Por: Sara Caprario
Quando me perguntavam há alguns anos sobre como funciona a assessoria
de imprensa era fácil responder. Hoje está cada vez mais difícil
explicar como a atuação de uma assessoria de imprensa ou de comunicação
pode influenciar na consolidação de uma imagem, pois o público alvo anda
cada vez mais espalhado e ao mesmo tempo ávido por boas informações sem
se importar com a fonte, desde que crédula seja.
O que antes era chamado de informação “boca a boca” é atualmente
substituído pela troca de ideias face a face, ou facebook to facebook.
As dicas, indicações e experiências compartilhadas servem como
referências para as pessoas decidirem uma compra, uma escolha ou um
investimento. Portanto, a comunicação institucional precisa ir onde seu
alvo estiver.
A convergência de mídias permitiu avanços em muitos aspectos do
desenvolvimento socioeconômico, mas não garante o completo alcance do
público que se quer atingir. E aí volto a reforçar minha teoria de que a
essência da comunicação continua a mesma, ou seja, repassar informações
checadas, com responsabilidade e ética. Para isso serve o trabalho da
assessoria.
Escrever todo mundo pode. Divulgar hoje em dia é rápido, basta ver
exemplos de relatos nas redes sociais que ganham cinco ou dez mil
compartilhamentos, revelando um alcance fenomenal. No entanto, a
continuidade é fundamental para muitas empresas ou instituições, por
isso que a assessoria trabalha com planejamento, acompanhamento,
monitoramento e resultado. É preciso atenção a cada pedido de
informação, cuidado a cada oferta de espaço e, principalmente,
competência para coordenar todas as possibilidades que um cliente pode
ter com a assessoria de imprensa.
A comunicação face a face pode ser eficaz por um tempo ou até mesmo
para sempre, mas as ferramentas mudam e o fundamental continua, que é
saber se comunicar dependendo do objetivo final.
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