quarta-feira, 22 de agosto de 2012

E o mundo não se acabou...

Nada como um dia após o outro, não?

Estou pensando na cobertura exclusiva das Olimpíadas em TV Aberta, pela TV Record.


Não entro no mérito se é melhor ou pior – até acho que podia melhorar - mas o que eu gosto mesmo é de saber que a vida continua no dia seguinte.


Me lembro daquela questão da eterna luta do PT e do Lula para ser presidente. O que eu defendia na época é que a gente tinha que ser corajoso e testar. Ou viria um governo que mudaria tudo e eles teriam razão; ou ainda seria uma lástima, não melhoraria nada e nunca mais pensaríamos em elegê-lo de novo. Mas pelo menos teríamos tentado renovar e pensar de uma forma diferente.


No fim, como é natural, não foi nem uma coisa, nem outra, mas é certo que evoluímos muito. Acho que, independente das visões ideológicas, nesse período de FHC e Lula, nós, como nação, avançamos como nunca; na minha opinião, principalmente no segundo período do Lula.


O fato de ter conseguido distribuir renda em tão pouco tempo, foi uma ação extraordinária, algo pra todos nós nos orgulharmos – mas isso não quer dizer que só os governos do PT podem ser bons para o país; e o próprio mensalão (ops, ação penal 470...), precisa ser melhor explicado.


Mas 
por que essa conversa doida de misturar uma cobertura esportiva de TV, com política?

Porque
, da mesma forma, nessa disputa da exclusividade das Olimpíadas, o nosso mundo de mídia não acabou.

A Record tem procurado fazer o melhor, conquistou um evento de primeira e montou uma grande operação.


A Globo tem se portado de forma bem digna, apresentando as notícias da melhor forma possível, dando o crédito quando necessário e usando as suas armas para não perder a audiência.


O SBT e a Band, que não entraram na parada, ainda conseguem tirar uma casquinha, aproveitando as oportunidades que surgem.


As TVs por Assinatura tem uma chance extraordinária de alcançar volumes de audiência através do SporTV (com 4 canais!), ESPN e Band Sports.


E o Terra vem fazendo uma bela cobertura pela Internet com dezenas de canais em “real time”; o que consegue atender à todos os tipos de preferência de esporte.


É
um enorme evento e que vai muito além dos aficionados. Tanto que nos EUA, a NBC, que investiu mais de um bilhão de dólares (atenção: eu disse um Bi!!!) pelos direitos exclusivos, vem tendo, nessa fase de deprê econômica e moral norte-americana, a melhor audiência das últimas competições.

Coisas 
como essas nos ajudam a entender o real valor dos players e o papel da comunicação. A pensar melhor nas estratégias para os produtos e não só naqueles ligados ao Esporte. Isso nos faz entender o que deveria ser ajustado nas Olimpíadas do Brasil e mostra uma bela maturidade do mercado brasileiro. É bom ficarmos mais espertos e continuarmos evoluindo.

FONTE: Meio&Mensagem

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