sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mais de 70% das redações já chamaram a atenção de jornalistas pelo uso das redes sociais


O uso das redes sociais é uma realidade nas redações brasileiras. Mas a maioria dos jornalistas não sabe dividir a opinião da profissão e o tempo entre o trabalho e a navegação. Esse é o quadro das redações dos veículos brasileiros, conforme o levantamento da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), divulgado no Seminário Comunicação Digital, promovido pela ANJ e pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), nesta quarta-feira (26) em São Paulo.

A falta de cautela é um cenário recorrente nos veículos, afirma a gerente de pesquisas do Grupo RBS, Elaine Lesch. “O estudo da ANJ mostra que 90% das empresas têm perfis nas redes sociais, 70% já tiveram que chamar a atenção dos jornalistas pelo seu uso e 40% delas já tiveram problemas com o que é postado lá, seja por elas (a conhecida “trollagem”) ou por seus funcionários”, explica.

Postura
Outra questão abordada nos painéis é a forma como os jornalistas se portam nas redes sociais. Para a editora de mídias sociais da RBS, Bárbara Neckel, falta um pouco de bom senso aos profissionais de comunicação. “E o jornalista diz: ‘Mas é meu perfil pessoal!’. "Não tem como separar, comunicação é o nosso negócio, não podemos ser ingênuos nos espaços virtuais e nem deixar de ser gente, que tem uma vida lá fora”, completa Bárbara.

O jornalista especializado em comunicação digital, Marco Chiaretti, endossa que a falta de critérios é fatal. "O jornalista profissional não deve fofocar nas redes sociais o que fala na mesa do bar. O problema é que podemos ficar com medo, ainda mais os jovens, de contar histórias por causa da repercussão nas redes.”

Marco Chiaretti, Sandra Gonçalves, Mary Persia e Bárbara Nickel discutem postura dos comunicadores nas redes sociais (Foto: Silvana Chaves)

Aprendizado
A editora de mídias sociais da Folha.com, Mary Persia, tem esperança nas boas práticas no uso das redes pelos jornalistas do grupo em que trabalha, mesmo quando, inevitavelmente, há um deslize.”A gente aprende fazendo, não tem jeito. Mas quando erramos, é interessante para o leitor da Folha noticiarmos quando uma gafe da casa acontece."

Para o jornalista e doutor em Ciências da Comunicação, Caio Tulio Costa, a liberdade de expressão deve existir e o bom senso do jornalista, também. “Sou contra leis que impeçam a liberdade de expressão. E acho que todos devem ser responsabilizados por tudo o que escrevem. O jornal tem o direito de ter suas regras, mas não de dizer o que o jornalista pode ou não fazer”, diz.

Ricardo Feltrin, Caio Tulio Costa, Ascânio Seleme e Elaine Lesch no painel a respeito de ética jornalística na web (Foto: Silvana Chaves)


Também estiveram presentes Sandra Gonçalves, diretora de redação da Gazeta do Povo; Ricardo Feltrin, secretário de redação de novas mídias do Grupo Folha; Ascânio Seleme, diretor de Redação de O Globo; Eugênio Bucci, Colunista, diretor do curso de pós-graduação em jornalismo da ESPM e professor da USP; Pedro Doria, Editor Executivo do jornal O Globo; Ricardo Gandour, Diretor de Conteúdo de O Estado de S.Paulo; Helder Luciano de Oliveira, diretor do comitê de RH da ANJ e diretor de RH da Gazeta (ES); Alexandre Jobim, advogado da ANJ e integrante do Comitê Jurídico da ANJ e por fim, Luiz Fernando Rocha Lima, diretor de jornalismo da Organização Jaime Câmara (OJC).

Fonte: Portal Comunique-se

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Redes sociais já conquistam 81,4% de todos os internautas do mundo, diz comScore

O ranking das maiores marcas de redes sociais do mundo divulgado pela comScore em setembro de 2011 revelou, sem surpresas, que o Facebook.com lidera o mercado com uma larga vantagem. Em junho de 2011, 734,2 milhões de pessoas visitaram o Facebook.com no mundo todo, um aumento de 33% com relação ao ano anterior.
O Twitter ficou na segunda posição alcançando um total de 144,4 milhões de visitantes (aumento de 56%), seguido pelo Windows Live profile, com 119,5 milhões de visitantes, LinkeDin com 84 milhões de visitantes únicos e o microblog chinês QQ.com garantiu o quinto lugar com 74,8 milhões de visitantes.
Em todo o mundo as redes sociais continuam a crescer o número de usuários que fazem desta atividade uma rotina em suas experiências on-line. Em junho de 2011, a análise da comScore mostrou que 1,1 bilhão de pessoas (de mais de 15 anos e acessando a internet de casa ou do trabalho) visitaram redes sociais, um aumento de 22% com relação a junho de 2010.
Globalmente, 81,4% de todos os usuários da rede visitaram alguma rede social (90% no Brasil), representando umas das atividades on-line mais realizadas ao redor do mundo. Além disso, perto de 1,4 bilhão de pessoas acessaram a internet em junho de 2011, um salto de 10% com relação a junho de 2010.
Examinando as tendências regionais no uso das redes sociais, a comScore encontrou diferenças significativas entre as diversas localizações. A região da Ásia – Pacifico lidera na parcela de visitantes, com 32,5% do total, seguido pela Europa (30,1) e América do Norte (18,1%).
Entretanto, a Europa tem uma parcela de 38,1% no total de minutos, seguido pela América do Norte (21,5%). Curiosamente, a participação da Ásia – Pacifico no total de minutos é de 16,5%, um pouco mais da metade de sua participação no número de visitantes.
Em todo o mundo, os usuários da internet gastaram 5,4 horas em média nas redes sociais durante o mês de junho. Olhando para as dez localidades onde mais se gastou tempo em redes sociais, a metade se localiza em países da América Latina, demonstrando o grande engajamento dos visitantes desta região com este tipo de site.
Os usuários argentinos gastaram em media 10 horas em sites de redes sociais em junho, sendo os terceiros colocados no geral, enquanto os chilenos gastaram 8,7 horas alcançando o quinto lugar. Os colombianos ficaram em sétimo, com 8,4 horas por visitante em redes sociais, seguidos pela Venezuela que ficou em oitavo com oito horas de média. O México fechou o top 10 com uma media de 7,1 horas gastas por seus usuários de redes sociais. Já no Brasil a média foi de 4,7 horas.
Israel lidera o ranking com 11,8 horas, seguidos pela Rússia (10,6 horas). Turquia foi a quarta colocada com 9,6 horas, enquanto as Filipinas ficaram em sexto (8,4 horas) e o Canadá em nono (7,2 horas). Europa, América do Norte e Asia-Pacifico adicionaram apenas um país cada no top 10, enquanto o Oriente Médio/África posicionaram dois.
Facebook claramente domina as outras marcas de redes sociais norte-americanas na média de tempo mensal gasto por usuário, de acordo com dados da The Nielsen Company. Em julho de 2011, os usuários do Facebook gastaram em media 5 horas, 18 minutos e 40 segundos no site.
Em comparação, a marca que ficou na segunda posição em julho, a AOL Media Network, teve uma média de apenas duas horas, 17 minutos e 46 segundos, menos da metade do total do Facebook. Yahoo ficou logo atrás da AOL com 2 horas, 14 minutos e 25 segundos. Depois, mais distantes, ficaram Yahoo e Youtube. Com uma média de 1 hora, 39 minutos e 2 segundos por usuário.
Fonte: Ecommercenews

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Brasil ganha 5 posições em ranking global de competitividade

O Brasil avançou cinco posições em um ranking anual de competitividade preparado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), mas ainda é apenas a 53ª economia mais competitiva do mundo entre 142 países analisados.
A organização destaca o grande mercado consumidor interno e o ambiente para negócios sofisticado como os pontos fortes do país, mas observa que o pouco incentivo à competição, a rigidez das leis trabalhistas e o sistema educacional são áreas de preocupação e prejudicam a posição do país no ranking.
No ano passado, a economia brasileira havia perdido duas posições no ranking, apesar de uma melhoria da avaliação do país nos critérios adotados pelo WEF para formular o ranking, após ter galgado 16 posições entre 2007 e 2009.
Outros países latino-americanos também registraram uma grande melhora no ranking neste ano: o México subiu oito posições (para 58º), o Peru ganhou seis (para 67º), a Bolívia subiu cinco (para 103º) e o Equador subiu quatro (para 101º). Panamá, Argentina, Barbados e Uruguai também ganharam posições no ranking.
O Chile, que teve uma leve melhora de avaliação, mas perdeu uma posição no ranking deste ano, permanece como o país latino-americano mais bem colocado na lista o WEF, na 31ª posição. A Argentina, que subiu duas posições, está em 85º.
Para o WEF, o desempenho geral dos países latino-americanos "está ligado a uma melhora em alguns fundamentos de competitividade, como políticas fiscais e monetárias mais sólidas e o crescimento da demanda interna, além das condições externas mais favoráveis, incluindo uma demanda robusta por commodities da China e a recuperação progressiva de economias importadoras, particularmente os Estados Unidos".
Ranking geral
A Suíça manteve a primeira posição no ranking, seguida por Cingapura, que ganhou uma posição, e Suécia, que caiu uma. Os Estados Unidos caíram uma posição entre 2010 e 2011 e agora estão em 5º no ranking.
O grupo dos dez primeiros do ranking é completado por Finlândia (4º), Alemanha (6º), Holanda (7º), Dinamarca (8º), Japão (9º) e Grã-Bretanha (10º).
Entre os grandes países emergentes, a China aparece na 26ª posição, a Indonésia na 46ª, África do Sul na 50ª, Índia na 56ª, Turquia na 59ª e Rússia na 66ª.
Para o professor da Universidade de Columbia Xavier Sala-i-Martin, um dos co-autores do estudo, a promoção da competitividade deve servir como um dos fatores para a ajudar a recuperação econômica global.
"Para estabelecer uma recuperação mais estável, as economias emergentes e em desenvolvimento devem se assegurar que seu crescimento é fruto de avanços em produtividade. As economias avançadas, muitas sofrendo de desafios fiscais e crescimento fraco, devem focar em medidas que aumentam a competitividade para criar um círculo virtuoso de crescimento e garantir uma recuperação econômica sólida”, afirma.

Fonte: BBC/CO
http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=755939770&gid=148258&type=member&item=69611527&articleURL=http%3A%2F%2Fwww%2Ebbc%2Eco%2Euk%2Fportuguese%2Fnoticias%2F2011%2F09%2F110902_competitividade_ranking_wef_brasil_rw%2Eshtml&urlhash=h3wh&goback=%2Egde_148258_member_69611527http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110902_competitividade_ranking_wef_brasil_rw.shtml

Dicas para um bom brainstorm

Brainstorm é uma palavra inglesa que, em uma tradução livre, significa “tempestade mental”. É uma técnica onde todas as idéias de uma equipe podem ser expostas sem um julgamento precipitado. Todas são avaliadas e levadas em consideração e servem para muitas coisas, como criar uma marca, um produto ou solucionar um problema.

Existem algumas dicas que podem ser adotadas para que o brainstorm seja feito de forma eficiente. A primeira delas é que se tenha um líder para dirigir a dinâmica e mediar os questionamentos e possíveis conflitos entre os participantes. Ele também é quem vai incentivar a discussão e fazer com que a equipe mantenha sempre o foco no objetivo proposto.
Outra dica é que as idéias sejam anotadas, sem filtro, de forma que todos possam lê-las. Pode-se usar para isso quadro branco ou flipchart, ajuda aos participantes na organização das idéias e pensamentos, facilitando os questionamentos e promovendo a melhoria contínua.
A terceira e última dica é que tenha-se um tempo determinado para a realização. Geralmente é uma dinâmica rápida, que leva pouco tempo, questão de minutos. O limite de tempo estimula os participantes a doarem-se durante aquele período e é preciso ser rígido com isso.
Ao final do brainstorm a melhor idéia é selecionada e espera-se que o objetivo tenha sido alcançado ou ao menos tenha-se chegado próximo a ele.
Quer ver como é um Brainstorm na prática? Assista qualquer episódio do seriado House, ele pratica isso muito (e é uma série excelente).
Esta técnica por muitos é considerada boa oportunidade para o surgimento dos talentos, pois é uma forma que todos conseguem expor suas idéias e isto faz com que todos vejam o potencial existente em cada um.
Durante a elaboração deste artigo participei de um brainstorm para definir detalhes de um grande projeto da agência onde trabalho. Veja como aplicamos:
Definimos um objetivo e um limite de tempo, reunimos profissionais de diferentes funções, tínhamos programadores (eu era um deles), designers, gerente de projetos, animadores e o presidente da empresa.
Em um ambiente totalmente descontraído, sentamos em puffs e almofadas e começamos a discutir sobre o projeto. Quando as idéias já estavam pré-formuladas partimos para a sala de reuniões e começamos a formalizá-las no papel.
Nosso gerente de projetos foi líder e fez questionamentos importantes e por muitas vezes se colocou na posição de nosso cliente. No final do brainstorm tínhamos em mãos um excelente escopo inicial de nosso projeto.
Não existe uma regra para a técnica e cabe a cada situação definir a melhor maneira de se aplicar o brainstorm. O mais importante é gerar idéias e chegar ao objetivo.

Fonte: Blog CMMI

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como fazer uma boa apresentação

Um dos maiores desejos de todo apresentador é fazer uma boa apresentação, que não seja cansativa e que as pessoas gostem e lembrem dela. Quando alguém começa a bocejar ou “fazer outra coisa” isto é um sinal de que você não está conseguindo a atenção desejada. Então aqui vão 9 dicas do site Pensando Grande para manter (e elevar) a atenção de sua audiência em suas apresentações.

Direto ao ponto

O que é: O apresentador revela sua mensagem principal nos primeiros minutos do evento, e depois disso, expõe os argumentos relacionados a esta mensagem sustentando os pontos principais.
Quando e como usar: Reuniões em que o tempo é escasso, quando a audiência já conhece o assunto ou quando a audiência é inquieta ou ansiosa.

Surpresa

O que é: Técnica que atua contra a desatenção da plateia por mais que o assunto seja interessante.
Quando e como usar: No meio de apresentações para recapturar a atenção da audiência. Utilize esta técnica através de imagens ou personagens interessantes.

Questionamento

O que é: Além de conferir certo dinamismo à apresentação, as perguntas podem ajudar o palestrante a identificar algo em sua audiência, seja uma linha de pensamento, experiências anteriores ou nível de conhecimento.
Quando e como usar: É possível utilizar em qualquer tipo de apresentação, uma vez que gera movimento na audiência (mental e corporal) e instiga a iteração.

Metáfora

O que é: A idéia é expressa com base em analogias. construindo um raciocínio paralelo usado para explicar determinados conceitos. Interessante para fixar idéias através de semelhanças (usamos muito aqui no Blog CMMI).


Quando e como usar:
Reuniões com temas densos, audiência leiga e quando se quer fixar a idéia ou um conceito difícil de compreender.

Conflito x solução

O que é: Chamar a atenção da audiência para determinado problema, envolve-la em algum de seus pormenores ou consequências e, finalmente, mostrar-lhe uma solução.
Quando e como usar: Para captar o interessa das pessoas e valorizar o que se pretende destacar, se bem formulado.

Drama

O que é: As consequências negativas são expostas antes de qualquer solução ou circunstâncias, criando assim um clima tenso que será amenizado que será amenizado ao longo da apresentação.
Quando e como usar: É interessante em situações que se deseja alertar a audiência sobre um risco, deixa-la apreensiva em relação a algo ou quando se quer sensibilizar a audiência e incentiva-la a uma mudança de comportamento.

Suspense

O que é: Maneira de prender a atenção da audiência e criar expectativa para determinada anunciação.


Quando e como usar: Apenas quando se tem uma boa notícia para divulgar (resultado positivo, a vitória de uma concorrência, etc), convenções de vendas e lançamentos de novos produtos.

Humor

O que é: O humor gera um envolvimento emocional que, sabidamente aumenta as chances de os ouvintes memorizarem as mensagens transmitidas.
Quando e como usar: Não se trata de contar piadas, mas sim de inserir passagens divertidas no contexto do conteúdo, mesmo em apresentações mais formais. Use a auto ironia, se inclua na brincadeira e utilize vídeos ou imagens engraçadas.

Tom provocativo

O que é: Uma abordagem em tom provocativo se baseia em comentários e questionamentos sobre pontos fracos e dificuldades da audiência.
Quando e como usar: Quando se quer apresentar soluções ou melhorias para os problemas expostos com finalidade construtiva.

Procure utilizar mais estas técnicas e com certeza você terá apresentações melhores.



Fonte: Blog CMMI

Cinco estratégias para melhorar seu brainstorm

Hoje foi dia de reunião de pauta, aquele momento em que nos reunimos para definir o que será produzido para as próximas edições da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. É a hora em que deixamos as ideias fluírem e tentamos espremer o máximo de criatividade de cada um. Você, empresário que prima pela inovação e por boas ideias, deve conhecer bem momentos como esses, mas com um nome diferente: as reuniões de brainstorm.
Nem sempre é fácil ter ideias geniais – horas de conversa podem muitas vezes resultar apenas em frustração. Então o mote é partir para a luta. Para ajudar seus leitores empreendedores, a revista Inc. listou algumas estratégias que facilitam esse tipo de reunião. Abaixo você confere cinco:

1) Vamos a la playa
A fundadora da empresa de design de games Morphonix, Karen Littman, aconselha a esquecer a mesa de conferência e ir para algum lugar mais inspirador. “Duas vezes por ano, nós alugamos uma casa de praia. Acredito que estar fora do escritório já inicia o processo criativo e estimula que você saia do lado esquerdo do cérebro”, afirma. Ou seja, mudar o ambiente pode tirar o funcionário de sua zona de conforto, dos seus comportamentos habituais e estimular a criação e inovação. Se você não tem dinheiro para algo mais elaborado, por que não um bar ou um restaurante?

2) Os tomadores de decisão também têm de participar
Para Steven Pritzker, professor de psicologia da Universidade de Saybrook, o brainstorm sempre fica mais eficiente se você coloca as pessoas que efetivamente tomam as decisões junto com os outros funcionários, na mesma sala. Para Pritzker, os executivos podem dizer na hora se uma ideia os agrada, e esse feedback estimula uma participação maior.

3) Tome uma ducha
O instrutor de comédia Geoff Garlock, do New York City’s Upright Citizens Brigade Theatre, recomenda uma boa ducha antes de começar a reunião. Durante o banho, a mente fica mais relaxada e as ideias surgem. Como não é nada prático sair de uma reunião para entrar debaixo do chuveiro, os funcionários podem usar essa tática para criar e depois trazer os novos conceitos para a empresa. Sem aparecer na reunião enrolado em uma toalha e com um pato de borracha, claro.

4) Faça todos se comportarem como seus consumidores
Karen, da Morphonix, diz que, quando quer tirar algo novo dos colaboradores, ela faz com que todos se comportem como os consumidores da empresa. No caso da sua, crianças. Esse processo pode fazer com que você pense fora da caixa.

5) Faça reuniões individuais
Em encontros com a equipe toda, algumas ideias podem ser minadas. Os colaboradores podem se sentir mais confortáveis ao exporem algumas das ideias sozinhos, e não na frente dos pares.


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Quão importante é o monitoramento das mídias sociais?

Pesquisa vai, pesquisa vem, e parece que todos que mexem com mídias sociais não sabem ao certo qual é a realidade das empresas nesse universo. Há alguns dias, falamos aqui de um levantamento que mostrava que empresas americanas não estão nem aí para o assunto.

Agora uma pesquisa nacional, realizada pela Orbium, empresa especializada no desenvolvimento de softwares de customer care (CRM), mostra que, das 156 empresas entrevistadas, 52,1% consideram muito importante o monitoramento de sua imagem na internet, 43,7% classificam-no como importante e apenas 4,2% acreditam que esse trabalho seja irrelevante. Para complementar, 70,4% pretendem investir em ações em redes sociais; e 22,5% têm a intenção de apostar nesse nicho, mas não no curto prazo. Já 7,1% dos entrevistados garantem que não têm interesse em investir nessas mídias. “É um estudo preliminar, com o objetivo de sentir o clima corporativo”, afirma Clarice Kobayashi, vice-presidente de marketing e estratégia de negócios da Orbium. “O próximo passo, que vamos realizar nos próximos dois a três meses, é qualificar e especificar mais esses resultados.”

O levantamento foi conduzido entre 5 e 19 de agosto com presidentes e diretores ou gestores de atendimento e marketing (65% dos respondentes) e gerentes de vendas, operações ou tecnologia e analistas em geral (35%). Os dados mostram que a preocupação dos negócios brasileiros com as redes sociais é grande, mas que, segundo Clarice, é pouco estruturada – a famosa questão de ter uma estratégia organizada.
Um dado interessante da mesma pesquisa mostra que, quando questionadas se já realizaram monitoramento de suas marcas nas redes sociais, 57,1% responderam que sim, de forma manual, e 22,9% já o fizeram de forma automatizada. Clarice classifica a forma manual como um método pouco prático de pesquisa em sistemas de busca para saber o que está sendo falado sobre a empresa, sem auxílio de ferramentas ou softwares que deem resultados mais estatísticos. Ela espera que a próxima fase da pesquisa detalhe isso.
Outro aspecto que ficou evidente para Clarice é que o processo de desenvolvimento de estratégias nas redes sociais parece mais fácil para os altos níveis corporativos, mas mais complicados para os cargos de base, que lidam com essas ações diariamente. “A maioria dos entrevistados foram os presidentes e diretores das empresas, que possuem a visão total do negócio. Talvez seja por isso que 33,8% não vejam obstáculos ao desenvolverem estratégias. Quando a abordagem é com a equipe operacional, que tem visão parcial do negócio, é notável a preocupação com os obstáculos e com disponibilidade para investimento para essas atividades”, afirma.
A pesquisa também relacionou os maiores obstáculos levantados pelas empresas na hora de monitorar as redes sociais (era possível escolher mais de uma alternativa):
  • 45,1% consideram a falta de um processo automatizado como empecilho
  • 32,4% alegaram falta de verba para investir nessa área
  • 21,1% acreditam que haja falta de mão de obra especializada para exercer a função
  • 15,5% consideram que ainda há falta de conhecimento sobre o assunto
Mas o importante mesmo é que muitas das empresas acreditam que fazer esse tipo de monitoramento leva a grandes benefícios:
  • 73,2% acreditam ser possível detectar e resolver problemas de consumidores por meio dessas ferramentas
  • 71,8% afirmaram que as mídias sociais possibilitam analisar de que forma a marca é percebida
  • 54,9% acreditam que é possível utilizar essas mídias para acompanhar ações da concorrência
  • 52,1% disseram ser possível também analisar a repercussão das publicações de imprensa sobre a empresa
  • 46,5% afirmaram que as redes sociais também permitem reconhecer os defensores da marca
Nas leituras que tenho feito, parece que muitas vezes as estratégias em mídias sociais acabam esbarrando nas decisões do alto escalão. Alguns as acham inúteis e sem um retorno efetivo para o investimento que recebem. Outros as acham extremamente fáceis de lidar e por isso ficam decepcionados quando o resultado foi aquém do esperado. E agora? #ComoFas?
Como utilizar os inúmeros benefícios dessas ferramentas sem se sentir desencorajado pelos supostos obstáculos? E como “dobrar” a chefia para conseguir isso? E vocês que são os chefes de suas empresas? O que estão fazendo em relação a essa realidade?
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
 
 


 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Exportações do Brasil para EUA sobem 46,8% em julho

Saldo comercial com o país foi de US$ 3,1 bilhões, o maior dos últimos três anos para o mês

         
As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 46,8% no mês de julho na comparação com o mesmo mês de 2010, passando de US$ 1,58 bilhão para US$ 2,22 bilhões. A informação foi dada hoje pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, durante entrevista sobre os números da balança comercial brasileira de julho.

Segundo ela, esse movimento das exportações para os EUA será monitorado, porque esse é um mercado que o Brasil tem "muito carinho". A secretária destacou que houve aumento principalmente nas exportações de motores para veículos, petróleo, equipamentos de terraplanagem e siderúrgicos.

Com relação ao total exportado (US$ 22,252 bilhões) e importado (US$ 19,117 bilhões) pelo Brasil no mês de julho, a secretária disse que os valores são recordes para o mês. O saldo comercial de julho, positivo em US$ 3,135 bilhões, também é o maior dos últimos três anos para meses de julho. Apesar do bom desempenho das exportações, a secretária disse que o ministério não vai rever agora a meta de exportação para o ano. O governo vai acompanhar o desdobramento do cenário internacional nas próximas semanas antes de anunciar qualquer mudança. A meta de exportação continua em US$ 245 bilhões para o ano de 2011.

Aço
A secretária do MDIC informou ainda que, nos primeiros sete meses do ano, houve recorde de exportação de aço, com aumento de 35%. As vendas externas de aço passaram de 4,8 milhões de toneladas no mesmo período de 2010 para 6,5 milhões de toneladas no período de janeiro a julho de 2011. Ao mesmo tempo, houve uma queda nas importações de aço praticamente no mesmo patamar. Foi verificada uma queda de 36% nas compras de aço nos primeiros sete meses do ano - de 3,2 milhões de toneladas no período janeiro-julho de 2010 para 2,1 milhões de toneladas em igual período de 2011.


Da Agencia Estado   

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Esvaziar a cabeça é fundamental para produzir mais

Aumentar a eficiência, sem perder a qualidade de vida: esse é o objetivo do programa criado por David Allen, o guru mundial da produtividade         

Você liga o computador e encontra quinhentos e-mails o aguardando. A secretária eletrônica pisca com dezenas de recados ainda por responder. Seu bloco de anotações tem uma lista enorme de tarefas que você provavelmente não terá tempo de cumprir. Quando começa a se debruçar sobre os itens, o telefone toca: é um fornecedor, querendo marcar uma reunião urgente. Como se organizar diante de tantas demandas? É possível ter um alto índice de produtividade e, ao mesmo tempo, manter a qualidade de vida? As duas questões estão no centro do método GTD, ou Getting Things Done (em uma tradução livre, “Realizando tarefas”), criado pelo consultor norte-americano David Allen, de 65 anos. Considerado uma espécie de guru da produtividade, o autor do best-seller A Arte de Fazer Acontecer viaja pelos Estados Unidos levando o programa GTD a empresas como Sony e Microsoft e instituições como a Força Aérea Norte-Americana. Apesar de contar com técnicas e ferramentas sofisticadas, o método tem como base um pensamento simples: libere sua mente, e a produtividade virá.
Você criou um método para aumentar a produtividade que também promete melhorar a qualidade de vida de executivos e empresários. Como isso funciona?
Eu acredito que as duas coisas andam juntas. Quanto melhor for a sua qualidade de vida, mais produtivo você será, e vice-versa. Desde a época da faculdade, sempre me interessei por métodos e técnicas capazes de ampliar a minha capacidade de produzir, de realizar. Eu me envolvi com essa questão porque eu estava focado na experiência humana, queria saber que tipo de coisas eu poderia fazer sem mudar quem eu era. Meu objetivo não era ganhar mais dinheiro, e sim melhorar a qualidade da experiência, ser mais livre, mais flexível. Depois de passar por 30 empregos diferentes, percebi que eu mesmo teria que encontrar a resposta.

Vamos falar da sua vida antes de você criar o método. Você estudou história americana, mas largou a faculdade, certo?
Sim. Eu era fascinado pela história americana, mas depois descobri que queria ter mais experiências mais ligadas à vida real. Estava mais interessado em modelos culturais do que em datas, se é que você me entende.

Você costuma dizer que, nessa época, iniciou uma busca por Deus, pela verdade e pelo universo. Como foi isso? E como esse processo de autoconhecimento está relacionado com o mundo dos negócios?
Eu ainda estou em busca de tudo isso. Bom, a busca está relacionada com Deus, mas também com o modo como você lida com as pessoas, com a maneira como enxerga a sua vida. Se o seu destino é estar aqui na Terra e viver novas experiências, seja na vida pessoal ou na profissional, então deve aproveitar para aprender mais sobre si mesmo. Acredito que, se agimos conscientemente no dia a dia, podemos aprender muito sobre quem somos. É maluco isso, mas muita gente faz as coisas sem saber por que está fazendo. Quanto mais atento você está ao que faz, quanto mais você direciona a sua energia, menor é o desperdício e maior é o seu crescimento. É bom para os negócios, mas também o ajuda a crescer como ser humano.

Seu programa, o GTD, segue alguns passos básicos. O primeiro deles seria “esvaziar a cabeça” e “colocar tudo em um lugar seguro”.
Para começar, é preciso identificar e capturar ideias, projetos e objetivos que são significativos para você, e fazer uma grande lista, a mais completa possível. Você tem que externalizar tudo isso e colocar em algum lugar onde os dados fiquem seguros: pode ser no papel, em uma pasta no computador, no iPad, não importa - desde que você saiba onde está e como acessar. O segundo estágio consiste em avaliar tudo que está na lista, sendo bem específico sobre cada item. O que aquilo significa para você? É algo que precisa de atenção imediata ou não? Que resultados espera alcançar? Qual o próximo passo para chegar lá? Isso vale tanto para um e-mail quanto para um projeto de vendas. Em seguida, vem o terceiro estágio, em que você organiza os resultados das suas decisões de uma maneira que torne fácil localizar todas as resoluções. Por fim, a quarta fase é a da revisão e da reflexão. É preciso dar um passo para trás e observar todos os seus projetos, colocando no papel o que já foi feito e o que ainda precisa ser feito. Depois de tudo isso, se você decidir tomar uma taça de vinho, vai fazer isso com tranquilidade, porque saberá exatamente o que está deixando de fazer, e isso não será um problema.
Eu faço listas o tempo todo, mas isso não parece resolver o problema.
Fazer as listas é apenas a primeira fase. Se você não seguir para os outros estágios, realmente não vai adiantar nada. Diga algo que está na sua lista de pendências, qualquer coisa.
 
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
por Marisa Adán Gil   

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Facebook, Twitter ou Foursquare: descubra aqui qual a melhor alternativa para aproximar a sua empresa dos consumidores

Com a popularização da internet no começo da década de 2000, parecia que a última fronteira para qualquer empresa seria a criação de uma loja on-line e o início de uma estratégia de e-commerce. Só que outro fenômeno surgiu e conquistou a atenção dos usuários: as mídias sociais. Ficou provado que, mais que um instrumento, a internet é uma comunidade. E que, para conquistá-la, é preciso usar as ferramentas certas. “O conceito de mídias sociais precede a própria internet”, diz Ludovino Lopes, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Mas a web amplificou o seu significado, trazendo a possibilidade de interação e colaboração.”

Hoje, não basta apenas vender, é preciso vender socialmente, praticando o que ficou conhecido como social commerce. “Esse comércio é feito de usuário para usuário”, diz Thiago Nascimento, fundador do Bloompa, plataforma social de compras. “A venda é resultado dessa interação: a empresa entra apenas como estímulo.” Mídias como o Facebook e o Twitter funcionam não só para aumentar as vendas, mas também para cativar e fidelizar clientes. Segundo Lopes, o boom das redes levou muitos negócios a usarem esses canais de forma pragmática e fria, visando somente o incremento da receita. “É preciso ultrapassar essa primeira fase, agregar valor, passar um conteúdo de relevância. Essa é a mágica da mídia social. O discurso só de venda provoca uma resposta morna”, afirma.

Seja qual for o uso das redes, a verdade é que a relação mais humanizada com os usuários pode, sim, converter-se em retorno financeiro. Na opinião de Danilo Alvarenga, diretor técnico da empresa americana de soluções em e-commerce 3dcart, o uso sistemático do Twitter e do Facebook pode levar a um crescimento de até 34% no tráfego do site de vendas da empresa.

Mas não se engane com os números animadores: antes de colocar seu empreendimento nas mídias sociais, dedique algum tempo ao planejamento e à organização do conteúdo. “Quando se publica qualquer coisa nas redes sociais, a primeira impressão é a que fica. Então tenha certeza de que a casa está arrumada antes de abrir as portas”, afirma Alvarenga. Ou seja, pesquise quais mídias funcionam para seu negócio, conheça o público que você quer atingir e defina como vai interagir com ele. A seguir, boas ações de social commerce que podem ser postas em prática para aumentar as vendas.
APOSTE NO VISUAL
YOUTUBE
Ter um perfil na rede de compartilhamento de vídeos pode ser útil se a empresa tiver capital para investir nesse tipo de produção. “Os vídeos têm grande impacto sobre os usuários e podem se tornar virais facilmente”, afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da camara-e.net. Faz parte da estratégia deixar na descrição do vídeo um link que direcione o usuário ao produto anunciado, para estimular a finalização da compra. Os posts no Youtube também servem como apresentação para o consumidor conhecer o dia a dia da empresa, humanizando mais a relação entre os dois.


FLICKR
Essa rede de compartilhamento de fotos pode ser útil para provocar o interesse dos consumidores: o método mais utilizado é postar imagens de novos produtos. Propagada pelo Twitter, a estratégia de “teaser” pode alimentar a vontade de comprar até que o lançamento seja feito. Como o Youtube, também pode ser utilizado para mostrar a rotina da empresa, aproximando o consumidor.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Rafael Farias Teixeira

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bom-humor nos negócios

Muito antes de Steve Jobs lançar ao mundo o iPod, Andreas Pavel dedicou seus dias a desenvolver um aparelho capaz de levar sons a qualquer lugar. Apaixonado por música, o alemão, que veio para o Brasil com seis anos de idade, viu-se diante de um problema ao receber o convite de uma namorada para viajar à Europa. “Como aguentaria ficar tantos dias sem ouvir nem sequer uma cançãozinha?”, pensou. Foi assim que nasceu o walkman.
Na última semana, o inventor do aparelho ministrou uma palestra durante o I Fórum Sul-Brasileiro de Investimentos, que aconteceu em Curitiba, no Paraná. Para uma plateia composta por 50 investidores e representantes de 21 empresas da região Sul do país, Pavel destacou os valores que guiaram seu trabalho, e suas invenções, ao longo dos anos. Em seu discurso, o europeu reconheceu a estreita relação entre o bom-humor e os bons negócios.
“O humor está ligado à verdade. Um ser bem-humorado é aquele que lida com a realidade dos fatos de uma forma diferente, mais amena, quase como uma brincadeira. O bom-humor permite reconhecer erros sem sofrimento ou vergonha. O cara bem-humorado está mais preparado para recomeçar, para fazer ótimos negócios e conquistar bons clientes”, disse.
A palestra de Pavel foi encerrada com uma dica aos empreendedores: “Se você está pensando em abrir uma loja ou uma rede ou criar uma marca, aposte na felicidade. Ser feliz é uma necessidade do ser humano, e tudo o que é necessário vende muito.”

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Você sabe a diferença entre mídia e rede social?

Uma coisa que eu quero fazer desde quando criei esse blog é tentar conceituar mais claramente a diferença entre mídia e rede social. Por serem palavras diferentes, você presume que tenham significados diferentes. Mas muitas pessoas acabam usando as palavras como sinônimos e até mesmo não sabendo o que separa um conceito do outro.
Alguns dias atrás, perguntei na página do Facebook da Pequenas Empresas & Grandes Negócios se nossos fãs sabiam a diferença entre os dois termos. 78 pessoas responderam que sim, e 26, que não. Outras 15 afirmaram que sabiam “mais ou menos” – o que pode ser uma forma envergonhada de dizer que não, certo?
Pedi a ajuda de dois especialistas sobre o assunto para tentar dar uma definição mais acurada das duas expressões.

Redes sociais
Como eu falei no
primeiro post, o ser humano é um ser social, e essa socialização precede a internet. Obviedades à parte, as redes sociais são, portanto, grupos de pessoas com interesses em comum, que curtem compartilhar e conversar sobre temas similares – e isso não significa necessariamente apenas na internet. “Redes sociais são nodos ligados por relações sociais que foram estruturadas por pessoas com um interesse em comum”, afirma Thales Brandão, professor da Faculdade AGES e editor-executivo do Portal CidadeMarketing.
Sandra Turchi, diretora de marketing da Boa Vista Serviços (SCPC), coordenadora e professora do curso “Estratégias de Marketing Digital” da ESPM, também reforça: “Redes sociais se referem a comunidades, são redes de relacionamento”.
Com a internet, essas comunidades ganharam a possibilidade de explorar o mundo virtual. Portanto, qualquer ferramenta on-line que reúna pessoas com interesses similares pode ser chamada de rede social.
Mídias sociais
Ok, agora é que as definições podem ficar um pouco confusas. Mídias sociais são os meios pelo quais construímos redes sociais e compartilhamos e propagamos conteúdo. “As mídias sociais são o meio ou ferramenta para se comunicar”, afirma Sandra. “Mídias sociais associam-se a conteúdos (textos, imagens e vídeos, entre outros) gerados e compartilhados pelas pessoas nas redes sociais”, complementa Brandão.

Se pensarmos em todos esses conceitos, ainda assim vamos esbarrar em uma pergunta que pode arruinar todo o nosso percurso até agora: o Facebook é uma mídia ou uma rede? Tempo!
A resposta seria os dois! Isso porque você pode usar o Facebook como meio para divulgar e compartilhar o que você pensa, a face mídia da ferramenta, e também pode se conectar com pessoas com interesses comuns por meio das páginas de interesses. Outras páginas na internet são apenas redes, como a ShelfLuv, que reúne apenas pessoas amantes da literatura.
Com isso, podemos concluir que as redes sociais estão dentro das mídias sócias, que são um grupo muito mais amplo. “Por exemplo: pode existir uma comunidade de pessoas que gostam de fazer musculação, e isso é uma rede social. Esse grupo pode estar reunido no Orkut, ou no Facebook, ou em outra ferramenta, isso é mídia social”, afirma Sandra.
Será que consegui ser claro? Agora tentem colocar em prática essas diferenças. E não apenas “mais ou menos”.
Não esqueçam: comentem e compartilhem! =D

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Não fale com as paredes. Aprenda a ser influente nas redes sociais


Falem bem ou mal, mas falem de mim, é assim que os influentes das redes sociais pensam, como o apresentador Rafinha Bastos, eleito a personalidade mais influente do Twitter, segundo o jornal The New York Times.

Entre os mais influentes do Twitter, estão outras personalidades polêmicas, além de Rafinha Bastos, como o cantor Snoop Doog e a atriz Kim Kardashian. Como mostra o estudo do jornal norte-americano, nem sempre os mais influentes são os mais seguidos, mas sim os mais citados na rede, sejam em menções positivas, negativas ou neutras.

A MITI Inteligência, agência especializada em redes sociais, avaliou a presença de Rafinha Bastos na rede, entre os dias 5 e 9/5, quando o apresentador se envolveu em uma polêmica ao dizer que as mulheres feias deveriam agradecer pelo estupro.

No período do estudo, foram capturadas 1.866 interações sobre o apresentador nas redes sociais - Twitter, Facebook, blogs e Youtube – e 15,5% delas foram relacionadas a polêmicas envolvendo o comediante. De todas as interações, 44,3% foram negativas, mais que o dobro dos comentários positivos capturados (19,25%).
Quantidade não é qualidadeDe acordo com Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, o influenciador não se faz pelo número de seguidores, mas por outros influenciadores. “Não é pelo número de amigos ou seguidores, mas pelas pessoas que você segue, se elas te escutam, replicam, mencionam”, afirma.

A especialista acredita que nem todos se preocupam em ser influentes na web, mas empresas e veículos agem estrategicamente nesse ponto. “Não podemos generalizar que isso seja uma preocupação constante das pessoas, tudo depende do meio. Há pessoas que começaram do nada, sem preocupações e conseguiram ser influentes, mas na maioria dos casos existe uma preocupação em ser um influenciador”.


Fonte: Comunique-se
Izabela Vasconcelos

terça-feira, 21 de junho de 2011

Agência de classificação de risco eleva nota do Brasil

A Moodys Investors Service aumentou a nota do Brasil de Baa3 para Baa2

Da Agência Brasil
A agência de classificação de risco Moody's Investors Service melhorou a nota do Brasil de Baa3 para Baa2, “com perspectiva positiva”. De acordo com comunicado da Moody's, a mudança na classificação se deve aos “últimos ajustes da política econômica que indicam um desenvolvimento mais sustentável do cenário macroeconômico e melhoria nos indicadores fiscais de médio prazo”.

O
rating (nota de classificação) indica para os investidores a capacidade de o país e empresas saldarem seus compromissos financeiros. Em abril, a Fitch, outra agência de classificação de risco, já tinha melhorada a nota do Brasil, de BBB- para BBB.

De acordo com o comunicado da Moody's, a perspectiva positiva prevê a possibilidade de novo aumento da nota nos próximos 12 ou 18 meses, desde que o o crescimento econômico seja moderado, em taxas mais baixas, mas sustentável, e as autoridades se mantenham dispostas e capazes de cumprir as metas orçamentárias de médio prazo. Se isso não ocorrer, a perspectiva é que o Brasil seja mantido no nível atual Baa2.

A última vez em que a classificação de risco do país havia sido alterada pela Moody's foi em 22 de setembro de 2009, quando a nota foi atualizada de Ba1 para Baa3.

Na última quarta-feira (15), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o risco de o Brasil deixar de pagar suas dívidas é menor do que o dos Estados Unidos. Neste caso, o ministro se referiu a outro tipo de avaliação feita pelo mercado financeiro, chamada Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro usado por investidores como proteção contra o risco de o devedor não ter condições de quitar suas obrigações.


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

“A comunicação da pequena e média empresa precisa deixar de ser vista como ‘desperdício’”, diz especialista

Paulo Nassar, professor da USP e diretor da Aberje, comenta a importância de uma comunicação bem-feita entre empresas e clientes

   
A apresentação de um novo produto com erros de português, um site feito sem cuidado, uma abordagem menos polida em um email. Embora todo empresário esteja sujeito a esses incidentes, a comunicação entre empresa e cliente é essencial na hora de lançar um novo produto ou informar sobre uma mudança. Muitas vezes relegada ao segundo plano, uma comunicação feita sem o devido cuidado pode surtar de maneira inversa e fazer a antipropaganda do produto e, por consequência, da própria empresa.

O professor da USP e diretor da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial Paulo Nassar conversou com a Pequenas Empresas & Grandes Negócios sobre como fazer com que a comunicação seja um trunfo do empresário e influa positivamente para a marca.

1) A comunicação, embora muitas vezes não esteja entre as prioridades do empresário, é muito importante, pois é o canal com o público. Como comunicar seus clientes que você executou uma inovação que pode trazer vantagens ao público?

A comunicação da pequena e média empresa precisa deixar de ser vista como “desperdício” de dinheiro, coisa para uma segunda etapa do negócio, instrumento das grandes empresas. Um dos principais motivos disso é que os negócios, as empresas independente do seu tamanho, são cada vez mais pressionados um por um consumidor fortalecido pela violenta concorrência entre empresas que lhe oferecem um extenso leque de produtos/serviços com preços, qualidade e outras vantagens superiores. O planejamento de Comunicação passa a ser, para o pequeno negócio, tão importante quanto o plano de voo é para o piloto de avião. A questão que se coloca é o custo da transformação de conhecimento em valor. Como destacado por inúmeros estudiosos do trabalho no ambiente do imaterial, a inovação, a produção de valor, não se dá a partir da homogeneidade, do padrão, mas da diversidade de interpretações e de formas de viver e de se comportar. A pequena empresa tem de combater usando principalmente os diferenciais, as qualidades de suas pessoas, principalmente do dono do negócio, que deve ser literalmente um “animal comunicador e relacionador”.

2) Que tipos de cuidados os empresários devem ter ao comunicar uma inovação?
A comunicação excelente deve estar relacionada e sincronizada ao contexto social, político, ambiental, pessoal, exigindo das empresas mais habilidade e versatilidade para contemplar todos estes aspectos e fazer com que a comunicação desperte interesse. A boa comunicação empresarial estimula a inovação. A cópia não tem história. Nesse sentido, o pequeno empresário tem que estar extremamente informado sobre o que acontece no mundo, em seu país, e essencialmente em seu bairro, em sua rua.
3) A comunicação em si sofreu uma inovação. Hoje são muitos os meios de comunicação entre um empresário e seu cliente. Como usar adequadamente as mídias sociais? Que papel os velhos meios de comunicação, como o telefone e a correspondência por correio, passaram a executar? Quem está dentro de uma organização precisa ter uma inteligência estratégica. Na era digital, a informação é uma commodity e se o profissional trabalha com a informação em sua forma bruta, ele não terá valor. É preciso fazer uma interpretação qualificada e criar um valor ao seu trabalho. Ao telefone, o cuidado com a comunicação deve ser maior do que em outras mídias, principalmente devido à instantaneidade das interações. A preocupação com o que é dito, e de que forma a informação é transmitida pode fazer a diferença entre um cliente satisfeito e uma crise de imagem que pode arruinar os negócios. As formas impressas de comunicação ainda possuem lugar na sociedade do conhecimento, na medida em que optamos por uma perenidade maior das mensagens, bem como a possibilidade de acesso às informações sem necessidade de nenhum facilitador eletrônico, tais como computadores e celulares.
4) Que tipo de atitude antes era usada na comunicação entre empresa e cliente e hoje não é mais? Desconhecimento das técnicas de gerenciamento e relacionamento com o cliente, falta de retorno de uma reclamação, não dar a voz para o consumidor expressar-se e relacionar-se com a empresa. Hoje, com as redes sociais, a reclamação não atendida pode se transformar em vídeo, em e-mail, em tuite (post no Twitter), que percorrem o mundo em questão de segundos. As empresas relutam em expor-se nas redes sociais com receio de não controlar o que é exposto sobre suas ações, sua reputação. Os administradores devem perceber as redes sociais como um canal onde os consumidores podem se relacionar com a empresa de forma transparente, envolvendo e cativando o cliente com a filosofia da empresa.
5) Que tipo de atitude na comunicação entre empresa e cliente nunca sai de moda? Atenção, respeito, diálogo e ética nas relações. As empresas devem compreender a visão e as razões de ser dos outros, seus públicos, as redes sociais com que se relaciona e os impactos causados por sua organização ao meio ambiente.

6) Se fosse dar um conselho para o empreendedor na hora de se comunicar com o cliente nos dias de hoje, que conselho seria?
Uma das principais causas da mortalidade infantil das pequenas empresas é o analfabetismo de seus gestores em comunicação. Outro ponto é conhecer o ambiente aonde o negócio vai se inserir, o público que irá consumir seus produtos e serviços e adequar a comunicação à sua linguagem. Os consumidores têm que se identificar com a empresa, seus valores, sua identidade, por que na hora da escolha pelo produto ou serviço, eles escolherão o mais alinhado às suas crenças.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Por Lorena Vicini   

quarta-feira, 15 de junho de 2011

As redes sociais invadem sua privacidade?

A rede social Facebook, que reúne mais de 500 milhões de usuários pelo mundo, foi notificada pelo Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, a prestar esclarecimentos sobre uma ferramenta que faz identificação facial automática. Para a Justiça, a ferramente invade a privacidade dos usuários, já que o internauta não sabe previamente, ou autoriza sua marcação nas fotos nos álbums de terceiros.

De acordo com a advogada Patrícia Peck Pinheiro, especializada em direito digital, a invasão de privacidade também é responsabilidade do próprio usuário. “O usuário deve ter muito cuidado com o que irá publicar. Mesmo alguém que te conhece, pode ir lá, pegar seu conteúdo e colocar onde quiser”. E alerta: “Os internautas devem ter cuidado com os serviços gratuitos. O serviço é pago com a sua informação”, explica respeito das publicidades personalizadas, que seguem o perfil, a partir das informações fornecidas pelos internautas.

Segundo ela, o mais difícil é deletar dados indesejados. “Eles são replicados ou ficam em cachê, retirar tudo da rede é parte mais difícil”, explica. No Facebook, o usuário decide quais informações quer compartilhar com todos os internautas ou apenas como amigos. No entanto, no começo deste ano, hackers invadiram o site, copiaram informações e fotos dos perfis de 1 milhão de pessoas e disponibilizaram no site Lovely Faces, site de encontros amorosos, já fechada.

A página foi criada por Alessandro Ludovico, editor-chefe da publicação Neural, que cobre assuntos relacionados à atividade hacker, e seu colega Paolo Cirio. Segundo eles, a intenção era mostrar ao público como expor seus dados pessoais numa rede social pode não ser seguro. Na ocasião, o Facebook disse que iria tomar medidas legais contra Ludovico e Cirio. De acordo com Patrícia, em casos como esses, os infratores e a própria empresa respondem pelos danos causados, com indenizações.

No Orkut muitos parecem não se importar com as ferramentas de privacidade e deixam seus perfis e fotos abertas. Mensagens e recados são espalhados em outros sites, com sátiras e polêmicas, muitas vezes sem o usuário saber. É o caso do Pérolas do Orkut, que divulga conteúdos, mas omite o nome dos perfis, para não causar constrangimentos.

Em casos em que o conteúdo é livre ou a pessoa tem permissão para acessar informações, mas faz uso indevido desse conteúdo, a empresa está livre da responsabilidade e o processo atinge apenas o amigo ou organização envolvida.


Fonte: Izabela Vasconcelos
Portal Comunique-se

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MULTIFOCO LANÇA NOVO SITE

A Multifoco® Comunicação e Marketing apresenta seu novo site – www.multifocogroup.com.br

Com esta ferramenta o mercado tem acesso aos nossos serviços e uma explicação resumida do que envolve cada um destes produtos. 


Assessoria em Comunicação e Marketing , design gráfico e editorial, identidade visual, webdesign, criação e edição de vídeos institucionais  e coordenação e administração de feiras e eventos corporativos.


Há 8 anos, estabelecemos com nossos clientes uma conexão sólida pautada em transparência, ética, respeito e muito bom humor. Valores que não abrimos mão. É básico escutar o que o cliente tem a dizer. Precisamos entender o negócio do cliente, viver o negócio do cliente para poder vender o negócio do cliente. Só assim avaliaremos as oportunidades que surgem o tempo todo.

A Multifoco® tem uma estratégia de trabalho diferenciada. Somos mais do que uma agência de propaganda. Somos a extensão do departamento de marketing de nossos clientes ou até o próprio departamento de marketing para aquelas empresas que não tem um funcionário especializado nesta área.

Visite nosso site – www.multifocogroup.com.br

Dar liberdade aos funcionários ajuda empresa a inovar

 

Depois de visitar várias corporações no Brasil, o especialista americano em inovação Michael Schrage não tem mais dúvida: nosso principal problema é compartilhar informação
         
O Brasil pode se tornar líder global em inovação. Para chegar lá, contudo, as empresas precisam promover a cultura da cooperação. O conselho parte do professor do MIT Sloan School Michael Schrage, 50 anos. “Estruturas rígidas e modelos de gestão voltados somente para resultados financeiros ainda prejudicam os avanços do país”, diz ele, que fala com a autoridade de quem atua como conselheiro em inovação do governo americano, e é autor de dois livros sobre o assunto: Shared Minds: The New Technologies of Collaboration, e Jogando pra Valer (Serious Play: How The World’s Best Companies Stimulate to Innovate).

O que falta para as empresas brasileiras se tornarem inovadoras em âmbito internacional?
Os empreendedores brasileiros estão entre os mais bem preparados, motivados e abertos que conheci. São famintos por negócios inovadores, como já foram os do Vale do Silício. Nos próximos anos, as empresas do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) vão ser as grandes inovadoras globais. Mas há alguns desafios a serem superados. E não se trata de dinheiro. Existe uma falta de cultura da inovação nas organizações desses países, incluindo o Brasil. As empresas ainda se esforçam pouco para criar um ambiente que incentive o compartilhamento de informações entre as pessoas e a colaboração cruzada entre departamentos. Essa troca aumenta a chance de se criar produtos ou serviços surpreendentes. Uma estrutura rígida torna a inovação um mero acidente de percurso, e não um processo natural, que faz parte do modelo da empresa.
Quais são os maiores desafios do Brasil?
A lista de obstáculos é grande: infraestrutura de suporte inadequada, intranets medíocres e ferramentas de feedback, como avaliações 360º, utilizadas sem eficiência. Um funcionário inovador, por exemplo, costuma ter de esperar pela aprovação do seu chefe para realizar qualquer ação que envolva alianças com outras áreas e criação conjunta.
Como implantar então uma cultura da inovação?
Em geral, as inovações mais importantes resultam da interação e colaboração entre pessoas talentosas, e não de uma iniciativa individual. O ponto-chave para se criar uma cultura de inovação na empresa passa por não “empoderar” apenas os funcionários mais inovadores, mas tornar o mais fácil possível que pessoas talentosas trabalhem juntas. Há empresas que têm conseguido construir bons modelos. Um bom exemplo é a Embraer, que, apesar de ser uma grande corporação, tem lições que servem para empresas de qualquer tamanho. Nem sempre a Embraer esteve entre as marcas mais inovadoras. Mas tudo começou a mudar quando entrou em cena um de seus mais importantes clientes, a Jet Blue, que promoveu um ótimo sistema de colaboração na criação de aviões sob medida para suas necessidades. Os executivos da Embraer reconhecem que sem as demandas da Jet Blue a empresa não teria se tornado tão colaborativa. A nova geração de jatos projetados por elas, em parceria, levou a brasileira a ter um grau de colaboração nunca antes alcançado entre suas divisões.
Qual a importância de investir em tecnologia?
Eis uma questão essencial. Basta lembrar o início dos anos 2000. Naquela época, se uma empresa considerasse importante que todos os funcionários tivessem um celular seria vista como excêntrica. Dez anos mais tarde, todos têm um celular. Na verdade, muitos têm dois aparelhos: um para os negócios e outro para uso pessoal. Há alguns anos, também, ter um computador pessoal era um luxo. Hoje, muita gente acha que deve ter duas ou três máquinas. O mesmo vai acontecer com as novas tecnologias, como o GPS. Quando massificados, os serviços de localização permitem um grau de customização de atendimento e uma oferta de serviços inimagináveis.
As empresas devem planejar menos e testar mais?
Uma das áreas mais importantes de minhas pesquisas se chama gerenciamento de risco em inovação. Acredito que seja um erro de julgamento e de gestão separar inovação de gerenciamento de risco. É comum nas empresas os chefes reunirem um grupo e simplesmente dizerem: “Ei, tornem-se inovadores, ou empreendedores”. É o tipo de abordagem que gera fracassos. E o risco? Fica por conta de quem? Nos Estados Unidos, durante a crise, algumas pessoas criaram instrumentos financeiros inovadores, mas não avaliaram os riscos. Todas as empresas que desejam se tornar mais inovadoras precisam integrar os processos de inovação e de gerenciamento de risco. A melhor maneira de fazer isso é com experimentos, criando protótipos e simulações do novo produto ou serviço.
Como as empresas de pequeno e médio portes podem fazer isso?
As pequenas empresas têm as mesmas chances de criar simulações que as grandes. É uma verdadeira revolução de possibilidades trazidas por tecnologias como computação na nuvem, pelo Google e pelas mídias sociais. Fazer marketing, buscar informações, pesquisar qualquer dado hoje é mais barato e rápido do que jamais foi em toda a história. E vai ficar cada vez melhor. É só uma questão de tempo até que os tablets se popularizem e o acesso à internet rápida seja tão ou mais barato que a eletricidade. Essa base de consumidores conectados vai significar uma mudança radical na forma de fazer negócios. Nesse cenário, veremos uma democratização das plataformas de inovação.
O conceito de inovação está mudando? Os negócios mais bem-sucedidos simplesmente adicionam valores a serviços existentes, não são exatamente novos. Ter uma grande ideia é ótimo. Mas não fundamental para inovar um modelo de negócios. É melhor apostar em um portfólio de pequenas boas ideias.
Quais as grandes tendências de consumo?
Existem duas em curso: a primeira é a facilidade de uso de tecnologias complexas. Tudo ficará mais intuitivo e quase invisível, como faz a Apple, empresa que investe como nenhuma outra companhia, quase como obsessão, na melhor e mais simples interface possível. A segunda é a queda de preços. Empresas telefônicas já usam esse modelo de negócios há muito tempo. Dão quase de graça um aparelho em troca de uma fidelização no serviço. Por outro lado, tecnologias complexas e difíceis de usar vão perder espaço. Há inúmeras funções nos smartphones. Mas quem real¬mente usa tudo? Os inovadores de maior sucesso sempre se concentraram em como os consumidores conseguem mais valor no uso de seus produtos ou serviços.
Poderia citar um exemplo de empresa que faz isso?
É o caso da nova empresa de Jack Dorsey, cofundador do Twitter. Chama-se Square. O negócio se baseia em um dispositivo dado de graça que transforma o iPhone e outros smartphones em um leitor de cartões de crédito e débito. O modelo trabalha uma mudança fundamental na arquitetura da tecnologia de pagamento a cartão ao estender a qualquer pessoa a possibilidade de receber um pagamento por meio eletrônico. Isso se chama “ascensão da interoperabilidade”. No caso do Square eles estão ligando networks de redes sociais, mobile, pagamentos, bancos e cartões de crédito. Esse é um dos desafios da inovação — não basta ligar pessoa com pessoa. A questão é: como conectar redes com redes?
Em seu próximo livro (Getting Beyond Ideas: The Future of Rapid Innovation), o sr. descreve um exercício prático para criar inovações em empresas de qualquer tamanho. Pode nos explicar como?
No livro, eu vou apresentar a metodologia para estimular a inovação que chamo de 5x5x5 (Five by Five by Five). A ideia básica é criar um mercado interno para experimentos provocativos. O que nós fazemos é montar cinco grupos de cinco pessoas de diferentes partes da empresa. O ponto principal é que eles têm apenas cinco dias para trazer um portfólio de cinco experimentos de negócios. E esses não podem custar mais de US$ 5 mil para serem feitos e não podem durar mais do que cinco semanas. A razão pela qual eu proponho o número cinco serve apenas para estabelecer limites e parâmetros, importantes para provocar inovações. Esse grupo de funcionários talentosos terá de apresentar os projetos para a alta cúpula da empresa.
O sr. tem provas de que esse método funciona?
Em uma matemática simples, os cinco grupos terão criado 25 projetos. E eu posso dizer pela experiência nas dezenas de empresas nas quais já apliquei esse método, que de 10% a 15% desses experimentos serão brilhantes e realmente úteis. Ou seja, haverá três ou quatro projetos intrigantes que farão a alta administração dizer “Uau”. Esse trabalho sempre gera de três a seis inovações rápidas, baratas e acessíveis, que têm o poder de transformar o negócio e a rentabilidade. É um bom investimento: fazer as pessoas colaborar e inovar juntas.
Qual é o feedback das empresas?
Quando eu retorno às empresas e pergunto aos participantes o que eles acharam de mais útil na experiência, ouço que foi um investimento em suas próprias capacidades de inovar. Isso ocorre em cerca de 60% dos casos. As pessoas gostam do 5x5x5 porque as ajuda a se tornarem mais inovadoras. Os funcionários ficam contentes que a companhia tenha investido em seu potencial. Na verdade, tenho percebido que os envolvidos valorizam muito a troca e o capital humano compartilhado nesse tipo de interação.
Por Sérgio Tauhata   
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
MICHAEL SCHRAGE
QUEM É: graduado em ciência da computação e economia pela Universidade de Illinois, foi correspondente da editoria de tecnologia do jornal Washington Post e ajudou a criar o prêmio de ciências da Rockefeller Foundation
O QUE FAZ: professor de empreendedorismo e inovação do MIT, blogueiro da Harvard Business Review e escritor. Seu novo livro, Getting Beyond Ideas: The Future of Rapid Innovation), com lançamento previsto para abril, vai tratar da inovação rápida para empresas de todos os portes