quinta-feira, 31 de março de 2011

A página do Facebook da sua empresa pode te ajudar muito nos negócios

As mídias sociais estão cada vez mais presentes no universo dos empresários. Eles encontraram nas plataformas um eficiente meio para divulgar seus serviços e produtos, atrair novos clientes e, claro, estabelecer um diálogo com os interessados na empresa. Entretanto, novos espaços e possibilidades fazem surgir dúvidas e questionamentos. Qual é a melhor forma de utilizar esse espaço? Como otimizar os recursos que a rede social disponibiliza, e alavancar os negócios por meio de uma página da internet? A Inc Magazine fez uma seleção de 20 cases de sucesso de pequenos empresários e suas páginas no Facebook. A revista apontou em quais aspectos a utilização desse canal foi vantajosa para seus negócios. O fator predominante em todos os casos é o fortalecimento de um diálogo com o consumidor e a criação de uma rede de fãs de cada marca. Conheça a seguir alguns desses cases:

A empresa é pioneira no desenvolvimento de cosméticos com composição mineral e considera o Facebook uma ferramenta de diferenciação importante para a marca. Para Simon Cowell, diretor de marketing, a rede social funciona como um espaço para diálogo com os clientes, pois os comentários e observações postadas no Facebook servem como feed para a empresa, que redesenhou suas embalagens de produtos a partir dos comentários.

Para a Bonobos, loja online de roupas masculinas, o Facebook é uma parte crucial do seu modelo de negócio, sendo uma ferramenta poderosa para gerar novos clientes. A marca tem mais de 10 mil fãs na rede e utiliza o contato constante com os clientes para obter informações úteis sobre os produtos da empresa e experiências com o serviço.

Antes do pub irlandês Brendam ser inaugurado na Califórnia, EUA, o diretor de marketing da empresa, Tyler Rex, criou a página e por meio de atualizações freqüentes e fornecimento de conteúdo dinâmico, conquistou uma rede prévia de contatos e clientes para o estabelecimento. Rex afirma que cada comentário postado na página é respondido.

A empresa de 25 anos fabricante de produtos naturais para cuidados pessoais, Burt’s Bees, utiliza o Facebook como espaço para manter contato com seus fãs e clientes. “Por meio do Facebook, podemos introduzir novos produtos de forma mais interativa do que em anúncios impressos ou banner e oferecer um espaço onde os nossos consumidores podem se conectar uns com os outros”, explica Melissa Sowry, gerente de conteúdo de mídias sócias da empresa. De 2010 pra cá, a página da companhia dobrou a quantidade de fãs.

A Ecycler é uma empresa que ajuda seus clientes a instalarem mecanismos e rotinas de reciclagem em suas casas. Tim Laurent e Craig Robertson, co-fundadores da empresa, usam o Facebook como um canal de comunicação para os seus fãs e também para tornar o funcionamento interno do eCycler transparente. A empresa também produz uma série semanal de 30 segundos chamada “Crush that Can”, sobre reciclagem.

Escrito por Camila Hungria em 28.03.2011
Pequenas Empresas Grandes Negócios

O Mercado se move: o novo polo dinâmico

Não se deve apenas pensar em como utilizar um site de maneira adequada, mas sim como fazer a transição de seus sites e aplicativos para as novas tecnologias

Se você observar com atenção o que vem acontecendo no planeta com relação às novidades tecnológicas e os movimentos mais recentes deste mercado, verá que os últimos anos foram caracterizados por uma surpreendente mudança de tendência, que afeta a todos, especialmente aos empreendedores.

Em meados da última década do século vinte, a dinâmica deste mercado sofreu uma alteração histórica: as inovações saltaram dos hardwares para os softwares. Ou, se você quiser uma definição mais clara, das máquinas para os sites. Para uma espécie de pano de fundo foram a IBM, a HP, a Digital e tantas outras empresas de produção de bens físicos e, num jorrar contínuo, foram saindo do forno a Amazon, o e-Bay, o Yahoo, o Wikipidea, o Google, o Youtube e, finalmente, em 2004, o Facebook e, em 2006, o Twitter. E de lá para cá, ou seja, nos últimos cinco anos, qual o site inovador, criador de novas tendências que foi acrescentado a esta lista? Os sites de ofertas e compras coletivas, que são de 2008, não são uma inovação – são um formato diferente de comércio eletrônico.

O que estamos vendo nos últimos anos é uma revisão desta tendência, com os sites voltando a dar passagem , como polo dinâmico do mercado, aos novos meios físicos de comunicação.

Refiro-me em especial aos tablets e aos smartphones, que em breve deixarão os formatos físicos anteriores de conexão limitados a determinadas aplicações. Numa virada súbita, não é mais a Microsoft a empresa líder do mercado, mas sim a Apple. Nos jornais e revistas, a maioria das matérias e do tom de admiração reverencial se deslocam . Bill Gates passa a ser um coadjuvante da ribalta, enquanto Steve Jobs preocupa o mundo com sua saúde e suas retiradas súbitas de cena. As vendas de smartphones e tablets surpreendem a cada dia, quebrando recordes e superando todas as expectativas.

Para os empreendedores isto significa que o momento não é mais apenas de pensar em como utilizar um site de maneira adequada para seus negócios, mas sim como fazer a transição de seus sites e aplicativos para as novas tecnologias. Sua empresa já tem uma presença especial no IPad e similares? Que aplicações do seu mundo digital já rodam adequadamente nos smartphones?

Para os empreendedores individuais e pequenas empresas, esta nova tendência pode ser fonte de grande crescimento e consolidação. Para os tecnólogos e formatadores de linguagens digitais, enormes possibilidades de trabalho e inovação.

Por aqui andamos às voltas com o crescimento explosivo dos sites de Compras Coletivas, os CCs. Já são mais de mil no mercado e possivelmente, em breve, serão dois ou três mil. São CCs de todo tipo, para crianças, para mulheres, para minorias e para comunidades localizadas.

Tenho aqui pra mim que esta explosão, no Brasil, acompanha, no mundo digital, a explosão de consumo das classes C e D, que com entusiasmo vão formando novos universos em nosso mega-universo empresarial, além do caráter indiscutivelmente novidadeiro do consumidor brasileiro. Ao fundo, como incentivador paralelo deste formato de negócios, as redes sociais.

Em breve, como em todos os surtos anteriores, haverá uma saturação do mercado e uma consolidação desta atividade. Hoje, com os tais mil sites mercadejando pechinchas, apenas seis deles já concentram mais de 80% das atividades do setor.

Que tal você, que está pensando em abrir mais um CC, alterar um pouco seu rumo, se ajustando às tendências acima descritas e voltando sua atenção para a ocupação destes nichos de mercado criados com os novos hip-techs , que certamente serão mais promissores e duradouros?

Por Jack London*

Pequenas Empresas Grandes Negócios

segunda-feira, 28 de março de 2011

O que funciona em cada rede social na hora de trabalhar sua marca

No atual labirinto de sites de mídias sociais, você sabe o melhor caminho a ser tomado para trabalhar sua marca? Sabe o que realmente funciona em cada um deles?
Se você trabalha com essas ferramentas, sabe que nem toda estratégia funciona para todas elas. O site de marketing CMO criou um infográfico com os principais sites e listou o que funciona, o que funciona mais ou menos e o que não funciona, para diferentes áreas do marketing. Por exemplo:

Facebook
Comunicação com o consumidor: Funciona! Um portal de comunicação central e aberto, o Facebook é o lugar em que as empresas querem estimular interações. Positivos ou negativos, as corporações podem conseguir feedbacks de seus consumidores depois de transmitir suas mensagens.
Exposição da marca: Funciona! Possuir uma fan page permite que a empresa apareça em outras páginas relevantes de assuntos correlatos.
Gerar tráfego para seu site: Funciona “mais ou menos”! Para muitos sites, o Facebook se tornou uma das principais fontes de tráfego, mesmo que o “potencial viral” dessa rede social seja bem baixo.
Otimização para mecanismos de busca (SEO): Não funciona! Sites de pesquisas como Bing e Google indicam que estão usando algoritmos apontando para o Facebook, mas os links são do tipo “nonfollow”, o que significa que eles não ajudarão para uma melhor colocação dentro das pesquisas dos internautas. O benefício nas buscas é baixo.

Twitter
Comunicação com o consumidor: Funciona! O Twitter é o site de mensagens perfeito para se comunicar com seu cliente. O sistema é rápido e direto, permitindo um monitoramento simples e fácil administração das conversas.
Exposição da marca: Funciona! Não é o que você anda escrevendo no Twitter que expõe sua marca, mas aquilo que você consegue fazer com que os outros escrevam sobre você. Conseguir retweets e interações pode fazer mais pela exposição da marca do que qualquer outra rede social.
Gerar tráfego para seu site: Funciona “mais ou menos”! O exagero de ruído – excesso de mensagens – e spams prejudicaram a habilidade do Twitter de aumentar as visitas para o site da empresa. No entanto, é uma ótima ferramenta para auxiliar a geração de tráfego de outros sites, como Digg e Facebook.
Otimização para mecanismos de busca (SEO): Funciona “mais ou menos”! Assim como o Facebook, o Twitter foi escolhido como componente social dos sites de busca Google e Bing. Infelizmente seus links são do tipo “nofollow”. Muitos esperam, porém, que o componente social se torne mais proeminente com o passar do tempo.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Escrito por Rafael Farias Teixeira em 18.03.2011 Categorias: Marketing

quinta-feira, 24 de março de 2011

Importados terão novo controle | NN A Mídia do Petróleo

Importados terão novo controle NN A Mídia do Petróleo

Indústria naval deverá empregar 100 mil até 2016

A indústria naval brasileira deverá alcançar seu pico de postos de trabalho de 2014 a 2016, atingindo cerca de 100 mil empregos diretos no setor, volume que é praticamente o dobro dos 56 mil registrados ao fim do ano passado. O crescimento será observado devido à conclusão de 13 novos estaleiros no Brasil e na modernização dos existentes. A estimativa foi feita ontem pelo secretário-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval e Offshore (Sinaval), Sergio Leal.

Segundo Leal, quando a marca de 100 mil empregos for batida, o Brasil terá ultrapassado seu recorde anterior de 70 mil empregos, alcançado no fim da década de 70, quando o País figurava na segunda posição do ranking das maiores carteiras de encomendas da indústria naval mundial. Em 2000, havia 1,9 mil empregados na indústria, enquanto hoje há os referidos 56 mil. No que diz respeito aos financiamentos do Fundo de Marinha Mercante (FMM), principal agente de fomento do setor, foi observado também um crescimento substancial ao longo dos anos. Em 2001, o fundo liberou R$ 305 milhões em empréstimos, enquanto em 2010 esse número chegou a R$ 2,09 bilhões, somente até outubro.
Fonte: J. Commercio, Economia - Lucas Vettorazzo. Postado em 24.03.2011A

quarta-feira, 9 de março de 2011

Como captar mais clientes no período de baixo movimento?

Mudar o tipo de público pode ser a solução

“Atuamos no ramo de locação de materiais para festa e, em determinadas épocas, como nos meses de férias e feriados prolongados, a locação quase que vai a zero. A rentabilidade cai e as despesas aumentam. Como posso captar os clientes que permanecem na cidade e região e induzi-los a fazerem locações ou mesmo eventos nesses períodos de baixa?”

Andréa Pena

“A melhor solução é diversificar sua linha de serviços oferecendo locações ou outros serviços que interessam a este público. Outra coisa a se pensar é identificar seu maior impacto em época de baixa demanda, como custos fixos, e dar outra utilidade que gere alguma receita, porém não mexa com o negócio principal. As salas de cinema, por exemplo, sublocam suas instalações para empresas fazerem reuniões e apresentações corporativas durante as manhãs, quando não há sessão. As escolas fazem a mesma coisa quando não há aula. Se o seu material é de festas, que tipo de empresa se interessaria em locar seu material ou instalações em época de carnaval ou férias? Podem ser hotéis, colônias de férias, clubes, empresas de recreação, etc. Basta mudar o tipo de público.”


Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper.
Pequenas Empresas Grandes Negócios
 

sexta-feira, 4 de março de 2011

PIB cresce 7,5% e Brasil vira 7ª economia

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 7,5% em 2010, maior taxa desde 1985, o que alçou a economia do país à posição de sétima maior do mundo. Entre as grandes nações ricas e emergentes, a expansão brasileira só perdeu para as registradas por China e Índia no ano passado. Mas essa é uma fotografia do passado: desde o segundo semestre, o cenário é de desaceleração e projeções já indicam uma expansão abaixo de 4% em 2011. Parte do crescimento de 2010 se deveu ainda à fraca base de comparação de 2009, quando o PIB, deprimido pela crise, caiu 0,6%. Díficil será expandir a economia neste ano sobre o elevado crescimento do ano passado e num cenário de aperto das políticas monetária e fiscal para conter a inflação crescente.

Diante disso, analistas revisam suas projeções. A LCA estima um PIB de 3,6%. A Tendências de 3,9%. As expectativas mais correntes no mercado indicavam alta de 4,5%. Se confirmadas as projeções, o resultado de 2011 ficará pouco abaixo do crescimento médio do PIB nos oito anos do governo Lula: 4%. No período FHC, a taxa média ficou em 2,3%. Nos dados do último trimeste de 2010, a freada ficou clara na indústria, que caiu 0,3% ante o terceiro trimestre. O PIB, nessa comparação, cresceu 0,7%, puxado pelo consumo das famílias e seu reflexo nos serviços.

Folha de SP, Mercados - Pedro Soares

quinta-feira, 3 de março de 2011

Declaração da ONU sobre o perfil do trabalhador do século XXI - PARA PENSAR E AGIR

  • Ser flexível e não especialista demais
  • Ter mais criatividade do que informação (mas lembre-se só improvisa que tem repertório)
  • Estudar durante toda a vida
  • Adquirir habilidades sociais e capacidade de expressão
  • Assumir responsabilidades
  • Ser empreendedor
  • Entender as diferenças culturais
  • Adquirir intimidade com as novas tecnologias
  • Trabalhar cooperativamente

Economia brasileira cresce 7,5% em 2010, maior avanço em 24 anos

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro subiu 0,7% do 3º para o 4º trimestre e 5% perante o último trimestre de 2009
 O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil fechou 2010 com alta de 7,5% contra 2009, o maior crescimento desde 1986, quando o índice também cresceu 7,5%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2009, ano em que a economia brasileira sofreu os efeitos negativos da crise global, o PIB do Brasil mostrou queda de 0,6% contra 2008.


Crescimento de 10,3% da demanda interna puxou PIB em 2010

Economia entrou em novo ciclo de expansão após crise, diz Tombini

Para Mantega, Brasil não sustenta crescimento chinês

Ainda segundo o instituto, o PIB de 2010 em valores correntes somou R$ 3,675 trilhões. O coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, explica que o crescimento de 10,3% na demanda interna foi o principal responsável pelo crescimento do PIB no ano passado.

A variação do PIB no ano passado contra ano anterior ficou dentro das estimativas do AE-Projeções (entre 7,3% e 7,7%).

A economia brasileira registrou aumento de 0,7% no quarto trimestre do ano passado contra o terceiro trimestre de 2010. Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o PIB apresentou alta de 5% no quarto trimestre de 2010. Os resultados também vieram dentro do intervalo das expectativas.

Investimento

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 0,7% no quarto trimestre de 2010 ante o terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2009, a FBCF subiu 12,3% no quarto trimestre do ano passado. Com o resultado anunciado hoje, a FBCF acumulou expansão de 21,8% em 2010 ante 2009.

Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) no quarto trimestre de 2010 foi de 18%. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de investimento tinha sido de 19,4%.

Em 2010, a taxa de investimento foi de 18,4%, a segunda maior da década, segundo informou hoje o IBGE.

Durante a divulgação das contas nacionais, o instituto divulgou uma lista das taxas anuais de investimento de 2000 a 2010. No período, a taxa de investimento do ano passado só não foi maior do que a de 2008, quando atingiu 19,1%. Em 2009, a taxa de investimento foi de 16,9%.

A variação recorde da 21,8% na FBCF em 2010 refletiu forte interesse dos produtores de elevar sua capacidade produtiva, direcionando seus gastos na compra de máquinas e equipamentos, nas palavras do coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Luis Olinto Ramos. Ele comentou que, dentro da FBCF de 2010, 55,2% foram originados de máquinas e equipamentos.

"O que podemos perceber aí é um gasto relacionado a investimentos, e também relacionado a gastos habitacionais. Mas pelo que podemos observar, é possível dizer que os produtores estão aumentando sua capacidade produtiva, ou aproveitando para renovar estoques de bens de capital", afirmou ele, comentando que, pelo menos em 2010, é possível perceber este interesse por parte dos produtores.

Ele admitiu que o Programa de Sustentação de Investimento (PSI) do BNDES, que oferece financiamento para compra de máquinas e equipamentos e que deve terminar em março deste ano, pode ter ajudado a compor este bom cenário na FBCF em 2010, além de programas de financiamento voltados para a construção civil. Mas preferiu não tecer comentários sobre a sustentabilidade deste movimento em 2011, lembrando que o IBGE não faz previsões.

Consumo das famílias em alta

O consumo das famílias, segundo o IBGE, registrou alta de 2,5% no quarto trimestre de 2010 ante o terceiro trimestre do mesmo ano. Já na comparação com o quarto trimestre de 2009, o consumo das famílias aumentou 7,5% nos últimos três meses do ano passado, fechando 2010 com expansão de 7%.

De acordo com o IBGE, o consumo do governo teve queda 0,3% no quarto trimestre de 2010 ante o terceiro trimestre do ano passado e cresceu 1,2% ante o quarto trimestre de 2009. No acumulado de todo o ano de 2010, o consumo do governo teve uma expansão de 3,3%.

Setores: indústria cresce 10% em 2010

O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria caiu 0,3% no quarto trimestre de 2010 ante o terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o PIB da indústria no quarto trimestre de 2010 mostrou alta de 4,3%. Ainda segundo o instituto, o PIB da indústria cresceu 10,1% em 2010 ante 2009.

O crescimento recorde do ano passado foi influenciado pelo bom desempenho da extrativa mineral e de setores que se beneficiaram do aumento das linhas de crédito, como a construção civil e a indústria de transformação.

O segmento extrativo mineral apresentou um incremento de 14,8% sobre 2009, influenciado pelo minério de ferro, que registrou um aumento superior a 100% no ano passado. Já o aumento do crédito foi o principal componente a puxar a alta de 6,2% da construção civil. O crédito beneficiou ainda a indústria de transformação, que responde por 58% do PIB.

Segundo o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, a maior oferta de linhas de financiamento para bens de capital contribuiu para aumentar a produção de máquinas e equipamentos e da indústria automotiva.

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária caiu 0,8% no quarto trimestre de 2010 ante o terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o PIB da agropecuária teve aumento de 1,1% no quarto trimestre de 2010. Ainda segundo o instituto, o PIB da agropecuária cresceu 6,5% em 2010 contra 2009.

O Produto Interno Bruto (PIB) de serviços mostrou alta de 1% no quarto trimestre de 2010 contra o terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2009, o PIB de serviços mostrou alta de 4,6% no quarto trimestre de 2010. Ainda segundo o instituto, o PIB de serviços subiu 5,4% em 2010 ante 2009.

Revisões

O IBGE revisou de 2,1% para 2,5% o crescimento do PIB do quarto trimestre de 2009 frente o terceiro trimestre de 2009. O instituto anunciou ainda que revisou de 2,3% para 2,2% a expansão do PIB no primeiro trimestre de 2010 ante o quarto trimestre de 2009, enquanto o crescimento do PIB no segundo trimestre de 2010 foi revisado de 1,8% para 1,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já a expansão do PIB no terceiro trimestre de 2010 passou de 0,5% para 0,4% frente o segundo trimestre do ano passado.

O Estado de S.Paulo
03/03/11

Investimento brasileiro em máquinas e equipamentos supera R$ 100 bilhões e bate recorde histórico

O Brasil encerrou 2010 com o maior investimento já feito na história do País em máquinas e equipamentos. Foram R$ 100,7 bilhões, uma alta de 12,65% em relação ao consumo aparente de máquinas de 2009, R$ 89,46 bilhões, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O consumo aparente é o resultado da soma das vendas de bens de capital importados e nacionais no mercado interno. O indicador reflete investimentos de setores produtivos em mecanização para ampliar a produção e acompanhar o crescimento do País.

O recorde anterior foi registrado em 2008, quando os investimentos em bens de capital chegaram a R$ 99,8 bilhões.

“Consumo aparente de máquinas e equipamentos em alta é sempre bom para o País”, diz Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq.

O executivo, no entanto, alerta para a perda de espaço da indústria de máquinas nacional neste indicador. Em 2004, a produção interna respondia por 60% do consumo aparente. Hoje, está em cerca de 40%.
“O mercado de bens de capital brasileiro está aquecido. A questão é que estamos perdendo espaço com este câmbio extremamente desfavorável”, afirma.

Pastoriza, apesar de considerar o resultado favorável ao setor produtivo nacional, lembra que o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo brasileiro ainda está bem abaixo da média dos países desenvolvidos. No ano passado, a FBCF chegou a 19% do PIB, contra média de 23% de países desenvolvidos.

“Ainda não é o suficiente para mantermos um ritmo de crescimento forte e sustentável”, diz.

Em 2010, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos foi de R$ 72,8 bilhões, 9,6% maior do que no ano anterior, mas quase 12% abaixo do resultado de 2008. Em janeiro, o faturamento foi de R$ 5,3 bilhões.

Fonte: IG

Produção volta a subir após dois meses de queda

Após dois meses em queda a produção industrial brasileira voltou a subir em janeiro, com alta de 0,2% ante dezembro. O bom desempenho foi beneficiado, principalmente, pelo fim do período de férias coletivas, com contribuição decisiva da indústria de bens duráveis, como a de fabricação de celulares. A evolução da produção industrial para ritmo de crescimento moderado na atividade, na avaliação de técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos fatores que vem impedindo um comportamento mais vigoroso da indústria é a forte concorrência dos produtos importados.

Outro destaque positivo em janeiro foi a indústria de bens de capital, responsável pela produção de máquinas e de equipamentos que abastecem a própria indpustria e serve como um termômetro das intenções de investimentos. Esta atividade mostoru expansão de 1,8% em janeiro ante dezembro, e salto de 9,1% na comparação de 2011.

Gazeta de Notícias, Economia

BC eleva juro para 11,75%, e governo vê IPCA acima da meta

Folha, Mercado - Eduardo Cucolo - Gustavo Patu

O Banco Central anunciou ontem a segunda das quatro altas esperadas para este ano na taxa básica de juros (Selic), que passou de 11,25% para 11,75% anuais, maior nível em dois anos. O aumento é parte do trabalho iniciado no fim de 2010 para esfriar a economia, frear o crédito e tentar controlar a inflação, que está hoje no maior nível em seis anos. O próprio governo já admite oficialmente que a inflação deve superar neste ano o centro da meta, de 4,5%. Ontem, o Ministério do Planejamento elevou de 4,5% para 5% a projeção para o IPCA, usado para o cálculo das receitas. Em dezembro, o BC havia estimado uma variação de preços de 4,8% em 2011. As previsões oficiais, no entanto, ainda são mais otimistas que a dos analistas -5,8%. Internamente, o governo já trabalha com alta de 5,5%.

No comunicado divulgado sobre a decisão, que já era esperada e foi unânime, o BC disse que deu "seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias". Essa foi a segunda reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) no governo Dilma Rousseff. A aposta do mercado é que a taxa voltará a subir nos dois próximos encontros, em 20 de abril e 8 de junho, para encerrar o ano em 12,50%.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Gestores esperam dificuldade para reter talentos em 2011, mostra pesquisa

73% dos entrevistados esperam encontrar dificuldades para segurar os bons funcionários na empresa

O ano que acaba de começar traz uma árdua missão para os gestores de recursos humanos: reter talentos. Uma pesquisa encomendada pela Ticket à consultoria Empreenda e realizada com 606 profissionais de recursos humanos de empresas de diversos portes mostra que 73% deles esperam que 2011 seja um ano difícil para reter talentos. O motivo de tão expressivo número é o aquecimento do mercado de trabalho. A economia vai bem, as empresas produzem mais, abrem-se mais vagas de trabalho e faltam profissionais qualificados

Da redação de Pequenas Empresas Grandes Négócios

Quando vale a pena oferecer cursos dentro da empresa

Trazer a escola para dentro do escritório é uma solução para quem precisa desenvolver competências específicas na equipe ou mesmo elevar o nível educacional geral dos funcionários

Por Marina Vidigal - Pequenas Empresas Grandes Negócios

Na GGD Metals, o pagamento de comissões cresceu 25% depois que os vendedores foram treinados internamenteNinguém sai da escola pronto para vender aço. A distribuidora GGD Metals, de São Paulo, constatou esse fato e resolveu criar um curso para formar seus profissionais. A Universidade de Vendas de Aço foi inaugurada em 2009 e já capacitou cerca de 70 pessoas. “Uma venda benfeita minimiza o risco de perdas”, diz Gisele Irikura, gerente de recursos humanos da empresa e responsável pela coordenação do curso. “Um vendedor mais bem preparado consegue agir como consultor.” Os resultados não tardaram a aparecer: o pagamento de comissões sobre vendas cresceu 25% desde que a equipe comercial passou pelo treinamento.

Iniciativas como a da GGD se repetem em empresas dos mais diversos portes e setores. Em comum, atendem à necessidade de criar competências específicas, como no caso da distribuidora de metais, ou simplesmente de elevar o nível educacional geral dos funcionários. A varejista Multicoisas, sediada em Campo Grande (MS), exige que seus novos franqueados e suas equipes frequentem as aulas da Universidade Multicoisas por um mês. Além disso, os principiantes em suas franquias precisam fazer uma imersão de 15 dias na loja piloto da rede antes de serem considerados aptos a tocar suas próprias unidades. A empresa criou o curso há 17 anos e já treinou cerca de quatro mil pessoas.

Há quem invista também na instrução dos clientes. Na Sankhya, desenvolvedora de softwares de gestão empresarial de Uberlândia (MG), a certificação dos usuários de seus sistemas é requisito obrigatório. A Universidade Corporativa Sankhya, inaugurada em 2006, conta inclusive com cursos a distância. “No passado, era comum usuários responsabilizarem o sistema por falhas que eles cometiam”, diz Felipe Calixto, presidente da Sankhya. “Isso deixou de acontecer.” Desde então, a percepção da clientela sobre a qualidade dos produtos da empresa melhorou, o que ajudou a gerar novos negócios.

Micro e pequenas empresas geram 80% das vagas em janeiro

A maior parte dos empregos criados (69,6%) foi gerada por empreendimentos que empregam até quatro trabalhadores

Da Agência Sebrae de Notícias

As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 79,8% das vagas de trabalho com carteira assinada criadas no Brasil em janeiro deste ano, segundo levantamento feito pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Das 152.091 vagas criadas no início do ano, 121.368 foram geradas por negócios com no máximo 99 funcionários.

A maior parte das vagas criadas em janeiro (69,6%) foi gerada por empreendimentos que empregam até quatro trabalhadores, seguidos por aqueles que empregam entre 20 e 99 funcionários, que participaram com 7,9% do saldo total. As empresas que empregam entre cinco e 19 trabalhadores foram responsáveis por contratações líquidas da ordem de 2,3%. Serviços, comércio e indústria de transformação foram os setores com maior destaque na criação de postos de trabalho.

“As micro e pequenas empresas são as grandes geradoras de emprego e renda no Brasil e cada vez mais se firmam como propulsoras de desenvolvimento. A estabilidade econômica que o país vive hoje, somada às oportunidades dos próximos anos por conta dos grandes eventos, farão com que esses números sejam cada vez melhores”, avalia o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Setor de serviços lidera criação de vagas

Os setores que mais contribuíram para a geração de empregos em janeiro foram os serviços, a indústria de transformação e a construção civil, nesta ordem, sendo que os serviços e a indústria extrativa mineral registraram recordes para o período.

O resultado favorável do setor de serviços, com a criação de 73.231 postos, foi recorde devido à elevação em cinco dos seis ramos que o integram, com saldos recordes em quatro deles. O bom desempenho da indústria de transformação no mês, com a criação de 53.207, pode ser atribuído à elevação quase generalizada do emprego nos 12 ramos, com um deles registrando saldo recorde. Em termos absolutos, os destaques foram a indústria mecânica e a de calçados.

A agricultura também obteve um bom desempenho, ao apontar um aumento de 8.324 postos, resultado bem superior ao observado em janeiro de 2010 (4.143 empregos). Os únicos setores que apresentaram queda no emprego foram o comércio e a administração pública, devido a fatores sazonais.

Dos 26 estados e no Distrito Federal, 21 expandiram o nível de emprego, com cinco assinalando recorde na criação de postos. Em termos absolutos, o estado do São Paulo liderou a geração de empregos, seguido por Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O emprego formal do conjunto das nove principais regiões metropolitanas apresentou resultado de 48.510 novos postos de trabalho no mês, resultado inferior ao verificado para o interior desses aglomerados urbanos.