Samsung apresenta Galaxy Gear

Relógio inteligente é a aposta da companhia e das concorrentes para manter crescimento do segmento de dispositivos móveis

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Samsung espera que Galaxy Gear dê impulso à indústria de dispositivos móveisCrédito: Divulgação
Com informações do Advertising Age

Considerado pela Samsung um impulso significativo à indústria de dispositivos móveis, o relógio inteligente Galaxy Gear finalmente foi apresentado ao mercado. O lançamento oficial aconteceu nesta quarta-feira, 4, em Berlim, numa prévia da IFA, feira de eletrônicos que estará aberta ao público entre 6 e 11 de setembro na cidade alemã. Na mesma data, a concorrente Sony anunciou o SmartWatch 2, segunda versão do seu relógio inteligente.

“Com a desaceleração do crescimento dos smartphones, a Samsung e as outras marcas de eletrônicos estão buscando novas fontes de crescimento. Nós acreditamos que o corpo é a próxima fronteira da computação pessoal e o punho é a parte do corpo mais aceita pelos consumidores para usar um aparelho”, aponta Sara Rotman Epps, analista da Forrester.

O novo dispositivo da Samsung tem tela de 1.63 polegadas de Super AMOLED, processador de 800 MHz, 512 MB de memória RAM e capacidade de armazenamento de 4 GB. O aparelho roda Android 4.3 Jelly Bean, que foi sucedido pelo Android KitKat, tem conexões 3G e Wi-Fi e câmera de 1.9 megapixel.

O Gear permite fazer ligações com controle de voz, acessar e-mails e redes sociais, controlar a execução de músicas em outros aparelhos Galaxy, acompanhar o desempenho em atividades físicas com um hodômetro e realizar outras atividades online. O relógio será comercializado a partir de 20 de setembro em 140 países.

O principal nome do incipiente mercado de relógios inteligentes é a Pebble, empresa que vendeu perto de 200 mil unidades apesar de ter empregado apenas US$ 6 mil em marketing. Aproximadamente metade desses aparelhos foi vendida no último verão do hemisfério norte após uma campanha recorde no Kickstarter.

Mas cinco dos 100 maiores anunciantes do ranking do Ad Age de 2012 estão vendendo ou desenvolvendo um aparelho que possa ser vestido pelos consumidores. São eles Apple, Google, Nike, Samsung e Sony. De acordo com projeções, esse mercado deve passar de US$ 1 bilhão, no ano passado, para US$ 18 bilhões, em 2016.

FONTE: Meio e Mensagem