segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tem moda de todo preço.

Por: Lúcio Pacheco
Existem dois fenômenos distintos, entre outros, no mercado de moda com relação o convencimento de comprar ou não determinado produto dentro de alguma  moda.As jornadas de compra  de uma  mulher da classe A e outra das classes BC , passam por um processo de decisão de compra baseada em referências, que podem estar na mídia e locais de frequência feminina, além das lojas.Para a consumidora das classes BC, é importante que a moda de determinada loja esteja visível em mais lugares,  inclusive em marcas concorrentes. Ser participante de uma tendência agrega valor à marca.Por outro lado, a mulher que compra moda de marcas, mais personalizada, precisa saber que a sua peça de roupa não faz parte de outras vitrines, pois precisam do sentimento de moda única., personalizada. Mesmo esse grupo de classeA que compra personalização, precisa saber que a sua roupa está inserida em determinado imaginário, maioria das vezes temático, para se sentir segura na sua identidade.Tanto as marcas voltadas para o público A como para o público BC, seguem na maioria das vezes, a mesma matriz de comunicação da sua marca, buscando através de associações a identidade e imagem publicitária.Os coolhunters, os chamados caçadores de tendências, que antes buscavam nas ruas a moda original que poderia revelar uma tendência, hoje, faz grande parte do seu trabalho através da Netnografia , uma versão da pesquisa Etinográfica, vinda da antropologia mas feita no ambiente digital.No caso do Brasil, onde o preçlo mas baixo significava fora de moda pouca qualidade , a classe C trouxe para os fabricantes uma mudança estrutural que passou a exigir das marcas moda de bom gosto, com preços acessíveis, em função do seu crescimento de consumo. Hoje se faz moda boa e barata. Toda a comunicação de imagem e identidade passaram a ter referências de estilo das diferentes classes sociais.


FONTE: AdOnline

Nenhum comentário:

Postar um comentário