Sua curiosidade te trouxe a este artigo? Então saiba que
curiosidade do brasileiro está fazendo com que sua desconfiança com o
e-commerce diminua gradativamente.
Ano passado o relatório Web Shoppers, encomendado e executado pelo
E-bit, revelou um aumento muito expressivo no número de consumidores
online, agora somos 23 milhões.
No final de 2010 contabilizamos um faturamento de R$ 14,8 bilhões,
passando a R$ 20 bilhões em 2011, um aumento financeiro de 30%.
Na semana passada saiu uma pesquisa mundial mostrando que:
- 91% dos consumidores brasileiros com acesso à internet fazem compras online.
- 98% dos alemães, ingleses e sul-coreanos conectados, também compram na web.
- 96% dos japoneses.
- 82% dos canadenses.
- e for fim, a média mundial é de 93%.
Os números impressionam até a mim que vejo avanços no e-commerce constantemente.
Outro dado interessante é que a medida em que o consumidor rompe a
barreira da primeira compra, o preço está deixando de ser o fator mais
relevante, passando à maior valorização da comodidade. De acordo com o
relatório da pesquisa intitulada “Pitney Bowes Global Online Shopping Survey”, divulgada em outubro de 2011.:
- No Brasil, 59% dos entrevistados declara que o preço baixo é o maior motivador de compra.
- Por outro lado a praticidade e agilidade no processo de pagamento está crescendo substancialmente e atinge os 56% dos entrevistados
O relatório ainda aponta que as preferências do consumidor variam de país a país:
- Na Alemanha e Coréia do Sul, os consumidores consideram mais importante facilidade e rapidez do processo de check-out on-line (ambos 59%).
- O comportamento inverte no Japão sobre check-out on-line, onde 11% consideram isso fundamental.
- A capacidade de rastrear uma ordem de compra é considerada importante por 37% dos franceses contra 5% dos japoneses.
Toda vez que dou uma aula na pós-graduação ou uma palestra pergunto
aos alunos/participantes se eles confiam em digitar seu cartão nas lojas
virtuais. Os números da minha pequena pesquisa sempre batem com os das
pesquisas em maior escala:
- Quase 100% não confia em disponibilizar os dados do seu cartão.
- Aproximadamente 90% disponibiliza seus dados mesmo assim.
- Aproximadamente 95% já compraram online.
- Aproximadamente 5% tem ou administra uma loja online.
Se 90% dos meus alunos disponibilizam seus dados mesmo não confiando
na segurança do procedimento, só tenho uma conclusão a considerar: o
brasileiro é curioso mesmo!
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