quinta-feira, 31 de março de 2011

O Mercado se move: o novo polo dinâmico

Não se deve apenas pensar em como utilizar um site de maneira adequada, mas sim como fazer a transição de seus sites e aplicativos para as novas tecnologias

Se você observar com atenção o que vem acontecendo no planeta com relação às novidades tecnológicas e os movimentos mais recentes deste mercado, verá que os últimos anos foram caracterizados por uma surpreendente mudança de tendência, que afeta a todos, especialmente aos empreendedores.

Em meados da última década do século vinte, a dinâmica deste mercado sofreu uma alteração histórica: as inovações saltaram dos hardwares para os softwares. Ou, se você quiser uma definição mais clara, das máquinas para os sites. Para uma espécie de pano de fundo foram a IBM, a HP, a Digital e tantas outras empresas de produção de bens físicos e, num jorrar contínuo, foram saindo do forno a Amazon, o e-Bay, o Yahoo, o Wikipidea, o Google, o Youtube e, finalmente, em 2004, o Facebook e, em 2006, o Twitter. E de lá para cá, ou seja, nos últimos cinco anos, qual o site inovador, criador de novas tendências que foi acrescentado a esta lista? Os sites de ofertas e compras coletivas, que são de 2008, não são uma inovação – são um formato diferente de comércio eletrônico.

O que estamos vendo nos últimos anos é uma revisão desta tendência, com os sites voltando a dar passagem , como polo dinâmico do mercado, aos novos meios físicos de comunicação.

Refiro-me em especial aos tablets e aos smartphones, que em breve deixarão os formatos físicos anteriores de conexão limitados a determinadas aplicações. Numa virada súbita, não é mais a Microsoft a empresa líder do mercado, mas sim a Apple. Nos jornais e revistas, a maioria das matérias e do tom de admiração reverencial se deslocam . Bill Gates passa a ser um coadjuvante da ribalta, enquanto Steve Jobs preocupa o mundo com sua saúde e suas retiradas súbitas de cena. As vendas de smartphones e tablets surpreendem a cada dia, quebrando recordes e superando todas as expectativas.

Para os empreendedores isto significa que o momento não é mais apenas de pensar em como utilizar um site de maneira adequada para seus negócios, mas sim como fazer a transição de seus sites e aplicativos para as novas tecnologias. Sua empresa já tem uma presença especial no IPad e similares? Que aplicações do seu mundo digital já rodam adequadamente nos smartphones?

Para os empreendedores individuais e pequenas empresas, esta nova tendência pode ser fonte de grande crescimento e consolidação. Para os tecnólogos e formatadores de linguagens digitais, enormes possibilidades de trabalho e inovação.

Por aqui andamos às voltas com o crescimento explosivo dos sites de Compras Coletivas, os CCs. Já são mais de mil no mercado e possivelmente, em breve, serão dois ou três mil. São CCs de todo tipo, para crianças, para mulheres, para minorias e para comunidades localizadas.

Tenho aqui pra mim que esta explosão, no Brasil, acompanha, no mundo digital, a explosão de consumo das classes C e D, que com entusiasmo vão formando novos universos em nosso mega-universo empresarial, além do caráter indiscutivelmente novidadeiro do consumidor brasileiro. Ao fundo, como incentivador paralelo deste formato de negócios, as redes sociais.

Em breve, como em todos os surtos anteriores, haverá uma saturação do mercado e uma consolidação desta atividade. Hoje, com os tais mil sites mercadejando pechinchas, apenas seis deles já concentram mais de 80% das atividades do setor.

Que tal você, que está pensando em abrir mais um CC, alterar um pouco seu rumo, se ajustando às tendências acima descritas e voltando sua atenção para a ocupação destes nichos de mercado criados com os novos hip-techs , que certamente serão mais promissores e duradouros?

Por Jack London*

Pequenas Empresas Grandes Negócios

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