Planning-Ness, um curioso evento de planejamento, cujo lema/razão de exstir resume-se na frase:
“Excite-se! E faça coisas!”
Ainda dados da palestra do Dr. Carl Marci, “Como criar melhores conexões compreendendo o funcionamento do seu cérebro.”
Foco da apresentação: Quanto maior a experiência gerada, maior o engajamento emocional e igualmente maiores os resultados para as marcas (Detalhes? Vide post anterior).
Dr.Marci enfatizou e que a questão de gerar engajamento é basicamente explicitada pela equação de conseguir atenção e interação daquilo que emocionalmente impacta você.
Mas como se destacar hoje em dia, em tempos de um comportamento always-on, com uma opção interminável de fontes de informação e de milhões de áreas de interesse dividindo e competindo pela atenção do consumidor?
Com o desafio de entender isto, ou seja, de como hoje sobressair-se no dia-a-dia, Dr. Marci relatou uma experiência, na foi realizado um teste de antropologia dos sentidos.
Nesta, um cinturão com sensores capturava os principais sinais de alteração emocional das pessoas a ele submetidas, enquanto uma câmera – colocada na cabeça, à altura dos olhos – capturava e relatava as principais atividades do dia a dia das pessoas.
O objetivo do estudo era detectar como e de onde as pessoas estão consumindo mídia hoje em dia.
Além disto, o que lhes chama a atenção, gerando sincronia, com grande intensidade e, portanto, provocando engajamento (de novo: vide post anterior).
Dois grupos de pessoas foram testadas:
· Os nativos digitais, aqueles da propalada geração Y, que já nasceram conectados e com um gadget nas mãos;
· Os imigrantes digitais, pessoas na faixa dos 40 anos que
cresceram consumindo mídia analógica, mas que estão aprendendo –
imigrando – para esta nova realidade, incorporando digital à sua vida.
Os resultados são interessantes:
· Eles mostram que os nativos digitais AINDA consomem mídia
analógica , mas preferem as mídias on-line numa proporção de, mais ou
menos, 70-30%;
· Os imigrantes, consomem mídia já numa proporção de, mais ou menos, 50-50%;
Mas a grande diferença entre os dois grupos não está no quanto consomem, mas como consomem:
· As mudanças de plataforma nos nativos digitais são muito mais rápidas, dinâmicas e facilmente intercambiáveis;
· Eles de distraem com uma facilidade impressionante e não
toleram nada que não lhes seja apresentado num ritmo rápido, frenético,
que diga logo a que veio;
· Longos programas, longas cenas, longas histórias são
facilmente abandonadas, pois sua atenção sempre é dividida em
multitarefas simultâneas;
· Para eles, a metáfora utilizada foi a de que as histórias
precisam ser contadas em capítulos curtos, excitantes, rápidos. Muito
mais como snacks (refeições rápidas) e não como uma longa e tradicional
refeição de 5 pratos.
· É comum a ales assistirem à TV, baixarem músicas, atualizarem
seus perfis nas Redes Sociais, navegar na web, tudo isto ao mesmo tempo,
agora;
· Por isto mesmo, os Y nunca (ou quase nunca), consomem mídia
numa plataforma só, usualmente assistindo à TV, por exemplo, com o seu
SmartPhone, e/ou tablet e/ou notebook (já francamente em desuso) por
perto. E em grande atividade;
· Este comportamento também está começando a atingir os
imigrantes digitais, que costumam, eles sim, levar seus notes para a
frente da TV;
· Experiências simultâneas de cross-media, envolvendo
off-line/on-line são muito bem aceitas pelos nativos digitais. Assim,
opinar em tempo real sobre um programa de TV, compartilhar algo, ampliar
a experiência de informação (com a sugestão de aprofundamento de
conteúdos na web, por exemplo) são altamente recomendáveis para as
marcas;
· Portanto, quanto mais diversificada e maior for a experiência de marca em múltiplas plataformas, melhor o engajamento;
Dito assim, até parece simples.
Mas é, literalmente, o pânico para pensamentos off-line/cartesianos/tradicionais.
FONTE: AdOnline
FONTE: AdOnline
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