terça-feira, 31 de maio de 2011

Quando o escritório é sinônimo de lazer

 

Os sócios Ricardo Santos e Rodrigo Raso, da agência Milk, alcançaram o que muita gente quer e poucos conseguem: trabalhar por esporte
         
Bicicletas estacionadas pelos corredores e os diretores trabalhando de bermuda, camisa polo e tênis. Quem entra no escritório da agência de comunicação Milk, localizada no bairro paulistano de Pinheiros, encontra uma esteira instalada perto de uma janela com vista e um banheiro equipado com chuveiro, “para quem chega direto do treino”. Ali os funcionários correm no sentido literal da palavra: praticam corrida. O exemplo vem dos sócios-proprietários: o ex-fumante Ricardo Santos, 37 anos, corredor amador desde 2005, e o triatleta Rodrigo Raso, 34 anos, que treina modalidades variadas até 12 vezes por semana. A disposição para o esporte fez a dupla de publicitários mudar o rumo da agência em 2008, quando perdeu dois sócios e precisava se reinventar. Uma ação criativa em uma prova de corrida para a Sony Ericsson valeu mais do que as dezenas de medalhas penduradas nas paredes do escritório: garantiu a virada da Milk no cenário da comunicação e marcou a largada para vitórias nos negócios. Tanto que, em 2010, a revista Meio & Mensagem listou a agência entre as 18 empresas brasileiras mais importantes de comunicação no esporte. Detalhe: era a única especializada em running. Entre seus clientes figuram TAM, Duracell, British Airways, Philips, Nestlé, revista Runner’s World, Sony Ericsson e Johnson & Johnson. A intimidade e o comprometimento com o meio corrida atraiu a conta mais festejada da agência, a marca de tênis e acessórios esportivos Nike. A viagem para a meia maratona de Londres, em outubro passado, rendeu aos sócios um novo negócio: a distribuição da marca inglesa de bicicletas dobráveis Brompton no Brasil, oficializada desde fevereiro. “Há alguns meses venho trabalhar de bike. As conversas com a marca surgiram depois que fui a uma loja londrina escolher um modelo dobrável para mim. Por isso, digo que vida pessoal e profissional são indissociáveis”, afirma o convicto Santos.

SAÚDE NOS NEGÓCIOS Ricardo Santos: “Atualmente, a Milk faz a conexão com gente saudável. Toda marca, produto, ou serviço que quer se conectar com esse público tende a buscar nossas ideias. Os clientes percebem a legitimidade do nosso discurso porque corremos. Sabemos exatamente o que querem os atletas amadores, qual a linguagem e a motivação do esporte. Por isso Nike, Nestlé e Johnson & Johnson vieram nos procurar. O universo de running é enorme. Em uma prova de corrida dá para atingir 20 mil pessoas que buscam qualidade de vida.”
EQUIPE MOTIVADA Rodrigo Raso: “Custeamos o treinamento de corrida para todos na agência e eles precisam usar tênis Nike, claro. Não vemos bem quem chega tarde por conta de balada, mas quem chega tarde porque treina, tudo bem. Funcionário que não pratica esporte, não se encaixa, acaba indo embora. A descontração é a tônica no escritório, mas o trabalho é sério. Existe flexibilidade no horário, mas todos entregam suas tarefas no prazo e são comprometidos. Acho isso um dos méritos do esporte, a prática ensina disciplina e responsabilidade.”
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios - por Maggi Krause   

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Empresários investem para lucrar com a Copa do Mundo

Levantamento do Sebrae indicou oportunidades de negócios.
Oito milhões de estrangeiros devem visitar o Brasil em 2014.
Pequenos negócios de todo o Brasil devem lucrar com a Copa do Mundo em 2014. Um estudo feito pela Fundação Getulio Vargas a pedido do Sebrae mostra que as oportunidades se espalham por vários setores. São 448 possibilidades para faturar, em quatro setores: construção civil, tecnologia da informação, turismo e produtos associados ao turismo.

O Sebrae vai investir quase R$ 80 milhões em cursos e consultorias para empresas que atuam nessas áreas.
“Agora a gente vai fazer uma lição de casa em cada um dos 12 estados diretamente envolvidos com a Copa. Vamos realizar um conjunto grande de seminários empresariais, rodadas de negócios, de convênio com entidades privadas, dos grandes pequenos e médios. Isso é uma coisa importante também”, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae.
O trabalho vai melhorar a infraestrutura e a qualidade da prestação de serviços para o público do evento. As 12 cidades sede da Copa são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife e Salvador.
Oito milhões de estrangeiros devem visitar o Brasil em 2014; 600 mil apenas no mês da Copa. O Ministério do Turismo estima ainda que 3 milhões de brasileiros vão viajar para assistir aos jogos do mundial. Quem estiver pronto para atender esse público, vai lucrar.
O mapa de oportunidades do Sebrae mostra que os visitantes não economizam na hora de experimentar a comida local. Uma ótima chance de lucro para os restaurantes regionais.
“O turista que vier ao Brasil não quer só um bom hotel e uma boa praia. Ele quer conhecer nossa música, quer conhecer as comidas típicas da região, quer visitar, usufruir e vivenciar experiências novas, que vão significar um ganho de imagem para o Brasil”, diz Barretto, do Sebrae.
No Rio de Janeiro, o Sebrae tem um projeto piloto para a Copa do Mundo com 37 restaurantes. As empresas recebem cursos de gestão e consultorias voltadas para o turismo.
O alemão Benhard Lotz já veio tantas vezes ao Brasil que até aprendeu a falar português. “Eu acho a comida, em geral, muito boa. Aqui, por exemplo, neste restaurante. E em outros lugares que eu conheci, como a comida mais ou menos indígena do Belém do Pará”, diz ele, que frequenta um restaurante em Copacabana;
Leonardo Mattos é um dos sócios da empresa, que existe há 23 anos e tem duas filiais. Em cada unidade trabalham 40 pessoas. E para agradar gente de toda a parte do mundo, o buffet é bem variado.
“Qualquer um que queira entrar aqui, tem que haver uma opção para ele comer. Desde o natureba - até o que quer comer um bacon, um churrasco”, diz Mattos.
O problema é explicar os pratos, bebidas e preços aos turistas. “O cartaz em inglês anuncia o buffet. Mas não é o suficiente. A comunicação em outras línguas precisa melhorar para a Copa do Mundo. Os restaurantes vão ter cardápios em inglês e espanhol”, garante.
As mudanças na gestão e no atendimento, a capacitação de empreendedores e funcionários são melhorias que permanecem nas empresas mesmo depois que a Copa do Mundo acabar.
“Isso que é fundamental. Não só que a gente faça com que elas ganhem receita, tenham oportunidades de geração de emprego e renda, mas que elas possam se tornar mais capacitadas, não só até 2014, mas que elas possam ter uma sobrevivência de décadas, de maneira mais competitiva, mais inovadora e mais sustentável”, aponta Barretto.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios (TV

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fofoca e colegas desagradáveis são a principal razão para o estresse nas empresas brasileiras

 

Para as mulheres esse fator ganha um peso ainda mais forte em comparação aos homens
         
Pesquisa feita pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e recursos humanos de 10 países revelou que para 60% dos brasileiros consultados a fofoca e os colegas desagradáveis representam a principal razão para o estresse nas corporações do país. Esse fator tem peso ainda maior entre as mulheres, já que esta foi a escolha de 66% delas versus 49% dos homens. “Isso mostra que o bullying pode acontecer dentro do ambiente empresarial”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina.

Na média global, metade dos entrevistados aponta aumento da carga de trabalho como a principal origem do estresse no trabalho, lembrando que mais de uma opção pôde ser escolhida. Para 47% dos brasileiros este é o segundo fator a ser levado em consideração, seguido por pressões desnecessárias do chefe, com 44%. Um dado curioso é que o Brasil é o único país em que 100% dos entrevistados possuem estresse no trabalho. Aproximadamente um quinto dos participantes da Áustria, República Checa e Dubai, por exemplo, não têm estresse no ambiente corporativo.

Qualidade de vida e desenvolvimento pessoal
Mesmo com situações de estresse no ambiente de trabalho, 36% dos entrevistados do Brasil acreditam que a qualidade de vida é boa. No Brasil, quando somadas as alternativas “boa” e “balanceada” o resultado é de 92%.

Na média global, a qualidade de vida é o fator mais importante quando os profissionais avaliam uma possível mudança de emprego, no caso de ser necessário escolher entre duas propostas com mesma remuneração e pacote de benefícios. Essa foi a resposta de 37% das pessoas. O brasileiro diverge do resto do mundo nesse item. Aqui, a principal motivação para a transição de emprego é o desenvolvimento de carreira e maiores responsabilidades (34% ). Em seguida, aparecem qualidade de vida (32%), apoio à formação e aprendizagem (10%) e reputação/marca da empresa (10%).


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por Rafael Farias Teixeira   

O fim do funcionário-engrenagem

Em tempos de economia superaquecida, nos quais se pensa até em apagão, quando se fala de mão-de-obra especializada, o RH se tornou uma área estratégica para os empreendimentos. Um plano de negócio hoje, por exemplo, tem de olhar não apenas o público consumidor, mas também o mercado de trabalho (a concorrência por profissionais-chaves é muito alta? Os salários estão valorizados? Consigo criar um modelo de negócios atraente aos melhores talentos?).

Lá na fase de plano de negócios, a empresa já deveria elaborar estratégias para reter a equipe, promover inovação e incentivar a sede por novidades entre os integrantes da organização. Ou seja, tem de ir além do cacoete administrativo. Hoje, médios e até os pequenos empreendimentos devem prestar atenção a sua gestão de
recursos humanos. Turn over alto, combinado a salários inflacionados, pode significar uma sangria financeira considerável. No entanto, o grande desafio nesses dias é criar criatividade.
É uma equação, na verdade, complexa. A resolução esbarra em maus hábitos, estruturas arcaicas e resistência às mudanças. Em uma empresa com alta rotatividade existe um gap criativo natural. O ciclo até a pessoa atingir capacidade produtiva total inclui treinamento e ambientação, ou seja, tempo. Então em casos de troca constante de funcionários esse pico fica sempre distante. Essa falta de capital intangível pode comprometer a performance e até o próprio negócio.
Reter é muito mais difícil que espantar. Com mais frequência do que acho saudável aos negócios, ouço relatos de como estruturas rígidas podem atuar como verdadeiras infiltrações nos pilares da organização. Conheço o caso de um profissional que após 10 anos em um banco teve de sair da empresa, mesmo tendo ótimas avaliações de seus superiores. O motivo? Uma regra interna da empresa não permitia aumento de salário acima de 15% por vez. Resultado é que colegas mais novos, que executavam a mesma função, por terem sido recrutados no mercado chegavam a ganhar 50% a mais.
Na lista de exemplos absurdos, posso relacionar casos como os de gestores que julgam funcionários pela aparência ou como quem dá palpites em um jogo de futebol, de nepotismo, de promoções à base de chope com os chefes, de demissões preventivas e por aí vai. Entre os maus hábitos, poderia ainda citar imposição de cursos que não têm aderência à função do profissional, enxergar os grupos de funcionários como entidades coletivas e não percebê-los como indivíduos e a segregação hierárquica (gestão absolutista e formada por castas).
Talvez o grande equívoco – ou o mais comum, pelo menos - na gestão de pessoas seja um fator para o qual o palestrante e pesquisador americano Daniel Pink aponta em seu livro Motivação 3.0 (no original em inglês, Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us). Para o escritor, a ideia binária de recompensa e punição que norteia grande parte dos modelos de motivação em empresas tem eficiência limitada. É um sistema do século 19 – período no qual o pensamento cartesiano foi predominante.
Esse sistema se torna cada vez mais um anacronismo. Aumento de salário, por exemplo, é, na verdade, uma condição profissional, não fator de motivação. Ou seja, dinheiro premia a produtividade. Não se relaciona necessariamente à criatividade. Em muitos casos, a recompensa financeira serve para equacionar uma defasagem de mercado ou chega como forma de remediar uma situação de assédio por concorrentes. Quando o assunto é bolso, as empresas em geral orientam-se pelos números – perceba a visão cartesiana dominando de novo. Pink lista três atributos que realmente motivam as pessoas – e motivar no sentido de ir além: autonomia, evolução e propósito. As características são inerentes ao ser humano: as pessoas desejam fazer as coisas a seu modo, procuram melhorar sempre quando gostam de uma atividade e buscam sentido para aquilo que fazem.
Para se criar um ambiente altamente produtivo e criativo é necessário evoluir tanto as condições (salários, benefícios, planos de carreira) quanto as motivações (incentivar a iniciativa, empoderar, ajudar as pessoas a se envolverem em temas e atividades que gostam, estimular a convivência da equipe, manter a prata da casa sempre polida, exercitar a transparência). Em resumo, significa, na essência, humanizar a gestão e a estrutura da empresa.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Escrito por Sérgio Tauhata

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ser positivo ante uma adversidade

 

Os estímulos positivos são puro prazer, deles não se aprende nada. Os estímulos negativos, ao contrário, nos fazem crescer
         
Diante de um estímulo, cada indivíduo responde de uma forma diferente. No mundo inteiro, muitas pessoas recebem más notícias diariamente, notícias que podem nos derrubar tanto profissional como pessoalmente. Ao mesmo tempo, por mais paradoxal que possa parecer, podemos aceitar essa informação, refletir, tomar consciência que chegamos ao fundo do poço e que é hora de dar um passo à frente. Podemos transformar essa situação ruim num estímulo de verdade, num ponto de inflexão para crescer.
Os estímulos positivos são puro prazer, deles não se aprende nada. Somente vivemos esses momentos e os aproveitamos. Os estímulos negativos, ao contrário, nos fazem crescer, pois nos obrigam a buscar o que possivelmente nunca pensaríamos encontrar: a nós mesmos.
“Homem sem sorriso não abre loja.” É o que diz um provérbio chinês que deve ser aplicado no dia-a-dia. Ante a maior adversidade, uma pessoa pode tomar a via da “auto-compaixão” e sofrimento ou encarar a vida com dignidade. Conhecer pessoas com problemas, com problemas de verdade, e ver a alegria e inclusive a frialdade com que muitas vezes elas os enfrentam, vale a pena. Assim, pessoas como Randy Pausch podem servir de exemplo como resposta positiva a estímulos e alegria de viver.
No dia 18 de setembro de 2007, o professor e cientista Randy Pausch tinha que dar uma palestra a mais de 400 estudantes e amigos na Universidade de Carnegie Mellon, cumprindo uma tradição acadêmica denominada “Última Lição” (Last Lecture). O que ninguém esperava era que iniciaria sua apresentação com um terrível anúncio: padecia de câncer de pâncreas que se estendia por todo o corpo. Os médicos lhe davam de três a seis meses de vida. “É o que é e não podemos mudá-lo”, afirmou Pausch, e continuou a palestra com total naturalidade, com uma simplicidade que a muitos marcou para sempre e que lhe converteu numa celebridade na rede. O titulo da apresentação, “Como cumprir verdadeiramente os sonhos da sua infância”, deixava claro que seria uma homenagem ao esforço, a perseverança e ao amor pela vida.
Durante a apresentação não quis falar de câncer, mas sim da vida e de como vivê-la, como alcançar os sonhos infantis. Tratava-se de uma mensagem para todos, especialmente para seus filhos. No seu caso, eram seis sonhos: poder sentir a gravidade abaixo de zero, jogar na Liga de Futebol Nacional (NFL), publicar um artigo na enciclopédia “World Book”, emular o capitão Kirk da série Star Trek, ganhar um urso de pelúcia e ser um profissional de criação da Disney por um dia. Pausch não consegui cumprir todos seus desejos, mas viveu pequenas doses de cada um dos seus sonhos de criança.
Para tentar frear o câncer e estar mais tempo com seus filhos, este professor submeteu-se a agressivas cirurgias e quimioterapia experimental. Porém, a enfermidade seguiu seu curso e quase 10 meses depois de anunciá-lo, Pausch faleceu na sua casa em Chesapeake, 25 de julho, aos 47 anos. Morreu enfrentando a adversidade e convertendo-se num grande exemplo a seguir.
* Alejandro Suárez Sánchez-Ocaña é empresário do setor de tecnologia na Espanha e no Brasil. CEO do Rede de Blogs Lazer e Ocio Networks - www.alejandrosuarez.com.br 
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Marketing viral precisa ter conteúdo relevante, afirma especialista

Para o publicitário inglês Matt Smith é preciso ser criativo, investir e utilizar todas as mídias sociais possíveis para chegar à propagação viral


“A arte de criar uma peça viral é saber a diferença entre uma boa ideia e uma boa ideia que se espalha como um vírus.” É assim que Matt Smith, diretor estratégico da agência britânica de marketing digital The Viral Factory define uma campanha viral. Essa categoria de marketing e publicidade utiliza mídias sociais para produzir crescimentos exponenciais no conhecimento sobre marca, que se propaga como uma epidemia. O especialista esteve no Brasil este mês apresentando seu trabalho para executivos de empresas e agências de propaganda de São Paulo e Rio de Janeiro.
A The Viral Factory alcançou mais de um bilhão de acessos em mais de 170 campanhas ao longo de uma década de atividade, além de ter sido premiada com três Leões de Outro, três de Prata e três de Bronze no festival de Cannes. Smith conversou com a reportagem de Pequenas Empresas & Grandes Negócios e deu dicas de como realizar uma boa campanha viral.
Por que campanhas virais são tão eficientes?
Nem sempre elas são assim. Como qualquer outra forma de marketing, deve ser usada apenas quando é necessária estrategicamente. Quando realizada desse jeito, traz grandes resultados, porque usa o público como canal de distribuição e cria altos níveis de engajamento e repercussão.
Essas campanhas são uma boa estratégia para pequenas e médias empresas?
Sim, como uma forma de tornar o consumidor consciente da marca. No entanto, fazer apenas uma campanha viral provavelmente não vai ser o suficiente. Uma estratégia eficiente deve ser construída de acordo com a ativação da característica viral para ter uma boa chance de sucesso.
Quais são os casos em que uma empresa deve utilizar uma campanha viral?


Marketing viral é uma ótima forma de conseguir a atenção das pessoas e gerar repercussão e discussões on-line. Portanto é útil em situações como lançamento de produtos, marcas, como suporte para campanhas em massa e por aí vai.
Quais são os maiores erros de uma agência na hora de desenvolver uma campanha viral?
Não ter uma ideia criativa forte o suficiente e não investir o bastante na produção. Também é muito importante ser sincero e verdadeiro e adotar a linguagem correta para o público que você quer atingir.
Quais fatores podem ajudar uma campanha viral?
Além da criatividade e da boa produção, o que não significa o mesmo que uma produção lustrosa, ela precisa ser relevante, agregando valor para o público e incluindo uma boa razão para ter sido feita e depois compartilhada e propagada.
Qual é a melhor mídia social para aumentar o poder de uma campanha viral?
Todas elas! Isso é muito importante, porque você precisa ir onde o seu público quer estar, não onde você quer. Quanto mais mídias sociais você usar, mais pessoas você vai atingir, potencialmente criando um efeito viral em cada um desses canais.
Cite uma boa campanha que você tenha presenciado recentemente.
A campanha “Touch the Rainbow”, da marca de doces Skittles. [Nela o usuário é convidado a tocar um dos doces na tela de um vídeo e participar de uma das cinco cenas produzidas]

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios - Por Rafael Farias Teixeira

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que todo profissional de vendas deve saber

Donos de empresas pequenas acabam atuando como vendedores em algum momento. Confira dez dicas para aperfeiçoar esse trabalho


A maioria dos vendedores cai na área comercial de pára-quedas. Quando somos crianças e nos perguntam “o que você quer ser quando crescer?”, nenhum de nós responde vendedor. Muitos profissionais, quando não têm uma formação específica, acabam entrando na área comercial.
Ao efetivarem as primeiras vendas, após persuadirem o comprador e empurrarem os seus produtos e serviços, os olhos brilham, a comissão entra e eles se sentem onipotentes, acham que sabem tudo sobre venda.
Logicamente não existe vendedor nato, existem aqueles que já possuem habilidades, porém todos precisam ser treinados e capacitados. O vendedor tem que aprender a ser menos vendedor e mais consultor. O vendedor que somente tira pedido está fadado ao fracasso.
Como qualquer outra área, a comercial também precisa capacitar e treinar seus profissionais. A capacitação é primordial para o desenvolvimento. Os vendedores que se destacam e conseguem manter regularmente o sucesso de suas vendas são aqueles que mais estudam, leem, procuram ouvir e aprender. Isso não é coincidência.
Abaixo, resumo rapidamente as dez necessidades básicas para a formação e o sucesso de um bom profissional de vendas:
1 – Goste do que faz: não esteja na profissão por falta de opção ou porque é o que te dá dinheiro
2 – Saiba ouvir: trata-se do melhor caminho para descobrir as necessidades do potencial cliente. Em vez de dar as sugestões, pergunte mais
3 – Seja objetivo: não tente enrolar o cliente; vá direto ao ponto que interessa
4 – Seja ético: não minta ou engane para efetivar uma venda; a credibilidade vale mais do qualquer contrato fechado
5 – Seja ambicioso e positivo: pense grande e sempre acredite no sucesso das suas vendas. Não venda o preço, venda a solução
6 – Seja humilde: nunca ache que possui todo o conhecimento sobre a sua área; sempre é preciso aprender
7 – Seja ousado: tenha a audácia para inovar e empreender dentro da sua empresa; muitas vezes será preciso improvisar
8 – Busque a empatia: seja sempre educado e agradável com o potencial cliente; a gentileza abre portas
9 – Busque o conhecimento: a constante capacitação pessoal e profissional leva à diferenciação
10 – Planeje-se: defina onde quer chegar e como atingirá sua meta; organização, comprometimento e persistência ajudam a obter o sucesso

*Surama Ozório é Gerente Nacional de Vendas da ClaireConference, empresa que oferece soluções de tele e web conferência para 154 dentre as 500 maiores companhias do Brasil

Como fazer uma apresentação

Para conquistar a plateia é preciso atingir tanto o lado racional quanto o emocional da audiência

O maior medo do ser humano, segundo uma pesquisa, é falar em público. As cobras são o segundo e a morte, o terceiro. É assim que Joni Galvão, sócio da SOAP - Apresentações Corporativas no Estado da Arte – começa a palestra que fez para a Endeavor, inaugurando o ciclo de workshops da instituição de apoio ao empreendedorismo neste ano. Para ensinar a plateia a fazer uma boa apresentação, Galvão contou a história da sua vida por meio de slides e no tempo que ficou no palco deu dicas preciosas para quem precisa vender uma ideia através de uma apresentação. No vídeo abaixo, com 35 minutos de duração, você assiste a palestra na íntegra. Mas aqui fica uma dica dada por ele: as apresentações conquistam a plateia quando atingem tanto o lado racional quanto o emocional da audiência. E para atingir o emocional é preciso contar histórias, como ele mesmo fez na sua apresentação, relatando a cronologia da sua própria vida.
A SOAP, especializada em apresentações corporativas, está no mercado há oito anos. Começou em um escritório de 20 metros quadrados e hoje ocupa um espaço de 500 metros quadrados, onde trabalham mais de 80 pessoas. A empresa tem clientes no Brasil, Estados Unidos, Portugal e agora está ingressando no mercado francês. Nestes anos, já contou mais de 8 mil histórias através de apresentações.

Veja o vídeo - http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/1,,EMI234055-17180,00.html


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Imagens atrapalham eficácia do e-mail marketing

Em entrevista exclusiva, especialista explica a melhor forma de usar a ferramenta


A terceira edição do EMM Brasil (E-mail Marketing Brasil) acontece no Sheraton WTC, em São Paulo, no próximo dia 24. Promovido pela Dinamize, o evento tem como principal objetivo discutir, por meio de palestras e apresentação de cases de sucesso, ações de marketing atreladas ao contexto da internet e das redes sociais.
Na ocasião, Rodrigo de Almeida, diretor comercial da Dinamize, ministrará a palestra “Tendências e novidades do E-mail Marketing no Brasil e nos EUA”, que abre o encontro. Em entrevista exclusiva, Almeida adiantou o assunto aos leitores do site de Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Confira:
Qual é a principal diferença entre o uso do e-mail marketing no Brasil e nos EUA?
Os dois países usam muito o e-mail como ferramenta de marketing, mas a diferença está na qualidade do serviço. O Brasil está uns dois anos atrasado em relação ao e-mail marketing americano. Em 2007, 23,5% das vendas online realizadas nos EUA foram fruto do e-mail marketing. Em 2009, essa relação aqui no Brasil não passou de 15%. Mas nosso país está evoluindo rapidamente.
Quais são os erros mais frequentes cometidos pelos brasileiros ao usarem o e-mail marketing?
Os brasileiros ainda trabalham muito com imagens, o que inviabiliza muitas mensagens. Se a imagem não abre, as pessoas não conseguem saber sobre o que se trata aquele e-mail e, automaticamente, o deletam. Muitos são filtrados como spam. É bom evitar palavras como “grátis”, “promoção”, “clique aqui”, “sexo” e “Viagra”. Todas elas afastam os clientes.
Como é o e-mail marketing ideal?
O segmentado. Aquele que é direcionado para um público específico, que deseja receber aquela mensagem. Não adianta continuar mandando e-mail para uma pessoa que, há meses, deleta, automaticamente, sua mensagem.
De que forma o e-mail marketing pode contribuir com as empresas?
Quando bem trabalhado, o e-mail marketing é uma importante ferramenta de conhecimento dos clientes. Você sabe quem é aquela pessoa, o que ela quer e quando quer.
As inscrições para o evento podem ser realizadas no site: www.emmbrasil.com.br.
Fonte: Informação - Juliana Bacci

Site oferece anúncio gratuito para micro e pequenas empresas

Os anúncios podem conter a apresentação da empresa, endereço, logomarca, horário de funcionamento, entre outros itens
Micro e pequenas empresas (MPE) e empreendedores individuais poderão anunciar produtos e serviços gratuitamente, durante o período de um ano, no portal Catálogo Empresarial, www.catalogoempresarial.com.br.
Para usufruir desse benefício, os pequenos negócios devem acessar o site e informar o código promocional patrocinado pelo Sebrae, SEB720117.
Os anúncios podem conter a apresentação da empresa, endereço, logomarca, horário de funcionamento, principais produtos e serviços oferecidos, telefones, fotos e vídeo. O serviço também está disponível para empreendimentos que não possuem página na internet.


Da Agência Sebrae de Notícias

terça-feira, 17 de maio de 2011

Brasil e outros cinco emergentes redefinirão economia global, diz Banco Mundial

Segundo relatório, países emergentes vão crescer em média 4,7% até 2025


O Brasil está incluído em um grupo de seis economias emergentes que, segundo o Banco Mundial, irão redefinir a estrutura econômica global no futuro próximo.
De acordo com um relatório lançado nesta terça-feira, em Washington, até 2025 as economias do Brasil, China, Índia, Rússia, Indonésia e Coreia do Sul vão responder por mais da metade do crescimento global.
“À medida que o poder econômico muda, essas economias bem-sucedidas vão ajudar a conduzir o crescimento em países de baixa renda por meio de transações comerciais e financeiras transfronteiriças”, diz o documento.
Segundo o relatório Global Development Horizons 2011 – Multipolarity: The New Global Economy ("Horizontes do Desenvolvimento Mundial 2011 – Multipolaridade: a Nova Economia Mundial", em tradução livre), os emergentes vão crescer em média 4,7% até 2025.
Os países avançados, apesar de continuarem a ter um peso importante na economia global, deverão crescer em média apenas 2,3% no mesmo período.
“A rápida ascensão de economias emergentes conduziu uma mudança pela qual agora os centros de crescimento econômico estão distribuídos entre as economias desenvolvidas e em desenvolvimento”, disse o economista-chefe e vice-presidente para Economia do Desenvolvimento do banco, Justin Yifu Lin.
“Estamos em um mundo realmente multipolar”, afirmou.


Desafios
Para se consolidar como polo de crescimento, no entanto, o Brasil precisa enfrentar desafios, como melhorar o acesso à educação.
“O capital humano é uma preocupação em alguns polos potenciais de crescimento, particularmente o Brasil, a Índia e a Indonésia”, diz o relatório.
“Reduzir lacunas educacionais e garantir acesso à educação é central”, afirma o Banco Mundial.
Segundo o banco, essas medidas poderiam estimular a adaptação tecnológica doméstica, capacidade de inovação e geração de conhecimento.
De acordo com o relatório, as mudanças no balanço de poder econômico e financeiro terão reflexos em setores como os mercados de investimentos, fusões e aquisições.
“As multinacionais dos mercados emergentes estão se tornando uma força na reconfiguração da indústria global, com rápida expansão dos investimentos Sul-Sul e fluxos de investimentos estrangeiros diretos”, disse Lin.
“As instituições financeiras internacionais terão de se adaptar rapidamente.”
Segundo o documento, a participação e a influência crescentes de empresas originárias de mercados emergentes nas finanças e nos investimentos globais podem levar à criação de um marco multilateral para regular os investimentos transfronteiriços.

Moeda
O Banco Mundial projeta ainda que, até 2025, o sistema monetário internacional não será mais dominado por uma única moeda.
“Ao longo da próxima década, o tamanho da China e a rápida globalização de suas corporações e bancos deverão significar um papel mais importante para o yuan (a moeda chinesa)”, disse o principal autor do relatório, Mansoor Dailami.
“O mais provável é que em 2025 o panorama monetário internacional se caracterize pela presença de múltiplas moedas, com predomínio do dólar, do euro e do yuan”, afirmou.
Segundo o Banco Mundial, a maioria dos países em desenvolvimento seguirá usando moedas estrangeiras em suas transações com o resto do mundo.


Alessandra Corrêa
Da BBC Brasil em Washington

quarta-feira, 11 de maio de 2011

INDÚSTRIA PUXA PIB, E 1% VIRA PISO PARA PROJEÇÕES DO 1º TRI

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos primeiros três meses deste ano será mais forte do que o desejado pelo governo e esperado pelo mercado. Depois de registrar resultados fracos por dez meses consecutivos desde abril do ano passado, a produção da indústria foi 0,5% maior em março em relação a fevereiro, quando já tinha registrado forte variação de 2% sobre janeiro. O bom desempenho da indústria, influenciada especialmente pelo segmento produtor de máquinas e equipamentos, elevou as projeções de PIB do primeiro trimestre dos analistas que estavam mais pessimistas e consolidou as estimativas dos otimistas.


Jornal Valor Econômico/BR - 04/05/2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os negócios do amanhã


Conheça as 10 principais tendências de mercado e 70 ideias de empreendedores que já lucram com elas


Um bar no qual o preço das bebidas alcoólicas sobe e desce de acordo com o número de pedidos; uma rede social onde os usuários se unem para ganhar até 50% de desconto em compras; uma loja que dá todos os produtos de graça; uma franquia de padarias que se instala em locais pouco usuais, como shoppings e hospitais; um site em que clientes dão notas para os seus advogados; uma rede de lojas de surfe que premia os clientes com banhos de água doce. Surpreendentes empreendimentos como esses vêm surgindo com força. Acompanham as transformações cada vez mais rápidas do comportamento do consumidor e as mudanças alucinantes da tecnologia. Para ajudá-lo a criar ou tornar um negócio antenado - e lucrativo -, identificamos dez tendências de mercado: 1) o luxo deu espaço ao exclusivo: o cliente quer se sentir especial; 2) fazer o bem é muito valorizado; 3) hoje há muitos recursos para pesquisar - e economizar; 4) as pessoas querem estar juntas e compartilhar tudo; 5) interatividade é o grande barato do momento; 6) o consumidor está impaciente e imediatista; 7) não dá mais para disfarçar: o produto ou serviço tem que ser realmente útil; 8) as empresas precisam ser transparentes, abrir o jogo; 9) bem-estar, equilíbrio: todo mundo quer ser feliz; 10) em um mundo conectado, onde ficam as referências? Natural haver uma volta às raízes. A melhor maneira de traduzir essas dez tendências (e 15 subtendências) é mostrar como 70 empreendedores no Brasil e no mundo estão conseguindo ganhar dinheiro com isso. Inspire-se.

Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por Sérgio Tauhata e Rafael Farias Teixeira










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INDÚSTRIA PUXA PIB, E 1% VIRA PISO PARA PROJEÇÕES DO 1º TRI

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos primeiros três meses deste ano será mais forte do que o desejado pelo governo e esperado pelo mercado. Depois de registrar resultados fracos por dez meses consecutivos desde abril do ano passado, a produção da indústria foi 0,5% maior em março em relação a fevereiro, quando já tinha registrado forte variação de 2% sobre janeiro. O bom desempenho da indústria, influenciada especialmente pelo segmento produtor de máquinas e equipamentos, elevou as projeções de PIB do primeiro trimestre dos analistas que estavam mais pessimistas e consolidou as estimativas dos otimistas.


Jornal Valor Econômico/BR - 04/05/2011