quinta-feira, 28 de março de 2013

Ecad é condenado por abuso de poder

Decisão do Cade condenou a entidade e outras da área dos direitos autorais por formação de cartel e cobrança de preços muito altos

Escritório cobraria das empresas uma taxa de 2,5% sobre o faturamento para a execução e uso de qualquer música
Escritório cobraria das empresas uma taxa de 2,5% sobre o faturamento para a execução e uso de qualquer música Crédito: Divulgação

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) foi condenado a pagar uma multa de R$ 6,4 milhões pelas acusações de formação de cartel e abuso de poder. A decisão foi tomada no último dia 20, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e resultam de um processo movido pela Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). As demais entidades da área de direitos autorais também foram multadas, em uma pena que totaliza o valor de R$ 38 milhões.

De acordo com a interpretação do Conselho, o Ecad e outras instituições de defesa dos direitos autorais estariam fixando valores abusivos de cobrança pela execução de músicas e outras obras artísticas. Embora caiba ao Ecado o controle e a distribuição de direitos autorais, o Cade analisou que o órgão não tem direito de tabelar os preços de acordo de forma abusiva.


Para analisar o caso, o Cade usou como base as próprias tabelas de cálculos de taxas publicadas no site oficial do Ecad. Além dos preços altos, a entidade também foi acusada de dificultar a inclusão de novos afiliados, o que configura uma tentativa de fechamento de mercado.


Entidades comemoram

Participante
ativa do processo movido pela ABTA, a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) divulgou um comunicado no qual celebra a condenação do Ecad, ressaltando que sempre questionou os valores impostos pelo Escritório. De acordo com a tabela em vigor, para reproduzir ou fazer uso de alguma música, qualquer empresa teria de pagar ao Ecad uma taxa de 2,5% sobre seu faturamento.

Com informações da Agência Brasil.

FONTE: Meio e Mensagem

quarta-feira, 27 de março de 2013

Marketing de Atribuição: Resultados para sua Campanha Digital

Por: Santa Turtchi
A integração das informações de sua campanha online é essencial.
O crescimento contínuo do número de pessoas que acessam a internet e as redes sociais tem incentivado muitas empresas de diferentes setores a realizarem campanhas de comunicação nos mais diversos meios digitais: portais, sites de nicho, links patrocinados nos buscadores, blogs e nas redes sociais.
A vantagem de uma campanha de marketing digital é a possibilidade de obter as informações sobre os resultados de cada um dos diferentes meios, veículos, canais e formatos, como a entrega de impressões, cliques, taxa de clique, taxa de conversão, entre outras.


Porém, essas informações não são integradas, o que pode acarretar análises equivocadas ao se atribuir todo o retorno obtido apenas ao veículo que gerou a conversão final do cliente, sendo essa conversão uma venda, um cadastro ou mesmo a formação de uma comunidade engajada na sua marca.  Para não cair neste erro, o ideal é mapear os pontos de contato do cliente com a sua campanha online durante seu caminho para a conversão e assim saber, de maneira precisa, como as ações nos diferentes veículos e formatos estão impactando o seu público alvo, quais estão gerando mais conversões e devem receber um volume maior de recursos e investimento.

Portanto, a integração das informações de sua campanha online é essencial. Para isso, é preciso investir numa ferramenta de Digital Marketing Suite (DMS), que é um método centralizado que permite medir de que forma cada usuário foi impactado e quanto cada veículo e formato contribuíram para a conversão do cliente, além da personalização da comunicação em função do seu comportamento e interesse. Um bom exemplo dessa ferramenta é a empresa IgnitionOne, há pouco tempo no Brasil, mas que já demonstra a que veio, através de muitos cases interessantes, como da concessionária GM.

Exemplo: uma cliente encontra seu site clicando em um link patrocinado. Ela volta uma semana depois clicando em uma rede social. Nesse mesmo dia, ela recebe um email e volta pela terceira vez para o seu site, agora com uma possibilidade maior de conversão, na visão da ferramenta que calcula a pretensão do usuário para a compra. Ainda assim, não faz a compra. Como a ferramenta sabe o produto de interesse desta cliente, é possível gerar um banner com uma promoção desse produto em um site qualquer que ela acesse. Mais uma vez ela é impactada, entra no site e finalmente realiza a compra.

Na prática não é apenas um veículo ou formato que proporcionou a conversão, conforme o exemplo apresentado, mas cada um dos pontos de contato com a campanha online teve sua parcela de contribuição. Afinal, o último clique no banner poderia não ter ocorrido se não houvesse uma conhecimento adquirido sobre o produto de interesse e o estágio de compra desta usuária, de modo a reconhecer o momento apropriado para fazer uma oferta diferenciada. Tudo isso só foi possível devido à integração e centralização dos conhecimentos obtidos durante o processo.
Esse conhecimento permite desenvolver campanhas online baseadas na experiência de cada usuário (engajamento), o que pode ser chamado de atribuição de comportamento ou marketing de atribuição, e, consequentemente, obter melhores resultados e rentabilizar o investimento ao destinar para cada veículo e formato o correspondente ao seu peso de contribuição para o caminho de conversão, além do desenvolvimento de uma comunicação mais personalizada e adequada ao estágio de compra.


É por conta dessa sofisticação que o marketing de atribuição tem se tornado a última palavra quando o assunto é Marketing no mundo digital.

FONTEç CidadeMarketing

terça-feira, 26 de março de 2013

Twitter celebra sete anos e múltiplos usos

Rede social lança vídeo para comemorar o aniversário e destaca várias finalidades e amplitude do serviço

Twitter comemora uso em mobilização popular
Twitter comemora uso em mobilização popular Crédito: Reprodução 
 
O Twitter comemorou no último dia 21 seu 7º aniversário. E para celebrar a data, publicou um vídeo em que ressalta a sua história, do primeiro tweet publicado ao uso da rede em momentos históricos como a Primavera Árabe – protestos em países do Oriente Médio e norte da África entre 2010 e 2012 que levaram à queda de líderes como Ben Ali, da Tunísia, e Muraback, do Egito, entre tantas outras reformas – e em processos políticos, além de conectar usuários.
“O Twitter tornou-se uma verdadeira praça global – um lugar público para saber das últimas noíticas, trocar ideias e se conectar a pessoas em tempo real. Este é o lugar onde você vem para se conectar com o mundo”, escreveu a diretora editorial do Twitter Karen Wickre, no blog oficial da rede social. 

O primeiro tweet
O primeiro tweet Crédito: Reprodução 


Vídeo comemorativo do Twitter celebra sua história Crédito: Reprodução

FONTE: Meio e Mensagem

 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Todo mundo online, se a infra permitir

Por: João Batista Ciaco

Falar em estratégia mobile no Brasil não é modismo, é uma necessidade vital para as grandes marcas, tal é o número de pessoas conectadas aos seus celulares. Necessidade estratégica para marcas e social para as pessoas. Eu sou daqueles que ainda ficam incomodados ao ver um grupo reunido e todo mundo com os olhares vidrados em seus celulares. Mas entendo que, de fato, ali dentro gira um mundo paralelo. E as marcas querem estar lá também. Não é à toa que o investimento publicitário global em mobile em 2012 cresceu mais de 100% em relação a 2011 (Fonte: eMarketer). E vai continuar a crescer. Segundo dados da Nielsen, 57% da população brasileira têm celulares com conexão à web. Não podemos fechar os olhos a isso. Mas o quanto estamos preparados para a comunicação mobile?

Aí me vem à cabeça a questão da conectividade. Vejo com bons olhos alguns passos dados no país para melhorar a nossa infraestrutura seja em tecnologia, telefonia e outros setores que tornam a comunicação mobile viável.


É no mínimo inspirador ler nos jornais que finalmente um projeto de democratização do acesso à internet vai sair do papel, por meio de redes públicas de wifi grátis instaladas na cidade. É claro que, até lá, vai existir um embate entre interesses públicos e privados. Do entendimento desses dois lados depende o bem coletivo do qual estamos falando.


Enquanto isso não acontece, iniciativas como a da Coca-Cola, em parceria com a Oi, vêm a calhar. As marcas se uniram para oferecer wifi gratuitamente em alguns estabelecimentos comerciais e, assim, um gap da conectividade no Brasil vira inspiração para uma ação de marketing. Um trabalho que vai além do produto e foca em um estilo de vida. Ponto para eles. Já a Nestlé foi contra todo esse movimento e criou uma área totalmente sem wifi, em Amsterdam. O objetivo ali era bem claro: fazer as pessoas se desconectarem por alguns instantes. Sendo a favor ou não, as marcas já se renderam ao tema da conectividade.


Mas que isso não valha de muleta para que as iniciativas públicas eximam-se da responsabilidade na cidade. Acredito sim em propostas conjuntas para fazer acontecer, mas que cada um não esqueça de realizar - e bem - o seu papel.


FONTE: Meio e Mensagem

quinta-feira, 21 de março de 2013

Importados batem recorde no Brasil

Segundo CNI, produtos vindos do exterior responderam por 21,6% do consumo doméstico no País no ano passado


Os produtos importados tiveram participação recorde no mercado brasileiro em 2012. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o coeficiente de participação de bens importados no consumo doméstico foi 21,6%. Este é o maior percentual desde o início da série histórica, em 1996. O resultado, segundo a entidade, reflete a perda de competitividade dos produtos industriais nacionais em relação aos importados.

Informática, eletrônicos e óticos, com alta de 6,4%, máquinas e materiais elétricos, com crescimento de 4,8%, farmaquímicos e farmacêuticos, com incremento de 4,6%, e máquinas e equipamentos, também com alta de 4,6%, foram os segmentos que mais se destacaram. Os números foram divulgados pela CNI na segunda-feira 4.


A participação nos insumos adquiridos pela indústria, por sua vez, que mostra o volume de importados usado na produção nacional, ficou em 23,2%, com aumento de 1,9% em relação ao resultado de 2011. Já o coeficiente de exportação atingiu 20,6% em 2012, ultrapassando a casa dos 20% pela primeira vez desde 2007. O indicador teve alta de 1,2%.


FONTE: Meio e Mensagem

quarta-feira, 20 de março de 2013

Renda da mulher deve chegar a R$ 1,1 tri

Valor estimado pelo Data Popular para 2013 equivale a um crescimento de 83% nos últimos dez anos, ante uma alta de 45% registrada na massa de renda masculina

Televisores e celulares devem ser os dois principais itens de compra da mulher em 2013 
Televisores e celulares devem ser os dois principais itens de compra da mulher em 2013 Crédito: Fotolia
 
A massa de renda da mulher deve passar de R$ 741 bilhões em 2012 para R$ 1,1 trilhão neste ano, segundo dados do Instituto Data Popular publicados na edição desta terça-feira 5 pelo jornal Folha de S. Paulo. O avanço equivale a uma alta de 83% nos últimos dez anos, ante uma expansão de 45% registrada na renda masculina. Mas a dianteira ainda é dos homens, que devem fechar 2013 com uma soma de R$ 1,6 trilhão.
As compras efetuadas pelas mulheres devem se concentrar especialmente em celulares, que devem atingir um total de 6,5 milhões de novos aparelhos em mãos femininas, além de um volume estimado em seis milhões de televisores. O aumento da presença da mulher no mercado de trabalho, comprovada pela alta de 162% de trabalhadoras com carteira assinada - é a principal explicação para este cenário. A pesquisa realizada pelo Data Popular, que ouviu 1,3 mil mulheres de 44 cidades, entre dezembro de 2012 e fevereiro deste ano, mostra ainda que a população feminina aumentou 36%, com a inserção de 11 milhões de brasileiras no mercado de trabalho formal nas duas últimas décadas.

FONTE: Meio e Mensagem

terça-feira, 19 de março de 2013

Trabalho, produtividade e home office

Por: Regina Augusto

Decisão da presidente do Yahoo de acabar com o home office trouxe à tona a questão de como lidar com o trabalho em um mundo cada vez mais conectado e 24/7

A primeira vez que ouvi falar de home office foi nos anos 1990 quando uma colega do curso de pós-graduação, funcionária da Du Pont, começava a trabalhar daquela forma. Alguns anos depois, por ocasião da inauguração da operação da Dell Computer no Brasil, em 1999, a companhia também implantou esse sistema de trabalho por aqui para todos os seus colaboradores que não fossem ligados diretamente à fábrica. Com a ascensão das empresas do Vale do Silício nos anos 2000, o modelo começou a ganhar força e virou sinônimo de maior produtividade e de satisfação pessoal.

Na semana passada, a decisão da presidente do Yahoo, Marissa Meyer, de acabar com o trabalho em casa de seus empregados trouxe à tona essa questão. “A celeridade e a qualidade muitas vezes são sacrificadas quando trabalhamos em casa”, dizia o comunicado distribuído internamente.


O comentário geral do mercado e de analistas em relação à decisão do Yahoo é de que por trás dela está a necessidade de cortar custos. Dizendo aos trabalhadores que apareçam ou deixem a empresa, Marissa Meyer — mãe de um bebê de quatro meses, fato que supostamente a faria ser defensora do trabalho em casa — vai acabar conseguindo enxugar a estrutura da empresa que comanda e que passa por sérias dificuldades. Mesmo assim, provocou reação por parte de empresas como Google, ex-empregador de Marissa, e do Facebook que se apressaram em reiterar que se mantêm firmes em sua política de permitir que os seus funcionários trabalhem em casa.


A questão que se coloca é mais ampla e não especificamente apenas sobre o ¬home office, mas sim como lidar com o trabalho em um mundo cada vez mais conectado e 24/7. Se não trabalhamos em casa ao longo dos dias úteis, com certeza o fazemos nos feriados e nos finais de semana ao responder e enviar e-mails e terminar tarefas que não conseguimos dar conta no horário comercial. No mercado publicitário brasileiro, é comum ouvir histórias de agências nas quais virar a noite é parte do pacote e da cultura de muitas delas. Uma grande agência fez, recentemente, uma campanha para apagar as luzes de sua sede às 20h de forma a forçar que todos os funcionários fossem para casa e deixassem de trabalhar a partir desse horário.


O que está em jogo não parece ser o local de trabalho, mas sim como administramos o tempo. Se as empresas obrigam seus funcionários a participar de reuniões improdutivas e longas de forma constante, devem dar a eles, em contrapartida, a opção de quando quiserem e puderem também trabalhar um ou mais dia por semana em casa. A palavra aí é bom senso e flexibilidade.


Encontrar-se cara a cara com outras pessoas e trocar experiências ainda é algo fundamental para boa parte das atividades profissionais e, por conta disso, trabalhar em escritórios ou em ambientes corporativos sempre será importante. Mas a tecnologia permite sim o home office, se não total, pelo menos parcialmente. O ponto central aí é a liberdade de escolha. Quando se dá esse poder aos funcionários, a relação sofre uma transformação. Ela fica muito mais madura e o resultado tende a ser proporcionalmente mais produtivo para todo mundo. 


FONTE: Meio e Mensagem

segunda-feira, 18 de março de 2013

Em jogo, Google une celular e computador

Pluguem seus smartphones e tablets no computador, e joguem um game online usando os dispositivos como controle, no Chrome Super Sync Sports, do Google Chrome. Até quatro amigos podem competir entre si em corrida, nado e ciclismo usando uma tela de computador e os dispositivos móveis. Tudo que você precisa é do Chrome instalado nos dispositivos e em seu computador.
Como muitos outros projetos do Google Creative Lab, este é um experimento do Chrome, designado para mostrar as capacidades do servidor, incluindo habilidades do HTML5 como WebSockets, Canvas e CSS3.



FONTE: MídiaMax

sexta-feira, 15 de março de 2013

TIM tenta completar ligação com clientes

Operadora recorre à imagem do apresentador Luciano Huck para lançar o site Portas Abertas e reconquistar a confiança do mercado


Luciano Huck, com o “trem azul” da TIM ao fundo, explica o que será feito com o aporte de R$ 10,7 bilhões até 2015
Luciano Huck, com o “trem azul” da TIM ao fundo, explica o que será feito com o aporte de R$ 10,7 bilhões até 2015 Crédito: Divulgação

Alvo de punições de órgãos regulatórios tanto da indústria da comunicação, centradas no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), como do mercado de telecomunicações, encabeçadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TIM tenta completar a sua ligação também com o consumidor, o mais prejudicado pelo histórico de descasos e pela falta de qualidade dos serviços. A operadora colocou o apresentador Luciano Huck no ar para justificar o que será feito com o aporte de R$ 10,7 bilhões até 2015, cifra anunciada ao governo federal no início de fevereiro.
O plano contempla o lançamento do site Portas Abertas, formado pelas áreas de “Compromisso” (detalha o plano de melhorias submetido à Anatel em agosto de 2012, conforme cada Estado), “Serviços aos Clientes” (mostra a infraestrutura atual e planejada , além de alertas de falhas e manutenções) e “Educativa” (informa sobre o funcionamento dos serviços). Pilar para a retomada da confiança do consumidor, o portal apresentado por Luciano Huck foi lançado após dois meses de testes capazes de reforçar o compromisso de qualidade e transparência da companhia. Criada pela Neogama/BBH, a campanha mantém a imagem da operado associada ao “trem azul”, ícone de velocidade da marca. A marca dos "homens azuis" trabalha ainda com as agências WMcCann e Artplan. Na internet, o atendimento é feito pela AgênciaClick Isobar, R/GA e Wieden+Kennedy.

FONTE: Meio e Mensagem

quinta-feira, 14 de março de 2013

PIB cresce 0,9% em 2012 e chega a R$ 4,4 tri

Consumo das famílias e desempenho do setor de serviços garantiram o resultado positivo. Índice é o pior desde 2009

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 4,4 trilhões em 2012, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa um crescimento de 0,9% em relação ao ano anterior.

É o pior desempenho da economia desde 2009, quando o PIB do País teve uma retração de 0,3%. Em 2011, o PIB registrou alta de 2,7%. No período intermediário, em 2010, a economia brasileira cresceu 7,5% e teve seu melhor desempenho em anos recentes.


De acordo com o IBGE, sob a ótica da produção, o crescimento do PIB foi sustentado pelo setor de serviços, que registou expansão de 1,7% no ano. A agropecuária teve queda de 2,3% e a indústria, de 0,8%. Sob a ótica da demanda, houve crescimento no consumo das famílias (3,1%) e no do governo (3,2%), enquanto a formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos, caiu 4%.


Evolução do PIB brasileiro entre 1994 e 2012
Evolução do PIB brasileiro entre 1994 e 2012 Crédito: Agência Brasil
 
Avaliando apenas o quarto trimestre de 2012, houve expansão de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 1,4% ante o último trimestre de 2011.

Com informações da Agência Brasil 


FONTE: Meio e Mensagem

quarta-feira, 13 de março de 2013

Vaticano apaga mensagens de Bento XVI no Twitter

Papa-BentoXVI 

Logo após a renúncia do papa Bento XVI, toda a timeline de sua conta no Twitter, @Pontifex, foram apagadas. O nome do perfil também foi alterado de “Bento XVI” para “Sede Vacante", expressão que se refere ao período em que o Vaticano não tem um papa.
As mensagens foram arquivadas em uma página especial no site do Vaticano onde é possível conferir a timeline antiga em várias línguas.
Confira abaixo como era o twitter do papa e o histórico de mensagens aqui.

papabentoxvi
Conta do Papa Bento XVI no Twitter.
papa_bentoxvi
Conta do Papa Bento XVI no Twitter após a atualização do Vaticano.
Com informações do BlueBus.

FONTE: AcontecendoAqui

terça-feira, 12 de março de 2013

Meu muro caiu

Por: Lígia Fascioni

É triste, é revoltante, é de se indignar.
A East Side Gallery, à beira do rio Spree, um pedaço original de 1,3 km do muro de Berlin, sobrevivente do desmonte e plataforma para 106 artistas do mundo inteiro celebrarem a liberdade, está com sua integridade física ameaçada. O projeto, de 1990, é considerado a maior galeria de arte a céu aberto do mundo.
Na verdade, era.
Uma incorporadora resolveu construir um condomínio de luxo bem atrás do muro (com vista para o rio) e simplesmente vai derrubar 23 metros dele. As autoridades fingiram-se de mortas, os artistas sequer foram avisados e as máquinas invadiram o local dia primeiro de março, sexta-feira. Uma grande manifestação aconteceu no local e os moradores não se conformam (não é para menos).
Chega a ser surreal de tão absurdo; um patrimônio da humanidade, um museu tão importante ser desrespeitado dessa maneira. Estamos, infelizmente, meio que acostumados com comportamentos assim no Brasil, mas, pelo jeito, “a força da grana que ergue e destrói coisas belas” é inexorável em qualquer lugar do mundo. Daqui a pouco alguém vai dizer que o Portão de Brandemburgo está ocupando uma área nobre e pedir para derrubá-lo também. Só falta.

Hoje foram 6 mil pessoas protestar contra tal barbaridade; estive lá e constatei: os policiais, que deviam estar a postos para proteger essa herança cultural, estão servindo de leões de chácara para a tal empreiteira para garantir a destruição sem a interferência de manifestantes. Olha, é de dar vergonha mesmo.
Bem escreveu um jornalista do Der Tagesspiegel: isso é o resultado da atuação de empreiteiros grandes e políticos pequenos.
Políticos minúsculos, eu diria.
Bom, passei a tarde de sábado documentando todas as obras, uma a uma, pois não sei por quanto tempo ainda continuarão lá. É um prato cheio para criativos, mas é também minha contribuição para as pessoas se darem conta do que estão jogando fora…
Para visitar a galeria pelos meus olhos, vá ao álbum no Flickr clicando aqui.
E chore.

FONTE: AcontecendoAqui

segunda-feira, 11 de março de 2013

Atualização do YouTube pode transformar celular em controle remoto


A última atualização do YouTube para iOS traz uma função que possibilita enviar um vídeo do celular diretamente para uma Smart TV, Xbox ou PS3. Um guia ensina os usuários a realizarem o procedimento – basta clicar em um pequeno ícone de tv acima do vídeo que está sendo tocado no dispositivo móvel e ele continuará a exibição na telona.
Os controles de play, pause, para frente e para trás continuarão sendo feitos no celular. Ou seja, em breve o seu smartphone poderá ser um controle remoto de conteúdo para a sua televisão.

Fonte: BlueBus

sexta-feira, 8 de março de 2013

E o rádio, hein?

Por: Flávio Ferrari

A ONU escolheu 13/02 como o dia mundial do Radio.

Em um mundo em rápida mudança, precisamos usar ao máximo a capacidade do rádio de conectar as pessoas e as sociedades, de dividir conhecimento e informação e de fortalecer a compreensão. Com a capacidade de alcançar 95% da população mundial, o rádio é o veículo com habilidade de alcançar comunidades isoladas e grupos marginalizados a baixo custo.” (Irina Bokova – Diretora Geral da UNESCO)

Outro dia, dois jovens de alto poder aquisitivo e nível educacional (genericamente classificáveis como Classe A) discutiam, no Facebook, a campanha promocional de uma companhia aérea veiculada exclusivamente pelo Radio. Segundo eles, tratava-se de um erro de planejamento de mídia, já que o Rádio não seria capaz de atingir com eficiência o público-alvo da empresa (a mesma Classe A) que, nos dias de hoje, estaria consumindo músicas e notícias na Internet.


Não
preciso dizer que a simples observação de que tanto eles como eu havíamos sido “alcançados” pela mensagem colocava em dúvida seu conceito de inadequação. Os rapazes concordaram com o argumento irrefutável de que, pelo menos com base nessa pequena amostra, a Classe A andava ouvindo Rádio e, dada a pouca concorrência (clutter), era capaz de lembrar dos spots dirigidos a ela.

Irina provavelmente está correta quando afirma que o Rádio é o veículo com habilidade para alcançar comunidades isoladas e grupos marginalizados a baixo custo, algo que interessa à UNESCO. Mas também está correta, pelo menos em ordem de grandeza, quando menciona que 95% da população pode ser alcançada por Radio. Os 5% restantes, não alcançáveis pelo meio, certamente não são da Classe A.


Pelo
visto o pessoal do marketing e os mídias que atendem a tal companhia aérea sabiam bem o que estavam fazendo. 


FONTE: Meio e Mensagem

quinta-feira, 7 de março de 2013

Manequins imitam gestos de consumidores

Criada pela TBWA de Toquio, ação faz complemento à campanha que mostra história de amor entre dois manequins

Tecnologia do device Kinnect permite a intereção
Tecnologia do device Kinnect permite a intereção

Em Toquio, no Japão, a rede de roupas United Arrows criou uma vitrine interativa diferenciada, onde os manequins imitam os movimentos dos consumidores que estão de passagem. A iniciativa recebeu o nome de Marionettebot, que é a junção do nome da companhia com o termo robot (robô em tradução livre). O efeito foi conquistado por meio da tecnologia Kinnect que foi instalado em baixo dos manequins. A ação é um complemento da campanha lançada pela TBWA/Hakuhodo para a rede varejista que mostra uma história de romance entre dois manequins.
Confira os dois filmes: 





FONTE: Meio e Mensagem

terça-feira, 5 de março de 2013

Messenger "morrerá" dia 30 de abril

Microsoft anunciou que, nessa data, a base de usuários do serviço no Brasil migrará para o Skype

Base de usuários do Brasil terá mais tempo para se despedir do serviço


Base de usuários do Brasil terá mais tempo para se despedir do serviço Crédito: Divulgação


Dando continuidade ao seu processo de transição da base de usuários do Messenger para o Skype, a Microsoft divulgou em seu blog oficial o seu cronograma de migração do serviço. A partir do dia 8 de abril, os usuários do comunicador instantâneo do MSN vão começar a ser direcionados ao Skype.

Os brasileiros, no entanto, terão um prazo maior para aproveitar os últimos dias de “vida” do Messenger. De acordo com a Microsoft, a base de usuários que utilizam o serviço em português (do Brasil) serão os últimos a migrar para o Skype, no dia 30 de abril.

Em novembro, a companhia anunciou a extinção do Messenger e a transferência de toda a base para o Skype, um dos comunicadores instantâneos mais utilizados no mundo e que, segundo a própria Microsoft, é utilizado por mais de 280 milhões de pessoas em todo o mundo. “Nós adoramos ter a oportunidade de ajudar as pessoas a rir mais, fofocar, compartilhar histórias ou apenas passar um tempo juntas. Por isso estamos felizes em receber os usuários do Windows Live Messenger no Skype”, diz a mensagem da Microsoft.  


FONTE: Meio e Mensagem

segunda-feira, 4 de março de 2013

O plano de marketing

Artigo 168 - O plano de marketing

“Pessoas que falham em planejar estão planejando falhar.”
(George Hewell)

O início de um novo ano é uma oportunidade ímpar para reflexão. É quando fazemos as famosas “resoluções de Ano-Novo”. No âmbito pessoal, uns se comprometem a iniciar uma dieta e retomar a prática esportiva; outros resolvem estudar um idioma e viajar para o exterior; e alguns determinam alcançar uma guinada profissional postulada – e postergada – há tempos.
No mundo corporativo não é diferente. Cada ano que principia vem regado com planos variados, sejam eles estratégicos, táticos ou operacionais. E não poderia ser diferente, pois o objetivo de um plano é orientar as ações e mitigar os riscos.
O propósito deste artigo é apresentar pontos básicos que devem ser observados na elaboração de um planejamento essencial para o êxito de sua organização: o plano de marketing.
Passo 1 – Missão, valores e visão

Se a sua empresa ainda não apresenta estes aspectos bem delineados, é hora de defini-los. Se já os tem, considere revisá-los, a fim de atestar que estejam sendo respeitados.
A missão é a razão de ser da companhia. É o que motiva sua existência e lhe garante perenidade. Espera-se que uma declaração de missão compreenda a satisfação de necessidades dos consumidores mediante uma atividade que proporcione lucro – o combustível para a perpetuação do negócio.
Já os valores são os princípios que balizam o comportamento de toda a corporação para o cumprimento da missão, norteando as decisões que são diariamente tomadas em todos os níveis hierárquicos. Aos valores não lhes basta estarem escritos – precisam ser praticados. Cada organização determina seu conjunto de valores. Nas micro e pequenas empresas, espelham os valores de seu fundador ou sócio majoritário. Nas empresas de médio e grande porte, devem refletir o perfil esperado de seus colaboradores. É recomendável e desejável que a ética esteja presente entre os valores selecionados.
Por fim, a visão representa uma imagem do futuro que a companhia almeja. É um sinalizador da trajetória a ser percorrida injetando entusiasmo na equipe e admiração no mercado. A visão deve ser não apenas positiva, mas também grandiosa. Afinal, nada pior que nutrir um sonho pequeno e ele se realizar…
Neste processo, busque sempre compartilhar abertamente missão, valores e visão com todos os envolvidos. Faça com que estes conceitos sejam difundidos tornando-os parte indissociável da imagem da organização.
Seja congruente: não escreva uma missão na qual não acredite, valores que não exerça e visão que não deseje. Papel aceita tudo, mas não há mentiras dignas – todas são execráveis. Como disse Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”.
Passo 2 – Análise ambiental

Transposta a fase anterior, é hora de estudar o meio no qual sua companhia está inserida. É como ingressar em uma grande selva na qual o medo e ansiedade são amenizados quando se conhece a fauna, a flora, as riquezas e os infortúnios da mata adentro.
Comece pelo sistema político. Após eleições, por exemplo, quando novos governantes assumem seus postos, é comum alguns modificarem drasticamente a gestão do município, Estado ou país. Se você acredita que isso não pode influenciar seu negócio, lembre-se do que aconteceu em São Paulo com a implantação da lei “Cidade Limpa”, que praticamente baniu a mídia exterior, comprometendo empresas do setor e comprometendo os planos de comunicação de diversas companhias, mas também gerando oportunidades para mídias alternativas.
Ainda com relação à política, até mesmo a política externa tem impacto sobre seu negócio, especialmente se você importa matéria-prima e/ou componentes ou exporta seus produtos/serviços.
O sistema econômico é o próximo a ser analisado. Muita atenção para os indicadores econômicos e os movimentos financeiros que ocorrem não apenas no Brasil, mas neste louco mundo globalizado. Cuidado especial com suas finanças, principalmente se não dispõe de capital próprio e demanda recursos de terceiros para tocar seu empreendimento. Olho graúdo nas taxas de juros praticadas no mercado. Negocie, barganhe sempre e o máximo que puder. Seja criterioso na concessão de crédito: a pior venda não é aquela que deixamos de fazer, mas a que deixamos de receber.
O próximo aspecto é o sistema social. Monitore as pesquisas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre outros. O intuito é acompanhar os movimentos da sociedade a fim de identificar riscos e oportunidades. Os dados obtidos nestas pesquisas permitem-nos observar a maior participação da mulher no mercado de trabalho, a queda da fecundidade, o envelhecimento da população, o maior poder de compra das classes C e D, entre tantos outros fatores que afetam diretamente as perspectivas das organizações, alterando mix de produtos, comunicação, estratégias de preço etc.
O sistema cultural também merece ser analisado, sobretudo em uma nação com grande extensão territorial e altamente miscigenada como a nossa, na qual hábitos e costumes variam em latitude e longitude, indicando abordagens diferenciadas para o sucesso de uma iniciativa empresarial.
Por fim, o sistema tecnológico, em constante mutação, levando produtos à obsolescência e serviços ao desuso com velocidade sem igual.
Mas a análise ambiental não se restringe aos sistemas relacionados anteriormente. Na trilha do sucesso, há que estudar, ainda, o perfil do consumidor e os passos da concorrência.
Todos estes aspectos representam o ambiente externo, observado da janela para fora dos muros da empresa. Eles nos apontam os riscos e as ameaças à sua perenidade e sustentabilidade. Mas também trazem consigo ótimas oportunidades para aqueles que querem ver…
Há uma última análise, mais intimista, realizada no interior da empresa. Ela pretende identificar os pontos fortes, as vantagens comparativas com relação à concorrência, os diferenciais que fidelizam clientes e reforçam a imagem institucional. Mas também deve apontar os pontos fracos, as deficiências e os gargalos que atuam como entraves ao desenvolvimento.
Ao estudar este ambiente interno, a verdade deve prevalecer. Forças devem ser valorizadas e aproveitadas para elevar a competitividade. Fraquezas devem ser encaradas com atenção, e não jogadas para sob o tapete. Deve-se agir para minorar os impactos negativos decorrentes destas fragilidades.
Passo 3 – Composto de marketing

É provável que você já tenha ouvido falar em “4Ps”, metodologia apresentada por Jerome McCarthy em sua obra Basic Marketing, de 1960, apontando produto, preço, promoção e praça como únicas variáveis relevantes do chamado composto mercadológico.
Francisco Alberto Madia de Souza, presidente da Madia Mundo Marketing, desenvolveu ao longo de mais de 40 anos de estudo e trabalho uma fantástica matriz ampliada conforme apresentado a seguir.
Phocus

Pode parecer elementar, mas muitos têm dificuldades em estabelecer seu foco de atuação, comprometendo o resultado de todo o planejamento. Erram ou por constituir muitos focos ou por eleger como primordial um objetivo inadequado.
Várias flechas não garantem o acerto do alvo e vários alvos confundem o arqueiro. Por isso, a definição deve ser clara, analítica e específica. Procure fundamentá-la em sua missão, orientá-la pelos seus valores e traçá-la em direção à sua visão.
Defina com toda precisão possível o mercado que deseja conquistar. Isso significa identificar o perfil do consumidor a partir de fatores geográficos (localização), demográficos (sexo, idade, escolaridade, renda), psicográficos (estilo de vida, interesses, expectativas) e comportamentais (hábitos de consumo, preferências). Não tente abraçar o mundo, oferecendo toda sorte de produtos e serviços. Determine seu phocus e busque a excelência, dando 110% de esforço.
Positioning

O posicionamento consiste no planejamento e organização de uma identidade corporativa que seja prontamente percebida pelo consumidor. Representa todos os sinais e códigos de comunicação transmitidos por seu estilo e personalidade.
Bons exemplos são a Umbro, que adotou o futebol como única modalidade esportiva em seu negócio em detrimento de todas as demais, e a Nike, que conseguiu traduzir a essência de sua identidade em um único traço – sua logomarca.
Product

Trata-se do produto, que em seu âmago encerra uma prestação de serviço. Você não vende um DVD, mas entretenimento; não vende um medicamento, mas a expectativa de recuperar a saúde; não vende um cosmético, mas a promessa de beleza. Saem os predicados objetivos, entram os subjetivos. Em lugar da forma, o conteúdo. Em vez do palpável, o intangível.
Há quase três décadas comprávamos “produtos duráveis” e a garantia oferecida era critério relevante na tomada de decisão. Os programas de qualidade total ganharam força, reduziram os índices de devolução e troca, e o consumidor se acostumou com produtos mais confiáveis. Hoje, qualidade total não é diferencial e sim mera condição para ingressar no jogo. Analogamente, garantia e assistência técnica são preceitos legais. Diante da evolução tecnológica, os “produtos duráveis” perderam sua razão de ser, porque a obsolescência determina o tempo de vida útil dos produtos.
Como se não bastasse, tudo concorre com tudo agora. A competição é pelo tempo e pelo dinheiro do consumidor potencial. No restaurante, refrigerante disputa com tubaína, suco, água natural ou aromatizada, a preferência do cliente. No hospital, cardiologista concorre com oncologista, e também com administradores, advogados e até engenheiros pela direção do estabelecimento.
Atendimento é a palavra de ordem. O bom atendimento, é pertinente frisar. Atendimento que deriva de atenção, da capacidade de direcionar não somente olhos e ouvidos, mas os cinco sentidos para acolher a uma demanda qualquer.
Promotion

Não adianta ter o melhor produto ou prestar o melhor serviço do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso difundir e repercutir. Esta ferramenta é traduzida literalmente por promoção, mas envolve mais do que isso: é o campo da comunicação integrada.
As armas disponíveis são muitas. Do marketing indireto (propaganda e assessoria de imprensa), passando pelo marketing direto (papelaria, site, newsletter, publicações, outros) até o merchandising (embalagem, rótulo, PDV, exposições, outros).
A comunicação deve ser alinhada, congruente, sinérgica e, sobretudo, verdadeira.
Place

Falamos aqui de distribuição, melhor compreendida a partir do conceito de logística como um processo coordenado para gerar disponibilidade. Na era da conveniência, capitaneada pela internet, um grande diferencial competitivo é ampliar a acessibilidade ao consumidor final, permitindo-lhe adquirir o que quiser, quando quiser e onde quiser.
Price

O preço é um atributo típico dos produtos. E estes têm sido comoditizados ao longo do tempo. Olhe ao seu redor e avalie produtos similares de marcas distintas das mais variadas empresas. As eventuais diferenças são muito tênues.
É certo que você pode optar por uma estratégia de preço agressivo, trabalhando com margens reduzidas para auferir ganhos em um maior volume de vendas. Também pode trabalhar com preços diferenciados por nicho de mercado, região geográfica, sazonalidade e outros critérios. Ainda, pode lançar mão de descontos por fidelidade, para pagamento antecipado ou por lotes expressivos, por exemplo.
Se o preço é absoluto, objetivo e tangível, o valor é sempre relativo. É nessa esfera que o jogo deve ser jogado. Sua missão deve ser elevar o valor percebido destacando atributos emocionais, ou seja, centrando foco no serviço inerente ao produto ofertado. A melhor maneira de fazer isso é mediante a construção de uma marca capaz de seduzir e conquistar o consumidor.
People

A era do conhecimento colocou as pessoas em primeiro lugar, suplantando as máquinas. E a importância das pessoas começa pelo cliente, esta entidade poderosa dotada da propriedade de fazer uma companhia prosperar ou capitular.
Porém, há um cliente específico, igualmente significativo, cuja relevância precede ao anterior. Trata-se do cliente interno, formado pelos parceiros de trabalho, os quais em um ambiente saudável elevam seu comprometimento, resultando em um atendimento mais qualificado e em uma maior produtividade. O instrumento utilizado neste processo de evolução das relações internas atende pelo nome de endomarketing.
Considere em seu planejamento ações para desenvolvimento dos colaboradores tais como pesquisas de clima, avaliação por competências, treinamentos para capacitação técnica e comportamental, políticas de remuneração variável, planos de carreira, ações afirmativas para inclusão de pessoas com deficiência, campanhas para prevenção de acidentes e promoção da qualidade de vida. Busque cultivar o incentivo, o entusiasmo e a motivação. Em suma, cuide das pessoas que cuidam de sua empresa.
Providers

Fornecedores já foram tidos como uma espécie de “mal necessário”. Eram tempos em que os monopólios reinavam absolutos impondo-nos preços, prazos e condições.
A tecnologia, a profusão e difusão das inovações, a expansão dos mercados, enfim, as novas relações de consumo alteraram o perfil dos providers. Por decorrência do exposto na variável anterior, o endomarketing tornou você cliente e fornecedor ao mesmo tempo.
A necessidade de concentrar tempo, recursos e energia no phocus propiciou o surgimento da terceirização. As empresas passaram a se dedicar quase integralmente à sua atividade-fim, delegando operações acessórias a outras companhias para elevar sua competitividade.
Contudo, lembre-se de que um fornecedor é uma extensão de sua empresa. Por isso, ao contratar estes novos parceiros, certifique-se de que eles trabalham em sintonia com seus valores e padrões de qualidade e que podem atender suas demandas dentro de condições favoráveis.
Post-place

A primeira venda não é a mais difícil de ser realizada. É a segunda, porque sinaliza fidelidade. Conquistar e manter clientes depende de seu aftermarketing, ou seja, das ações desenvolvidas depois de efetivada a venda.
Assim, coloque-se disponível aos seus clientes. Elimine obstáculos até a assistência técnica, desburocratize processos de troca, facilite a comunicação. Construa não apenas um Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) exemplar, mas faça com que todos na organização transpirem excelência no atendimento.
Desenvolva um banco de dados eficiente e use as informações para um atendimento personalizado. Faça follow-up para verificar a satisfação, mensurar se as expectativas foram atendidas, receber com humildade críticas e sugestões. Trate seus clientes como únicos – não como mera estatística.
Protection

Esteja atento para a legalidade jurídica das ações definidas em seu planejamento. Isso envolve as relações com os clientes reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, as relações comerciais regidas pelo Código Civil, as relações trabalhistas previstas na CLT, as obrigações tributárias presentes na Constituição Federal e suas leis complementares.
O propósito é resguardar a empresa e sua imagem, evitando dissabores como ações indenizatórias, restrições à comercialização ou comunicação cerceada.
Percognitiom

A última variável das ferramentas para edificação de seu plano de marketing é um neologismo em inglês que representa uma sequência de ações capazes de referendar os passos anteriores: percepção, reconhecimento, reputação, imagem e marca.
Isto posto, todo o planejamento só poderá ser qualificado como válido se resultar na percepção pelo consumidor das qualidades e atributos de seu produto ou serviço. Uma vez percebido ou notado, que ele seja reconhecido e, ato contínuo, experimentado para que possa ser reputado positivamente. Assim, será possível respaldar uma imagem sólida que se incorporará à marca.
O percognitiom é fruto de um processo de diferenciação capaz de dotar seu produto ou serviço de características únicas e indissociáveis, suficientes para conquistar o respeito, a admiração e a confiança dos consumidores em seus corações e mentes.
Lembre-se de que todo planejamento só é útil quando colocado em marcha. Determine quem o executará, como o fará, em qual prazo e com qual custo. Monitore os resultados, corrija desvios na rota e persista. O único pecado é não elaborar o plano. Falhar em planejar é planejar falhar.

FONTE: Acontecendo Aqui

sexta-feira, 1 de março de 2013

Você ajudaria um bêbado a entrar no carro e dirigir?

Você ajudaria alguém bêbado a entrar no carro e dirigir? Este foi o teste feito pela Social Media Agency para a seguradora Confused.com, na Inglaterra. A ideia foi checar o grau de consciência das pessoas ao se deparar com a cena de um senhor nitidamente bêbado tentando – sem sucesso – abrir seu próprio carro para ir embora. O filme leva seriedade ao caso ao mostrar o resultado negativo, quando somente 08 (oito) pessoas se negaram a ajudar o ator, ao perceber seu estado.
Ao ler a matéria, qualquer um pensa “claro que eu não ajudaria”, mas é fácil abandonar o problema quando ele parece não ser seu. E, neste caso, abandonar o problema é o mesmo que deixar alguém alcoolizado pegar no volante. Então, de verdade, o que você faria?



FONTE: AcontecendoAqui