Quando a tv surgiu abalando o reinado absoluto do rádio, uns se negaram a
aceitar o novo meio, outros entraram em pânico, e os mais inteligentes e
competentes aproveitaram a oportunidade para potencializar seu talento.
Foi assim com Chico Anysio, Paulo Gracindo, Mário Lago e Dias Gomes,
por exemplo. Só pra citar alguns nomes inquestionáveis e já falecidos.
Eram brilhantes no rádio, foram mais brilhantes ainda na tv (veículo em
que os conheci), e seu brilho permanece imbatível apesar de tantos anos
passados.
Muitos dos que hoje desembarcam no mercado acreditando estarem reinventando a roda da comunicação, de tão jovens, talvez não consigam dimensionar a estatura desses quatro nomes. De tão inexperientes, talvez torçam a cara pelos velhos personagens usados como exemplos. "Coisa do passado" - provavelmente dirão. Só o que interessa é o futuro para a grande maioria deles. Atitude absolutamente compreensível. Sempre foi assim toda vez que uma novidade surgiu. Sempre foi tentando desqualificar o estabelecido que os novos entrantes procuraram se estabelecer. Até aí, nada de novo.
Tecnologia é tudo; o que fazer com ela é só um detalhe. Ideias que circulem facilmente por todas as plataformas e disciplinas são o máximo; a qualidade dessas ideias não faz tanta diferença. E assim por diante. Nem sempre se expressam de forma tão explícita, mas no fundo é o que pensam em bom número esses queridos calouros. Não fazem por mal, é pura empolgação. Não rotulam como inovação quase tudo que lhes vem à cabeça por incapacidade criativa, é puro desconhecimento de que a ideia que acabaram de ter já foi feita antes, e provavelmente com mais qualidade. Não são nocivos, pelo contrário, são altamente benéficos, necessários, estimulantes. Que sejam bem-vindos e que aprendam com a história os atalhos que os levarão melhor e mais depressa ao seu destino.
FONTE: Meio e Mensagem
Muitos dos que hoje desembarcam no mercado acreditando estarem reinventando a roda da comunicação, de tão jovens, talvez não consigam dimensionar a estatura desses quatro nomes. De tão inexperientes, talvez torçam a cara pelos velhos personagens usados como exemplos. "Coisa do passado" - provavelmente dirão. Só o que interessa é o futuro para a grande maioria deles. Atitude absolutamente compreensível. Sempre foi assim toda vez que uma novidade surgiu. Sempre foi tentando desqualificar o estabelecido que os novos entrantes procuraram se estabelecer. Até aí, nada de novo.
Tecnologia é tudo; o que fazer com ela é só um detalhe. Ideias que circulem facilmente por todas as plataformas e disciplinas são o máximo; a qualidade dessas ideias não faz tanta diferença. E assim por diante. Nem sempre se expressam de forma tão explícita, mas no fundo é o que pensam em bom número esses queridos calouros. Não fazem por mal, é pura empolgação. Não rotulam como inovação quase tudo que lhes vem à cabeça por incapacidade criativa, é puro desconhecimento de que a ideia que acabaram de ter já foi feita antes, e provavelmente com mais qualidade. Não são nocivos, pelo contrário, são altamente benéficos, necessários, estimulantes. Que sejam bem-vindos e que aprendam com a história os atalhos que os levarão melhor e mais depressa ao seu destino.
FONTE: Meio e Mensagem
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