Média salarial digital cresce 35,3%
Este foi o índice médio de alta nas agências do segmento em 2011, segundo pesquisa da Abradi
A média salarial dos profissionais atuantes em agências digitais teve
variação positiva de 35,3% em 2011, já descontada a inflação do período.
A revelação é da segunda edição da Pesquisa de Cargos e Salários que a
Abradi – Associação Brasileira das Agências Digitais lança neste mês.
A primeira edição foi divulgada em junho de 2012, com dados de 120
agências, sobre 40 cargos. Desta vez, a consultoria Remunerar fez um
estudo mais amplo sobre 74 cargos, incluindo salários, benefícios e
perfis de profissionais que atuam em 112 agências digitais de todo o
Brasil, sendo 64% do Sudeste, 25% do Sul e 11% do Nordeste, Centro-Oeste
e Distrito Federal.
As maiores médias salariais no Sudeste são
dos diretores de mídia (R$ 14.580,18), operações (R$ 10.307,59),
planejamento (R$ 10.193,04), atendimento (R$ 8.993,60), tecnologia (R$
8.363,45) e criação (R$ 8.162,48). Veja tabela completa mais abaixo,
incluindo maiores e menores salários.
A pesquisa foi realizada
entre outubro de 2011 e janeiro passado. As agências ouvidas somam 2.100
funcionários, sendo 66% homens e 34% mulheres; 87% na faixa de até 28
anos e apenas 1% com idade superior a 36 anos.
Entre as
pesquisadas, 67% são agências de pequeno porte, com até 20 funcionários;
21% tem porte médio porte, com efetivo variando de 20 a 50
profissionais; e 13% são de grande porte, com mais de 50 funcionários.
Há consideráveis diferenças entre as regiões: no cargo de programador,
por exemplo, os profissionais do Sul ganham, em média, 30% menos que os
do Sudeste. O tempo de experiência também influi: os profissionais
plenos, que têm entre 2 e 5 anos de mercado, recebem 30% menos do que os
seniores, que já acumulam mais de 5 anos de experiência. Já os
juniores, com até 2 anos de trabalho, recebem até 60% menos do que os
seniores.
Os principais benefícios concedidos pelas agências
pesquisadas são: cursos de aperfeiçoamento (67%), vale refeição (62%),
assitência médica (41%), vale alimentação (31%) e seguro de vida (24%).
Para fazer contratações, as agências recorrem a indicação interna (29%),
indicação externa (26%), redes sociais (23%) e head hunters (7%).
Segundo a Abradi, o mercado de agências digitais contratou duas vezes
mais do que a média nacional do setor de serviços. No período de julho a
setembro de 2011, as empresas pesquisadas contrataram mais do que
demitiram, gerando um diferencial positivo de 3% a mais de vagas
efetivas, versus um crescimento de 1,43% das contratações no setor de
serviços em nove capitais, de acordo com levantamento do IBGE.
Confira, a seguir, as médias salariais das agências digitais do Sudeste:
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