quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Descobrir o seu melhor momento do dia é importante para o sucesso da empresa

Acompanhe essa e outras quatro dicas para o empreendedor tirar o melhor proveito de seu tempo
Estadão PME

Felipe Rau/AE
Felipe Rau/AE
 
Consultor em gestão de tempo, Christian Barbosa dá cinco dicas para o empreendedor
Você funciona melhor no período da manhã, na parte da tarde ou pela noite? Para o especialista em administração de tempo e produtividade Christian Barbosa, essa questão pode ser determinante para o desempenho do empreendedor. Segundo ele, a definição das tarefas a serem realizadas “devem levar em conta o ciclo natural de produtividade de cada pessoa, composto por momentos de alto e baixo desempenho”.
Autor de livros sobre o assunto e palestrante, Barbosa comanda uma empresa, a Triad PS, dedicada a programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do dia.

A convite do Estadão PME, Christian Barbosa definiu uma lista com cinco dicas sobre como o empresário deve se organizar para atender, com mais eficiência, as muitas e variadas demandas da função. Confira.
Aprenda a delegar
A falta de clareza com relação às prioridades da função está entre os principais fatores que atrapalham o rendimento do empresário. “Os profissionais não conseguem definir o que deve ser realizado no exato momento”, destaca o consultor Christian Barbosa.

E uma deficiência que corrobora para isso é a centralização de funções. “O empreendedor precisa ter a consciência de que outras pessoas também podem realizar o trabalho que ele faz. Ninguém é insubstituível”, afirma. Delegar, destaca Barbosa, não tira a responsabilidade do dono da empresa, mas o liberta para focar em outras atividades mais importantes. “Se não é possível delegar, o crescimento da empresa estará diretamente ligado ao tempo do empreendedor. E esse tempo pode ser bem limitado.”
Tire proveito de suas urgências
Quando a situação está praticamente no limite de sua interferência, ela não é mais uma necessidade, já se tornou uma urgência. E para o consultor, a maioria das urgências de uma empresa ou da rotina do empreendedor poderia ser evitada. Portanto, sempre que envolvido em uma situação dessas, o profissional deve assumir uma atitude questionadora: pergunte-se o que poderia ser colocado em prática para que problemas como esse não se repitam. “Em geral, com antecipação e planejamento você conseguirá reduzir as urgências”, afirma.
Fuja da empresa aos domingos
Chegou o domingo, a missão é passar a chave na porta da empresa, desligar o computador e sumir com o celular. “Faça passeios com a família, aproveite seu tempo com as pessoas importantes da sua vida. Recomendamos que no final do seu domingo você planeje a sua semana, de modo a priorizar atividades importantes para seus dias e prevenir eventuais urgências.”
Não confie na memória
Um passo importante é a organização pessoal. Isso pode ser feito com o simples uso de uma agenda, que pode ser tanto um caderninho de bolso até um programa de computador. “Há pessoas que são mais high-tech, outras, tradicionais, e tem gente ainda que é a mistura dos dois estilos.

Independentemente de sua preferência, é indispensável escolher um tipo de ferramenta que melhor saiba usar”, destaca Barbosa. O consultor, no entanto, ressalta o perigo de se fazer a gestão de tempo pela memória. “Muita gente pensa no que precisa fazer durante o dia e depois vai executando seus afazeres. Isso não funciona. É preciso descarregar as ansiedades e preocupações em algo.”
Você é noturno ou diurno?
Por fim, atente-se ao ritmo de seu organismo. O que fazer e o momento ideal para executar uma tarefa devem levar em conta o ciclo natural de produtividade de cada pessoa, “composto por momentos de alto e de baixo desempenho durante o dia”, define o consultor. Para o especialista, existem pessoas que se sentem mais produtivas de manhã, tarde ou noite. “Assim, períodos de alto desempenho precisam ser usados para execução de tarefas mais complexas, ao passo que os de menor rendimento devem ser reservados para atividades mais simples e rotineiras.”

FONTE: Estadão

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como manter uma equipe motivada?


“Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam porque elas querem fazer.”
-Dwight Eisenhower
Manter uma equipe motivada não é tarefa fácil. De acordo com alguns estudos, manter a motivação de equipes é possível, mas deve-se criar uma ligação evidente entre os objetivos pessoais e os profissionais. Importar-se sinceramente com o trabalho das pessoas, reconhecer as habilidades dos mesmos e criar elementos de diferenciação e recompensa podem ser seus aliados na hora de manter a equipe motivada.
Dicas para manter uma equipe motivada
1. Os objetivos devem ser sempre claros e objetivos
E sempre que possível, quantitativos. Estabelecer que naquele mês determinado produto deve ter uma quantidade determinada de unidades vendidas, criar uma meta real a ser alcançada e mais motivadora do quando o número fica em aberto, metas reais ajudam a manter a equipe motivada. Sempre que o número de vendas determinado for alcançado, prometa também um bónus para que manter a equipe motivada. Mas tenha atenção, estes objetivos devem ser alcançáveis, caso contrário o efeito pode ser exatamente o oposto do que se pretende.
2. Fortaleça o espírito de equipe
A competição entre os colegas de trabalho pode ser benéfica para o resultado final ou não. Pessoas que têm um ambiente de trabalho agradável trabalham melhor e se sentem mais motivadas. A equipe se sentirá segura e motivada se souber que pode contar com a ajuda do colega ao lado.
3. Demonstre confiança na equipe
Nada ajuda mais a ter uma equipe motivada do que as pessoas se sentirem bem naquilo que fazem e terem o seu trabalho reconhecido. Por isso, confie nos seus colaboradores, delegue trabalho e não se esqueça de reconhecer sempre uma tarefa bem realizada. Confiança é um dos principais elemento para se ter uma equipe motivada.
4. Treinamento é uma boa forma de manter a equipe motivada
Se há algo que todos os funcionários desejam, principalmente os mais novos, é a capacidade de melhorar ou acrescentar habilidades. Oferecer treinamento como um bônus por objetivos conquistados irá motivar seu funcionário e você também ganhará com isso. Como instrumento de premiação, a empresa terá uma equipe motivada a alcançar os objetivos e consequentemente o treinamento.
5. Reconhecimento
Reconhecer um bom trabalho realizado em equipe é um dos fatores mais poderosos para ter uma equipe motivada. Quando uma pessoa tem uma boa reputação ela se preocupa em mantê-la. O mesmo acontece com as equipes, com a vantagem de que eles próprios podem se automotivar depois.
Estas atitudes simples podem fazer toda a em ter ou não ter sua equipe motivada.

FONTE: BLOG CMMI

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ainda vivemos na caverna de Platão, mas agora é virtual

Por: Gabrielle Ferreira

A estimativa até o final desse ano é de aproximadamente 70 bilhões de download para aplicativos (app) de celulares e tablets, e mais de 300 milhões de aparelhos celulares no Brasil!

Novas tecnologias, termos, aparelhos, dependência e vícios digitais são os novos paradigmas a serem quebrados diariamente pelas empresas. Antes da revolução digital, conhecimento da opinião de seus consumidores, velocidade luz das informações, as empresas viviam em suas cavernas sempre na mesmice, raramente uma companhia resolvia sair das sombras e olhar para o outro lado para ver o que há por detrás do muro. Nessas aventuras foram criadas possibilidades e, que muitas das vezes, eram ignoradas ou até mesmo ditas como loucura e que não passaria de uma modinha.

Após algum tempo essas mesmas empresas observaram que existia sim uma possibilidade dentro daquela loucura e acabavam espiando e, tempo depois, desenvolvendo uma nova caverna não conseguindo novamente ver outras possibilidades dentro do seu mercado, criando assim um ciclo, com a sua concepção, maturação e finalização, até que venha uma outra empresa e olhe para o outro lado da saída.

Aproximadamente há quatros anos no Brasil teve um boom de app e esse ano será um dos maiores para consumo das informações/conteúdo de app. Mas o que agrega criar um app para uma marca?

Com o número assustador de celulares no país muitas empresas entram na corrida de ser a pioneira, a de maior destaque, a referência no mercado e acabam criando qualquer aplicativo por criar sendo que muitas das vezes esquece que é um produto  e que estará atrelado a marca.

O sonho de todos os lançamentos é ter no final da sua performance: SUCE$$O. Afinal é para isso que existe o planejamento estratégico! Ou não?

Para sair das sombras e conseguir ver o outro lado do muro é necessário dar o primeiro passo, ter a mente aberta para se aventurar e testar, mas com planejamento. Fazer conexão do produto com o que é relacionado com a sua marca, estudar o target, criar possibilidades que seja útil para quem procura e porta de entrada para uma fidelização, pois esse é o caminho para desenvolver qualquer produto/serviço.

Hoje parar no tempo é significado de morte, mas também é sobre-humana a utilização de tantos app. Para isso é crucial possuir uma visão crítica analisando o primeiro questionamento: 'qual é o meu objetivo?'. No início era o desespero de colocar nos celulares, e agora tablets, os aplicativos criados e berrar ao mercado: "tive X milhões de download!", e a pergunta que não quer calar: "e aí?", "O que isso agregou para o seu retorno financeiro ou para a sua marca?", "As pessoas baixaram, mas estão usando?". Muitas perguntas e quase nenhuma resposta, pois a mais rápida é 'o meu indicador de sucesso era quantidade de download'. Não pense que quantidade de download não pode ser usada como um KPI de acompanhamento para o sucesso, pode e deve se for o seu objetivo, afinal quanto mais pessoas baixarem maior é seu alcance e quiçá o uso do app. Entretanto, é necessário ter o conhecimento da navegabilidade e consumo do aplicativo, para que não fique apenas um projeto com um ciclo rápido de meia-vida e sim um ciclo que aumente as etapas na fase de maturação (atualização, features e relacionamentos); para depois consolidar todas essas informações e ter a fase de renovação/inovação. É primordial hoje para um app ser útil ou ter relevância ou entreter, criar por criar só para dizer que também possui presença digital não é visto com bons olhos e mostra uma forma de desrespeito com as pessoas. É simples assim: crie utilidade e relacionamento.

Muitas empresas ainda vivem na fase ilusória que o digital é loucura, uma grande mentira e desejam continuar vendo as sombras projetadas por elas mesmas; outras empresas criaram as suas próprias cavernas sem se darem conta disso - sem estratégia; mas há empresas que já estão vendo o outro lado do muro e dando aquela espiadinha com embasamento.

FONTE: IAB Brasil
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Estratégia dos grandes: Na onda "revival", Nestlé Brasil relança chocolate Lollo

Ao monitorar redes sociais, multinacional viu que marca podia salvar vendas do chocolate que virou Milkybar em 1992
 
Por: Lilian Cunha


José Patrício/AE
José Patrício/AE
 
Produto foi líder de vendas até 1992, quando, por ordem da matriz, mudou de nome para Milkybar
Você compra uma TV de LCD num dia, no outro a coqueluche é a de tela LED. iPhone 4s chegou ao Brasil em dezembro – mas agora a bola da vez é o iPhone 5. Hoje, tudo é fugaz, tecnológico e atualizado em poucos segundos. Essa corrida pela modernidade, dizem os especialistas, gera um efeito colateral: a onda “revival”, de retorno a símbolos do passado.
O Instagram e seu estilo Polaroid e as armações de óculos modelo Ray Ban anos 70 são só alguns exemplos. Mas o mais novo eco do passado chega esta semana aos supermercados de todo Brasil: o chocolate Lollo, da Nestlé. Lançado no País em 1982, o Lollo foi líder de vendas em sua categoria até 1992, quando, por ordem da matriz, na Suíça, seu nome mudou para Milkybar.


"O Brasil era um país totalmente diferente e o mercado de chocolates não era tão desenvolvido quanto agora”, diz Marco Nonis, diretor da unidade de chocolates da Nestlé Brasil. O consumo de chocolate em 1992, por exemplo, era de 1 quilo por habitante ao ano. Hoje, é de 2,5 quilos. O Brasil não era tão importante para as multinacionais como é agora e manter uma marca nacional demandava investimentos. Por isso, naquele tempo, a matriz achou que o melhor a fazer seria alinhar globalmente a marca e eliminar o nome Lollo do mercado.
“Houve muitas queixas, mas a companhia achava que – como o consumidor de Lollo era criança ou muito jovem – o público do chocolate iria logo se renovar e a nova marca se consolidaria”, explica Nonis. Mas não foi o que aconteceu. Vinte anos depois, o Milkybar praticamente desapareceu do mercado. É vendido somente em formato miniatura, na caixa de bombons “Especialidades Nestlé”.
Agora, a companhia avalia que pode recuperar as vendas perdidas com o relançamento de Lollo, que terá vaquinha na embalagem e tudo, como nos anos 80.
“Sempre monitoramos as redes sociais e vimos que muita gente citava o Lollo com saudades”, diz Ricardo Bassani, gerente de marketing da multinacional suíça.
A companhia, então, resolveu estudar a viabilidade de voltar com a marca – e com a receita original do chocolate, que era mais macia que a atual. Além de medir o grau de lembrança de Lollo (a Nestlé não divulgou números), a maior fabricante de alimentos do mundo também verificou se teria condições tecnológicas de produzir novamente a receita original. “Afinal, em 20 anos, o maquinário de produção também já não é o mesmo”, diz Nonis. O resultado, um ano depois, é a volta do Lollo, em barras de 28 gramas e em pacotes com três unidades – e uma campanha com peças de TV, mídia impressa, mas, principalmente, internet. O slogan antigo, “O chocolate fofinho da Nestlé”, também volta com tudo.
“A comunicação do Lollo, nos anos 80, era muito simpática e isso criou um residual de memória que existe até hoje”, diz Eduardo Tomiya, especialista em marcas da BrandAnalytics.
Na Nestlé, acredita-se que a volta terá impacto não só no público que se lembra da marca, mas também no que não a conheceu. “Afinal, hoje, é ‘cool’ fazer referências ao passado”, diz Nonis.

FONTE: Estadão

Jovens 2.0 questionam mais as marcas e seus discursos

Descaracterização de um modelo tradicional de família influenciou diretamente adolescentes de 13 a 17 anos em sua relação com o consumo, segundo estudo Riologia

Por: Isa Sousa

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A descaracterização de um modelo tradicional de família no Brasil influenciou diretamente os jovens de 13 a 17 anos em sua relação com as marcas e, por consequência, com o consumo. Mais questionadores e colaborativos, eles não absorvem o discurso publicitário como uma informação definitiva. O pensamento, no entanto, não é característica generalizada de todos que se encontram nessa faixa etária.
De acordo com o estudo Riologia, coordenado pela Agência Quê e pela Casa 7 Núcleo de Pesquisa, 46% dos adolescentes cariocas das classes A, B e C são “Jovens 2.0”. O número é uma referência direta à web 2.0, universo em que estão inseridos desde o nascimento e que, na pesquisa, indicam pessoas contemporâneas, articuladas, maduras, irreverentes, independentes, autônomas e versáteis.
A estrutura familiar tradicional perdeu o sentido para 60% dos jovens entrevistados, que já não moram ou nunca moraram com pai e mãe sob o mesmo teto. A pesquisa encontrou, por exemplo, 49 modelos diferentes de convívio familiar ao entrevistar 531 adolescentes quantitativamente e 90 qualitativamente. Os exemplos são vários: 28% moram com um dos pais, 24% moram com um dos pais e madrasta ou padrasto, 8% não moram com nenhum dos pais.
A mudança estrutural, no entanto, não é nociva e, no mundo do consumo, é até mesmo essencial. O modelo “família margarina” não existe para 44% dos Jovens 2.0, o que não significa uma descrença nas instituições, mas uma consciência e amadurecimento maiores. “Na cabeça deles, uma família estruturada não significa pai e mãe morando juntos. O que vale nessa relação é o afeto e o bom relacionamento entre todos, independente da localização geográfica”, explica Adriana Hack, Sócia-Presidente da Casa 7 Núcleo de Pesquisa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

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Sem imposição
A maturidade quase precoce desses adolescentes nascidos no mundo “www” faz deles referência dentro de casa. O estudo Riologia indica que 89% dos entrevistados consideram que têm liberdade e autonomia no seu ambiente familiar. A independência chega a ser financeira, já que 79,3% têm de administrar a mesada de R$ 138,00, em média.

Além disso, esses adolescentes são os maiores influenciadores nas decisões da compra de uma família e funcionam como porta-vozes das novidades e críticas. Excetuando-se a mesada, 95% deles consomem alguma forma de lazer: 96% frequentam shoppings; 91% frequentam a praia; 75% vão ao cinema, 52% gostam de praticar esportes; 46% vão a restaurantes; 21% a bares; e 13% ao teatro.
Por serem críticos e funcionarem como representantes de uma família, os filhos 2.0 não aceitam relações impostas. Apesar de respeitarem as opiniões dos adultos, como pais e professores, eles querem construir seus próprios modelos. “A estrutura da família tem reflexo direto nessas novas relações. Se ela muda, eles também mudam. E não só vínculo estrutural, mas também emocional”, avalia Tatiana Soter, Diretora de Planejamento e Atendimento da Agência Quê.
A rigidez nos critérios desses novos adolescentes pode ser verificada quando o tema é educação: 56,3% avaliam como regular, ruim ou péssima a forma de ensino atual. Ainda assim, eles não desconsideram a importância das instituições: 66% aprendem coisas importantes para a vida na escola; 65,5% com a família; 27,8% com os amigos; 25,8% em cursos, 24% na internet e 21,3% na TV.
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Real e virtual
A desconstrução das hierarquias que os jovens 2.0 aprenderam na prática reflete também na relação entre o que é real e virtual. Para eles, não há diferença entre um e outro. O laço familiar que mantêm com pais distantes fisicamente é exemplo.

Independente da forma de relacionamento entre pais e filhos, o que importa é a mensagem que um transmite ao outro. “Para eles, a questão da família, se ela é convencional ou tradicional, tem mais a ver com afeto. O diálogo é importante, não o formato dele. Seja falando por e-mail, telefone, skype ou sms, real e virtual, não têm diferença. Se existe afeto, é real”, diz Adriana.
A conclusão, segundo o Riologia, é que a independência desses jovens hoje refletirá claramente na forma como eles lidarão com o consumo, a família e a educação no futuro, como adultos. “Sem dúvida a relação será bem diferente. Sim, eles imaginam casar e ter filhos, mas querem ter consistência nas escolhas. Eles questionam os nossos valores, a nossa geração, porque, por exemplo, a taxa de separação é tão alta. A firmeza nas escolhas sem dúvida será maior que a nossa”, aponta Tatiana Soter.

FONTE: Mundo do Marketing

Ainda nem acabou e já virou "default"

Por: Geraldo Leite

Não é por falta de números: 58 profissionais de mídia, 20 de veículos, 7 produtores, 21 palestras internacionais, 8 nacionais, envolvendo apresentações de 46 profissionais; tudo durante 7 dias em Nova Iorque, com a delegação do Grupo de Mídia de São Paulo.

E uma ideia que prevalece: não tem nem on, nem off. Nem tradicional, nem interativo. Ou impresso contra eletrônico. É tudo gente, tudo comunicação, moderna, atual, complementar, com consumo simultâneo de mídias e com mídias levando ao consumo.


É mais para convívio, para partilhar, para aprofundar, para descobrir, para instigar. Para falar com mais gente e, ao mesmo tempo, para falar mais e de forma mais aprofundada com as mesmas pessoas.


Nesse sentido, não cabe só o discurso de quem fala com mais gente (apesar de continuar indispensável), mas como se destacar, como ser relevante, como ser, no fundo, mais eficaz.


Vimos novos planos de lá para cá e como o Brasil está bem na foto para justificar edições brasileiras do Financial Times e do New York Times.

A superação da transição digital e como já surfam no novo cenário, a exemplo da Sony Music, da NBC, da CBS e da Time Warner.

A importância de novas métricas para uma realidade que mudou, através da MPA (Revistas), da Nielsen e das novas gerações pelo Baruch College.

O conteúdo sempre “king”, como dizem e o talento, felizmente sobressaindo, como nas apresentações da UBS, dos canais Sony (com a Martha De Laurentiis), culminando numa edição especial do Manhattan Connection para o grupo, com os jornalistas Lucas Mendes e Pedro Andrade.

E, por fim, o espaço sempre bem vindo para a inovação, para a surpresa, para o fora da caixa, como a maneira super criativa com que a ESPN envolve o seu público, como as ações da Apple para o iAd, como as inúmeras e efêmeras novidades praticadas pelas agências de criação no mercado, que agora tem um profissional de mídia na estrutura (novidade - chamam de “Contextual Strategy”), como conhecemos através da Jane Jovanovic e do Daniel Flamberg que nos receberam bem na Publicis Kaplan Thaler.


Enfim, um mundo aberto às novidades, que recebe muito bem os brasileiros e que não quer nem saber de on ou de off – é tudo all. All right....* * 


Geraldo Leite é sócio diretor da Singular, Arquitetura de Mídia que produz as viagens internacionais do Grupo de Mídia

  
FONTE: Meio e Mensagem

What Facebook needs to do?

Por: Ana Paula Cortat

Às 18h de 11 de setembro, Mark Zuckerberg deu sua primeira entrevista depois do IPO de maio. A entrevista foi transmitida em livestream pela TechCrunch (veja aqui). Zuckerberg afirmou que o desempenho das ações – que perderam cerca de 50% do valor desde a entrada do Facebook na bolsa – foi decepcionante, que eles se preocupam com os acionistas, que tudo está sendo feito para construir valor no longo prazo e mostrou que tem consciência de quais são os maiores desafios.

Sobre a filosofia da empresa “we don’t build services to make money. we make money to build great services”, afirmou que eles acordam todos os dias pensando nisso, pensando em como construir um mundo mais aberto e conectado. mas que, para ser capaz de realizar seu propósito no futuro, o Facebook precisa se viabilizar como negócio agora.


Desde que o Facebook anunciou que estava avançando para o IPO, diferentes especialistas discutem que o grande desafio dessa empreitada é a geração de receita publicitária, uma questão que fica ainda mais grave com o crescimento do acesso mobile.


Um artigo publicado na Forbes no dia 16 de maio (leia
aqui), chama atenção para as diferenças entre o IPO do Facebook e do Google e afirmava: “(…) o crescimento do mobile tem provado ser uma faca de dois gumes. Ninguém ainda descobriu como efetivamente entregar anúncios e, portanto, gerar receita publicitária em uma plataforma mobile. O Facebook experimenta cada vez mais o acesso através de dispositivos móveis, isso certamente vai fazer crescer o número de visitantes e melhorar o engajamento, mas vai diminuir sua oportunidade de gerar receitas”.

Ontem, Zuckerberg disse que as pessoas estão subestimando o quão essencial o mobile é para o Facebook. Segundo ele, o “mobile user tende a ser mais ativo que o desktop user” . Mais pessoas navegando mais vezes por mais tempo na internet e, consequentemente, no Facebook significaria que a tendência é a de que o Facebook gere mais dinheiro através do mobile do que pode ser capaz de gerar através do desktop. Faz sentido.


Sobre como gerar receita publicitária através do mobile, disse que acredita que isso vai acontecer através da integração dos anúncios com o conteúdo gerado pelos usuários na timeline. De novo, faz todo sentido.


Essa conversa toda me faz lembrar que o Facebook não é disruptivo apenas em relação ao comportamento das pessoas, ele é disruptivo como plataforma de comunicação e como modelo de negócio.


O desafio é realmente grande. O dia de hoje começou com o Facebook abrindo em alta de 6% na bolsa americana e talvez o dia termine com Zuckerberg respondendo a questão colocada pela Forbes. Talvez. Mas, mais que a reação da bolsa americana, resta saber qual vai ser a reação do mercado publicitário e dos anunciantes. O Facebook precisa deles para se tornar viável hoje e realizar seu propósito no longo prazo.


Não sei quantos mídias, atendimentos, planejadores, criativos e profissionais de marketing de clientes estavam assistindo a entrevista de Mark Zuckerberg ontem, mas certamente a resposta a essa questão diz muito.


Por ser disruptivo em relação ao que fazemos todos os dias, o desafio do Facebook vai além de encontrar as respostas, eles terão que ajudar o mercado a enxergar a necessidade, entender a urgência e a descobrir como fazer com que essas respostas gerem, de verdade, novos padrões de ação.


Ana Paula Cortat é vice-presidente de planejamento da Africa


FONTE: Meio e Mensagem 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

As dificuldades do empreendedor interno

O Prof. Dr. Julian Lange, brindou a audiência com mais de uma hora de ensinamentos sobre este tema nascente que é o empreendedorismo corporativo.


Uma vez assisti a uma palestra promovida pela Babson College, uma das principais escolas de empreendedorismo do mundo, com campus em Massachussets, EUA. O Prof. Dr. Julian Lange, brindou a audiência com mais de uma hora de ensinamentos sobre este tema nascente que é o empreendedorismo corporativo, cujos pontos mais relevantes relato a seguir:

Existe uma idéia, equivocada, que quando um funcionário tem uma boa idéia de negócio, a empresa banca a idéia e assume os riscos inerentes ao empreendimento. Na verdade, o empreendedor corporativo também tem que correr riscos. Apesar de estar, aparentemente, ‘protegido' pela estrutura corporativa, ele não pode se dar ao luxo de errar só porque não são seus bens que estão em jogo. Normalmente, as empresas entram com recursos financeiros e proporciona a estrutura para atender as necessidades do projeto. Mas é exigido do empreendedor uma certa dose de dedicação além das responsabilidades do cargo e além dos limites de horário e local de trabalho. O empreendedor investe o seu conhecimento e o seu tempo nestes projetos. Quanto maior o comprometimento que ele demonstra, maior é a credibilidade sobre o seu projeto e maior é a contrapartida de envolvimento da empresa.

Quando a empresa entra com capital para bancar uma idéia de um funcionário ela assume o papel de investidor interno. A diferença básica entre o investidor interno e o investidor externo é que, enquanto o investidor externo se concentra nos resultados financeiros do seu investimento, a empresa como investidora preocupa-se, além do resultado financeiro, com a imagem, perspectivas de crescimento, alinhamento com a estratégia, o clima interno, interesses dos stakeholders, impacto social na comunidade, alavancagem de outros produtos ou serviços e competitividade, o que faz com que o processo que aprova novas idéias leve em consideração diversos critérios que são analisados em conjunto, o que Lange chama de as 4 âncoras dos grandes empreendimentos:

1. O projeto vai gerar algum valor perceptível para o cliente?
2. Os resultados ajudam a resolver um problema significativo?
3. Há mercado e margem de lucratividade para o produto ou serviço proposto?

4. Os objetivos do projeto estão alinhados com as expectativas dos gestores e da organização?

Outra peculiaridade levantada por Lange é que um empreendedor individual, quando vai vender sua idéia, pode ouvir 99 ‘não' até chegar a um ‘sim'. Já o empreendedor corporativo pode ver sua idéia naufragar no primeiro ‘não' que ouvir, mesmo após 99 ‘sim'. Isso acontece porque a característica de uma venda interna é diferente de uma venda externa. Dentro da organização espera-se uma unanimidade em torno de uma proposta, a cultura de segurança que impera dentro da organização faz com que seja mais fácil rejeitar uma idéia do que aprová-la. Como se isso não bastasse, Lange aponta ainda vários outros motivos pelos quais as idéias que surgem dentro de uma empresa acabem não se tornando realidades:

Em primeiro lugar, o processo criativo é randômico, aleatório, difuso e não é compatível com o modelo estruturado pelo formalismo das normas, procedimentos, regras e limitações que permeiam a organização. Em segundo lugar, os projetos baseados na criatividade e inovação são mutáveis, não possuem uma forma definitiva, estão em constante evolução e mutação e esta falta de discernimento claro dos limites a que o projeto deve ser ‘enquadrado' gera nas pessoas o mesmo desconforto que lidar com uma fera indomada. Além disso, o advento de novas idéias mexe com o status quo, tira as pessoas da zona de conforto, provoca novas reações, pensamentos, opiniões, e os seres humanos, salvo exceções, não gostam de mudanças porque junto com as mudanças vem a incerteza e por isso surgem, até involuntariamente, as barreiras, empecilhos e dificuldades.

Os gerentes, por sua vez, também têm motivos para não apoiar os empreendimentos individuais:
• Mesmo que não queira, o empreendedor possui um brilho próprio, por suas próprias características, que ofusca o gerente. Quanto maior for a diferença em termos de níveis hierárquicos entre o empreendedor e o gerente, maior é este sentimento de inferioridade e insegurança do gerente.
• O empreendedor assume, com a empresa, riscos sobre o projeto, o gerente fica no meio do caminho, sem poder assumir riscos, nem paternidade, nem as glórias eventuais do projeto. Por isso, ele não quer se envolver, não quer assumir as responsabilidades inerentes ao cargo e nível de supervisão que ele exerce sobre o empreendedor.
• O gerente perde poder com o empreendedor. Adquirir o status de empreendedor é ter as portas abertas mais facilmente o que acarreta num nível de independência com relação ao chefe que o leva novamente a sentimentos de insegurança e inveja.
• Prioridades departamentais, de responsabilidade do empreendedor, são relegadas a segundo plano, comprometendo os objetivos corporativos do gerente.
• O gerente tem, invariavelmente, dificuldade em lidar com falhas e erros de seus subordinados, pois no final, a responsabilidade pelas falhas acaba sendo sua. Isso o torna mais intolerante com seus funcionários empreendedores.

• As relações hierárquicas ficam comprometidas. O empreendedor tem compromisso dividido entre o seu projeto e o seu chefe, o que gera alguns conflitos difíceis de serem controlados pelo gerente.

Com tudo isso Lange desmistifica a idéia que ser empreendedor interno é mais fácil do que ser empreendedor individual. Só mudam os tipos de dificuldades e barreiras, mas já deu para perceber que ser empreendedor dentro da empresa também não é fácil.

FONTE: Cidade Marketing

Múltiplos canais a serviço do consumidor

No Brasil, o varejo ainda está iniciando o processo de entendimento do que é multicanal. 
O conceito de multicanal não é novidade para o setor varejista. A maioria das empresas sempre procurou oferecer aos clientes, além da loja física, outros meios de vendas e contato, como venda porta a porta, televisão, catálogos, televendas, chat, etc. A diferença é que hoje, com o crescimento do e-commerce e das redes sociais, as possibilidades se ampliaram de forma exponencial. Cada vez mais o consumidor tem como hábito buscar informações sobre os produtos e serviços que deseja em canais diferenciados, como em websites corporativos, por exemplo, antes de efetivamente adquiri-los.Hoje, o cliente também é multicanal e cross canal porque durante o processo de tomada de decisão de compra de determinado produto ele utiliza diferentes caminhos, tanto na etapa de busca das informações, como para efetivar a compra e, inclusive, na fase de pós-venda, caso precise solucionar algum tipo de pendência. Assim, o consumidor trafega tanto pela loja física como pela loja online da empresa, e também nas de seus concorrentes, bem como busca opinião de outros consumidores, de amigos e familiares, além de visitar o site do fabricante. A questão mais relevante a destacar é que, para o cliente, não importa por qual canal transitou ou realizou a transação comercial; para ele é a mesma empresa, e ele deseja ser atendido da melhor forma, independente do meio acessado.

Nesse sentido, já nem se discute a necessidade de os lojistas disponibilizarem diversos canais, principalmente os online, para assegurar uma comunicação mais ágil e eficiente com seus clientes, porque isso é fundamental e o mínimo que se espera de uma empresa na atualidade. Afinal estamos em plena era digital. No entanto, à medida que esses meios de interação são ampliados, aumenta também a complexidade da gestão da distribuição e também do marketing, porque são modelos diferentes de negócios que precisam ser administrados. E o gargalo são as bases de dados, que em geral, nas empresas, estão dispersas em vários sistemas, havendo em muitos casos dificuldades de integração.

No Brasil, o varejo ainda está iniciando o processo de entendimento do que é multicanal, até porque o segmento é composto não apenas por grandes players e por empresas que estão nas capitais dos Estados. Quando olhamos para o mercado fora dos grandes centros, podemos perceber que ainda há muita necessidade de mudança, pois várias regiões têm, inclusive, sérias dificuldades de acesso à web. Mas, independente disso, não resta dúvida de que cada vez mais é preciso não só entender como funciona o processo atual de decisão de compra pelo novo consumidor, como adequar a estrutura de atendimento da empresa para atendê-lo nos diferentes canais que ele desejar.

Para isso, os varejistas precisam apostar na inovação e focar na integração das novas plataformas. O primeiro passo nesse sentido é buscar conhecimento. Os gestores devem estar atentos e participar efetivamente de cursos, eventos, seminários, palestras, workshops, e também buscar literatura específica que explora esses temas. Só assim terão condição de identificar quais são os melhores parceiros (como consultorias, institutos de pesquisa, associações, etc) que poderão auxiliá-los no processo de integração de seus sistemas.

Para superar os desafios, é necessário que o empresário entre em sintonia com as mudanças que estão ocorrendo e procure acelerar seus processos internos na direção dessa evolução. Essa superação não vai ocorrer se não houver investimentos em diversas frentes como em tecnologia, conhecimento e pessoas. São esforços que irão compensar, pois ao melhorar a experiência de compra para o consumidor, o varejista também vai aumentar o ticket médio junto a esses clientes, como demonstram inúmeras pesquisas. Quem não se preocupar com isso agora, logo mais terá que lidar com outra questão, como por exemplo, o que fazer com seu tempo livre, pois muito provavelmente não terá mais um negócio para gerir.

FONTE: CidadeMarketing
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um vislumbre sobre o futuro do marketing. Fácil. Poderoso. Integrado. Isso é o que o marketing precisa ser.


Começo o artigo pelas conclusões finais: Fácil. Poderoso. Integrado. Isso é o que o marketing precisa ser.
Vamos conversar aqui sobre Social Media e nutrição de leads sociais; Relevância, personalização e conteúdo dinâmico; Emailmarketing e automação; Análise de marketing e integração e Mobile marketing e aplicativos, que penso serem, nos dias de hoje, os grandes pontos de atenção e reflexão para os profissionais de marketing e para as marcas.
Compartilho aqui com vocês um vislumbre sobre o futuro do marketing baseado em estatísticas sobre Inbound Marketing que encontrei em um post do Hubspot e na minha vivência nos últimos dois anos lidando com o marketing da Clear Educação e Inovação.
Bem, uma coisa que todos concordamos é que a indústria do marketing stá mudando rapidamente, não é? Segundo o HubSpot, a boa notícia é que não precisamos de uma bola de cristal para ver onde ele está indo!
Para os que conhecem o HubSpot, sabem que eles encontraram uma solução de software integrado de marketing que nos permite ver como os diferentes esforços de marketing são impactando nos sites e receitas dos negócios.
Depois de apenas cinco anos, com o software e seus produtos de inteligência tendo alcançado grande sucesso, eles se voltaram para a análise de dados de seus clientes e do mercado a fim de descobrir o que eles estão ansiando no momento.
Segundo eles, as estatísticas de seu blog estão gritando em seus rostos, lhes dizendo exatamente onde o futuro da indústria do marketing se encontra.
Aqui estão 33 estatísticas que lhes propiciaram um vislumbre de onde o futuro do marketing está indo:
Social Media e a Nutrição de Leads Sociais
1) A falta de resposta através das mídias sociais pode levar a um aumento de até 15% na taxa de churn ( abandono de relacionamento com uma organização) de clientes existentes. (Fonte: Gartner)
2) 37% das marcas gostaria de usar engajamento da mídia social para criar campanhas de marketing sob medida para o cliente. (Fonte: Forrester)
3) 75% das empresas B2B não medem ou quantificam engajamento de mídia social. (Fonte: Satmetrix)
4) 51% dos top 20% dos profissionais de marketing B2B geram leads através da mídia social usando ferramentas de compartilhamento social, em comparação com a média da indústria que é de 39%. (Fonte: Aberdeen)
5) 84% dos profissionais de marketing B2B usam a mídia social de alguma forma. (Fonte: Aberdeen)
6) Os profissionais de marketing gastam uma média de 4-6 horas por semana em redes sociais. (Fonte: Social Media Examiner)
7) Atualmente, os profissionais de marketing alocam 7,6% de seus orçamentos para a mídia social. CMOs esperam que o número chegar a 18,8% nos próximos cinco anos. (Fonte: CMO Survey)
8) 60,2% dos profissionais de marketing estão procurando opções de análise, bem como outras opções de análise, em suas ferramentas de mídias sociais de gestão. (Fonte: SEOmoz)
9) Não obstante, os profissionais de marketing continuam a lutar com a integração de mídias sociais na estratégia global da empresa. Em uma escala de 1-7, apenas 6,8% dos entrevistados acreditam que a mídia social está “muito integrada” em sua estratégia (a mais alta classificação para a questão), enquanto 16,7% acreditam que não está integrada em tudo (o nível mais baixo para o questão). (Fonte: CMO Survey)
O que essas estatísticas de mídia social dizem sobre o futuro do marketing
Existem poucos takeaways chave destas estatísticas de mídia social. Primeiro, os profissionais de marketing estão usando cada vez mais as mídias sociais. Não é mais uma questão de “você tem que estar no social”. É uma questão de “estamos ativos no social.” O problema conduz ao segundo takeaway. Os profissionais de marketing  necessitam de um sistema que  forneça análises claras de mídia social, que indique onde usuários de mídia social estão e que mostre como seus esforços de mídia social estão impactando diretamente seus negócios. Finalmente, profissionais de marketing (e CMOs!) querem fazer tudo isso com um sistema integrado. Os profissionais de marketing não podem ficar andando de um lado para outro todo o tempo, de um blog CMS, para uma ferramenta de publicação social, a uma ferramenta de análise e etc. Eles precisam de um sistema que os deixem conectados e que faça tudo.
Relevância, personalização e conteúdo dinâmico.
10) Emails personalizados melhoram as taxas de cliques em 14%, e as taxas de conversão em 10%.(Fonte: Aberdeen)
11) As principais razões para os usuários de email dos EUA  cancelarem a assinatura de um email comercial ou sem fins lucrativos são:  muitos emails (69%) e de conteúdo que não é mais relevante (56%). (Fonte: Chadwick Martin Bailey)
12) 80% dos usuários de internet móvel preferem anúncios locais  relevantes . (Fonte: JiWire)
13) Uma recomendação de alto impacto de um amigo confiável transmitindo uma mensagem relevante tem até 50 vezes mais chances de desencadear uma compra do que uma recomendação de baixo impacto.
14) 62% dos adultos com menos de  34 anos estão dispostos a partilhar a sua localização para obter mais conteúdo relevante. (Fonte: JiWire)
15) 53% dos varejistas planejam se concentrar em ferramentas de personalização da web em 2012. (Fonte: National Retail Federation)
16) 75% das pessoas preferem receber ofertas sobre qualquer outra forma de call to action. (Fonte: Texto Marketer)
17) Em um estudo de 650 campanhas de marketing multicanais , campanhas personalizadas de forma consistente venceram esmagadoramente as campanhas estáticas na geração de uma alta taxa de resposta de destinatários. Enxergam um colapso da indústria aqui. (Fonte: Mindifire).
O que Personalização, Relevância e Estatísticas sobre conteúdo dinâmico dizem sobre o futuro de Marketing
As pessoas querem conteúdo segmentado e relevante. Profissionais de marketing precisam fornecer. Mesmo que os profissionais de marketing já saibam que devem ser segmentar seus contatos e compartilhar apenas o que o conteúdo que é mais valioso para o seu público, isso não está sempre acontecendo.Para resolver esse problema, os profissionais de marketing precisam de um sistema que possa personalizar a comunicação e desencadear as mensagens certas para serem enviadas para a pessoa certa no momento certo.
Email Marketing e Automação
18) 59% dos profissionais de marketing B2B dizem que o email é o canal mais eficaz para gerar receita. (Fonte: Revista BtoB)
19) 49% dos profissionais de marketing B2B gastam mais tempo e recursos em email do que em outros canais. (Fonte: Revista BtoB)
20) Os Triggered emails ( em resposta a um opt in)  obtêm  taxas de cliques 119% superiores  a  dos emails simples. (Fonte: Epsilon)
21) Mais de 50% dos entrevistados disseram que ainda não tinha percebido o valor de seu investimento em automação de marketing. (Fonte: Genius)
22) 61% das empresas de marketing planejam aumentar seus esforços de email marketing no próximo ano. (Fonte: Experian)
23) Na adoção de tecnologia de automação de marketing é esperado um aumento de 50% em 2015. (Fonte:  Sirius Decision)
O que estas estatísticas sobre Email Marketing e Automação dizem sobre o futuro de Marketing
Nós já entendemos que a personalização é uma obrigação. Mas longe vão os dias de ser apenas isso. Os profissionais de marketing precisam de uma ferramenta que irá acionar os seus e-mails por uma série de regras estabelecidas por eles mesmos para criar segmentos de forma dinâmica, e em evolução, e automatizar ações de marketing.  Ao fazer isso, os profissionais de marketing vão entender o valor de automação de marketing e encontrão uma maneira de melhorar o direcionamento de suas mensagens para melhorar a experiência do usuário enquanto beneficiam o seu negócio.
Análise de marketing e Integração
24) COMs relatam que gastam 8% de seus orçamentos de marketing em análise de marketing, e esperam aumentar este nível nos próximos três anos. (Fonte: CMO Survey)
25 Para os gastos em análise de marketing é esperado um aumento de 60% em 2015. (Fonte: CMO Survey)
26) Em 2013, liderar campanhas de gestão integrando quatro ou mais canais digitais vai superar campanhas únicas ou de  dual-channel em 300%. (Fonte: Gartner)
27) Em 2014, mais de 40% das grandes organizações de marketing complexas terão desenvolvido aplicativos de marketing integrado. (Fonte: Gartner)
O que estas análises  de Marketing & Estatísticas  dizem sobre o futuro de Marketing
Como prenunciado pela história de Mike Volpe, na introdução do post da HubSpot, a integração é um elemento crucial do sucesso de uma equipe de marketing. Os profissionais de marketing precisam de um tipo de informação que você está lendo agora: dados. Dados que forneçam insights e visão para onde suas estratégias de marketing devem ser dirigidas. Ler as estatísticas gerais por meio de vários estudos de nada vai beneficiar o seu negócio, mas sim deverá  olhar para os dados específicos de reflexão de seus próprios esforços. Ter um sistema de análise que integre cada parte de seu marketing irá garantir que você está tomando as decisões corretas e alocando seu orçamento sabiamente baseado nos sucessos e fracassos de seus esforços de marketing.
Mobile Marketing e Aplicativos
28) Receita de publicidade móvel Mundial vai expandir 3,5 vezes o seu tamanho atual em 2016. (Fonte: Yankee Group)
29) Comércio móvel será responsáveis por 24,4% das receitas globais de comércio eletrônico até o final de 2017. (Fonte: ABI Research)
30) A abertura de emails  em smartphones e tablets aumentaram 80% nos últimos seis meses. (Fonte: Litmus)
31) 45% das empresas norte-americanas estão  realizando algum tipo de marketing móvel, com sites móveis (70%), aplicações móveis (55%), e os códigos QR (49%), sendo as táticas mais comuns. (Fonte: StrongMail)
32) 47% das empresas de marketing planejam aumentar seus esforços em aplicativos móveis no próximo ano. (Fonte: Experian)
33) 59% das empresas de marketing dos Estados Unidos coletam informações de contato móvel. (Fonte: Experian)
O que estas estatísticas sobre Mobile Marketing & Apps Estatísticas revelam sobre o futuro de Marketing
Todo mundo tem um smartphone! Sim, nós sabemos. Sabemos também que mais pessoas estão vendo anúncios em seus telefones  e que os sites precisam ser móvel otimizados. Mas isso é apenas a experiência do consumidor. E sobre a experiência de negócios? E sobre os profissionais de marketing que precisam entender como as pessoas estão interagindo com eles no celular? Ou o que dizer dos profissionais do marketing que estão correndo para o planejamento e implementação de estratégias e precisam de um aplicativo móvel ligado a suas análises e software de automação para ver exatamente como estão as suas estratégias? Os profissionais de marketing precisam de uma aplicação que lhes permita manter o controle sobre a sua geração de leads e conversões de clientes em movimento.
Em geral, o marketing está passando por uma transformação poderosa. Há necessidades a serem atendidas, idéias para serem criadas, e revoluções chegando.
Se foi o tempo em discutimos a mídia social como um brinquedo novo brilhante, o  email marketing  algo valioso e os aplicativos móveis  divertidos para clicar.
Agora é hora de conectar todas essas diferentes partes. É hora de ver como cada um apoia o outro para executar a campanha de marketing perfeito  e ver como se  faz isso por em uma plataforma de análise integrada.
Fácil. Poderoso. Integrado. Isso é o que o marketing precisa.
Onde você vê o futuro do marketing está indo? Onde você quer ir?
Eu estou bem ligada nesses assuntos, previsões e tendências e posso dizer que é imperioso que os profissionais de marketing se liguem nas mesmas o mais rapidamente possível sob pena de perderem os seus empregos ou ficarem ultrapassados.
Atualmente, na minha experiência com marketing tenho procurado aplicar a maioria dos pontos aqui elencados e posso dizer que a cada dia me surpreendo mais com o potencial dessas novas técnicas e ferramentas.
Procuro trabalhar com dados, inteligência, conhecimento de nossos clientes e técnicas de inovação. Invisto muito em conteúdo relevante, e procuro conhecer cada vez mais sobre marketing de conteúdo. Conhecer cada um de seus clientes, estudar muito a base de leads e a sua origem, e  com esses dados criar conteúdos personalizados tem feito muita diferença.
Com relação ao software de marketing integrado, estamos utilizando o RD Station, da start up Resultados Digitais aqui de Florianópolis, que foi criado baseado no do HubSpot. Nossa satisfação vem crescendo a cada dia que passa em função das possibilidades de utilização de inteligência e inovação no marketing.
Creio fortemente que para ter sucesso no marketing nesse mundo interconectado, em que as pessoas e os consumidores têm vez e voz, as marcas terão de utilizar ferramentas de inteligência e integração.
O post do Hubspot sobre o futuro do marketing, que pode ser encontrado em inglês no link original, aqui.


Sintam-se a vontade para comentar, participar na discussão, criticar e etc.
Vocês me encontram no email fernandabbsa@gmail.com, Twitters @fernandabornsa e @cleareducacao.
Obrigada pela leitura e até a próxima!

FONTE: AcontecendoAqui