Por: Gerson Ferreira
Organizações
de qualquer natureza possuem um propósito, uma razão para existir e o
que as fazem se desenvolver é a capacidade de atingir objetivos. E, para
isso, elas dependem do comprometimento dos funcionários. Mas, como
gerar e sustentar um alto nível de engajamento do público interno com os
desafios de crescimento de uma organização?
O desempenho profissional depende basicamente de motivação pessoal,
de competência técnica e da capacidade da empresa em proporcionar as
“ferramentas” adequadas de trabalho. Destes três itens, a motivação é o
ponto mais sensível do processo de engajamento. No entanto, recompensas
extrínsecas como bônus no fim do ano e premiações não se sustentam no
decorrer do tempo, porque as pessoas tendem a estar motivadas apenas
enquanto existir o estímulo.
Sustentar a motivação do profissional depende muito da capacidade da
liderança em trabalhar fatores de satisfação pessoal e,
consequentemente, de garantir o estímulo para produzir mais e melhor em
busca dos objetivos da organização.
O primeiro fator sustentável de satisfação e motivação pessoal está
relacionado à capacidade da organização em exercer uma gestão de pessoas
que envolva o profissional em um propósito que empolgue, sirva ao bem
comum, seja ético e realizável. Isso faz com que o indivíduo sinta-se
parte de algo maior, estabelecendo um significado grandioso para o que
ele faz.
O segundo é que o profissional precisa sentir-se reconhecido pelo seu
trabalho na busca dos objetivos e na realização do propósito. É a
satisfação de ser aceito pelos líderes e colegas de trabalho pela
aplicação eficaz de suas habilidades e conhecimentos.
Segundo Victor Vroom, professor da Yale School of Management,
pesquisador da teoria da motivação e autor, entre outros, do livro Work
and Motivation, na sua Teoria da Expectativa, de 1930, a motivação está
na relação entre as metas e as expectativas de sucesso, ou seja, atingir
os objetivos e metas da organização e ser recompensado adequadamente.
Para potencializar a satisfação pessoal do profissional, é fundamental
que ele tenha certeza de que está se tornando melhor e mais capacitado.
Ser recompensado por atingir as metas e objetivos da organização não é
suficiente. Ser um profissional em evolução é o terceiro fator de
satisfação e motivação pessoal.
Desta forma, uma gestão bem sucedida nos itens anteriores tem como
resultado um quadro de profissionais pró ativos, que procuram antecipar
futuros problemas, buscar novas soluções e inovar.
Organizações que trabalham o engajamento do público interno produzem
mais e dão mais retorno financeiro. E mais: fazem com que os públicos
externos fiquem mais felizes, voltem e recomendem a organização, seus
produtos e serviços, garantindo ainda mais prosperidade.
FONTE: AcontecendoAqui
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