Hoje,
levantei pelas oito e pouco da manhã. É mais ou menos a minha rotina
(sou 50% militante do “ócio criativo” do Domênico de Masi) e não vou
mudar por causa do Horário Eleitoral Gratuito. Não sei se é por idade,
coisa e tal, mas eu sou a favor desse horário, por mais chato que alguns
programas sejam. Por mais mal feitos que sejam. A campanha já está nas
ruas. Tem uma candidata a vereadora de Gramado que rimou seu nome “Iara
da lanchonete” com o número, terminado em”sete” num jingle em ritmo
gauchesco.
A
criatividade varia nessa época. As placas coloridas dos candidatos
também. Falo de política, porque gosto dela, porque acho importante e
porque não acho que esse material emporcalhe a cidade, como já vi
manifestações. Algumas acho feias, mas é o meu gosto. Quem fez acha
bonitas. Isso também vale para roupas, carros, casas. Então, sem
problemas. Em resumo: é bom que existam placas eleitorais nas ruas.
E
vou acompanhar, não todos os dias, não toda hora, mas com boa
assiduidade (menos quando houver coincidência com jogo do Grêmio), os
programas de TV. O leitor Alexandre Oliveira comentou no meu post
anterior que as campanhas de Porto Alegre mais parecerão campanhas para
síndicos. Sou um pouco mais otimista.
Vou acompanhar com uma curiosidade especial: o que os candidatos a prefeitos não vão fazer. Pois
todos eles, certamente, vão aumentar investimentos na educação, na
saúde, na segurança, no transporte, pavimentação viária, saneamento
básico, meio ambiente e recuperação da orla do Guaíba. Todos vão
continuar os bons projetos e corrigir o que está errado. A maioria terá
boa relação com os governos federais e estaduais. Dois ou três estarão
contra, mas isso não deve evitar acordos e obras para o bem da
população.
Alguém vai propor que Porto Alegre deixe de ser sede da Copa do Mundo 2014?
Alguém
vai combater o metrô dizendo ser uma obra que durante um ano e meio vai
empoeirar a cidade, aumentar o engarrafamento e prejudicar o comércio
da região?
Alguém
vai dizer “tanta promessa é demagogia, é irrealizável. No meu governo
vou concentrar esforços em dois temas: tal e tal, que são os mais
necessários para a cidade e possíveis de executar”?
Nessa de não vou fazer não vale o óbvio: não roubar, não fazer gastos excessivos, não corromper ou deixar-se corromper, etc.
Aliás,
uma coisa, pelo que vi até agora, já sei que não vão fazer: ninguém
está focando em trazer inovações para a cidade. É uma pena.
FONTE: AdOnline
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