segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Empresários industriais continuam otimistas

Os empresários brasileiros continuam otimistas com o desempenho da economia e das empresas. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de outubro ficou em 62,8 pontos, 0,6 ponto abaixo do observado em setembro, que foi de 63,4 pontos. Mesmo assim, as perspectivas são positivas, porque o índice está acima 50 pontos e é 3,3 pontos superior à média histórica, informa a pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice varia de zero a cem e valores acima de 50 indicam empresários confiantes.


A trajetória de queda do Icei começou em fevereiro, depois que o indicador registrou recorde em janeiro deste ano. O indicador de janeiro foi o maior de toda a série histórica iniciada em 2000, ficando em 68,7 pontos. Somente entre julho e agosto, o ICE registrou alta, passando de 63,4 pontos para 64 pontos.


Com essas retrações consecutivas, o Icei se aproxima dos níveis pré-crise econômica internacional, em torno dos 62 pontos. Conforme o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a trajetória de queda observada desde fevereiro deste ano é natural depois do recorde registrado em janeiro. “Geralmente os empresários estão mais otimistas no início do ano, e janeiro último coincidiu ainda com o setor industrial saindo da crise”, acrescenta Fonseca.


Segundo ele, o otimismo dos empresários foi influenciado positivamente com o final da crise financeira mundial, mas voltou a se ajustar na medida em que as turbulências foram superadas. O ICEI de outubro de 2010 registrou queda de 3,1 pontos em relação ao do mesmo mês do ano passado. “O empresário olhava para trás e via a crise, portanto, o otimismo era elevado. Mas hoje ele olha para trás e vê que já houve melhoras e, portanto, o cenário não deverá melhorar tanto”, compara Fonseca.


O índice de confiança das indústrias extrativa e de construção civil registrou queda de 1,9 pontos em outubro em relação a setembro. O índice da indústria extrativa caiu de 64,1 para 62,2 pontos e o da construção civil passou de 64,8 para 62,9 pontos no período. Na indústria de transformação, o Icei manteve-se estável, com um recuo de 0,1 ponto, passando de 62,1 para 62,0 pontos entre setembro e outubro.


“Os indicadores por segmento se aproximam mostrando que há uma convergência na percepção dos empresários”, comenta Fonseca. Apesar das quedas nos índices dos diferentes segmentos, todos permanecem acima de 60 pontos.


O indicador de expectativa para os próximos seis meses permaneceu estável. O índice oscilou de 65,8 pontos em setembro para 65,9 em outubro. A redução do Icei deve-se à queda do índice de situação atual, que aponta a percepção dos empresários sobre o momento. Esse índice passou de 58,4 em setembro para 56,8 em outubro. Mesmo com a queda de 1,6 pontos, o indicador permanece acima de 50 pontos, ou seja, na percepção dos empresários as condições atuais dos negócios melhoraram na comparação com os últimos seis meses.


“Os empresários continuam confiantes para os próximos seis meses. Eles apenas notaram que vão continuar crescendo menos em relação ao passado recente”, acrescenta Renato da Fonseca. A pesquisa foi feita entre 4 e 19 de outubro com 1.922 empresas. Dessas, 1.106 são pequenas, 577 médias e 239 de grande porte.


Fonte: IPESI
Data: 21/10/2010















segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Marketing digital e crédito são temas de congresso da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Especialistas mostraram a importância das redes sociais para as pequenas empresas e os entraves no acesso a financiamentos e empréstimos


A promoção do negócio nas redes sociais pode trazer boas oportunidades de posicionamento no mercado para as pequenas e as médias empresas. Esse foi um dos temas debatidos no V Congresso da Micro e Pequena Indústria, promovido ontem (14/10) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. Para Marcelo Fernandes, gerente de marketing corporativo da Intel, “o usuário vê a exposição da marca na internet, e não quantos funcionários a empresa têm”.


Como mais de 80% das pequenas e médias empresas não possuem cadastro em nenhuma rede social, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo realizada neste ano, ampliar o uso desses meios de comunicação é um dos principais desafios dos empreendimentos desses portes. Para Sérgio Tauhata Ynemine, editor-assistente da Pequenas Empresas & Grandes Negócios e um dos debatedores do evento, o melhor uso dessas ferramentas não é apenas divulgação de produtos e serviços. “É também a busca por um canal de conversa com o cliente, que deseja ser menos passivo e cada vez mais ativo”, afirmou.

Wagner Fountoura, estrategista de redes sociais, ressaltou que alguns cuidados são necessários para o desenvolvimento de estratégias em relação às redes sociais. Um erro muito comum entre as empresas é pensar que esse tipo de recurso é mais barato do que a divulgação em outras mídias tradicionais. “Se essas ferramentas on-line não são bem utilizadas, o preço pode sair alto para o empreendedor”, disse. A administração das campanhas e ações na internet deve ser feita por funcionários treinados para isso, levando até à criação de equipes ou departamentos com foco exclusivo nas mídias sociais.


O evento na Fiesp abordou também o acesso ao crédito para as pequenas empresas. Clênio Teribele, diretor de micro e pequenas empresas do Banco do Brasil, destacou a dificuldade que esses negócios enfrentam para apresentar garantias na contratação de empréstimos ou financiamentos, impasse que atrapalha o crescimento das empresas. Teribele enfatizou a importância do uso de um fundo garantidor, como o Fundo de Garantia de Operações (FGO), para diminuir o risco desses empreendimentos e, assim, baixar os juros.


Na análise de Octávio de Lazari Júnior, diretor departamental de empréstimos e financiamentos do Bradesco, os produtos de crédito e financiamento são, atualmente, semelhantes às commodities: quase todos os bancos oferecem as mesmas opções. “O que diferencia um do outro é eficiência na tecnologia da informação, como liberação rápida da operação, e gestão de pessoas, com atendimento ágil, rápido e cortez”.


No encerramento do congresso, Paulo Francini, diretor titular do Departamento de Economia da Fiesp, destacou a importância dos negócios de micro, pequeno e médio portes, que representam 40% dos empregos de toda a indústria paulista. Em 2010, o desempenho do setor foi considerado positivo, principalmente em razão do aquecimento do mercado. Esse é um dos motivos para uma boa expectativa em 2011. Porém, destacou Francini, o setor externo ainda é uma preocupação, com a situação desfavorável do câmbio, com a desvalorização do real, e o baixo volume de exportações, que precisa aumentar.
 
Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por Andressa Trindade

sábado, 16 de outubro de 2010

Somente 49% da empresas da AL utilizam mídias sociais

Um estudo realizado pela Burson-Marsteller aponta que apenas 49% das empresas da América Latina estão usando pelo menos uma das plataformas digitais mais populares: Twitter, Facebook, YouTube e blog corporativo, número muito inferior aos 75% da média global. A maior proporção foi encontrada no México (80%) e Venezuela (75%), e a menor em Porto Rico (5%) e Argentina (25%).


O estudo “Latin America Corporate Social Media Study 2010” mapeou a presença das 160 maiores companhias da América Latina, distribuídas em oito países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Porto Rico, México e Venezuela. Os resultados foram comparados aos obtidos em “The Global Social Media Check-up”, lançado pela Burson-Marsteller em fevereiro de 2010, o qual analisou a presença nas mídias sociais das empresas listadas pela Fortune 100.


O estudo latino-americano constatou que o Facebook é a ferramenta de mídia social mais utilizada na região, com 39% das empresas mantendo uma ou mais páginas nessa rede de relacionamento. Além disso, 55% das contas possuem posts dos fãs. México e Venezuela são os países pesquisados com o maior número de empresas com perfis nessa mídia social.


O Twitter vem logo em seguida, sendo utilizado por 32% das organizações latino-americanas. Apesar disso, mais da metade delas são comentadas no microblog. A Colômbia é o país com a proporção mais discrepante: Apenas 29% das empresas possuem uma conta, mas 86% são mencionadas.


Mesmo com menor número contas no Twitter, as empresas latino-americanas possuem em média o dobro de seguidores quando comparadas ao resultado global. Elas também têm uma presença mais ativa, com atualizações mais frequentes. Isso demonstra que os consumidores na América Latina estão querendo participar e interagir cada vez mais.


Já a presença no YouTube é mais tímida, apenas 25% das empresas da América Latina possuem uma conta. Chile, Brasil e México são os países com maior índice. Em geral, as marcas mais conhecidas da região hospedam em seus canais vídeos publicitários. As empresas brasileiras ganham em audiência, com média impulsionada pela Petrobras (25.1195 views), que tem vídeos sociais, ambientais e sobre trabalhos comunitários.


Os blogs corporativos são os menos populares tanto na América Latina (11% de incidência), quanto nas empresas globais (33% de incidência). Somente Brasil (37%) e Chile (29%) têm uma proporção significativa das empresas com blogs patrocinados pela marca.


Outros resultados do estudo:


- Na América Latina, o Brasil é o terceiro país com mais empresas presentes em pelo menos uma mídia social (63%). Ficando atrás de México e Venezuela.


- 53% das empresas brasileiras estudadas estão presentes no Twitter. A média latino-americana é de 32%.


- Em média, uma empresa brasileira possui 4.206 seguidores. A média global é de 1.489 e a latino-americana é de 2.626.


- Além de serem as mais seguidas, as empresas brasileiras também são as que mais seguem os consumidores na América Latina. Seguindo, em média, 1147 perfis.


- 16% das empresas brasileiras estão presentes no Facebook. Na América Latina, o país só tem mais empresas nessa rede que Porto Rico (5%)


- Mesmo assim, as empresas brasileiras que estão no Facebook também são umas das mais ativas da rede, com 5,7 posts por semana, somente atrás de Porto Rico, que tem média de 18 posts por semana.


- No YouTube, as empresas brasileiras lideram na visualização dos vídeos de empresas latino-americanas, com 45,259 visualizações.


- Na América Latina, apenas Brasil e México possuem uma média significativa de blogs corporativos (37% e 29% respectivamente).


A reputação das empresas está em risco quando elas são discutidas nas mídias sociais e não fazem parte do diálogo. Monitorar o que está sendo dito sobre uma marca e/ou produto é um bom começo para planejar uma estratégia de mídia social. Depois, criar uma conta, postar atualizações e responder aos interessados que estão postando sobre a empresa são etapas de acompanhamento necessárias.



Fonte: IPESI Digital


Data: 15/10/2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Redes sociais aproximam empresas e clientes

Que tal uma torta de frango que acabou de sair do forno? E um bolo de chocolate de sobremesa? Quer concorrer a uma caixa de brigadeiros? É só postar uma foto de criança lambuzada de doce. É assim, com sugestões para o cliente se deliciar e também por meio de promoções que a Brigadeiro Doceria & Café marca presença em redes sociais como Twitter e Facebook e, dessa maneira, consegue estabelecer um contato mais claro e próximo com o consumidor.


A estratégia adotada pela doceria, porém, ainda não é uma tendência entre as pequenas empresas. Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que apenas 16% das micro e pequenas empresas da capital estão cadastradas em redes sociais.


Esse porcentual, no entanto, deve crescer nos próximos anos. Isso porque 40% das empresas, mesmo sem criar seu perfil na rede, monitoram as ferramentas de comunicação virtual para saber o que é comentado sobre elas. “Isso mostra uma preocupação e uma compreensão a respeito do funcionamento desse universo 2.0”, comenta a superintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi. A web 2.0 é composta, por exemplo, pelo Facebook e Twitter e sua principal característica é a troca de informação e conteúdo colaborativo entre seus usuários.


Com cinco anos no mercado, a Brigadeiro Doceria resolveu aderir às novas ferramentas há seis meses. “Essa é a onda do momento”, destaca Bel Forte, uma das sócias do comércio. No Facebook, a empresa informa sobre suas novidades. Já no Twitter, são postadas seis mensagens por dia com promoções, sugestões para o almoço e para sobremesas.

Jornal da Tarde
12 de outubro de 2010

Gisele Tamamar

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

87% das empresas projetam crescimento em 2011, afirma pesquisa da Amcham com Ibope

Levantamento também indica que o número de empresas que ampliarão investimentos aumentou de 55% para 63% em 2011


Pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) e do Ibope Inteligência com 500 empresas mostra que 87% delas projetam crescimento de vendas para 2011, contra 79% que esperavam aumentar o faturamento em 2010. Outro dado importante do levantamento indica que o número de empresas que ampliarão investimentos aumentou de 55% para 63% em 2011.

Segundo pesquisa preparada para o evento Business Round Up, que ocorreu hoje (7/10), o foco do investimento de 65% das empresas será nas estratégias comerciais, mesmo índice que havia sido indicado para este ano. Haverá um aumento dos investimentos em contratações, benefícios, capacitação e treinamento (47% em 2011, ante 40% neste ano). Há diminuição na intenção de investimento em campanhas em marketing: 39% no próximo ano, contra 46% em 2010. Um direcionador importante dos investimentos em 2011 deve ser a inovação: 46% elegem pesquisa e desenvolvimento como um grande foco para aportar recursos (contra 42% em 2010).

Em relação à expectativa das empresas para o crescimento do PIB, a pesquisa mostra que a maioria delas espera mais crescimento em 2010 do que em 2011. Entre os empresários consultados, 75% acreditam que a inflação terminará o ano estável ou em queda. Sobre 2011, 67% fazem a mesma previsão.

Para os entrevistados, as principais preocupações em relação a 2011 são relativas a impostos e carga tributária, cenário político brasileiro com o novo governo, desaceleração da economia nacional e disponibilidade e qualificação da mão de obra.


O estudo foi realizado entre os dias 16 e 29 de setembro, envolvendo uma amostra de 500 associadas da Amcham de grande (34%), médio (34%) e pequeno (32%) portes. As companhias participantes são na sua maioria de capital nacional (76%), e os respondentes foram altos executivos: CEOs, diretores, gerentes, chefes ou supervisores.
 
Pequenas Empresas Grandes Negócios

Siga quem sabe seguir

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI168309-17156,00-SIGA%20QUEM%20SABE%20SEGUIR.html


O que tem Roberto Carlos a ver com empreendedorismo? Artur Hipólito, dono da rede de franquias de baixo investimento Zaiom, considera o endereço do cantor referência em como interagir com os fanáticos pela rede de 140 caracteres. Confira as fontes de inspiração para os negócios de Hipólito e outros cinco bem-sucedidos empreendedores

@gustavocaetano

Gustavo Caetano é fundador da Samba Tech, empresa especializada em armazenagem e distribuição de vídeos on-line.
COMO USA O TWITTER: Acompanha tendências, lançamentos e os passos dos concorrentes. “O miniblog é uma ferramenta de análise e inteligência de mercado.”
 #following @empreendemia @leoxavier @mlemos
@EMPREENDEMIA “O Empreendemia promove debate entre grandes empreendedores e oferece informações para quem quer montar seu negócio.”
@LEOXAVIER Leo Xavier é diretor-presidente da desenvolvedora de aplicativos PontoMobi. “Sabe tudo de marketing e de produção de conteúdo para celulares.”
@MLEMOS Manoel Lemos é fundador da WebCo Internet, portal sobre empreendedorismo na internet. “Já criou diversas start-ups e tem bom faro para assuntos de gestão e tecnologia.”


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@jcsemenzato
José Carlos Semenzato é fundador da Microlins e presidente da SMZTO Participações, que possui oito franquias.
COMO USA O TWITTER: Monitora, em tempo real, os comentários feitos sobre o seu negócio. “Todo empresário que se lança nessa rede social deve ter um programa para isso.” A interação visa atrair os clientes mais satisfeitos e pode minimizar os efeitos negativos de reclamações feitas via Twitter.
#following @joaodoriajr @mandic @gugakuerten
@JOAODORIAJR “Gosto de como João Dória Jr. conta os bastidores do mundo dos negócios.”
@MANDIC Alexander Mandic é um dos empresários pioneiros da internet no Brasil. “Além de ser um dos maiores empreendedores que conheço, é muito confiável para apontar o que há de mais moderno em tecnologias.”
@GUGAKUERTEN “Gosto de tênis e do nosso grande campeão Gustavo Kuerten, sempre muito espirituoso.”


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@crisarcangeli
Cristiana Arcangeli é fundadora das marcas de cosméticos Phytoervas, Éh e Beauty’In.
COMO USA O TWITTER: Dialoga com seus seguidores e contrata funcionários. Costuma seguir quem interage com ela. Quando precisa de gente para trabalhar, solta um tweet para anunciar a vaga. “Está dando certo, são pessoas que gostam do que eu faço e têm o pensamento alinhado ao meu.”
#following @eikebatista @abílio_diniz @paulocoelho
@EIKEBATISTA “Eike Batista tem momentos de surtos e de euforia. Passa um pouco das experiências vividas por um grande empreendedor.”
@ABÍLIO_DINIZ “Abílio Diniz mostra seu modo de pensar sobre negócios de forma emotiva e humorada.”
@PAULOCOELHO “Uso as reflexões de Paulo Coelho para me inspirar no dia a dia e me fazer seguir em frente.”

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@arturhipolito
Artur Hipólito é fundador do Zaiom, grupo especializado em franquias de baixo investimento.
COMO USA O TWITTER: Tenta se inspirar no Twitter do Roberto Carlos. Usa a microrrede como ferramenta de pesquisa de opinião sobre seus negócios. Montou uma estratégia de interpelar seus seguidores mais ativos e obter informações sobre como melhorar os serviços prestados.
 #following @marcelocherto @marcusrizzo @siteoficialrc
@MARCELOCHERTO Marcelo Cherto é consultor em franchising e varejo.
“É uma das pessoas que melhor conseguem passar informações sobre franquias em apenas 140 caracteres”.
@MARCUSRIZZO “Marcus Rizzo é outro especialista em franchising e pequenos negócios que consegue dar conselhos úteis pelo Twitter.”
@SITEOFICIALRC “O cantor Roberto Carlos e sua equipe descobriram meios de fazer com que seus seguidores interajam com cada tweet.”


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@rafaelcordeiro
Rafael Cordeiro é fundador da Enox, agência especializada em mídia indoor, incubada pela ONG de empreendedorismo Endeavor.
COMO USA O TWITTER: Acredita que a microrrede é um dos melhores filtros de informação. “Tenho interesse em saber de tudo que pode beneficiar o meu negócio, mas são muitas as fontes de informação. Com o Twitter eu posso selecionar apenas as sumidades para cada assunto e não perco tempo com os medianos.”
 #following @mashable @cmerigo @ideafixa
@MASHABLE “O Mashable é uma das melhores fontes de tendências, lançamentos, marketing e tudo relativo ao mundo digital.”
@CMERIGO Carlos Merigo é editor do blog Brainstorm 9. “Ele tem um dos melhores repertórios sobre publicidade que conheço.”
@IDEAFIXA “O IdeaFixa é um dos melhores canais para quem quer saber mais sobre design, artes gráficas e comunicação visual.”


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@rafaelsiqueira
Rafael Siqueira é fundador do Apontador, site com guia de mapas e serviços.
COMO USA O TWITTER: Quer usar o Twitter para formar uma rede de trabalho colaborativo. Para isso, pretende abrir as informações do seu banco de dados e jogá-las no microblog, atraindo talentos para sua empresa.
#following @techcrunch @fseixas @mcavalcanti
@TECHCRUNCH O Techcrunch é uma fonte de informações sobre o Vale do Silício. “Fico sintonizado com as tendências e os bastidores da indústria de tecnologia.”
@FSEIXAS Fabio Seixas fundou o negócio virtual Camiseteria. “É um empreendedor completo e passa bons conselhos sobre administração e inovação.”
@MCAVALCANTI Miguel Cavalcanti criou o AgriPoint e outros sites voltados para o agronegócio. “Entende de empreendedorismo, tecnologia e negócios rurais.”




por Thiago Cid - Pequenas Empregas Grandes Negócios

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Brasil deve crescer 7,5% em 2010 e 4,5% em 2011, diz Fundo Monetário Internacional

Em relatório divulgado FMI elogia economias de Brasil, Chile, Colômbia e Peru


Agência Sebrae


As economias da América Latina e do Caribe continuam desafiando as expectativas e o crescimento da região deverá ser de 5,7% neste ano e de 4% em 2011, informou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório World Economic Outlook. O FMI elogiou especialmente o Brasil, o Chile, a Colômbia e o Peru - grupo que a instituição chamou de "LA-4". A instituição espera que o Brasil cresça à taxa de 7,5% neste ano e de 4,5% em 2011.


A estrutura política dos quatro países é geralmente descrita como mais orientada pelo mercado do que as de países como Argentina e Venezuela. "Impressionantes melhoras nas estruturas de política macroeconômica durante as últimas duas décadas, combinadas com políticas acomodatícias, condições de financiamento externo fáceis e forte preços das commodities, estão guiando uma robusta recuperação no LA-4", afirmou o FMI.


No Chile, a estimativa é de expansão de 5,0% em 2010 e 6,0% em 2011, enquanto a economia do Peru deverá crescer 8,3% e 6%, respectivamente. Para a Colômbia, a previsão é de expansão de 4,7% e 4,6%. O crescimento na Argentina deverá ser de 7,5% neste ano e de 4% em 2011, enquanto na Venezuela a recessão deverá prosseguir, com contração de 1,3% neste ano e expansão de apenas 0,5% em 2011. Para o México, que é separado desses países por causa de sua grande dependência do mercado norte-americano, a previsão é de crescimento de 5% em 2010 e 3,9% em 2011.


Segundo o FMI, a prioridade para a região agora é desfazer as medidas de estímulo econômico implementadas durante a recente crise financeira global, com primeiro foco na retirada dos estímulos fiscais e com os estímulos monetários sendo desativados mais lentamente. O FMI também aprovou o uso seletivo de controles de capital para limitar o fluxo de dinheiro.

No entanto, destacou que isso deveria ser acompanhado de "continuada flexibilidade de duas mãos na taxa de câmbio para desencorajar fluxos de entrada de capital, consolidação fiscal (...) e uma melhor supervisão e monitoração do setor financeiro".


EUA

A lenta recuperação econômica dos EUA poderá ser ainda mais fraca do que o esperado nos próximos trimestres, disse o FMI, no relatório. O fundo prevê agora que o PIB do país crescerá 2,6% em 2010 e 2,3% em 2011, ante a projeção anunciada em junho, de altas de 3,3% e 2,9%, respectivamente.

No documento, o FMI ofereceu um panorama sombrio para a economia norte-americana, prevendo que o desemprego permanecerá "obstinadamente elevado" e o consumo continuará a ser pressionado. "A perspectiva mais provável para a economia dos EUA é de uma recuperação contínua, mas lenta, com um crescimento muito mais fraco do que em recuperações anteriores, considerando a profundidade da recessão", disse o FMI.

Além disso, o relatório destaca que os riscos para as projeções do fundo "continuam elevados e estão inclinados para o lado negativo". "Os mercados imobiliários residencial e comercial ainda estão frágeis. Novas baixas contábeis de empréstimos em bancos de pequeno e médio porte poderiam inibir a recuperação das condições normais de crédito", destacou o FMI. As informações são Dow Jones.
 
Pequenas Empresas Grandes Negócios

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Como usar as redes sociais a favor da empresa

Os negócios precisam implantar estratégias alinhadas com suas culturas e processos, estabelecendo uma relação de fidelização e engajamento de seus clientes


Por Sandra Turchi*

É fato que as mídias sociais vieram para ficar, o que fez com que profissionais de marketing e agências de propaganda de grandes empresas se adequassem para entender essa nova realidade, criando ações capazes de encontrar e encantar seus consumidores na rede. Agora, é a vez das pequenas e médias empresas também utilizarem essas ferramentas a seu favor.


Segundo pesquisa realizada em 2009 nos Estados Unidos, 92% das empresas utilizavam mídias sociais ou estavam planejando iniciativas nesse sentido, e mais de 70% das empresas tinham menos de dois anos de experiência com essa atividade.


Isso demonstra a grande preocupação das empresas com o que acontece nas redes sociais, mas não quer dizer ainda que estejam conseguindo implantar estratégias efetivamente alinhadas com suas culturas e processos, estabelecendo, assim, uma relação de fidelização e de engajamento de seus clientes.

Aproximadamente 65% das empresas pesquisadas utilizavam as mídias sociais no seu dia a dia para realizar pesquisas, buscar informações relevantes e fazer benchmarking. As dez atividades mais comuns são: manter sites de mídia social da companhia, com 70% dos casos; monitorar o que é dito sobre a empresa, com 60%; participar no Twitter, com 56%; monitorar ratings, com 54%; acompanhar o que é dito sobre os concorrentes, com 53%; participar de discussões em sites de terceiros, com 51%; divulgação e propaganda, com 50% dos casos; gerir uma comunidade on-line para os consumidores, com 50% das citações, e participar de sessões de perguntas e respostas em sites de terceiros, com 50%. As redes mais usadas pelas empresas são Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube.

No Brasil, essa realidade é bem diferente, principalmente quando falamos de PMEs. Segundo estudo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), apenas 17% das empresas têm suas empresas cadastradas em redes sociais, embora 51% monitorem o que é dito sobre elas na web. Esse monitoramento, em geral, é feito por equipes próprias, ainda com pouca ou nenhuma utilização de recursos mais profissionais.

Isso reflete que há preocupação com o mundo das redes sociais, embora não haja ainda muitas ações relacionadas a isso, principalmente porque, como se sabe, as PMEs não dispõem nem de equipes focadas no assunto nem de investimentos exclusivos.


De qualquer forma, há muitas companhias que saíram na frente e têm utilizado esses mecanismos, principalmente para executar as seguintes atividades: relacionamento com seus clientes; levantamento de críticas e sugestões - o que funciona como uma “pesquisa” on-line e gratuita; e divulgação de promoções de produtos e divulgação gratuita de vagas para contratação de novos funcionários, principalmente para as áreas de comunicação e marketing, pois a vinda do candidato por esse meio já é uma forma de pré-seleção.

É importante ressaltar que o uso das mídias sociais pode favorecer a empresa em diversos aspectos, mas é extremamente importante que a empresa entenda como isso funciona, para iniciar suas atividades sem cometer falhas.


* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP - Associação Comercial de SP - e do SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito, Coordenadora do curso “Estratégias de Marketing Digital” da ESPM e VP de Marketing da ABRAREC

Pequenas Empresas Grandes Negócios

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O trabalho é uma forma de se realizar. Se isso não acontece com você, tem algo errado. Pare e pense.

Para que servem as feiras setoriais afinal?

Descubra o que as empresas esperam quando resolvem participar de eventos de vendas e como fazem para conquistar os visitantes

A cidade de Gramado (RS) ainda não mostrava todo o seu frio quando expositores de diversas marcas de confecção começaram a montar seus estandes para a 3ª edição da Fenim, Feira Nacional de Indústria da Moda Primavera/Verão 2010/2011, que aconteceu em junho passado.

O evento, que abrigou mais de 600 marcas e acontece 2 vezes por ano – uma edição outono/inverno e uma primavera/verão-, tem foco nas vendas e no lançamento das tendências da próxima estação. Caminhando pelos corredores era possível ver diversos atendentes tentando chamar a atenção dos visitantes e vendedores com seus inseparáveis blocos anotando os pedidos de cada cliente.


Mas não é só de acordos, peças vendidas e lucros que vive uma feira como essa. Continuando o passeio, encontramos pequenos desfiles com modelos de lingerie, roupa de baixo e moda praia – sofrendo com o termômetro próximo de 10ºC -, brindes, sacolas e outros chamarizes. “Se eu fosse fabricante, eu não viria vender em feiras. Eu viria para conferir tendências, preços, possíveis parcerias”, afirma Júlio Viana, presidente do evento.

Nesse passeio de três dias pela Fenim, fomos buscar os motivos para uma marca gastar tanto dinheiro num bom espaço dentro do pavilhão de exposições, saber como essas empresas estão inovando na hora de vender – se é que estão inovando – e a razão para a sobrevivência desse tipo de evento em plena era da internet. “Nas feiras é possível fortalecer e lançar novas marcas e também fazer negócios”, afirma Fernando Lucena, presidente do Grupo Friedman, empresa de consultoria em varejo. “Para grandes nomes, criar uma tradição e fortalecer sua marca se torna o essencial, enquanto para pequenas e médias empresas é preciso sair com algum tipo de retorno em termo de negócios.”




Por Rafael Farias Teixeira
Pequenas Empresas Grandes Negócios

LinkedIn se mostra uma ferramenta eficaz para empresários

Por meio dessa rede de contatos profissionais, pequenas empresas contatam clientes, divulgam seus serviços e captam investimentos para seus negócios


Há aproximadamente um ano, o português Fernando de Freitas trocou seu cargo de diretor numa empresa do ramo de plásticos para empreender em um negócio próprio. Trouxe para o Brasil um braço da Harco, empresa europeia que comercializa insumos químicos. Um dos maiores desafios de Freitas e, talvez, da maioria dos pequenos e médios empresários, vem sendo entrar no mercado, estabelecer contato com potenciais clientes e conseguir vender o seu produto. No caso da empresa de Freitas, a Harco, o mercado para seu produto é muito restrito, e seus principais clientes são grandes companhias, como a Petrobras.


A solução encontrada pelo empresário para chegar até essas empresas foi utilizar o LinkedIn, uma rede social mundial, lançada em 2003 nos Estados Unidos, voltada exclusivamente para contatos profissionais. Basicamente, Freitas criou um perfil, alimentou o espaço com vasto material de divulgação do produto que sua empresa oferece e enviou mensagens para diretores, presidentes e gerentes de grandes empresas - como a Petrobrás - que poderiam abrir portas para ele. A princípio, a tática parece um tanto quanto simples, entretanto, para a empresa de Freitas os resultados foram mais do que satisfatórios: ele recebeu respostas positivas de cerca de 70% das mensagens que enviou.


Participação brasileira no LinkedIn


O LinkedIn atualmente reúne mais de 75 milhões de usuários cadastrados em todo o mundo. O grupo detentor da rede detectou no Brasil uma grande oportunidade de ampliar esse número e lançou, em abril deste ano, a versão em português do site, que já conta com quase 2 milhões de usuários. “Acreditamos muito no mercado brasileiro. Muitos empresários estavam nos perguntando sobre esse país, queriam fazer negócios com o Brasil e entrar em contato com empresas e profissionais daqui”, comenta Arvind Rajan, vice-presidente de operações internacionais do LinkedIn.


Esse portal de relacionamentos pode ser uma importante ferramenta para esses empresários, uma vez que disponibiliza uma série de recursos de grande utilidade para esse público. Além do seu perfil profissional, o usuário tem acesso a grupos de discussões, pode buscar pessoas específicas cadastradas na rede usando diferentes filtros, entre outras coisas. “Apostamos no LinkedIn pois é uma ferramenta que possibilita aos pequenos empresários entrar diretamente em contato com pessoas-chave de outras empresas, que, talvez, eles demorassem muito para conseguir contatar”, explica Rajan. Esse foi o caso de Freitas. “Eu consegui entrevistas, marquei reuniões e até já fechei contratos. Tudo por intermédio dessa rede”, conta.

Entretanto, facilitar o contato direto com grandes companhias não é a única oportunidade que essa rede pode proporcionar ao pequeno empresário. No LinkedIn há um espaço destinado a rodadas de debates e discussões de temas relacionados ao mundo empresarial. “As empresas estão buscando sempre experts nas mais variadas áreas. Mostrar as suas qualificações e participar dos debates de forma séria, com respostas que agreguem, é um excelente passo para o sucesso”, diz Rajan. Esse tipo de interação realmente funciona. Freitas conta que, por meio da participação em debates e rodadas de discussão via LinkedIn, foi contatado por uma empresa americana e agora, além de gerir a Harco, também presta serviços de consultoria para essa companhia.

Recentemente, um caso chamou a atenção dos membros da rede. Por meio do LinkedIn, Frank Hannigan, um empresário escocês, enviou 700 mensagens para possíveis investidores. Em uma semana recebeu 200 respostas, e após 8 dias já tinha conseguido uma quantia de US$ 230 mil (aproximadamente R$ 400 mil) para tocar o seu negócio. O brasileiro Alberto Blanco, diretor da Grudaemmim, uma agência de comunicação e relacionamento digital, passou por uma situação semelhante. Ele foi contatado, via LinkedIn, por duas empresas de venture capital querendo investir em seu negócio. “Esses investidores são focados em empresas de redes sociais e, por meio do meu perfil, chegaram até o meu negócio”, conta. O contrato ainda está em fase de negociação, mas a ponte que o LinkedIn fez entre a empresa de Blanco e os investidores, sem dúvida, contribuiu muito para que o processo fosse mais ágil.


Em tempos de globalização e da explosão dos contatos via internet, ferramentas como essa podem funcionar como verdadeiros catalisadores de negócios. Abordar uma pessoa que você ainda não conhece pelo LinkedIn é uma boa ideia quando você está abordando a pessoa certa. “Basicamente, tudo o que uma rede de contatos como essa faz é aumentar o potencial e o alcance das pequenos e médias empresas”, finaliza Rajan.
Por Camila Hungria
Pequenas Empresas Grandes Negócios

Confiança do pequeno e médio empresário segue em alta e bate recorde

Indicador, elaborado pelo Insper e pelo Santander, registrou 75,5 pontos, em uma escala de 0 a 100; empresários da região Nordeste são os mais confiantes

As expectativas dos empresários de pequenos e médios negócios para o quarto trimestre de 2010 indicam que o otimismo continua alto, segundo o Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), elaborado em parceria pelo Insper e pelo Santander. O indicador registrou 75,5 pontos, em uma escala de 0 a 100, ligeiramente acima dos 75,4 da última edição. Esse é o valor mais alto já alcançado desde o lançamento do índice, no último trimestre de 2008.


Entre os dados que compõem o índice, a confiança em relação ao faturamento obteve a pontuação mais alta (79,8), seguida pela confiança no ramo de atividade (78,3) e no lucro (77,9). Foi observada pequena queda apenas na questão relativa às perspectivas de investimento (-1,75%) para 72,6 pontos. Os demais componentes permaneceram estáveis em relação à pesquisa anterior.


De acordo com a avaliação de Ramon Camino, diretor-executivo do segmento Business do Santander, a conjuntura é positiva para todos os setores da economia, inclusive o de pequenas e médias empresas, cujo crédito deve continuar em expansão.


Na segmentação por setor da economia, o comércio registrou a maior pontuação para o quarto trimestre, com 75,9 pontos, seguido por serviços (75,1) e pela indústria (74,8). Apesar de ter o menor nível, a confiança da indústria obteve o maior crescimento em relação à última divulgação, com uma alta de 0,63%. Para o professor do Insper Danny Claro, o movimento de expansão da confiança do segmento da indústria reflete o aquecimento do setor ao se preparar para abastecer os estoques do comércio no quarto trimestre.


Entre as regiões do país, os empresários do Nordeste são os mais otimistas. O IC-PMN na região foi de 77,5 pontos. A confiança na região Norte, que na última edição foi a mais alta, teve queda de 3,37%, para 75,9 pontos. Já as regiões Sul e Centro-Oeste foram as que tiveram maior avanço no indicador, com aumento de 1,51% e 1,28%, respectivamente.


Para o final do ano, a maior parte dos pequenos e médios empresários planeja realizar ações voltadas para o incremento das vendas: 26% deles pretendem aumentar o estoque em relação ao ano passado e 16% pretendem vender novos tipos de produtos. Entre os comerciantes, a principal ação será aumentar os estoques, enquanto a indústria e o setor de serviços a preferem investir em divulgação.


O levantamento do IC-PMN foi feito a partir das respostas de 1.200 empresários das cinco regiões do País e de três ramos de atividade (comércio, serviços e indústria). Fazem parte da amostra empresas que faturam até R$ 30 milhões/ano.

Pequenas Empresas Grandes Negócios - 04/10/10