolução do marketing, explica, as empresas começaram abominando – e até proibindo – o conteúdo produzido pelos consumidores. Depois, passaram a interagir e conversar com eles, para agora usar todos esses dados a seu favor e transformá-los nos valiosos “insights”.

Para exemplificar, a especialista citou a Starbucks, que criou o site My Starbucks Idea, um espaço para reclamações e discussões dos clientes da marca. Muitas das sugestões feitas pelos usuários acabaram virando produtos e serviços da rede.

As pequenas empresas tem mais facilidade para fazer o “social influence marketing”, já que têm um número menor de consumidores?
Eu não sei se é mais fácil ou se dá o mesmo trabalho que nas grandes empresas, mas com certeza é mais efetivo. O que observamos com frequência é a habilidade dessas empresas de fazerem com que seus clientes falem uns com os outros. Além disso, mantendo uma relação saudável com seus consumidores pelas redes sociais, essas empresas fazem com que os clientes acabem se ajudando, fornecendo informações e tirando dúvidas. E isso é uma forma bastante barata de fazer marketing.

Medir a qualidade das ações de marketing nas redes sociais é importante para fazer novas campanhas com mais sucesso. Analisar todos esses dados, no entando, não é algo muito dispendioso?
Com certeza é um investimento alto. Mas para as empresas que já analisam as visitas de seus sites fica mais fácil mensurar o sucesso de determinadas campanhas publicitárias e a reação do público. Aquelas que não têm um sistema de métricas podem recorrer a diversas ferramentas disponíveis online que oferecem esse tipo de serviço. O site Tap 11, por exemplo, analisa como suas mensagens no Twitter estão sendo propagadas e quão influentes são os seus seguidores . E tudo por um preço mais acessível. Existem diversas novas empresas que estão desenvolvendo essas ferramentas de análise de dados com um custo-benefício muito bom.

Aparentemente muitas startups têm se aventurado nesse mercado de marketing digital e mídias sociais. Você acha que isso está ocorrendo porque os empresários conhecem bem esse novo universo ou por que o mercado ainda é novo e cheio de oportunidades?
Acho que é uma combinação de tudo. Muitas das pessoas que vivem nesse universo são muito empreendedoras. Então você vê esses jovens que acabam de sair da faculdade ou estão trabalhando em uma grande empresa e têm uma grande ideia que pode mudar o jeito com entendemos a web. Eles têm habilidade de sair e criar algo novo. E isso é um produto da geração também. Temos sorte desse universo da web social ser algo novo, e, portanto, haver um mercado cheio de oportunidades e ainda termos uma geração que nasceu conectada com esse tipo de tecnologia.

Qual seria o melhor passo para começar a fazer SIM em uma empresa?
Primeiro eu analisaria o que está sendo feito em seu projeto de marketing digital, quais são seus objetivos e como estão investindo nisso. A empresa tem um site? Está fazendo vendas on-line? É preciso entender qual é a essência do negócio on-line e o que está sendo feito para promovê-lo. Depois disso faria um exercício de escuta, observando o que meus consumidores/clientes estão falando sobre a marca, sobre nossos competidores. E essa pesquisa pode ajudar a ter insights. Depois que você entende o que os clientes querem, pode voltar às suas ações de marketing digital.

E qual seria um grande erro nesse processo?
Um dos maiores erros é que as pessoas não estabelecem metas específicas no começo. Por exemplo, um cliente que chega para mim e diz, “Eu quero uma página no Facebook”. E eu pergunto, por que você precisa disso? “Porque meus concorrentes têm páginas no Facebook. Minha mãe tem uma página no Facebook. Então eu preciso de uma também.” E aí você vai, monta a página, faz algumas interações e some. Isso não é uma estratégia de social influence. Antes de começar você precisa saber o porquê, o que você quer alcançar – é um número específico de fãs, aumentar as visitas do meu site – e o que fazer com ela – associar à uma campanha, promover eventos. E depois disso planejar como você vai manter essa estratégia depois do lançamento. Não é como um site, que você inaugura e pronto. Você precisa estar lá todos os dias, sabendo como interagir. Outra decisão terrível é não se engajar com seus consumidores, o que invalida o propósito de participar de uma rede social.

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Especialista em Facebook diz como as pequenas empresas podem tirar proveito da rede social
Levantamento aponta que 55% dos usuários do Facebook “curtem” alguma empresa

Como encontrar bons prestadores de serviços

A melhor saída pode ser pedir indicação para outros empreendedores
Da Redação de Pequenas Empresas Grandes Negócios

No terceiro vídeo da série sobre temas que interessam o empresário que está começando um negócio, o empreendedor Danny Guimarães, que está abrindo um quiosque de comida japonesa no Rio de Janeiro, levanta a dúvida: como contratar bons prestadores de serviços? O consultor de empresas Marcelo Cherto responde e diz que uma das melhores formas é pedir indicação a outros empresários.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI163504-17212,00-COMO%20ENCONTRAR%20BONS%20PRESTADORES%20DE%20SERVICOS.html

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1323462-7823-A+PREOCUPACAO+COM+O+LOGOTIPO+DA+EMPRESA,00.html

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Email marketing: uma questão de interatividade

Integrar as redes sociais a ações de mídia digital é uma saída para quem quer fazer uma nova forma de comunicação Facebook e twitter. Essas são algumas das palavras que mais ouvimos em nosso dia a dia quando falamos em redes sociais. E junto com elas, vem acompanhado um dos termos também mais usados na era da web 2.0: interatividade. O Facebook soma 400 milhões de usuários no mundo, segundo a própria rede. O mercado nacional é o país com maior adesão a redes sociais do mundo. Um estudo divulgado pela Nielsen, feito com dez países, incluindo Estados Unidos, França e Alemanha, mostra que 86% dos internautas brasileiros utilizam algum tipo de rede social.

Essas plataformas foram desenvolvidas com o propósito de promover relacionamento pela web. Pessoas buscam outras para criar e manter amizades por meio de comunidades, onde gostos e preferências ficam evidentes. Paralelo ao mundo real, onde não é tão fácil encontrar seres humanos com interesses em comum, a web funciona como um recurso que dá vazão a essa sinergia e interatividade. De olho nas redes sociais como um filão para relacionamento, as empresas começam a investir nesse meio para propagar suas marcas de maneira mais segmentada.

De acordo com o Yankee Group, uma empresa de análises de mercado que produziu uma pesquisa para a Siemens Enterprise Communications, a maioria dos consumidores busca interação com as empresas por meio de redes sociais como Facebook e Twitter, mas apenas 30% das companhias estão preparadas para atuar nessas plataformas.

Isso é um dado que chama a atenção, uma vez que também evidencia o interesse dos consumidores em interagir com as marcas pelas redes sociais. Com base nesse cenário, ferramentas de comunicação online estão cada vez mais integradas com essas redes para “turbinar” esse contato. Uma delas é o email marketing, que vem ganhando mais maturidade e notoriedade no mercado brasileiro. Por conta da insistente e significativa mudança que esse canal vem trazendo em relação ao conceito de spam versus segmentação de conteúdo com relevância, as redes sociais integradas ao email marketing vêm contribuindo para uma nova forma de comunicação.

Vivenciamos uma fase em que o email marketing começa a ser aplicado como ferramenta de segmentação para relacionamento – muito além da venda em si. Estar alinhado ao conteúdo “exigido” pelos adeptos das redes sociais, de forma automatizada, é um dos fatores que apoiam a ascensão da fidelidade dos públicos em relação às marcas. Segundo pesquisa da Anderson Analytics, que analisou a demografia e psicografia de usuários de redes sociais no Facebook, MySpace, Twitter e LinkedIn, quando se trata de marcas no ambiente das redes sociais, 52% dos usuários adicionaram a marca como amigo ou se tornaram fã de pelo menos uma delas, 17% consideram positiva a presença de uma marca nas redes sociais e 20% gostariam de ver mais comunicação das marcas nessas redes.

Os dados comprovam uma demanda evidente dos usuários em relação a um contato mais próximo com as marcas que são de sua preferência. Nesse ponto, há dois desafios: o de ampliar a comunicação nas redes sociais e o de conquistar adeptos de uma marca por meio delas. Em ambos, a importância da continuidade no relacionamento por meio das redes sociais é vital. Seguindo o fluxo de comunicação que deve ser implantado nas ações de email marketing, o mesmo deve ser usado para o contato com usuários de interesse de uma marca nas redes sociais.

O email marketing, quando realizado com base nas boas práticas de comunicação, de acordo com princípios éticos de responsabilidade e adequação de conteúdo junto ao target almejado, ou seja, condizente ao seu perfil, traz resultados que elevam o ROI (Return on Investiment). Com as redes sociais o princípio é exatamente o mesmo, ou seja, quem aceita receber algum tipo de mensagem e adiciona a marca em sua rede é o próprio usuário. No email marketing, a receita segue os mesmos princípios e quem envia campanhas com base em opt in ou soft opt in já está um passo a frente e é provável que se enquadre nessa parcela de 30% de empresas preparadas para seguir ações relacionadas aos interesses de quem deseja realmente receber o que se envia.

É preciso entender que as redes sociais não estão aqui de passagem, merecem atenção, pois devem permanecer por um longo tempo, até que venha uma nova era, mas que sem dúvida, continuará sendo ainda mais interativa. Cabe aqui ressaltar que as redes sociais farão parte de algo que começou e que deu certo apenas para alguns: aqueles que souberam mudar sua cultura organizacional, que se adequaram a uma nova geração, que trouxeram conteúdo relevante a quem quer recebê-lo e que, principalmente, fizeram uso de plataformas que ensinaram esse processo anteriormente e que puderam propiciar a integração de dois mundos – ações digitais e interatividade –, os quais, embora pareçam semelhantes, não são iguais em sua essência.

Veruska Reina (CMO da VIRID Interatividade Digital, empresa líder especializada em gestão e envio de email marketing, proprietária das plataformas Virtual Target e Zartana)

HSM Online
30/07/2010

Quer fazer um raio-x da sua marca? Use as mídias sociais

Ferramentas podem funcionar como uma “ressonância magnética” corporativa, permitindo a análise em tempo real da percepção que o público tem de sua empresa.

Uma pesquisa recente da consultoria Delloite traçou um panorama interessante sobre o uso de mídias sociais pelas empresas. O estudo, que analisou empresas dos mais variados setores, descobriu que 70% das empresas consultadas usam, ou ao menos monitoram, uma ou mais ferramentas de mídia social. A mesma pesquisa descobriu que os principais objetivos das empresas nestas ferramentas são o de aumentar a percepção da marca, gerar marketing boca a boca e criar vantagem competitiva.

Em outras palavras, embora a maioria das empresas possua ao menos uma noção da importância e das possibilidades das mídias sociais, estas ainda são tratadas como simples veículos de mídia, e não pelo que elas realmente são: uma ferramenta de relacionamento, um canal de diálogo.

A mesma pesquisa comprova esta tendência: ações de marketing representam mais de 80% das iniciativas em mídia social, e o departamento de Marketing é o responsável pela gestão destas ferramentas em mais de 70% das empresas. Fica então a pergunta: a mídia social é apenas mais uma vitrine, ou ela traz implicações mais profundas?

É claro que mostrar seu produto ou serviço na web é um excelente negócio, mas este é um uso muito limitado para o mundo novo que as redes sociais construíram. Se anteriormente as empresas contavam apenas com ferramentas unidirecionais de comunicação, como a TV ou o jornal, o que temos hoje é um cenário onde ouvir pode ser tão ou mais importante quanto falar.

Diferente da mídia tradicional, onde recolher o “feedback” é um processo lento e impreciso, no novo mundo digital o retorno que seu consumidor oferece é imediato e espontâneo – e que diz muito sobre a sua empresa, seus produtos e sua forma de construir sua marca. O tipo de retorno que dinheiro nenhum no mundo compra.

Se voltarmos alguns poucos anos no tempo, as empresas contavam com pouquíssimas ferramentas para avaliar a recepção de sua marca ou de seu produto perante o público. Se antes era necessário encomendar caríssimas pesquisas qualitativas para que você pudesse fazer um “Raio-X” da sua marca, hoje as redes sociais funcionam de maneira muito mais efetiva e imediata - como uma “ressonância magnética” corporativa, permitindo a análise detalhada e em tempo real da percepção que o público tem de sua empresa. Mais do que isso, ela disponibiliza ferramentas simples para que sua empresa atue de forma proativa na gestão do relacionamento com o cliente.

É este mundo que as empresas agora precisam aprender a dominar: um mundo onde cada pessoa influencia e é influenciada de incontáveis maneiras, e o usuário comum ganha tanta voz quanto as maiores empresas. O que aparentemente soa como nocivo ao mundo corporativo é na verdade um grande avanço no relacionamento entre as empresas e seus consumidores. Um avanço que, se pensado de forma correta pode ajudar a fortalecer a imagem e a reputação das corporações.

Com sua riqueza de informações, sua liberdade de expressão, seu alcance global e o uso ubíquo de ferramentas de comunicação, o bom monitoramento das mídias sociais é capaz de detectar um pequeno ruído antes que ele se transforme em uma grande dor de cabeça. E como na medicina, é melhor prevenir do que remediar.

Marcelo Leal Fernandes (Gerente de Marketing Corporativo da Intel Brasil)

HSM Online
13/08/2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sites de empresas poderão ser registrados sob domínio “emp.br”

Registro será oferecido junto com uma página básica para divulgação dos dados da companhia, que vai melhorar sua colocação em mecanismos de busca
Por Ricardo F. Santos
O Núcleo de Informação e Coordenação do ".br" (NIC.br), braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), anunciou nesta semana um Domínio de Primeiro Nível (DPN) voltado para pequenas empresas. Com a novidade, as empresas que ainda não possuem sites ou querem melhorar sua classificação em mecanismos de busca podem ser beneficiadas.

Cada domínio “emp.br” terá obrigatoriamente uma página simples com identificação, localização e atividade prestada pela empresa. O intuito da medida é facilitar a localização das companhias na internet. O conjunto de páginas “emp.br” funcionaria como as páginas amarelas, só que web, um grande banco de dados das empresas, o que é vantajoso principalmente para pequenos negócios que não conseguem um espaço de destaque no mundo virtual.

“O serviço fará mais do que incluir as pequenas empresas na internet, ele garantirá que esses empreendedores possam ser encontrados facilmente por usuários da rede que usem as diversas ferramentas de busca hoje disponíveis, bem como os serviços de geolocalização, entre outros”, explica Augusto Cesar Gadelha Vieira, coordenador do CGI.br.

O registro “emp.br” será realizado diretamente com os provedores que operem a interface EPP (Extensible Provisioning Protocol) para gerenciar nomes de domínio.

Como cadastrar o novo site
Antes do início efetivo das operações do “emp.br”, o CGI.br estabeleceu um período em que os atuais detentores de nomes de domínio “.com.br” terão prioridade para registrar os mesmos nomes com a nova extensão. De 16 de agosto a 30 de setembro, as empresas podem registrar os endereços já existentes sob o novo domínio junto ao site Registro.br, pagando o mesmo valor anual dos outros DPNs, R$ 30.

O NIC.br prevê que a partir de outubro os outros interessados poderão registrar seus domínios e garantir, assim, a presença na rede. Esse registro deverá ser feito diretamente com os provedores EPP (que hospedam a página da empresa, como Localweb, UOL e Uai). O NIC.br manterá em seu site uma lista dos provedores que estarão habilitados a oferecer o registro do domínio sob o “emp.br” acompanhado de sua respectiva página na internet a partir de 1º de setembro.

Além da participação dos provedores EPP, o NIC.br conta com o apoio de entidades de classe que representam os micro e pequenos empresários para que a inclusão das empresas brasileiras aconteça de forma mais efetiva. No funcionamento definitivo e aberto do “emp.br”, o valor do registro dos domínios será reduzido para R$ 15, e o provedor oferecerá a hospedagem da página da empresa por, no máximo, outros R$ 15, de modo que a anualidade não passe de R$ 30.

“Acreditamos que essa iniciativa contribuirá para que as pequenas e microempresas participem do potencial da internet, melhorando seus negócios e relacionamentos com clientes, fornecedores e comunidades”, diz Gadelha. “A possibilidade de clientes encontrarem empresas de seu interesse facilmente será um grande ganho para a economia e para a sociedade como um todo. Será possível, por exemplo, localizar o prestador de um pequeno serviço usando um telefone celular comum com acesso à internet. Esse é um benefício imediato dessa ação”, afirma.
Pequenas Empresas Grandes Negócios 07/08/10

Cuidado com seu site. Ele passa a imagem de sua empresa.

Empresas que optam por disponibilizar as suas informações online precisam ficar atentas ao visual do site e ao conteúdo exposto. Não raro, quando busco alguma coisa costumo torcer o nariz para aquelas páginas muito carregadas (cheias de imagens, com letras enormes) ou que não contenham informações de fato relevantes do negócio. A abinha “sobre a empresa” é fundamental e até mesmo erros de português podem passar uma imagem negativa do empreendimento.

Assim como é imprescindível que uma loja esteja sempre limpa para que o cliente sinta-se confortável, um site também precisa passar a máxima sensação de facilidade, o que pode ser alcançado com uma navegação simples, intuitiva. Caso contrário um internauta que tem ao seu dispor muitos outros endereços eletrônicos provavelmente não voltará a acessar a página e também não terá uma boa imagem da empresa. Isso funciona comigo e com vários amigos: se o site não é bom, bonito, com informações úteis, tenho a impressão de que a empresa também não tem cuidado com seus produtos, serviços ou atendimento. Essa pode não ser a realidade, claro, mas é a impressão que fica. Perdi as contas de quantas vezes deixei de comprar em lojas virtuais apenas porque achei o endereço eletrônico muito ruim, por exemplo.

Se é para entrar no mundo virtual, faça isso com qualidade. Um programador de sites já não é tão caro como antigamente e há inúmeras ferramentas disponíveis para o empresário medir a audiência da página de sua empresa e verificar se está indo na direção correta. O site pode, muitas vezes, ser aquela famosa “primeira impressão” de uma empresa
Pequenas Empresas Grandes Negócios
Escrito por Heloiza Camargo em 10.08.2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Empresários mantêm otimismo e preveem expansão da economia

Os indicadores econômicos divulgados na última quarta-feira (28) detectam uma queda na atividade industrial. Segundo a Sondagem Industrial, da CNI, o indicador de produção recuou para 51,8 pontos e o de emprego caiu para 54,6 pontos. A utilização efetiva da capacidade instalada em relação ao usual ficou em 48,4 pontos e os estoques se mantiveram dentro dos níveis planejados pelos empresários.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,5% entre junho e julho de 2010, passando de 115,3 para 113,6 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
O Indicador de Nível de Atividade (INA), da Fiesp/Ciesp, acusou em junho queda de 0,6%, já livre de influência sazonal, quebrando uma sequência de 15 meses em alta.
Em que pese a queda na atividade detectada nas três pesquisas, os empresários se mantêm otimistas. Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp, não há motivos para enxergar o resultado como um fator negativo na economia.
“Houve uma interrupção na trajetória de ascensão, mas não vemos motivos para uma inversão de tendência. É uma acomodação que talvez dure três meses, no entanto, a partir de agosto devemos recuperar a inclinação para o crescimento continuado da atividade”, avaliou Francini.
Conforme Francini, a redução pontual ocorrida em junho está mais ligada a um período de “ressaca”, com o fim dos benefícios tributários concedidos a alguns setores produtivos, como o de automóveis e a linha branca de eletrodomésticos. O diretor de Economia explicou que a acomodação nos meses seguintes é uma contrapartida da antecipação de compras provocada com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Outro fator é o que Francini chamou de “efeito Copa do Mundo” - os jogos do Brasil, que ocuparam três dias úteis do mês de junho, tiveram influência na baixa de 0,2% nas horas trabalhadas na produção. O total de vendas reais foi outra variável que caiu no mês (-1,9%).
“É um efeito difícil de ser mensurado, mas de alguma maneira existe. Certamente o índice (INA) ficaria mais próximo do zero não fosse ele”, assegurou. A Fiesp não mudou suas projeções para os índices econômicos, e segue apostando em um crescimento de dois dígitos para a atividade da indústria paulista em 2010, acima de 11%.
Na avaliação da CNI, o fato de o desempenho registrado no primeiro trimestre não ter se mantudo no segundo, é resultado do fim da redução temporária de impostos adotada pelo governo para estimular o consumo e reduzir o impacto da crise financeira internacional na economia brasileira. Os incentivos fiscais, adotados no final de 2008 e extintos no início deste ano, favoreceram a compra de produtos como automóveis, eletrodomésticos e móveis.
De acordo com a Sondagem Industrial, embora em ritmo mais moderado que o do primeiro trimestre deste ano, a atividade industrial deve continuar crescendo. “Os empresários continuam otimistas em relação aos próximos seis meses e esperam a manutenção do crescimento da demanda, das exportações e das compras de matérias-primas”, afirma a pesquisa.
A pesquisa da FGV, no quesito que mede as expectativas em relação ao ambiente dos negócios nos seis meses também apresentou evolução favorável. Das 1.147 empresas consultadas, 54,7% esperam melhora da situação dos negócios no semestre julho-dezembro. Em junho, este percentual havia sido de 54,8%.

Ipesi Digital
30/7/10