Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil
O ano de 2012 promete. Embora seja difícil fazer qualquer tipo de
previsão, as expectativas apontam para um ano excelente do ponto de
vista do marketing. Este mercado tem crescido muito nos últimos anos,
mas ainda é possível visualizar uma demanda reprimida, que poderá
começar a ser suprida este ano.
Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. O aquecimento da
nossa economia e a crise que se instala em países da Europa confirmam
esta perspectiva. Cada vez mais, o Brasil tem sido visto como a aposta
mais acertada para os investidores internacionais. Os jogos olímpicos e a
Copa do Mundo, que se aproximam, aumentam as oportunidades. Hoje, já
somos uma das maiores potências em relação ao uso da Internet, em casa
ou em smartphones. Mas como estes fatores podem contribuir para o
marketing e o varejo no País?
O comportamento do consumidor muda depressa. Em um ano, vemos
mudanças que não aconteceram em décadas. Com a revolução tecnológica, é
difícil prever quais serão as próximas adaptações no comportamento das
pessoas, mas uma coisa é certa: estaremos cada vez mais multiconectados,
multitarefas e carentes. Esta carência, originada pela grave falta de
tempo, levará as pessoas a buscarem cada vez mais experiências
positivas, em todos os momentos de suas vidas. E isso inclui o momento
das compras também.
Enquanto a Internet se consolida como um ponto de venda relevante,
conquistando mais e mais consumidores, o desafio do varejo, tanto físico
quanto virtual, será o de proporcionar experiências mais marcantes ao
consumidor. O objetivo é gerar um momento agradável, inspirador,
estimulante e que cative o consumidor, para fidelizá-lo.
Nas lojas físicas, essa realidade tem se mostrado mais necessária. Ao
comprar um livro pela Internet, o consumidor tem a comodidade e a
praticidade de não precisar sair de casa. Porém, na loja, uma
ambientação inspiradora, que torne o ato de comprar agradável e o
estimule a pensar em novas possibilidades no próprio estabelecimento,
constrói excelentes relacionamentos. A lição de casa para os dois tipos
de varejo é o famoso "unir o útil ao agradável": à Internet, falta
agregar experiência, enquanto às lojas físicas, falta potencializar
serviços que convençam o consumidor a ir até lá.
As taxas de crescimento brasileiras, aliadas a este novo
comportamento do consumidor, favorecem os investimentos estrangeiros.
Mas as oportunidades também devem ser avaliadas pelas empresas
nacionais, afinal, não se sabe qual será o rumo da crise no exterior.
Com maior consciência sobre a necessidade dos investimentos em
marketing, branding e pontos de venda, as empresas brasileiras tendem a
oferecer as experiências tão almejadas pelo consumidor.
Os grandes grupos brasileiros vêm dando o exemplo ao investir cada
vez mais em suas marcas, forçando todo o mercado a reavaliar seus
investimentos. Em termos de internacionalização, o destaque para as
marcas brasileiras pode acontecer de forma mais natural, auxiliado pelo
fato de o Brasil estar "na moda". As Olimpíadas em Londres poderão dar
um gostinho do que representará ao Brasil sediar grandes eventos do
esporte, além de fazer aflorar no Brasil o entusiasmo pelo momento.
Estamos caminhando para o clímax, e as marcas, tanto do varejo quanto da
indústria, precisam estar atentas a este movimento, buscando formas
para se posicionar com relação aos eventos. Está aí uma excelente
oportunidade para gerar experiências relevantes ao consumidor.
O Brasil começa a experimentar os resultados de uma cultura de
desenvolvimento, deixando para trás o perfil de "colônia de exploração".
Nossa única opção, neste momento, é aproveitar o período positivo para
crescer e profissionalizar os setores mais importantes da economia,
cenário que abre grandes oportunidades para o marketing. A incerteza do
mercado internacional pode ser utilizada em favor dos investimentos no
Brasil.
FONTE: Cidade Marketing
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