quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Abimaq: faturamento das indústrias sobe 1,92% em agosto

O faturamento da indústria de bens de capital somou R$ 6,245 bilhões em agosto, alta de 1,92% na comparação com julho e de 0,87% ante agosto de 2009, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o faturamento do setor subiu 12,8% ante o mesmo período de 2009, para R$ 46,878 bilhões.

Em agosto, as exportações do setor somaram US$ 827 milhões, um crescimento de 4,2% na comparação com julho e de 41,3% ante agosto do ano passado. Já as importações atingiram US$ 2,627 bilhões, um crescimento de 16,6% em relação a julho e de 88,8% ante agosto de 2009. No acumulado deste ano, as importações atingiram US$ 15,5 bilhões; as exportações, US$ 5,6 bilhões, e o déficit da balança comercial, US$ 9,8 bilhões.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de bens de capital atingiu 83,7% em agosto, em comparação com 83,6% em julho. O nível de emprego do setor subiu 0,5% em agosto na comparação com julho e de 7,7%, ante agosto de 2009, com 248.843 pessoas empregadas em todo o País.

AE - Agência Estado

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Emoção, marketing e sustentabilidade

O crescimento das comunidades on-line abre um espaço novo para as empresas que forem capazes de absorver a genialidade do coletivo e transformá-la em crescimento para seus negócios


Por Claudio Tieghi*


Uma marca é muito mais do que um nome e seu design. Ela representa as atitudes e as características de uma organização, construídas por meio das experiências que as pessoas têm com seus produtos e serviços. E, nos dias de hoje, essa relação passa pelas emoções que tais experiências despertam e pela capacidade de a marca abrir canais para a participação efetiva de seus públicos.

Esta é uma era caracterizada pela colaboração. Enquanto bilhões de pessoas passam a ter acesso ao mercado de consumo, a tecnologia permite a colaboração em massa. O crescimento das comunidades on-line abre um espaço novo e gigantesco para as empresas que forem capazes de absorver a genialidade do coletivo, transformá-la em inovação e crescimento para seus negócios. Nesse contexto, uma atitude ética e transparente com todos os públicos se faz necessária, principalmente nas pequenas empresas, pela proximidade que estabelecem com seus clientes no cotidiano.

Mais democrático, pois não exige cifras vultosas como as mídias tradicionais, o universo digital configura-se em uma grande oportunidade para as pequenas empresas que necessitam de formas diversificadas de exposição da marca em um contexto extremamente competitivo, dominado pelos grandes grupos, que concentram investimentos em veículos de massa.


A comunicação tradicional, como a publicidade, dá lugar a ferramentas que permitem construir uma relação baseada na colaboração, na participação e no vínculo emocional entre o negócio, seus clientes e demais públicos. Por outro lado, as pessoas buscam, cada vez mais, se identificar com as marcas que consomem. Na base dessa identificação está a ligação emocional que cada indivíduo estabelece a partir das suas experiências com a empresa. O grande desafio de uma empresa é criar experiências que tenham o poder de estabelecer conexões emocionais duradoras com seus consumidores. Permitir a colaboração se apresenta como uma alternativa poderosa para a criação de um verdadeiro vínculo emocional entre o consumidor e a marca. Quanto mais forte e positiva for esta conexão, mais adesão a empresa terá de seus públicos.


Pode parecer extremamente complexo construir e cultivar essas relações no universo digital, mas, na verdade, as empresas inteligentes estão estimulando o crescimento de comunidades on-line e atraindo cada vez mais participantes para colaborar com a construção de seus produtos e serviços. E, para isso, há alguns passos importantes a seguir:


• Ser verdadeiro, afinal os consumidores percebem a falsidade à distância.
• Envolver os clientes em decisões importantes, como o aprimoramento e o desenvolvimento de produtos ou serviços.
• Mostrar empatia: ouvir e compreender o que os públicos desejam e ser criativo para responder às suas demandas.
• Recompensar a fidelidade, fazendo alguns gestos espontâneos pelas pessoas que apoiam a sua marca.
• Assumir responsabilidades, não somente em relação aos clientes e colaboradores, mas também em relação à comunidade e ao meio ambiente, afinal, a empresa é parte desse complexo ecossistema econômico e social no qual vivemos.

Portanto, cabe ao pequeno empresário orquestrar as iniciativas que poderão abrir espaço para a participação, a colaboração e a construção de relações verdadeiras e duradoras, contribuindo assim para obter resultados sustentáveis em seus negócios.


Pequenas Empresas Grandes Negócios

*Claudio Tieghi é presidente da Associação Franquia Sustentável (Afras) e gerente nacional de responsabilidade social da rede de escolas de idiomasYázigi Internexus

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Confiança do consumidor é a melhor desde 2005, afirma FGV


Os resultados positivos do mercado de trabalho ajudaram a formar o cenário
Da Agência Estado

Pela segunda vez seguida, a confiança do consumidor atingiu em setembro o maior patamar da série histórica do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), iniciada em setembro de 2005, segundo informou hoje o coordenador de Sondagens Conjunturais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloísio Campelo. "O consumidor tem avaliado muito bem a economia. Sobre mercado de trabalho e sobre a situação da economia em geral, o consumidor nunca teve uma avaliação tão favorável desde 2005", comentou.

Mais cedo, a FGV informou que o ICC subiu 0,7% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre zero e 200 pontos foi de 120,8 para 121,7 pontos, de agosto para setembro. Quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor.

Um dos fatores que mais ajudaram a formar o cenário é a avaliação do brasileiro quanto ao mercado de trabalho. Campelo observou que o mercado de trabalho tem apresentado resultados favoráveis nos últimos meses. No entanto, 2010 também contou com mais uma influência benéfica: o período eleitoral, que gerou mais empregos temporários. Isso eleva a renda do consumidor, de uma maneira geral, o que conduz a uma melhora no humor do brasileiro.

Além disso, o economista destacou que a inflação, de maneira geral, não assusta tanto o consumidor como no passado, com exceção do brasileiro de baixa renda, que agora sofre mais com a alta nos preços dos alimentos. Mas mesmo isso não influenciou muito o resultado geral do ICC, pois a inflação há meses mostra trajetória comportada e os preços dos alimentos só começaram a subir recentemente. Tanto que a projeção de inflação do consumidor para os próximos 12 meses, pesquisada pela Sondagem das Expectativas do Consumidor (usada para cálculo do ICC) caiu de 6,2% para 6,0% de agosto para setembro, a menor estimativa desde março de 2008 (5,9%).

Expectativas
Na prática, a conjuntura econômica atual ajudou a formar uma mentalidade de confiança na cabeça do consumidor quanto ao cenário da economia local. Com isso, a avaliação sobre o momento presente da economia, no âmbito do ICC, está melhorando por seis meses consecutivos. Porém, as expectativas do consumidor brasileiro caíram em setembro. Campelo afirmou que as eleições não tiveram nenhuma influência no resultado.

"É natural que as expectativas, que estavam em um patamar muito elevado, comecem a decair um pouco. É mais uma acomodação. O patamar da confiança quanto ao futuro da economia arrefeceu nos últimos meses, mas continua acima da média histórica", avaliou. Ele acrescentou que as expectativas para as finanças familiares continuam positivas para os próximos meses.

Campelo comentou também que as expectativas de compras de bens duráveis ficaram relativamente estáveis em setembro. Embora a fatia de consumidores entrevistados que pretendem comprar mais bens duráveis nos próximos meses tenha caído de 16,5% para 15,0% de agosto para setembro, a parcela de pesquisados que informaram intenção de comprar menos também caiu, de 26,5% para 25,5%, no mesmo período.

O economista observou que as famílias estão, no momento, saindo de um ciclo de endividamento provocado pela antecipação de compras iniciada no ano passado, devido às promoções geradas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em automóveis e geladeiras, entre outros produtos. "Mas parece que o consumidor começa agora a recuperar o fôlego por compras de (bens) duráveis", afirmou. "Podemos apostar em um cenário gradual de retomada das compras", afirmou.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A empresa que não for encontrada na internet não existe.

Cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras.
Por Sandra Turchi*

Hoje em dia, você compraria um carro sem consultar a internet? E um apartamento? Um instrumento musical? Enfim, qualquer coisa. Se você respondeu que sim, lamento, pois você está perdendo a chance de fazer um negócio ainda melhor.

As ofertas na web vão de automóveis a medicamentos, de roupas de grife a descontos em bares, passando pelos leilões de arte, filmes, flores, quer dizer, tudo. Isso mesmo. Podemos encontrar praticamente tudo na internet. São milhares de lojas vendendo uma infinidade de produtos. É um shopping gigantesco, com o que você imaginar.

Porém, como fazer para localizar o que se deseja? E como ter certeza de que estamos fazendo realmente um bom negócio? As ferramentas de busca estão aí para isso. Seja por meio do grande campeão de audiência, o Google, ou pelo Yahoo!, ou utilizando buscadores de preços como Buscapé e Mercado Livre - entre muitas outras opções -, o importante mesmo para o consumidor é pesquisar antes, e a web oferece vantagens significativas, pois acelera essa procura. Sem esquecer dos clubes de compras, sites privativos para sócios, clubes de descontos, entre outros.

Cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras. Dos que adquirem imóveis, por exemplo, são mais de 90%, pois isso facilita a seleção prévia daqueles que serão visitados, de acordo com faixa de preço, localização, tamanho e todas as especificações que o interessado buscar.

O varejo on-line no Brasil tende a realizar mais de R$ 24 bilhões em 2010, se forem somadas as transações de bens de consumo, automóveis e turismo, sendo esse último um dos setores que mais cresce, pois cerca de 90% das passagens aéreas são compradas pela web.

Com tudo isso, torna-se imprescindível conhecer as metodologias para se fazer presente e ser encontrado nessas ferramentas de busca. As empresas não podem mais se dar ao luxo de depender apenas da sua comunicação tradicional, ou de e-mail marketing, por exemplo. Devem investir na inteligência necessária para serem localizadas, pois, como costumamos dizer, o melhor não é ir atrás dos clientes, e sim, ser encontrado por ele.

Deve-se procurar conhecer, profundamente, os mecanismos utilizados por esses sites. Assim, o seu negócio aparecerá com destaque e credibilidade para aqueles que desejam o seu produto ou serviço. Entre diversos aspectos, destaca-se a importância de se ter um site com conteúdo relevante desenvolvido com foco no seu público-alvo, ter um site ou blog desenvolvido dentro de padrões que permitem a identificação pelos buscadores das palavras-chave que você definir, links para outros sites importantes, bem como tê-los também em outros sites, remetendo para o seu e demonstrando a importância que ele tem.

Enfim, não se esgotam aqui as sugestões. Muito pelo contrário: isso é só o mínimo que você deve se preocupar em fazer, se ainda não fez. Se for o caso, lembre-se somente de uma coisa: “A empresa que não for encontrada, simplesmente não existe!”

Pequenas Empresas Grandes Negócios


* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP – Associação Comercial de São Paulo e SCPC; Coordenadora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM e VP de Marketing da ABRAREC



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Faturamento da indústria aumenta 3,6% em julho

Os dados revelam ainda que as horas trabalhadas na produção aumentaram 1,6% e o emprego, 0,5%, na comparação com junho

O faturamento na indústria teve elevação de 3,6% no mês de julho, se comparado com o faturamento do mês anterior, de acordo com pesquisa divulgada no dia 09 de setembro pela Confederação Nacional da IIndústria (CNI). Os dados revelam ainda que as horas trabalhadas na produção aumentaram 1,6% e o emprego, 0,5%, na comparação com junho.

De acordo com a pesquisa, entre as variáveis pesquisadas, o faturamento é a que teve maior elevação frente ao período pré-crise, fechando em 4,2% em julho em comparação ao mês de setembro de 2008. O indicador de emprego, que cresce de forma intensa e continuada há três meses, ficou 0,8% acima do nível pré-crise. Já as horas trabalhadas, mesmo com o crescimento de junho para julho, ainda está 2,2% inferior a setembro de 2008.

Os setores que se destacaram pelo maior ritmo de crescimento em julho foram o de veículos automotores, material eletrônico e de comunicação, máquinas e materiais elétricos, máquinas e equipamentos, produtos de metal e química, outros equipamentos de transporte e minerais não-metálicos. “Na análise setorial, o emprego é a variável que mostra maior aceleração no ritmo de crescimento. Registrou crescimento em 14 dos 19 setores analisados na pesquisa”, informa o economista do CNI, Marcelo de Ávila.


Fonte: Revista P&S

Emprego na indústria registra crescimento de 0,3%

O crescimento no emprego industrial ficou em 0,3% do mês de julho para julho, revela pesquisa
Por Nara Faria

Pela sétimas vez consecutiva a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) revelou resultado positivo na geração de emprego na indústria. Do mês de junho para julho, o crescimento no emprego industrial ficou em 0,3%, já descontados os efeitos sazonais.

Na comparação com julho de 2009, houve aumento de 5,4%. Esta foi a sexta taxa positiva seguida e a mais elevada desde o início da pesquisa. O indicador acumulado no ano chegou a 2,9%, acelerando frente ao fechamento do primeiro semestre (2,5%). O acumulado nos últimos 12 meses saiu de -1,5% em junho para -0,5% em julho, o que acentuou a redução na intensidade da queda iniciada em dezembro do ano passado.

Já o número de horas pagas teve diminuição de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior. Em comparação com os mesmos períodos do ano passado, a alta foi de 5,7% no índice mensal e de 3,8% no acumulado dos sete primeiros meses do ano. A folha de pagamento real dos trabalhadores avançou 1,9% frente a junho, enquanto que, em relação a iguais períodos de 2009, houve crescimento de 11,2% na taxa mensal e de 5,6% no acumulado do ano.

Fonte: Revista PS

Setor de máquinas e equipamentos registra aumento de 16,6% no faturamento

O faturamento chegou a R$40,15 bilhões de janeiro a julho deste ano, número 16,6% maior do que o acumulado no mesmo período de 2009 quando foram registrados R$34,42 bilhões


Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram aumento de 13,8% no faturamento na indústria entre os meses de abril e junho deste ano. Os dados refletiram em diversos setores industriais. Um deles foi o de máquinas e equipamento que, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), registrou faturamento recorde, se comparado com as últimas sete décadas.


O faturamento chegou a R$40,15 bilhões de janeiro a julho deste ano, número 16,6% maior do que o acumulado no mesmo período de 2009 quando foram registrados R$34,42 bilhões. No entanto, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, acredita que os índices de 2009, por refletirem o período pós-crise, forneceram uma fraca base de comparação. Se o resultado for comparado com o melhor ano do setor na década, que foi em 2008, o índice fica negativo em 6,8%, considerando que o faturamento total acumulado no período de janeiro a julho de 2008 foi de R$43,12 bilhões.


Apesar disso, a retomada foi significativa no período pós-crise e um dos fatores relevantes para isso, segundo Aubert Neto, foi a política de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), desenvolvida por meio do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame). Com o programa, no faturamento do setor aumentou 52,2% desde o lançamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Fonte: Revista P&S

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Como fazer um press release eficiente?

Uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas para entrar em contato com os meios de comunicação, o release dificilmente atinge os jornalistas como deveria. Saiba como usá-lo com sabedoria


R: Diariamente, jornalistas são bombardeados com informações sobre ações empresariais. Mas a maioria desses documentos preparados para a mídia, os press releases, não atinge o alvo e vai parar no lixo — eletrônico ou real. Para causar efeito, o press release deve levar informação precisa, útil e direcionada ao meio de comunicação certo. “As empresas precisam entender que têm de ser seletivas e oferecer dados de qualidade”, afirma Ciro Dias, 53 anos, presidente da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom).


Selecionar a informação que será divulgada é o primeiro passo. Nem tudo o que acontece na sua empresa é notícia. Alguns eventos importantes merecem um release: compra de empresa, fusões, resultados financeiros e novas estratégias. Aniversário? Lançamento de produto? “Só se vier com informação importante sobre o negócio. O empreendedor não pode tratar a empresa como uma celebridade que merece sempre aparecer”, afirma Cláudia Fuji, 35 anos, diretora de atendimento da S2, empresa de consultoria e assessoria de comunicação. A participação do empreendimento em eventos pode se tornar um bom assunto se for divulgado o que há de novo. Mas lançamentos específicos são atraentes para um veículo especializado no setor — não para uma revista, jornal ou site de negócios generalista. Em tais casos, ações que tiveram sucesso são mais úteis.


Após determinar o motivo do press release, abuse da objetividade. “O título do release tem de ser impactante para chamar a atenção do jornalista”, afirma Cláudia. Mas não pode ser falso, pois o profissional logo perceberá — e se irritará — se não houver conteúdo condizente. “É um erro querer vender algo que não existe ou exagerar nas informações”, afirma Cláudia. “Você está falando para um público exigente.”


Tente colocar os dados importantes logo no primeiro parágrafo. “Na hora de divulgar o negócio, é importante trazer números, seja do crescimento, do faturamento ou outros”, diz Cláudia. “Dê a informação de forma concisa e contextualizada”, completa Dias.


Por último, lembre-se de conhecer os perfis do veí­culo e do jornalista que vão receber o release. Isso ajuda a saber que linguagem e tom dar ao texto. E mantenha uma relação constante com a imprensa. “É essencial criar um programa de relacionamento com os jornalistas e manter uma política consistente de comunicação”, afirma Dias. Em muitos casos, é melhor oferecer uma notícia exclusiva para um veículo que a abordará com maior cuidado do que enviá-la para diversos meios que falarão apenas algumas palavras.


Por Rafael Farias Teixeira
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Emprego industrial em SP aumenta pelo 4º mês consecutivo em agosto

Alta significou uma geração de 8 mil vagas; setor de máquinas e equipamentos lidera contratações


O nível de emprego da indústria paulista subiu 0,26% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, completando o quarto mês seguido de alta, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na série sem ajuste sazonal, o indicador subiu 0,31%, no mesmo período. No mês passado, foram criados 8 mil postos de trabalho na indústria paulista.


Na comparação de agosto com o mesmo mês do ano passado, o índice registrou elevação de 4,79%, o que representou a geração líquida de 120 mil vagas. No acumulado deste ano, o nível de emprego apresentou alta de 7,49%, o que significou a geração de 180 mil postos de trabalho.


Em agosto, dos 22 setores pesquisados, 15 reportaram aumento das contratações, 6 relataram demissões e um mostrou estabilidade do emprego.


Em termos percentuais, os destaques de alta no mês passado foram os segmentos de Máquinas e equipamentos, com 1,2% de crescimento sobre julho, e Produtos diversos, com 1,1%.




Em número de criação de postos, os destaques foram Máquinas e equipamentos e o setor de Veículos automotores, reboques e carrocerias.


Por: Ricardo Leopoldo
Fonte: Estadão

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Emprego industrial sobe 5,4% em julho e tem maior alta anual em nove anos

Ante junho, o emprego no setor avançou 0,3%, a sétima alta consecutiva na comparação mensal

O emprego industrial registrou alta de 0,3% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, no sétimo resultado positivo consecutivo ante o mês anterior, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 10. Na comparação com julho do ano passado, o emprego na indústria registrou expansão de 5,4%, o maior aumento ante igual mês de ano anterior apurado desde o início da série histórica da pesquisa, em 2001. No ano, o emprego na indústria acumula alta de 2,9% e em 12 meses, queda de 0,5%.

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria aumentou 1,9% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. Na comparação com julho do ano passado, a folha registrou aumento de 11,2%, acumulando expansão de 5,6% no ano.

Em 12 meses (encerrados em julho), a folha da indústria registrou o primeiro resultado positivo (1,2%) apurado pelo IBGE desde agosto de 2009, após uma estabilidade (variação zero) em junho último.

Horas pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,3% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, após cinco meses de taxas positivas consecutivas em relação ao mês anterior. Apesar da queda nesse confronto, os resultados comparativos a iguais períodos do ano passado foram positivos. Ante julho de 2009, o número de horas pagas aumentou 5,7%, a maior expansão ante igual mês de ano anterior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2001. No ano, o número de horas pagas acumula alta de 3,8% e em 12 meses, de 0,1%.


Por: Jacqueline Farid
Fonte: Agência Estado

Indústria expande capacidade produtiva

De acordo com o economista da Confederação Nacional da Indústria, o faturamento industrial superou em 4,2% o patamar anterior à crise mundial


A expansão dos investimentos desde 2009 tem ampliado o parque fabril, com reflexo na queda do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), avaliou o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Marcelo de Ávila. De acordo com os indicadores industriais divulgados nesta quinta-feira, o Nuci recuou pelo terceiro mês consecutivo em julho, para 82,3% ante 82,5% em junho.

"Mesmo havendo uma maior atividade industrial no mês de julho, a utilização da capacidade recuou nesse período. A formação bruta de capital fixo vem crescendo a passos largos e a maturação de investimentos está ampliando o parque industrial", afirmou Ávila.

Para o economista, o comportamento do indicador mostra que não há descompasso entre a demanda e a oferta na indústria. "Estamos vendo uma convergência da inflação para a meta. Além disso, o período de aperto monetário que ainda não foi todo absorvido pela economia, mas de qualquer forma, se não houvesse elevação dos juros, o desempenho da indústria seria ainda maior", avaliou.

Segundo Ávila, o faturamento industrial já supera em 4,2% o patamar anterior ao agravamento da crise financeira internacional, em setembro de 2008. Em julho, o indicador cresceu 3,6% ante o mês anterior. "O faturamento é o indicador que reage primeiro à melhora da economia, e esse resultado já garante no mínimo 8,4% de crescimento em 2010, com boa possibilidade de ficar acima de dois dígitos. Lembrando que o crescimento é forte, mas é sobre uma base de comparação muito deprimida", ressaltou.

O mesmo ocorre com o emprego industrial que, pelo segundo mês seguido, apresentou alta de 0,5% na comparação mensal, variação acima da média histórica de crescimento do indicador, que já supera em 0,8% o nível de setembro de 2008. "Em questão de emprego a crise já ficou para trás. Em termos de quantidade, todas as vagas fechadas no fim de 2008 já foram recompostas", completou Ávila.

Já as horas trabalhadas, apesar de aumentarem 1,6% em julho ante junho, ainda estão 2,2% abaixo do patamar pré-crise (setembro de 2008). A massa salarial real, impulsionada pelo aumento da ocupação na indústria, também aumentou em julho ante junho (3,6%), assim como o rendimento médio do trabalhador (3,1%).


Fonte: Veja

Vendas de máquinas e equipamentos crescem 15,42% em julho

O faturamento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos alcançou R$ 6,132 bilhões em julho, superando em 15,42% o montante de igual período do ano passado. Na comparação com junho, no entanto, as vendas no setor marcaram queda de 1,78%, como informou a ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o faturamento do setor somou R$ 40,628 bilhões, o que corresponde a um incremento de 15,03%, na comparação anual. O desempenho foi puxado pelo mercado interno, onde o consumo aparente mostrou elevação de 13,2%, no período de janeiro a julho, alcançando R$ 54,620 bilhões. O balanço da entidade mostra que as exportações cresceram 34,1% em julho, alcançando US$ 794 milhões. Por sua vez, as importações subiram 52,6%, para US$ 2,253 bilhões no mesmo período. Com isso, a indústria de bens de capital mecânicos acumulou déficit comercial de US$ 8,072 bilhões nos sete primeiros meses do ano, 26,43% acima do saldo comercial negativo de igual período do ano passado (US$ 6,384 bilhões). O balanço também mostra que o nível de utilização da capacidade dessa indústria ficou em 83,7% no mês passado, um pouco acima dos 83,4% de junho. Na mesma base de comparação, o nível de emprego no setor subiu 0,7%, para 247.640 pessoas empregadas. (Fonte: ABRE Notícias - 13/09/2010)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como conquistar a maior fatia do mercado usando a internet

Os sites de busca atuam como ferramenta fundamental nesse processo. Conheça as formas de usá-los

O mundo dos negócios está cada vez mais acirrado, com a presença de milhões de negócios on e off-line, e analisar os movimentos desse mercado, investir no planejamento de sua empresa para que ela se destaque e definir quais pessoas vão coordenar esse processo são os primeiros passos da ação que vai permitir ao seu negócio se diferenciar da concorrência.

O plano de ação para alcançar o consumidor, por sua vez, deverá levar em conta como esse cliente vai achar a sua empresa.

A era digital e as plataformas de busca
As pessoas procuram o que querem por meios simples e diretos. Há alguns anos, as páginas amarelas eram os diretórios mais funcionais para encontrar uma empresa. Até então, vivíamos uma estagnação de foco nos processos empresariais na entrega de produtos, com pouca interação com o consumidor.

A rápida evolução do meio digital proporcionou um ambiente em que o consumidor aumenta sua influência nas interações com as empresas e outros clientes. Os sites de busca atuam como ferramenta fundamental nesse novo mercado, e o consumidor tem um leque maior de informações sobre produtos, serviços e empresas e, por isso, passa a interagir mais.

Google, Yahoo! e Bing merecem especial atenção dos empresários. Estar na primeira página de resultados desses sites de busca não é simples, mas também não é impossível.

Os mecanismos de busca são desenvolvidos com a finalidade de entregar o melhor resultado para a procura do usuário. A indicação de quais sites são os mais relevantes para determinada busca é feita através de algoritmos que são constantemente alterados para usar da melhor forma a inteligência coletiva da própria web.

Marketing em sites de busca
Em 2005, um grupo de empresas realizou um estudo que mediu o direcionamento dos olhos de um grupo de usuários nos sites de busca. Os resultados demonstraram que a página de resultados orgânicos é mais valiosa do que os anúncios pagos conhecidos como links patrocinados.


Busca orgânica Links patrocinados
Posição na 1ª página de resultados % Visto Posição do anúncio % Visto
1 100 1 50
2 100 2 40
3 100 3 30
4 85 4 20
5 60 5 10
6 50 6 10
7 50 7 10
8 30 8 10


Fonte: Didit, Enquiro e Eyetools (USA)

Milhares - ou até mesmo milhões de sites - competem diariamente pela mesma colocação na 1ª página de resultados dos principais sites de busca. Veja, abaixo, como atuar em ambos os casos.

Otimização da indexação na busca orgânica ou SEO (Search Engine Optimization)
SEO é uma atividade que, quando bem feita, permite ao site da sua empresa ficar melhor posicionado nos sites de busca. Trata-se de uma ação constante que envolve o uso de conteúdo apropriado e bem escrito e questões técnicas relacionadas à construção do site. O processo é embasado em três grandes atividades:

Conteúdo - é a parte mais importante da estratégia de SEO. Planejamento, qualidade, relevância e equilíbrio entre short-term (blogs, hotsites, fóruns) e long-term (conteúdo estático do portal) são a base do sucesso para a indexação. Para ter um bom conteúdo:
1. Foque em informação nova e relevante; respostas/soluções para dúvidas/buscas; seja referência na informação;
2. Defina o conteúdo que será indexado e o que não será;
3. Defina conteúdos curtos e de rápida indexação, como blogs, releases, testemunhais, RSS.

Pesquisa de palavras-chave - os mecanismos de busca registram as palavras mais buscadas e relevantes e indexam os sites cujo conteúdo/semântica incluem essas palavras. Por isso:
1. Otimize o conteúdo, incluindo no texto as palavras-chave mais procuradas;
2. Estabeleça presença nos mecanismos de busca gradualmente (1 palavra por página);
3. Faça um mapeamento das palavras-chave entre as mais concorridas (maior competitividade e menor taxa de conversão) e as menos concorridas (maior taxa de conversão e menor competitividade) e balanceie o uso de ambas.

Link-buiding – sites com conteúdos relevantes tendem a ser replicados por outros sites ou blogs. Quanto mais estruturado estiver o site, maior a probabilidade de outros sites o indicarem e, consequentemente, gerar aumento de tráfego.
1. Crie textos âncora com significado relevante para os links inseridos nas páginas do site;
2. Estabeleça uma estratégia consistente para conteúdo em redes sociais;
3. Faça parcerias com sites cujo conteúdo seja de confiança dos sites de busca, como universidades

Links patrocinados ou PPC (pay per click)
Os links patrocinados são campanhas focadas em palavras-chave procuradas nas ferramentas de busca que agilizam a aparição do site na primeira página de resultados. O processo é um constante leilão on-line, baseado em preço por clique. O link patrocinado pode ser empregado como estratégia para necessidades determinadas, já que o custo é por clique e não pela exposição (impressões).


SEO PPC
Vantagens .Custo baixo
.Confiança
.Alta performance de click through
.Resultados duráveis (long-term)

.Tráfego instantâneo
.Fácil implementação e gerenciamento




Desvamtagens .Requer mais esforço
.Resultados iniciais levam mais tempo .Custo alto (posição + alta = + custo)
.Pouca confiança
.Resultados atrelados a investimento


É dispensável falar sobre a importância de se atuar com clareza e consistência no mundo digital, pois isso não é novidade. O mais importante é escolher sua estratégia, investir na ação e começar já. Essa não é mais uma onda, muito menos uma marola. Essa é “a” onda e é melhor estar na crista dela.

* Simone Lettieri é gerente da área digital da Serasa Experian, tem formação em comunicação social com MBA em finanças pela PUC-Rio e especialização em marketing direto pelo Institute of Direct Marketing (UK) e Business Marketing por Kellogg (USA). É palestrante em seminários de novas mídias digitais – Sistema Brasileiro de TV Digital

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Condições para crescimento criam ambiente seguro para avanço do PIB nacional

Avanço de investimentos e contratação de pessoal atestam para clima favorável na economia brasileita


Em alta de 1,2 % no Produto Interno Bruto(PIB) no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano mostram que, em 2010, o avanço do PIB deve atingir 8 %, número maior desde os 10,2 % registrados em 1976. Segundo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e assessor do BNDES, Francisco Eduardo Pires de Souza,o avanço dos investimentos e contratação de pessoal atestam para crescimento econômico brasileiro considerável.

Souza enxerga o ritmo atual como seguro e explica que ajustes deverão ser realizados enquanto a economia se desenvolve rapidamente . “É muito mais fácil se equilibrar em uma bicicleta em movimento do que quando está parada, na economia é a mesma coisa”.

O professor também sinaliza alguns problemas que afetam esta boa maré econômica. Como é o caso da falta de mão de obra especializada para setores específicos, como construção civil e engenharia para operação do petróleo, por exemplo.

Fato é que o ritmo de crescimento continuará forte. Souza indica que no Brasil é muito caro demitir trabalhadores e manter máquinas paradas. Sendo assim, se há contratação e investimento é porque o empresário está em condições favoráveis para tais ações.

As obras da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos abrem um leque de oportunidades para vários setores. O ramo de construção civil foi um dos responsáveis para o aumento do PIB nos últimos seis meses e também será, provavelmente, nos próximos anos por conta das construções ligadas ao esporte. Outros responsáveis pelo crescimento acelerado, além das obras de infraestrutura, são habitação e projetos de captação do pré-sal, no qual acontecerão indução indireta e/ou investimentos do poder público.


Fonte Jornal Valor Econômico 6 e 7 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Crise consolida Brasil como 8ª economia mundial

País ultrapassou a Espanha, que não se recuperou tão rápido como as nações emergentes

A crise financeira mundial permitiu que o Brasil se firmasse na oitava posição entre as maiores economias do mundo. Com base em números oficiais, o jornal econômico espanhol Expansion revelou que o ranking das maiores economias foi bastante modificado com a crise global nos últimos dois anos.

A China ultrapassou o Japão e agora se tornou a segunda maior economia do mundo. Já o Brasil supera a Espanha e é a oitava potência, em termos de Produto Interno Bruto (PIB) nominal. Com base nos números do primeiro semestre, o PIB brasileiro seria de US$ 1,8 trilhão, ante US$ 1,5 trilhão da Espanha. Segundo o jornal, a Espanha chegou a ficar na sétima posição em 2007, quando ainda vivia um boom econômico. Mas, com 20%de desemprego, um déficit colossal e uma economia estagnada, perdeu posições.

Já dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), organizados por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, indicam que a ultrapassagem da Espanha pelo Brasil teria acontecido ainda em 2009. Mas a persistência da crise nos países ricos e a rápida recuperação dos emergentes, como o Brasil, fizeram com que a diferença entre os dois países disparasse em 2010.

Em 2009, segundo os dados do FMI, o Brasil, com PIB de US$ 1,57 trilhão, estava na oitava posição do ranking, mas colado na Espanha, que era a nona colocada, com US$ 1,46 trilhão. Já a projeção do FMI para 2010 joga o PIB brasileiro para US$ 1,91 trilhão, bem acima do US$ 1,56 trilhão previsto para a Espanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Agência Estado