Por: Tadeu Viapiana
Acabou de sair mais uma notícia ruim para a educação brasileira,
daquelas que faz a gente pensar se realmente temos chances na corrida
pelo desenvolvimento social e econômico.
O Brasil ocupa a penúltima colocação no ranking do projeto A curva do Aprendizado, elaborado pela Economist Intelligence Unit (EIU), ligada a revista The Economist.
O ranking espelha a posição de 40 países em três testes internacionais
de habilidades cognitivas e desempenho escolar aplicados aos alunos do
5º a 9º ano do ensino fundamenta: o Programa Internacional de Avaliação
dos Alunos (Pisa), Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e
Ciência (Timms) e avaliações do Progresso no Estudo Internacional de
Alfabetização e Leitura (Pirls). Além disso, considerou ainda dados
sobre alfabetização e taxas de conclusão de escolas e universidades.
Veja os países que estão nas melhores posições:
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ranking-de-qualidade-em-educacao-coloca-brasil-em-penultimo-lugar,965935,0.htm
O mais grave de tudo é que o tempo vai passando e a agenda da educação
pública brasileira não muda. Como se fosse razoável esperar mudanças
substanciais na qualidade da educação das mesmas práticas que vem sendo
utilizadas há anos e que nos conduziram à situação atual.
Mais do mesmo só vai piorar.
Já temos um diagnóstico bastante detalhado dos nossos problemas.
Sabemos exatamente quais são as causas do atraso educacional brasileiro.
Especialistas como o Gustavo Ioschpe já praticamente exauriram a
temática.
O que nos falta é ação. Coragem para mudar.
FONTE: AdOnline
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