sexta-feira, 19 de março de 2010

Otimismo na indústria é o maior em 11 anos, diz CNI

Retomada da economia influencia resultado, informa entidade. Empresários estão mais animados com condições econômicas atuais
Fonte: G1
28/01/10

O otimismo entre os empresários da indústria brasileira é o maior dos últimos 11 anos, informou levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta terça-feira (26). De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado trimestralmente e que se tornará mensal a partir desta edição, o indicador ficou em 68,7 pontos em janeiro, resultado 2,8 pontos acima do registrado em outubro. Em relação a janeiro do ano passado, o aumento é maior: ficou em 21,3 pontos neste mês contra fracos 47,9 pontos no mesmo período de 2009. Segundo a entidade, o avanço do índice foi estimulado principalmente pela perspectiva das condições atuais da economia brasileira e da empresa em relação aos seis meses anteriores. O índice de condições atuais passou de 60,5 pontos em outubro para 62,7 pontos em janeiro. Assim, atingiu o maior valor de toda a série histórica, iniciada em 1999.
A expectativa dos empresários para os próximos seis meses subiu de 68,7 pontos em outubro para 71,8 pontos em janeiro. Com o aumento, o indicador também atingiu o maior valor de toda a série histórica. A pesquisa foi feita entre 1.431 empresas no período de 4 a 22 de janeiro. “A economia está saindo da crise, o que aumenta o otimismo. Além disso, em janeiro o índice é sempre mais elevado, pois no início do ano os empresários estão mais confiantes”, avalia Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI.
Setores
Na indústria de transformação, segundo a CNI, o indicador teve o quarto aumento seguido e ficou em 67,7 pontos. Em outubro, foi de 64,6 pontos.
De acordo com a entidade, todos os setores pesquisados apresentaram índices superiores a 60 pontos (pontuação acima de 50 indica otimismo).
A indústria extrativa mostrou confiança estável, que passou de 65 pontos em outubro para 65,2 pontos em janeiro. Na construção civil, incluída na pesquisa a partir deste mês, o índice foi de 68,9 pontos, o mais elevado entre os segmentos industriais pesquisados.
“A avaliação sobre as condições atuais reflete a recuperação recente da economia”, acrescenta Fonseca.

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