quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Indústria de São Paulo começa o ano com 15,5 mil novos empregos

Em relação a janeiro de 2010, a indústria paulista computou 118.500 vagas a mais, um aumento de 4,88%

Em janeiro, o setor de transformação abriu 15.500 postos de trabalho, uma variação de 0,61% sobre dezembro de 2010, segundo levantamento divulgado no dia 10 de fevereiro pela Fiesp e o Ciesp. Na série com ajuste sazonal, a taxa também foi positiva (0,44%), o que indica um comportamento normal para o mês diante da série histórica. Em relação a janeiro de 2010, a indústria paulista computou 118.500 vagas a mais (+4,88%). “A pesquisa Sensor nos indicava uma redução de ímpeto na geração de emprego, mas isso ainda não aconteceu. Foi um resultado sem grandes emoções em janeiro”, avaliou Paulo Francini, diretor de Economia da Fiesp/Ciesp. No mês passado, a pontuação do item emprego recuou no Sensor Fiesp, indicador que capta a expectativa dos empresários, e atingiu a zona neutra (50,1) – nem otimismo, nem pessimismo. Segundo Francini, as recentes medidas adotadas pelo governo com a intenção de arrefecer a atividade econômica e segurar a inflação, como a elevação da taxa básica de juros e o corte orçamentário, contribuem para a indefinição quanto ao futuro da indústria. “Os cenários ainda estão em constituição. Quando se joga muito tempero e se quer saber o que vai dar, só experimentando depois”, definiu. Francini acredita que o índice deverá seguir em expansão no primeiro trimestre do ano, mas tenderá a se acomodar depois. Setores e regiões Após as demissões promovidas nas usinas de açúcar e álcool em dezembro – mais de 24 mil, em função da entressafra –, o setor voltou a contratar em janeiro, quando o campo começa a encher para o plantio. Foram admitidos 1.500 trabalhadores no mês. Outras 14 mil vagas foram ocupadas nos demais setores da indústria. No primeiro mês do ano, 15 atividades produtivas analisadas pela pesquisa tiveram comportamento positivo na geração de emprego. O segmento de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos respondeu pela abertura de 2,5% das vagas de trabalho. Na sequência, vieram Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (1,9%) e Produtos Alimentícios (1,4%). Cinco setores mais demitiram do que contrataram em janeiro. Os principais foram: Fabricação de Coque, Petróleo e Biocombustíveis (-3,0%), Couro e Artefatos, Artigos de Viagem e Calçados (-1,3%) e Vestuário e Acessórios (-0,5%). Quanto ao comportamento das Diretorias Regionais do Ciesp, também a maioria (24) computou alta no quadro de funcionários em janeiro, entre elas, Araraquara (4,06%), São Carlos (3,93%) e Sertãozinho (3,62%). Uma ficou estável e 11 diretorias registraram baixas, destaques para Matão (-2,55%), Franca (-1,91%) e Jacareí (-1,37%).
Fonte: Agência Indusnet Fiesp

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Levante a plateia com sua apresentação de PowerPoint

Entre um novo projeto ou produto e investidores, consumidores e sócios costuma estar uma apresentação de PowerPoint. Há muito tempo que idéias são defendidas – ou vendidas – utilizando-se a arte da oratória. Mais recente mesmo são só as telinhas de projeção e os apontadores de laser. Independentemente da tecnologia utilizada, é importante que o empreendedor domine técnicas de apresentação para conquistar adeptos para sua marca. Não é nada complicado. Tudo depende de uma boa sintonia entre você e os famigerados slides. A revista Inc. fez uma lista com cinco dicas para uma grande performance oratória. Confira.


Conte uma história

Toda apresentação deve conter uma narrativa com começo, meio e fim. Na primeira parte você deve apresentar o problema. Pergunte-se: “Qual é a questão que devo responder?”. Lá pela metade, devem aparecer as principais chaves para solucioná-la. Ao mostrar as respostas, lembre-se sempre de voltar para seu problema central, amarrando bem o que deseja resolver. Ao final, sua plateia irá se sentir satisfeita tendo aprendido algo. Dê a ela uma boa explicação sobre a solução encontrada.

Menos é mais

Há uma tendência de as pessoas complicarem as apresentações inserindo imagens chamativas e textos longos. Muitos desses elementos são desnecessários e contribuem só para dispersar a atenção da plateia. Livre seus slides da desordem! Que tal apenas uma imagem para vender sua ideia? Se precisar usar textos, não ultrapasse uma linha.

Marque sua marca

Tanto no lançamento de uma idéia para investidores quanto na apresentação de novo produto para consumidores, o que você quer é conquistar adeptos para a sua marca. O caminho é reforçar a imagem dela, marcá-la na mente da plateia. Use as mesmas cores, fontes e logos que estão no site ou nos impressos da empresa. A dica é tratar toda a apresentação como se fosse uma campanha de publicidade ou marketing. Não economize na qualidade visual.

Faça uma pausa

De acordo com uma recente pesquisa feita pela Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, a concentração de um adulto em uma apresentação não dura mais de 20 minutos. É importante que você seja curto e vá direto ao ponto. Mas, caso tenha de ultrapassar um pouco o limite dos 20, dê à plateia um momento para relaxar. Conte uma pequena história, faça uma demonstração ou tente qualquer outra coisa que dê ao cérebro uma pausa. Em apresentação recente, Steve Jobs mostrava de repente um slide em branco. Não era um erro, era uma maneira de fazer o público relaxar e manter o foco.

Ensaie. E ensaie de novo

Afinal de contas, uma boa apresentação dependerá da habilidade do apresentador em capturar a imaginação do público e manter sua atenção. Slides e orador devem trabalhar em conjunto. Cada slide complementa uma fala, cada fala complementa um slide. Não olhe para anotações, dispense roteiros e scripts. Foque os pontos chaves e deixe as mãos livres. Para se sair bem, ensaie. E ensaie de novo. Um grande orador vai vender sua ideia.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

26% das empresas consideram cenário atual bom, afirma FGV

Da Agência Estado


A insatisfação dos empresários com a situação atual dos negócios foi o que levou à queda de 1,5% no Índice de Confiança da Indústria (ICI) de janeiro ante dezembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A fatia de empresas pesquisadas que consideram como bom o atual cenário de negócios caiu de 31,6% para 26,1%, de dezembro para janeiro. No mesmo período, a parcela de empresários entrevistados que o avaliam como fraco aumentou de 4,7% para 6,1%.

No entanto, as respostas dos empresários foram mais otimistas em relação à evolução do ambiente de negócios nos próximos seis meses. Das 1.192 empresas consultadas, 52,8% esperam melhora da situação dos negócios no semestre de janeiro a junho de 2011. Outros 2,9% esperam uma piora. Em dezembro, os porcentuais para estas mesmas respostas haviam sido de 46,8% e 1,6%, respectivamente.